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IBGE prevê maior safra da história

O Brasil poderá registrar em 2017 a maior safra de sua história: 213,7 milhões de toneladas de cereais, leguminosas e oleaginosas. As previsões, se confirmadas, indicam que este ano a safra poderá ser 16,1% superior ao total do ano passado: 184 milhões de toneladas – uma queda de 12,2% em relação ao recorde de 2015 (209,7 milhões). Os dados fazem parte do terceiro prognóstico para a safra deste ano e constam do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) de dezembro, divulgado, hoje (10), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Para o instituto, a queda de 12,2% na safra de 2016 foi a primeira retração da produção agrícola desde os 8,3% da retração da produção de 2009 e a maior desde os -13,3 da safra de 1996 na relação com a de 1995. Sobre o crescimento previsto para a safra deste ano, o IBGE destaca que o aumento da produção deverá se dar em todas as regiões do país, com destaque para a previsão de crescimento de 73% para a safra do Nordeste; 20,5% para o Centro-Oeste; 13,4% do Norte; 11,1% do Sudeste; e 5,8% da região Sul do país. Números da safra 2016 Os últimos prognósticos do IBGE em relação à safra 2016, e que apontam para uma produção de 184 milhões de toneladas de cereais, leguminosas e oleaginosas – resultado 12,2% menor que o de 2015 – indicam que a área a ser colhida na safra do ano passado é de 57,1 milhões de hectares, representando queda de 0,9% em relação a 2014. O arroz, o milho e a soja, principais produtos deste grupo, representaram 92,2% da estimativa da produção e responderam por 87,8% da área a ser colhida. Em relação a 2015, houve recuos na produção da soja (-1,8%), do arroz (-14%) e do milho (-25,7%). Regiões do país Para 2016, a distribuição regional esperada da produção de grão é de 75,1 milhões de toneladas no Centro-Oeste; de 73 milhões, no Sul (as duas regiões respondem juntas por 80% de toda a safra brasileira de grãos); 19,6 milhões de toneladas, no Sudeste; 9,5 milhões, no Nordeste; e 6,7 milhões, no Norte. Em relação à safra de 2015, houve redução de 2,1% no Sudeste, de 12,5% no Norte, de 42% no Nordeste, de 16,3% no Centro-Oeste e de 3,6% no Sul. Na avaliação para 2016, Mato Grosso foi o maior produtor nacional de grãos, com uma participação de 23,9% no total do país, seguido pelo Paraná (19,0%) e Rio Grande do Sul (17,3%). Somados, esses três estados representaram 60,2 % do total nacional previsto.

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Anuário Estatístico 2015 da Condepe/Fidem já está disponível

A Agência Estadual de Planejamento e Pesquisas de Pernambuco - Condepe/Fidem disponibilizou, via web, o Anuário Estatístico de Pernambuco - versão 2015, possibilitando aos usuários acesso rápido e prático aos dados. A novidade este ano é que foi criado um site específico para a ação (www.anuario.pe.gov.br). O documento apresenta informações, indicadores, tabelas e mapas, que possibilitam à sociedade, de um modo geral, a pesquisadores e aos órgãos de governo, o acesso a uma ampla base de dados sobre o Estado e os 184 municípios. A atualização do conteúdo é realizada anualmente pela entidade. O produto vem auxiliar na produção do conhecimento e no planejamento e gestão do Estado e municípios. Para o diretor executivo de Estudos, Pesquisas e Estatística da Agência Condepe/Fidem, Maurílio Lima, a ação representa um avanço na divulgação de informações "como resultado de amplo processo de gestão, característico de sua missão institucional". A edição 2015 está dividida em sete seções. As quatro primeiras compreendem o agrupamento referente à fisiografia : caracterização do território, demografia, atividades socioeconômicas e infraestrutura. As três secções posteriores abordam informações ligadas à economia : atividades econômicas, finanças públicas e contas regionais. Tem um capítulo direcionado apenas a mapas e também um glossário com os conceitos apresentados nas tabelas e suas definições. A primeira seção trata sobre a caracterização do território e do meio ambiente, e está dividida em três subsecções: Posição e Extensão; Divisão Territorial e Meio Ambiente, todas representadas por tabelas e mapas temáticos. Depois vem a seção Demografia, trazendo temas importantes para análise populacional pernambucana, já que tratam das questões ligadas à evolução da População, Famílias, Migração, Fecundidade, Natalidade, Mortalidade e Nupcialidade, além de Indicadores Demográficos. Na terceira seção são apresentadas as Atividades Socioeconômicas, visando a acompanhar as tendências da força de trabalho, além de levantar as características das habitações e outros aspectos socioeconômicos. Esta parte está organizada em nove subseções: Domicílios, Educação, Saúde e Previdência Social, Trabalho, Rendimento, Cultura, Justiça e Segurança Pública e índices Desenvolvimento. Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE (através do Censo Demográfico 2010 e da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – PNAD, Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil PNUD 2013) e do Ministério do Trabalho, entre outros. Em seguida está a seção de Infraestrutura, que destaca informações relacionadas à Energia, Saneamento, Transportes e Comunicações, principais serviços prestados à população do Estado. Já o capítulo sobre as Atividades Econômicas, apresentam dados pertencentes à Agropecuária, Indústria, Comércio e Serviços, Comércio Exterior e Turismo. As informações são produzidas por Institutos oficiais de pesquisas. A sexta seção trata sobre Finanças Públicas, e diz respeito à receita arrecadada e despesa realizada e está estruturada em três segmentos: Finanças da União, Finanças Estaduais e Finanças Municipais. Os dados nas tabelas encontram-se organizados e classificados, segundo os seus principais usos. As variáveis de despesa são apresentadas por tipo e fontes de recursos, segundo as funções. Por último tem as Contas Regionais, onde são detalhados em três níveis do Produto Interno Bruto (PIB): PIB global anual, com informações sobre os valores correntes de cada setor do Estado, a sua composição setorial e os índices de evolução do volume de cada setor/atividade; e PIB municipal anual, com os valores correntes para cada município do Estado e para as Regiões de Desenvolvimento – RD, a composição setorial e a evolução do volume. Segundo Maurílio Lima, essas informações têm, dentre outros fatores, a importância de subsidiar os gestores que querem conhecer a dinâmica econômica do estado e dos municípios e que utilizam este material para elaboração de políticas voltadas para o desenvolvimento municipal e regional, bem como na busca pela captação de novos recursos. "O Anuário é uma importante ferramenta para fomentar a ampliação e a produção do conhecimento no Estado", disse o diretor. Ele destaca ainda que o Anuário Estatístico é um produto da Base de Dados do Estado – BDE, que é um sistema de informações que avança com a modernização tecnológica.

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Petrobras anuncia revisão nos preços dos combustíveis

De acordo com a política de preços anunciada pela Petrobras em outubro de 2016, o Grupo Executivo de Mercado e Preços (GEMP) decidiu elevar o preço do diesel nas refinarias em 6,1%, em média. Os novos valores começam a ser aplicados a partir de 06/01/2017. O preço da gasolina nas refinarias ficou inalterado. A decisão é explicada principalmente pelo efeito da continuada, embora mais discreta, elevação dos preços do petróleo nos mercados internacionais, pela valorização do real desde a última revisão de preços e por ajustes na competitividade da Petrobras no mercado interno de gasolina e diesel. As revisões anunciadas hoje refletem também movimentos sazonais nas cotações globais dos derivados, com os preços do diesel respondendo a uma maior demanda em função de inverno no hemisfério norte. A Petrobras reafirma sua política de revisão de preços pelos menos uma vez a cada 30 dias, o que lhe dá a flexibilidade necessária para lidar com variáveis com alta volatilidade. Como a lei brasileira garante liberdade de preços no mercado de combustíveis e derivados, as revisões feitas pela Petrobras nas refinarias podem ou não se refletir no preço final ao consumidor. Isso dependerá de repasses feitos por outros integrantes da cadeia de combustíveis, especialmente distribuidoras e postos revendedores. Se o ajuste feito hoje for integralmente repassado e não houver alterações nas demais parcelas que compõem o preço ao consumidor final, o diesel pode subir 3,8% ou cerca de R$ 0,12 por litro em média.

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Saiba como ficar com as contas em dia em 2017

O site Meu Bolso Feliz, do Serviço de Proteção ao Crédito - SPC Brasil - elaborou um passo a passo para começar 2017 com as contas em dia: 1º passo: balanço geral Fazer o controle mensal do orçamento, no papel, em uma planilha no computador ou até mesmo usando um aplicativo. Isso significa fazer um balanço, avaliar o que fez de certo e de errado no ano que passou e começar um planejamento financeiro para o ano que chega. Neste processo, pergunte-se: Quais foram seus principais gastos? Quais as suas despesas e contas fixas? Tem dívidas com juros? Quanto sobra mensalmente do seu salário e para onde está indo esse dinheiro? Avalie em que pode economizar, especialmente considerando que enfrentará despesas extras no começo do ano. 2º passo: o que vem pela frente Anotar os gastos previstos ao longo do ano. Liste as despesas e contas que terá, junto com o prazo para pagar cada uma. Coloque-as junto com as outras despesas já listadas. Exemplo: despesas fixas (aluguel, condomínio, luz, telefone), outras despesas (impostos, matrícula e material escolar), dívidas (empréstimos, compras parceladas). 3º passo: defina como pagará tudo Você terá como arcar com tudo? Se a resposta for negativa, deve já estabelecer um plano de ação. A primeira delas é avaliar onde economizar. Mesmo com os cortes necessários ainda faltará dinheiro? Veja quais contas que, caso não sejam pagas no prazo, resultam em juros altos ou em corte de serviços. Essas despesas devem ser prioridade. Caso possa parcelar e opte por essa alternativa, lembre-se de planejar para arcar com as parcelas nos meses seguintes! 4º passo: planeje-se para grandes projetos Uma viagem, um curso, um casamento ou festa de 15 anos, são alguns exemplos de grandes projetos que demandam planejamento financeiro porque geralmente exigem um montante maior de dinheiro. Se você não for juntando aos poucos para bancá-los pode se ver com o orçamento totalmente desequilibrado e, pior, com dívidas. 5º passo: mantenha-se na linha Por fim, procure manter sua planilha, aplicativo ou agenda financeira atualizada, anotando todas as suas entradas e saídas. Dessa forma, saberá exatamente para onde está indo o seu dinheiro e pode, se necessário, ajustar gastos. Este passo é especialmente importante para quem possui dívidas e está pagando juros, afinal, para conseguir juntar dinheiro para quitá-las, é fundamental acompanhar seu dinheiro bem de perto.

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