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Sala do Empreendedor libera mais de R$ 2 mi em créditos para micro e pequena empresa

A Sala do Empreendedor da Prefeitura do Recife  fomentou este ano, até julho, a liberação de R$ 2.306.160,00 em crédito produtivo para 870 micro e pequenos empreendedores da cidade. Realizada em parceria com o Banco do Nordeste do Brasil (BNB), a ação tem o objetivo de estimular a geração de renda por meio da liberação de crédito financeiro e da renegociação de valores já disponibilizados. Em atendimento remoto desde março, a equipe da Sala do Empreendedor orienta os interessados sobre como obter o crédito, oferecido pelo banco dentro do programa Crediamigo. Além de articular a liberação das verbas, a Sala prestou mais de 40 mil atendimentos durante o período, entre eles informações sobre compras, orientações contábeis, consultorias do Sebrae, alvarás de funcionamento, serviços para os microempreendedores individuais (MEIs) como formalização, declaração anual de Imposto de Renda, emissão de DAS, CIM, inscrição estadual e encaminhamento para órgãos como Vigilância Sanitária, Secretaria de Mobilidade e Controle Urbano, Secretaria de Finanças e Corpo de Bombeiros. Mais de 8 mil empreendedores procuraram a Sala. De acordo com o secretário de Trabalho, Qualificação e Empreendedorismo do Recife, Antônio Júnior, o volume de crédito viabilizado pela atual gestão municipal é inédito na história da cidade. “No ano passado conseguimos liberar mais de R$ 4,6 milhões, sempre em parceria com as instituições financeiras. Nossa equipe continua a postos para prestar todos os serviços ao empreendedor recifense, que mais do que nunca precisa de apoio durante a pandemia. Enquanto as atividades não voltam ao normal, o atendimento está sendo feito por e-mail e Whatsapp”, aponta. Os usuários podem procurar a Sala pelo e-mail saladoempreendedor@recife.pe.gov.br e via mensagens de Whatsapp para os números (81) 99171-1181 (apenas crédito), 99488-6150, 99427-0810, 99264-2040 e 99262-1892. ORIENTAÇÃO - A Sala do Empreendedor é um espaço da Prefeitura do Recife, gerenciado pela Secretaria de Trabalho, Qualificação e Empreendedorismo (STQE) e voltado para os micros e pequenos empreendedores, formalizados ou não. O objetivo é orientá-los sobre temas como linhas de financiamento; elaboração de cadastro de fornecedores; promoção de cursos de aperfeiçoamento profissional e gerencial; informações sobre o Programa Municipal de Compras Governamentais; informações sobre concessão de alvará, licenças ambientais e sanitárias e tributações. A Sala do Empreendedor tem três unidades: andar térreo do edifício-sede da Prefeitura; Compaz Governador Eduardo Campos, no Alto Santa Terezinha; e Compaz Escritor Ariano Suassuna, no Cordeiro.

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Academia Internacional de Cinema oferece bolsas para formação em audiovisual

Estão abertas as inscrições para a etapa Nordeste do Projeto Cinema 360, com cursos online voltados para a formação audiovisual. Ao todo, serão disponibilizadas 90 bolsas integrais para sete diferentes cursos. Na primeira etapa de inscrições, que segue até o dia 27 de setembro, os interessados podem se inscrever nos cursos de Produção Audiovisual, Direção Cinematográfica, Produção Executiva, Edição e Assistência de Direção. Na fase B, que encerra as inscrições em 31 de outubro, os cursos são Trilha Sonora para Cinema e TV e Roteiro Online. As inscrições devem ser feitas através do site da Academia Internacional de Cinema (AIC), instituição responsável pelo Projeto Cinema 360 que já passou pelas regiões Centro-Oeste e Norte. Para concorrer às bolsas, os interessados devem residir na região Nordeste, ter renda máxima declarada de até cinco salários mínimos, ter acesso à internet e computador para as aulas; ter, no mínimo, 17 anos e ter concluído ou estar cursando o último ano do ensino médio. Os cursos serão realizados de outubro de 2020 a janeiro de 2021. Vale ressaltar que, contabilizando todas as etapas nacionais – quatro no total –, o projeto acontece em 360 dias, disponibilizando 360 bolsas para sete cursos diferentes em 24 estados brasileiros. Para a AIC, que além dos conhecidos cursos presenciais em suas unidades do Rio de Janeiro e São Paulo, vem desenvolvendo uma metodologia EAD específica para o ensino audiovisual, com cursos online deste 2017, a realização do Cinema 360 é uma oportunidade de contribuir para a formação de novos profissionais. “Além disso, o projeto nos permite cultivar elementos técnicos para que esses novos profissionais possam expressar conteúdos que reflitam não só suas aspirações pessoais, mas também as suas realidades regionais, já que o audiovisual é uma ferramenta importante de comunicação e representatividade cultural”, diz Flávia Rocha, diretora de comunicação da AIC. As inscrições devem ser feitas através do site: www.aicinema.com.br/projeto-cinema-360/ Mais sobre o projeto – O projeto AIC Online – Formação Audiovisual para todo o Brasil, foi um dos quatro vencedores selecionais em uma concorrência pública do edital SAV/MINC/FSA Nº 13/2018, apoiado pela Agência Nacional do Cinema (ANCINE), Fundo Setorial do Audiovisual (FSA), Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), Ministério do Turismo e Centro Técnico Audiovisual (CTAV/SAV). Segundo Flávia Rocha, diretora de comunicação da AIC, “o incentivo vem precisamente num momento em que se torna cada vez mais evidente a necessidade de se investir em educação à distância, em especial num país de grande extensão territorial e desigualdades sociais como o nosso. Sabíamos que poderíamos fazer a nossa parte, e arregaçamos as mangas. Montamos um programa capaz de ter um impacto real de forma coordenada e com alcance nacional”. O programa é dividido em quatro etapas que cobrem todas as regiões do país, beneficiando residentes de 24 estados Brasileiros, mais Distrito Federal. A primeira etapa começou na região Centro-Oeste, onde mais de 650 pessoas se inscreveram para participar do programa de bolsas e os 90 selecionados já estão estudando. A segunda, contemplando a região Norte, encerrou as inscrições com mais de 515 inscritos e encontra-se na fase de análise dos candidatos. Sobre a AIC – A Academia Internacional de Cinema acaba de celebrar 16 anos de atividades, com uma história que acompanha o crescimento do mercado audiovisual. Com sedes em São Paulo e no Rio de Janeiro, além de Cursos Online, a AIC é reconhecida pela excelência demonstrada em mais de 3200 filmes produzidos por seus alunos. A escola oferece cursos livres no período das férias e durante o semestre, além de cursos técnicos e de formação profissional. A metodologia combina teoria e prática, desenvolvendo nos alunos habilidades para atuar no mercado, com técnica e criatividade. O corpo docente é formado por professores-realizadores. A escola também realiza vários eventos e palestras abertas ao público, proporcionando uma série de discussões sobre o audiovisual. Para saber mais acesse: www.aicinema.com.br

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Agentes comunitários de saúde poderiam ter papel central contra Covid-19

O Brasil conta com mais de 286 mil agentes comunitários de saúde integrados ao programa nacional de atenção básica à saúde. Esses profissionais formam uma estrutura altamente capilarizada, capaz de atender 75% da população – ou a parcela mais carente, que não possui plano de saúde privado e vem sendo mais impactada pela pandemia. “Já em março, pesquisadores do Imperial College London apontaram o Brasil como forte candidato a dar uma boa resposta à pandemia. De acordo com eles, o enfrentamento com base nas ações, estrutura e na capilaridade dos agentes comunitários poderia servir de exemplo para outros países. Mas não foi o que aconteceu. Não houve um plano nacional e os agentes comunitários só passaram a ser considerados trabalhadores essenciais para o controle da doença agora em julho. Como nem sequer eram considerados profissionais de saúde, não receberam equipamento de proteção individual, para citar um exemplo”, diz Gabriela Lotta, pesquisadora do Centro de Estudos da Metrópole (CEM) – um Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID) apoiado pela FAPESP. Lotta é professora da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e escreveu com pesquisadores da Fiocruz, Universidade de York e London School of Economics um texto na seção Comment, da The Lancet, alertando para a negligência com que os agentes comunitários de saúde estão sendo tratados durante a pandemia da COVID-19. “Esse profissional existe em vários países do mundo, mas a aposta dos pesquisadores ingleses no Brasil se dava pelo fato de termos sido um dos primeiros a adotar os agentes comunitários de saúde como parte integrante de uma equipe dentro de uma unidade básica de saúde, que faz parte da política pública nacional do Sistema Único de Saúde. Na maioria dos países eles são profissionais desconectados do sistema de saúde, ligados a organizações da sociedade civil, por exemplo”, diz Lotta à Agência FAPESP. De acordo com a pesquisadora, essa diferença estrutural também facilitaria o exercício de funções importantes dos agentes comunitários de saúde durante a pandemia. “Desde que eles tivessem equipamento de proteção disponível, treinamento, decisão governamental, suporte e reconhecimento da sua importância”, diz. Três níveis de governo A pesquisadora ressalta que a questão dos agentes comunitários pode ser considerada um exemplo importante do efeito, nos municípios, da falta de um plano nacional de combate à pandemia. Isso porque, embora eles atuem junto ao poder municipal, toda a determinação sobre recursos e funcionalidades ligadas aos agentes comunitários de saúde pertencem à esfera federal. “Existe uma desigualdade enorme entre os municípios brasileiros e aqueles que não têm recursos para decidir sozinhos que estratégias devem executar ficam de mãos atadas. Pois o plano é nacional e parte relevante do repasse de recursos para os agentes comunitários é federal também. Cabe ao município executar. Claro que, se uma cidade tiver recursos, ela pode usá-los, mas as normativas principais são do governo federal. É ele que define se os agentes comunitários são profissionais de saúde ou não, e se é preciso pagar adicional de insalubridade. Isso tudo é decisão nacional”, diz. Lotta destaca que, durante os quatro primeiros meses de pandemia, os agentes comunitários de saúde não receberam treinamento nem equipamentos de proteção individual. Somente com a lei 14.023/2020, sancionada pelo presidente em 21 de julho de 2020, os agentes comunitários de saúde foram chancelados como trabalhadores essenciais durante a pandemia. “Como não houve um plano nacional e eles nem sequer eram considerados profissionais de saúde, apenas 9% receberam treinamento para controle de infecções e equipamentos de proteção individual (EPIs). Os sindicatos estimam cerca de 100 agentes mortos por COVID-19. Mas é possível que esse número seja, pelo menos, três vezes maior”, diz Lotta. Vale destacar que o Brasil está em primeiro lugar no ranking mundial de mortes de profissionais da enfermagem por COVID-19, com mais de 294 perdas entre enfermeiros, técnicos e auxiliares, de acordo com o Conselho Federal de Enfermagem. Segundo os dados divulgados, em maio havia 18 médicos mortos em decorrência do novo coronavírus. “Embora tardia, a lei é bem-vinda e a expectativa é boa caso ela venha a ser implementada. Pelo menos agora os agentes comunitários têm um instrumento legal definindo que eles só podem trabalhar caso haja equipamento de proteção. Antes disso, eles não tinham sequer como exigir proteção. Estavam muito vulneráveis”, afirma. A pesquisadora ressalta, no entanto, que a lei não resolve automaticamente a questão dos agentes comunitários, nem a sua inserção no combate à pandemia. “Embora contribua muito, não necessariamente vai virar uma politica melhor. O município sozinho, mesmo com a lei aprovada, não tem como priorizar os agentes comunitários no combate à pandemia sem a definição de um plano estratégico e a destinação de recursos.” Funções essenciais, trabalhadores essenciais Entre as atribuições que poderiam ser exercidas pelos agentes durante a pandemia, Lotta destaca funções essenciais como o rastreamento de contato de pessoas infectadas, a disseminação da informação, atuação no combate às fake news e controle do isolamento de casos confirmados. "Eles já têm um trabalho de educação em saúde, são moradores das comunidades onde atuam e têm certa legitimidade com a população. Portanto, levar informação sobre medidas de higiene, uso de máscara e como fazer o isolamento teria, inclusive, efeito no combate às fake news. Alguns poucos municípios usaram carros de som com agentes comunitários informando a população sobre a necessidade desses cuidados”, diz. Lotta explica que outra possibilidade de atuação seria no rastreamento de contato de pessoas infectadas. “Parte do trabalho deles já era entrar em contato com a população para monitorar a necessidade de atendimento de saúde. Alguns pouquíssimos municípios brasileiros e os vários países que tiveram rastreamento o fizeram por meio de agentes comunitários de saúde", diz. De acordo com a pesquisadora, esses trabalhadores poderiam ainda monitorar, por teleatendimento, doentes em isolamento residencial, desde que a prefeitura oferecesse termômetros e oxímetros, auxiliando assim na avaliação sobre a necessidade e o momento ideal para hospitalizá-los. Outra atribuição importante para os agentes teria sido atuar nas barreiras sanitárias estabelecidas na entrada das cidades. “Principalmente em municípios turísticos, a epidemia foi levada por visitantes que estavam

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Edital seleciona 15 estudantes de Letras para apoio à tradução

Estão abertas, até o dia 21 deste mês, as inscrições do edital para selecionar 15 bolsistas de graduação do curso de Letras para apoio à tradução em língua estrangeira (inglês, francês e espanhol). A iniciativa é uma parceria da Coordenação de Línguas e Interculturalidade (Cling), unidade da Diretoria de Relações Internacionais (DRI), com a Pró-Reitoria de Pós-graduação (PropG) da UFPE. Os selecionados receberão bolsa de R$ 400,00 por mês, com duração máxima de cinco meses, além de um curso preparatório sobre teoria e ciclo do processo tradutório e de certificado de participação com carga horária. As inscrições serão recebidas exclusivamente por formulário eletrônico e as atividades serão iniciadas em setembro. Para participar, o estudante deve cumprir os seguintes requisitos: estar regularmente matriculado no curso de Letras, a partir do segundo período e com média geral igual ou superior a 6,00; possuir disponibilidade de 20 horas semanais de setembro de 2020 até janeiro de 2021; comprovar fluência em leitura e escrita na língua estrangeira solicitada (nível mínimo B2); ter disponibilidade e recursos próprios para realizar as atividades remotamente, incluindo computador e conexão de internet; além de possuir conhecimentos intermediários do Pacote Office (Word, Excel, PowerPoint) e de ferramentas de internet. Mais informações traducao@ufpe.br

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Espetáculo “E o meu corpo se abria” estreia online

Há quem diga que um trio de mulheres é sagrado. Na mitologia grega, são três as moiras responsáveis pelos destinos - fabricam, tecem e cortam o fio da vida de todos os indivíduos, e às três graças são atribuídas a fertilidade, a vegetação, a beleza, o receber e agradecer, e a amizade. No espetáculo “E o meu corpo se abria”, as duas atrizes e bailarinas Endi Vasconcelos e Maria Laura Catão formam um poderoso trio feminino ao se encontrarem com a cantora, compositora e instrumentista Larissa Lisboa. O show-espetáculo, que estrearia em março, no Paço do Frevo, foi surpreendido pela pandemia da Covid-19 e a necessidade do distanciamento social. Diante da situação, as artistas atravessaram correntezas e se reinventaram para retomar os ensaios de forma remota, decidindo realizar a estreia no dia 14 de agosto em formato online no Ágora Sonora. O Ágora Sonora é um projeto digital que reúne artistas em "ShowsLives" privativos, com o intuito de proporcionar entretenimento e arrecadar uma renda mínima para a categoria, afetada pela crise que, entre outras coisas, forçou cancelamentos de shows palcos afora. Em “E o meu corpo se abria”, as três artistas percorrem um caminho de terreno fértil formado por música, teatro, dança e poesia, adubado por textos e canções autorais. Terreno esse que é chão e base para o desafio que é sair da zona de conforto: as atrizes e bailarinas compõem e cantam, e a cantora também atua. O espetáculo aborda temas urgentes como feminismo, homofobia, amor, sororidade e as mudanças nas relações impostas pela pandemia. Em cena, as três moiras contemporâneas também propõem participações especiais do próprio público, com foco nas espectadoras, e juntas descobrem o abrir de seus corpos e dão um grito poético para a sociedade, mostrando que a mulher é sim capaz de tecer e percorrer seu próprio fio da vida. “E o meu corpo se abria” conta ainda com a direção musical do cantor e compositor Martins, e a preparação vocal da cantora, compositora e professora Gabriela Martinez. O espetáculo é idealizado pelo Grupo Bubuia e fará sua estreia no dia 14 de agosto, às 20h, com ingressos a partir de R$ 20. Mais informações pelo link https://cutt.ly/ddcJQoU, pelo Instagram @agorasonora ou através do WhatsApp (81) 9.9997-3164. SERVIÇO “E o meu corpo se abria” Data: 14 de agosto Local: Ágora Sonora (online) Horário: 20h Ingressos: R$ 20 – Os ingressos podem ser adquiridos pelo link https://cutt.ly/ddcJQoU pelo Instagram @agorasonora ou entrando em contato pelo WhatsApp (81) 9.9997-3164

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Estudo de fase 2 comprova eficácia da vacina do Butantan

A vacina Coronavac, desenvolvida em parceria com o Instituto Butantan, se mostrou eficaz e segura. A constatação é de estudo publicado ontem pela farmacêutica chinesa Sinovac Life Science. O estudo analisou o comportamento de 600 voluntários vacinados na China durante a fase 2 dos testes clínicos. Cada voluntário recebeu 2 doses, sendo metade a vacina propriamente dita e a outra metade placebo. De acordo com o que foi identificado nos estudos, não existe nenhuma preocupação com relação a segurança da vacina utilizada nos voluntários. Dentre as principais reações está leve dor no local da aplicação. A vacina desenvolvida pela Sinovac Life Science é uma das mais promissoras do mundo porque utiliza tecnologia já conhecida e amplamente aplicada em outras vacinas. O Instituto Butantan avalia que sua incorporação ao sistema de saúde deva ocorrer mais facilmente. O laboratório asiático já realizou testes em cerca de mil voluntários na China, nas fases 1 e 2. Antes, o modelo experimental aplicado em macacos apresentou resultados expressivos em termos de resposta imune contra o coronavírus. A farmacêutica forneceu ao Butantan as doses da vacina para a realização de testes clínicos de fase 3 em voluntários no Brasil, com o objetivo de demonstrar sua eficácia e segurança. Caso a vacina seja aprovada será realizada a transferência de tecnologia para produção em escala e fornecimento gratuito pelo SUS. Os passos seguintes serão o registro do imunizante pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e distribuição em todo o Brasil.

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Vendas online crescem 41% no Dia dos Pais

Mais acostumado às compras online com a pandemia, os brasileiros fizeram o Dia dos Pais de 2020 o melhor em vendas do e-commerce brasileiro para esta data: R$ 3,5 bilhões de faturamento, alta de 41% em relação a 2019. Os dados, que são da Ebit|Nielsen - referência em dados de e-commerce no Brasil, mostram que o número de pedidos foi de 8,2 milhões, aumento de 37% na comparação com o ano anterior. Houve também crescimento no ticket médio que, neste ano, foi de R$ 434, com uma variação de 3% frente ao mesmo período de 2019. Na análise das performances regionais, o destaque foi para a região Norte com uma alta de 77% no período do Dia dos Pais de 2020, contra o ano anterior. Na sequência, aparece o Nordeste com crescimento de 73% nas vendas, seguido pelo Centro-Oeste (54%), Sul (37%) e Sudeste (30%). Mas, apesar da alta no faturamento nas demais regiões, o Sudeste continua tendo maior peso no faturamento, com 58% de importância nas vendas do e-commerce brasileiro. De acordo com Julia de Avila, líder da Ebit|Nielsen, o melhor desempenho do comércio online representa a maturidade do setor. Com o consumidor mais seguro para fazer suas compras pela internet, somado ao fato das restrições pela COVID-19 ainda vigentes em algumas regiões e o receio de muitos brasileiros de ir fisicamente às lojas, contribuíram para essa performance positiva do e-commerce. “Neste ano, vimos uma aceleração nas compras online. O aumento de 41% no faturamento, sobre a mesma data do ano anterior, foi mais que o dobro do crescimento de 20% (R$ 2,5 bilhões) do Dia dos Pais de 2019, na comparação com 2018”, explicou Julia de Avila. O volume de pedidos também mostrou altas expressivas em diferentes regiões do país: Nordeste teve crescimento de 69%, seguido do Sul (+49%), Norte (+44%), Centro-Oeste (+35%) e Sudeste (+27%). Dados que reforçam a consolidação do e-commerce nacionalmente, segundo a Ebit|Nielsen. No dia 27 de agosto, a Ebit|Nielsen divulgará 42º Webshoppers, maior relatório do e-commerce brasileiro, com os dados consolidados sobre as vendas, novos consumidores e principais destaques do comércio online brasileiro para o primeiro semestre de 2020. SOBRE A NIELSEN A Nielsen Holdings plc (NYSE: NLSN) é uma empresa global de mensuração e análise de dados, que fornece a visão mais completa e confiável de consumidores e mercados do mundo. Nossa abordagem une dados da Nielsen com informações de outras fontes para ajudar nossos clientes ao redor do mundo a entender o que está acontecendo no presente e no futuro e como agir corretamente com esse conhecimento. Por mais de 90 anos, a Nielsen forneceu informações e análises fundamentadas na ciência e inovação, e desenvolveu continuamente novas maneiras de responder às questões mais relevantes sobre mídia, publicidade, varejo e produtos de consumo (FMCG). Como uma das 500 maiores empresas de S&P, a Nielsen opera em mais de 100 países, cobrindo 90% da população mundial. Para mais informações, visite www.nielsen.com/br.

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Nimbus: curta de animação pernambucano é destaque em festivais

Entre os dias 8 e 13 de setembro, ocorrerá em São Paulo a 10ª edição do Cinefantasy - Festival Internacional de Cinema Fantástico. Na lista de curtas-metragens selecionados para as mostras competitivas, destaque para a animação Nimbus, do pernambucano Marcos Buccini. No mês de julho o curta já havia participado do I Festival Nacional de Curtas do Cinema da Fundação. Nimbus tem como personagem central a conhecida figura do sertanejo em prece aos céus por chuva. No entanto, o foco da história não está na oração, nem tão pouco na resposta que logo se materializa na forma de nuvens carregadas. Está em como estas nuvens são produzidas. É quando entra em cena toda a criatividade de Buccini, que propõe sua versão futurista desse, digamos, processo de produção, guiado por operários bem peculiares no céu. Processo futurista, é verdade, quando contraposto ao cenário sertanejo. Porém, com os pés muito bem fincados no passado das máquinas à vapor e do modo de produção industrial.     Longo processo até a estreia Buccini conta que o projeto surgiu há quase 20 anos. Inicialmente, seria um clipe para a música "A Tempestade", da banda "Cordel de Fogo Encantado", mas o pouco dinheiro impossibilitou o trabalho. "Nós fizemos bonecos, cenário, mas não tínhamos um bom equipamento de captura de imagem, a câmera não era boa. Era um negócio meio precário, então, não foi pra frente.” A ideia foi colocada de lado por algum tempo até Buccini decidir fazer um curta, ao invés do clipe. Submeteu o projeto ao Funcultura, e, após passar por um longo processo de produção e pós-produção, foi, enfim, lançado. Demorou dez anos para ficar pronto. A relação de Marcos Buccini com o cinema de animação não se resume ao curta. Em 2017, o cineasta, que também é professor do curso de Cinema e Audiovisual da Universidade Federal de Pernambuco - UFPE, lançou o livro "História do Cinema de Animação em Pernambuco". Além de desvelar a história do gênero, como diz o título, a obra reflete sobre as particularidades de cada animação produzida no estado.

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Inteligência artificial para diagnosticar a COVID-19 e prever risco de complicações

Um método que permite diagnosticar a COVID-19 em cerca de 20 minutos – com baixo custo e sem a necessidade de reagentes importados – foi descrito por pesquisadores brasileiros em artigo divulgado na plataforma medRxiv, ainda sem revisão por pares. O sistema usa algoritmos de inteligência artificial capazes de reconhecer em amostras de plasma sanguíneo de pacientes um padrão de moléculas característico da doença. Segundo os autores, também é possível identificar, entre os casos confirmados, os indivíduos com maior risco de desenvolver manifestações graves, como insuficiência respiratória. O projeto é apoiado pela FAPESP e envolve pesquisadores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e da Universidade de São Paulo (USP), além de colaboradores no Amazonas. “Nos testes feitos para validar a metodologia, conseguimos diferenciar as amostras positivas e negativas com um acerto de mais de 90%. Também fizemos a diferenciação entre casos graves e leves com acerto em torno de 82%. Agora, estamos iniciando o processo de certificação junto à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária)”, conta à Agência FAPESP o professor da Unicamp Rodrigo Ramos Catharino, coordenador da pesquisa. Segundo ele, o exame, quando em operação, poderia custar em torno de R$ 40 por amostra, cerca de metade do preço de custo do RT-PCR, método considerado padrão-ouro para diagnóstico da COVID-19. O trabalho vem sendo desenvolvido no Laboratório Innovare de Biomarcadores, durante o doutorado de Jeany Delafiori, e integra uma linha de pesquisa que combina técnicas de metabolômica e aprendizado de máquina para buscar marcadores capazes de auxiliar o diagnóstico de doenças como zika, dengue hemorrágica, fibrose cística, diabetes e outros distúrbios metabólicos. O grupo trabalha em parceria com o Laboratório de Inferência em Dados Complexos (Recod) do Instituto de Computação (IC) da Unicamp, coordenado pelo professor Anderson Rocha e conta com a participação de seu colaborador Luiz Claudio Navarro. “O projeto contou com a participação de 728 pacientes – sendo 369 com diagnóstico de COVID-19 confirmado clinicamente e por RT-PCR. As amostras de indivíduos não infectados foram usadas para comparação, como uma espécie de grupo controle. No caso de alguns pacientes que desenvolveram complicações e precisaram ser internados, foi coletada uma segunda amostra de sangue. De modo geral, entre os casos confirmados, havia indivíduos com sintomas leves e graves”, conta Delafiori. Todas as amostras foram analisadas em um equipamento conhecido como espectrômetro de massas, capaz de discriminar as substâncias presentes em fluidos corporais. Como explicam os pesquisadores, esse conjunto de moléculas encontrado no plasma sanguíneo retrata os diversos processos metabólicos ativos no organismo. “Nos concentramos nas moléculas de baixo peso molecular, como os aminoácidos, os pequenos peptídeos e os lipídeos. Elas surgem na parte final dos processos metabólicos e, portanto, estão mais diretamente ligadas aos sintomas que os pacientes estavam manifestando no momento da coleta”, explica Delafiori. Parte das amostras foi então usada pela equipe do IC-Unicamp para ensinar um método de inteligência artificial a reconhecer padrões de metabólitos encontrados nos casos positivos e nos negativos, bem como diferenciar os padrões dos casos leves e graves. A outra parte foi usada em um teste cego, cujo objetivo foi avaliar o acerto final da análise feita pelo sistema. Segundo os dados do artigo, o método alcançou 97,6% de especificidade e 83,8% de sensibilidade para o diagnóstico da doença no teste cego. Já em relação à análise de risco para manifestação grave a especificidade foi de 76,2% e a sensibilidade foi de 87,2%. “Sensibilidade [também conhecido como sensitividade] é o parâmetro que indica o quão sensível o método é para detectar a presença ou ausência da COVID-19. Já especificidade tem a ver com a capacidade de diferenciar a COVID-19 de outras condições de saúde. Esses dois parâmetros, quando analisados em conjunto, determinam a taxa de acerto”, explica Delafiori. “Ainda estamos trabalhando para melhorar a taxa de acerto do exame, à medida que novas amostras de pacientes são coletadas por nossos colaboradores.” De acordo com Rocha, o algoritmo desenvolvido é capaz de incorporar conhecimento na medida em que analisa novas amostras, o que tende a se refletir em uma melhora na performance com o passar do tempo. “Se hoje ele tem uma taxa de acerto em torno de 90%, é provável que acerte ainda mais quando chegar a milhares de pacientes analisados”, afirma o pesquisador. A equipe do IC-Unicamp também criou um software para automatizar todo o processo de análise e gerar, no final, um relatório que informa para o médico se o paciente tem a COVID-19 e se apresenta risco de complicações. “Esses biomarcadores preditores de evolução da doença podem, por exemplo, ajudar o médico da assistência básica a decidir se o paciente que testar positivo pode ser mantido em isolamento domiciliar ou se deve ser transferido para um centro de maior complexidade”, comenta Rinaldo Focaccia Siciliano, médico assistente da Divisão de Moléstias Infecciosas e Parasitárias do Hospital das Clínicas (HC-FM-USP) e da Unidade de Controle de Infecção Hospitalar do Instituto do Coração (InCor), um dos coautores do artigo. Na avaliação de Siciliano, o método tem mostrado um bom desempenho para detectar tanto os casos leves, nos primeiros dias de sintomas, como também os mais avançados, de pacientes que já apresentam falta de ar na admissão ao hospital. “A vantagem de ter vários centros participando do projeto, com diferentes perfis, é a variabilidade das amostras. Isso permite que seja possível aplicar a metodologia em diferentes cenários, tanto ambulatorial quanto hospitalar”, diz. Outro avanço apontado pelo pesquisador é a possibilidade de diagnosticar precocemente a doença por meio de uma amostra de sangue, mais fácil de ser coletada do que a secreção nasal usada no teste de RT-PCR. “A coleta com swab [cotonete comprido inserido no fundo do nariz] requer equipe bem treinada e sala apropriada, pois há risco de dispersão de aerossóis contaminados com o vírus. E o teste sanguíneo atualmente disponível só é capaz de detectar anticorpos alguns dias depois do surgimento dos sintomas.” Modelo otimizado Enquanto a maioria dos testes laboratoriais analisa no sangue os níveis de algumas poucas substâncias, o sistema computacional desenvolvido pela equipe da Unicamp é capaz

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Osman Lins ganha destaque em campanha da Editora UFPE

“Problemas inculturais brasileiros”, do escritor pernambucano Osman Lins, um dos principais nomes da literatura brasileira no século XX, foi incluído pela Editora UFPE na lista de títulos da campanha “Livro, uma boa companhia”. A obra reúne em um só volume duas publicações do autor, “Do ideal e da glória” e “Evangelho na taba”, e contou com a organização do professor do curso de Letras da UFPE Fábio de Andrade. Durante a campanha, o livro poderá ser adquirido com desconto de 25% e frete gratuito. “Do ideal e da glória”, de 1977, e o póstumo “Evangelho na taba”, de 1979, reúnem textos em que a linguagem singular do autor de “Avalovara” e “Lisbela e o Prisioneiro” se entregou ao tratamento direto, frequentemente polêmico, de problemáticas do seu tempo. Nas duas obras, o leitor encontra reflexões de Lins, por exemplo, sobre o empobrecimento cultural provocado pela censura da ditadura militar, a importância do ensino de literatura nas escolas, nos livros didáticos e nas universidades, e o legado de escritores como Lima Barreto, Graciliano Ramos e Hermilo Borba Filho. BIOGRAFIA – Osman da Costa Lins nasceu em 1924, na cidade pernambucana de Vitória de Santo Antão, e faleceu em 1978, aos 54 anos, em São Paulo. Foi autor de contos, romances, narrativas, livro de viagens e peças de teatro. “Avalovara”, romance de 1973, é considerado uma de suas principais obras por conta da engenhosidade na construção da narrativa, escrita a partir de um palíndromo latino. A peça teatral de sua autoria, “Lisbela e o prisioneiro”, de 1964, foi adaptada com grande sucesso de público para o cinema e televisão em 2003. Em entrevista à Editora UFPE, publicada no YouTube, o organizador Fábio de Andrade fala da biografia de Osman Lins, do seu empenho para construir a carreira como escritor e da importância do seu legado intelectual. A entrevista pode ser assistida aqui. Mais informações Livro: Problemas inculturais brasileiros: Do ideal e da glória e Evangelho na taba Autor: Osman Lins Organizador: Fábio de Andrade Preço: de R$ 45,00 por R$ 33,75 Frete: grátis  

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