Arquivos Notícias - Página 633 de 656 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

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Colômbia oferece bolsa de pós-graduação para estrangeiros

O Governo da Colômbia está oferecendo bolsas de pós-graduação a estrangeiros que desejam cursar especializações, mestrados ou doutorados presenciais no país. O candidato deve dominar o espanhol, ter concluído uma graduação, ter menos de 50 anos, apresentar nota 4 em uma escala de 1 a 5, ter, no mínimo, um ano de experiência profissional em seu campo de estudos, e ter sido admitido por uma instituição colombiana em uma das áreas da convocatória. A bolsa cobre 100% da taxa de matrícula, seguro médico, mensalidade de aproximadamente 670 dólares, auxílio instalação de 115 dólares, auxílio material didático de aproximadamente 115 dólares, 60 dólares extras para possíveis imprevistos. O programa acadêmico deve começar na segunda metade de 2016 e as candidaturas devem ser enviadas até o dia 10 deste mês.

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Avenida Rio Branco será um boulevard

Fechada há dois anos para circulação de pedestres, a via será reestruturada com implantação de postes de iluminação, quiosques padronizados, bancos públicos, espaços de convivência com a vegetação e nova arborização Os frequentadores do Bairro do Recife vão ganhar um motivo a mais para explorar o lazer na rua. Isso porque, a principal via de acesso do Bairro de Santo Antônio ao Marco Zero da cidade, a Avenida Rio Branco, será requalificada pela Secretaria de Turismo, Esportes e Lazer de Pernambuco (Seturel-PE), por meio do Programa de Desenvolvimento do Turismo (Prodetur). O projeto prevê a restauração das calçadas, mantendo a característica original dos desenhos de pedra mineira, o embutimento da fiação elétrica e a transformação do passeio público em um espaço destinado à circulação de pedestres e modais não motorizados. Ao final da execução, a Rio Branco contará com postes de iluminação, quiosques padronizados, bancos públicos, espaços de convivência com a vegetação e nova arborização. O edital de licitação para contratação da empresa responsável pela obra será lançado neste sábado (28). As obras serão iniciadas até o segundo semestre deste ano. O prazo de execução é de nove meses, a contar da data da assinatura da ordem de serviço. Toda a avenida será elevada à altura das calçadas, se estendendo até a Praça do Marco Zero, promovendo a integração desses ambientes. O principal revestimento escolhido para a obra foi granito em tom de cinza. O material é o mesmo utilizado no Marco Zero, já que a nova avenida ficará conectada ao espaço. O material é resistente, homogêneo, regular e de fácil manutenção, permitindo a circulação de pedestres, portadores de deficiência e esportistas. O mobiliário urbano será construído principalmente em concreto armado aparente, um material resistente e de fácil manutenção. Os bancos terão assento e encosto em madeira ecológica reciclada, dando maior conforto aos usuários e priorizando o meio ambiente. Os quiosques serão equipados com móveis e passíveis de remoção com facilidade. Serão estruturados em metal remetendo à ideia de container, em referência à atividade portuária característica do bairro. Os quiosques ainda servirão de suporte para a exposição de fotos antigas da avenida desde sua abertura até os dias atuais. O tráfego de veículos, já bastante consolidado nas ruas Apolo, Guia, Bom Jesus, e Alfredo Lisboa, será mantido, mas com diferenciação de material e nível de rua, forçando a diminuição da velocidade. Os veículos poderão circular apenas em sentido transversal para cruzá-la, dando prioridade na circulação sempre ao pedestre. O espaço central da via será utilizado, em horários definidos, para circulação de veículos de carga e descarga dos comércios e serviços já instalados e os futuros estabelecimentos, assim como veículos de atendimento prioritários, como ambulâncias e caminhões de bombeiro. Para o secretário de Turismo, Esportes e Lazer de Pernambuco, Felipe Carreras, a obra vem em um momento oportuno de incentivo à exploração dos espaços públicos. "A transformação da avenida em um espaço exclusivo para os pedestres é fundamental para o resgate da cultura de rua. Além disso, consolida o Recife Antigo como destino turístico por sua beleza arquitetônica e importância histórica. A movimentação do público vai garantir o fortalecimento do comércio local e, sem dúvida, contribuir com a conscientização da população sobre a preservação de espaços públicos históricos”, comenta Carreras. (Do blog do Governo de Pernambuco)

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Recessão continua até 2017, diz OCDE

Relatório da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE)  aponta que a economia global está “presa em uma armadilha de baixo crescimento”. Para a entidade, a situação exigirá uma utilização mais abrangente das políticas fiscais, monetárias e estruturais para retomar o crescimento. Sobre o Brasil, a OCDE diz que a recessão da economia brasileira deve ficar ainda mais forte este ano, e persistir em 2017, no contexto de “elevadas” incertezas políticas e das contínuas revelações sobre corrupção "que estão minando a confiança dos consumidores e dos negócios". Dados da organização apontam que o Produto Interno Bruto (PIB) deve recuar 4,3% este ano e 1,7% em 2017. Em 2015, a OCDE estimou a contração de 3,9%, valor acima do registrado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que apontou para uma queda de 3,8%. “O crescimento é plano nas economias avançadas e diminuiu em muitas das economias emergentes, que têm sido a locomotiva global dessa crise”, disse o secretário-geral da OCDE, Angel Gurría, ao abrir a reunião anual do Conselho Ministerial da Organização, em Paris. “É urgente uma ação política global para garantir a saída deste caminho de crescimento decepcionante e impulsionar as nossas economias aos níveis que salvaguardem padrões de vida para todos", ressaltou Gurría. O relatório aponta que, com o encolhimento da economia no Brasil, o desemprego tende a aumentar ainda mais. Já a inflação, vai voltar gradualmente à meta conforme os efeitos das altas dos preços administrados e da depreciação da moeda se dissipam, e a fraqueza da economia se expande. “As profundas divisões políticas têm reduzido as chances de qualquer impulso notável sobre as reformas políticas no curto prazo e a dívida pública bruta continua a aumentar. Melhorias na confiança dependerão da capacidade das autoridades de implementar um ajuste fiscal significativo, incluindo medidas para garantir a sustentabilidade do sistema de pensões, e uma nova onda de reformas estruturais”, aponta o documento. O aumento da produtividade dependerá de reformas para aumentar a concorrência, reduzir as barreiras comerciais e os encargos administrativos e simplificar os impostos indiretos. Situação global O documento também chama a atenção para uma série de riscos de deterioração na economia global. Um dos alertas é quanto à votação no Reino Unido para deixar a União Europeia (UE), o que provocaria efeitos negativos econômicos no local, outros países europeus e no resto do mundo. A OCDE aponta ainda que a incerteza econômica que dificulta o crescimento do comércio terá efeitos globais mais fortes se, de fato, o Reino Unido sair da UE. A saída provocaria volatilidade nos mercados financeiros. A previsão, neste cenário, é que em 2030, o PIB do Reino Unido seja 5% menor do que se o país permanecer na União Europeia. (Da Agência Brasil)

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Economia brasileira retrai 0,3%

O Produto Interno Bruto (PIB) – soma de todos os bens e serviços produzidos no país – fechou o primeiro trimestre do ano em queda de 0,3% na série sem ajuste sazonal, somando R$ 1,47 trilhão em valores correntes. O resultado é a quinta queda consecutiva nesta base de comparação. No ano passado, o PIB havia fechado em queda de 3,8%, a maior desde o início da série histórica, que começou em 1996. Os dados relativos aos três primeiros meses da economia brasileira foram divulgados hoje (1º) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e indicam que, na comparação com o mesmo período do ano passado, acumulou queda de 5,4%, a oitava queda consecutiva nesse tipo de comparação. A queda do PIB no primeiro trimestre reflete retrações em praticamente todos os setores da economia, com destaque para Formação Bruta de Capital Fixo (investimento em bens de capital), com queda de 2,7%, na comparação com o trimestre anterior. Em seguida vem a indústra com -1,2%, a agropecuária com -0,3 e serviços com queda de 0,2%. Por sua vez, o consumo das famílias fechou com retração de 1,7%. A exceção foi o consumo do governo que fechou positivo em 1,1%. Setores A maior contribuição para a queda de 1,2% no setor industrial veio da indústria extrativa mineral, com retração de 1,1%, enquanto a indústria de transformação recuou 0,3% e fechou o período com o sexto resultado trimestral negativo consecutivo. Na construção, houve queda de 1%. Já nas atividades de eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana houve crescimento de 1,9%. Em relação às despesas, o recuo de 2,7% na formação bruta de capital fixo é o décimo consecutivo nesta base de comparação. Já a despesa de consumo das famílias (-1,7%) caiu pelo quinto trimestre seguido. No setor de serviços, a retração de 0,2% reflete o comportamento negativo do comércio (-1%), de intermediação financeira e seguros (-0,8%) e dos serviços de informação (-0,7%), justamente os que apresentaram as maiores quedas em relação ao trimestre imediatamente anterior. No que se refere ao setor externo, as exportações de bens e serviços tiveram expansão de 6,5%, enquanto que as importações de bens e serviços recuaram 5,6%.

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Governo busca acelerar concessões federais

O governador Paulo Câmara esteve pela manhã e no início da tarde desta terça-feira com dois ministros para tratar de obras e projetos prioritários para Pernambuco. A primeira conversa foi com o novo ministro dos Transportes, Portos e Aviação Civil, Maurício Quintella, acompanhado dos secretários Sebastião Oliveira (Transportes) e José Neto (Assessoria Especial). O principal tema do encontro foi a concessão das rodovias BR-232 e BR-101, que fazem parte do Programa de Investimentos em Logística (PIL). Foi informado ao governador que, no próximo dia 13, deve ser apresentado o Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI), que definirá a modelagem da concessão para recuperação, ampliação e posterior exploração das duas estradas por parte do parceiro privado. “Essas concessões são um passo fundamental para que o País volte a gerar empregos e renda, para que o Brasil volte a crescer”, disse Paulo Câmara, lembrando a importância das duas rodovias, pois cortam o Estado no sentido Norte-Sul e Leste-Oeste e são essenciais para a interiorização do desenvolvimento. Na parte da aviação civil, o governador falou sobre a ampliação do Aeroporto dos Guararapes, com a cessão, por parte da Aeronáutica, da área onde hoje funciona a Base Aérea do Recife. Uma negociação que envolve o Governo de Pernambuco, a Infraero e o Comando da Aeronáutica. Outro ponto foi a reforma dos aeródromos de Serra Talhada e Araripina, que vão fortalecer a aviação regional do Nordeste, na avaliação do governador. Paulo Câmara também pediu atenção do ministro Quintella para os cinco novos terminais do Porto de Suape que integram o PIL. São dois terminais de granéis minerais, um de veículos, um de contêineres e um de grãos. No início da tarde, Paulo Câmara, acompanhado do vice-governador Raul Henry, do secretário José Neto e do presidente da Compesa, Roberto Tavares, esteve com o secretário-executivo do Programa de Parcerias do Governo Federal, Moreira Franco. Mais uma vez, o governador solicitou atenção especial para as concessões federais em Pernambuco, as rodovias BR-232 e BR-101, os novos terminais de Suape, além da paralisação das obras da Ferrovia Transnordestina. (Diário Oficial de Pernambuco)

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10 dicas para lidar com as novas regras em planos de saúde

Entrou em vigor no dia 15 de maio, as novas regras da Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS, sob a resolução 395, que obrigam os planos de saúde a atenderem melhor os clientes. Para o consumidor, nada substitui a leitura atenta dessa resolução dos planos de saúde. Mas, para facilitar o entendimento, deixo aqui 10 sugestões para quem tem plano de saúde agir, com mais objetividade, à luz dessa importante resolução da ANS. 1º Leia o seu contrato de plano de saúde de tempos em tempos. Isso é muito importante para os consumidores saberem exatamente o que contrataram e evitar expectativas irrealizáveis, no caso de acionarem o plano de saúde. Na prática, as pessoas assinam, guardam os contratos por meses ou anos e só o procuram, quando surge uma emergência. Isso prejudica muito o próprio consumidor. Releia-o, sempre que possível. 2º Converse com os parentes próximos sobre o teor do plano e onde achar a documentação respectiva. É importante, de tempos em tempos, conversar com os parentes próximos sobre o seu plano de saúde e sempre deixar claro onde todos os documentos relativos a ele (contrato, aditivos, recibos, em especial) estão guardados. Se ocorrer uma emergência, pode ser que as pessoas não saibam se existe um plano contratado, e se existe, quais são as suas restrições etc. Pode ser que eventualmente uma mensagem sobre atraso no pagamento de mensalidades seja enviada e conferir os recibos dos pagamentos anteriores não é só recomendado, como deve ser feito imediatamente. Se algum beneficiário mora em outra cidade, deixe uma cópia do contrato com ele também. 3º Conheça o site da ANS e leia todas as matérias sobre planos de saúde que lhe interessem. O site da ANS não foi criado somente para as pessoas que militam na área da saúde e do direito; ele foi criado para toda a população. É importante que você o visite regularmente e verifique as questões que estão sendo discutidas lá, pois elas podem afetar diretamente a sua vida. Leia, em sites confiáveis, casos de pessoas que tiveram problemas com planos de saúde e o que fizeram para ter uma resolução administrativa ou judicial. 4º Informação. É um direito do consumidor ter informação adequada, clara e precisa quanto a serviços contratados. Exija isso quando for ser atendido por um plano. Caso você verifique que o atendente não tem conhecimento, ou não que ele domina o assunto, peça para conversar com o supervisor. Atenderam mal, reclame na Ouvidoria do próprio plano ou no site da ANS. 5º Atendimento Presencial. É garantido o atendimento não discriminatório nas condições de acesso, observando as prioridades de atendimento – pessoas com deficiência, idosos, gestantes, lactantes e pessoas acompanhadas com crianças no colo. Evite ser atendido sozinho. Se possível, vá acompanhado de uma pessoa assertiva e equilibrada. Ela poderá fazer a diferença como mediadora em uma situação ou até servir de testemunha em caso de alguma falha na prestação do serviço. Trate todas as pessoas do plano com educação e lembre que eles estão ali empenhados em tentar lhe ajudar. Caso haja alguma insatisfação, tome as providências que entender adequadas, mas evite agir no nervosismo. 6º Protocolo. Todo consumidor tem o direito ao fornecimento de um número de protocolo ao ser atendido. Seja precavido. Tenha um papel em branco e uma caneta ao ligar para o plano. Anote horário, nomes de pessoas e respostas, para formar progressivamente uma melhor sua avaliação sobre a qualidade do atendimento. Consulte imediatamente na internet algum documento que for citado no atendimento e o estude com cuidado. Se tiver dificuldade de entendê-lo, imprima e peça ajuda, se for o caso. 7º Prazos de respostas para solicitação de procedimentos e serviços. Em caso de urgência e emergência, a resposta deve ser imediata. Quando não o for possível, deve ser feita em até 5 dias úteis. Sobre alta complexidade ou internação eletiva, o prazo é de até 10 dias. 8º Negativa de autorização. Aqui é um dos grandes problemas enfrentados também pelos usuários do SUS. Os planos dificultavam muito o fornecimento da negativa, para atrapalhar o ajuizamento de uma ação judicial. A negativa não significa que o consumidor vá ajuizar uma ação, mas é importante para se provar que um direito está sendo lesado. A operadora deve informar detalhadamente, em linguagem clara e adequada, o motivo da negativa da autorização, apontando a cláusula contratual ou dispositivo legal que o justifique. Dessa negativa, cabe um tipo de recurso (reanálise) para a própria Ouvidoria da operadora. 9º Disponibilização dos dados sobre o atendimento. O consumidor poderá requerer que as informações prestadas sejam encaminhadas por correspondências ou meio eletrônico, no prazo de 24 horas. Caso solicite, o beneficiário do atendimento poderá ter acesso ao seu registro em até 72 horas do seu pedido. Os dados do atendimento deverão ser guardados pelo prazo de 90 dias e disponibilizados ao consumidor em meio impresso ou eletrônico. 10º ANS. Caso tenha passado por uma situação de mau atendimento, não deixe de apresentar reclamação na ouvidoria da própria operadora, que terá possibilidade de reavaliar sua atuação e diminuir problemas futuros em situações semelhantes. Outra porta para reclamações é o site da ANS, que poderá ser acionado também, caso o consumidor sinta que seja necessário. Em caso mais graves, um bom advogado poderá ser consultado para uma orientação completa sobre eventual ajuizamento de ação judicial. *Lélio Braga Calhau é Promotor de Justiça de defesa do consumidor do Ministério Público de Minas Gerais. Graduado em Psicologia pela UNIVALE, é Mestre em Direito do Estado e Cidadania pela UFG-RJ e Coordenador do site e do Podcast "Educação Financeira para Todos".

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Fusões e aquisições têm alta em PE

O estado de Pernambuco registrou quatro fusões e aquisições no primeiro trimestre deste ano, enquanto no mesmo período de 2015 não houve negociações. Os dados constam na pesquisa de fusões e aquisições realizada, trimestralmente, pela KPMG, com 43 setores da economia brasileira. Com relação ao tipo de transação fechada, de janeiro a março deste ano, duas operações foram do tipo CB1 e duas domésticas. Já os setores envolvidos são companhia de serviço (1), energia (1), hospital e análises clínicas (2). Na Região Nordeste, o número de fusões e aquisições, no primeiro trimestre, mais do que dobrou, registrando uma alta de 116%, se comparado com o mesmo período do ano passado. De janeiro a março deste ano, foram fechadas 13 transações contra seis em 2015. Este ano, os estados que tiveram negociações foram os seguintes: Bahia (6), Ceará (1), Maranhão (1), Pernambuco (4), Piauí (1). Já no ano passado, das seis: Bahia (3), Ceará (1), Rio Grande do Norte (1), Paraíba (1). “Passado o momento de indefinição política, que paralisou o ambiente de negócios, é esperada uma retomada gradativa da confiança de investidores”, afirma o diretor Paulo Siqueira.

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Primeiro teste rápido para Zika

A Secretaria de Saúde da Bahia obteve o registro da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e apresentou em Salvador, o primeiro teste sorológico rápido nacional para detecção do vírus Zika. Assim, o exame que costumava levar semanas terá resultado em até 20 minutos. O Secretário de Saúde da Bahia, Fábio Vilas-Boas, destaca que o teste rápido facilitará a vida da população, ao permitir às mulheres, por exemplo, saberem se já foram ou estão infectadas pelo vírus. “Hoje existe uma quantidade de pessoas com sintomas que não têm o diagnóstico definitivo, ou seja, você acha que a pessoa tem a zika, mas pode ser uma outra virose. A partir de agora, principalmente para as mulheres em idade gestacional, ter a informação se ela teve ou ainda não zika é extremamente relevante para a decisão dela, em iniciar uma gestação”, ressalta Fábio Villas-Boas. O dispositivo tem duas fitas portáteis (cassetes), que usam uma pequena amostra de soro do paciente. Uma das fitas reage com o anticorpo IgM, identificando infecções de até duas semanas. Já o segundo cassete reage ao IgC e identifica se o paciente já teve a infecção há mais tempo. Isso permite que o teste rápido detecte os anticorpos contra o vírus da Zika, no organismo do paciente, em qualquer fase da doença. “A zika, antes era diagnosticada, em laboratório através do PRC [método que detecta a presença de carga genética do vírus], o que era demorado e muito custoso. A partir de agora, poderemos oferecer o diagnóstico em qualquer posto de saúde nos lugares mais distantes do país, e em apenas 20 minutos, a população terá a resposta se tem ou teve zika”, explica o secretário. Parceria O teste foi desenvolvido em parceria da Sesab com uma empresa sul-coreana, que transferiu a tecnologia ao laboratório fabricante, a Fundação Baiana de Pesquisa Científica e Desenvolvimento Tecnológico, Fornecimento e Distribuição de Medicamentos (BahiaFarma), ligado à Secretaria de Saúde do estado. Com a autorização concedida pela Anvisa, o laboratório aguarda o pedido do Ministério da Saúde para iniciar a fabricação e distribuição a toda a população brasileira. A previsão inicial pode ser de até 500 mil testes por mês. “O processo iniciou-se em agosto do ano passado, com a assinatura do protocolo, porém o desenvolvimento do produto ocorreu entre setembro e janeiro, e nós começamos a fazer escalonamento de lotes-piloto, para registro do produto”, conta o diretor-presidente do Laboratório público, BahiaFarma, Ronaldo Dias. A Agência Brasil procurou o Ministério da Saúde sobre a previsão de pedido para a fabricação dos produtos, mas não obteve resposta até o fechamento desta matéria. O vírus Zika foi descoberto, na Bahia, em julho de 2015, quando casos associados à Síndrome de Guillan-Barré foram confirmados. De acordo com a Sesab, nos cinco primeiros meses deste ano, 36.725 casos foram registrados na Bahia. (Agência Brasil)

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Abas arrecada donativos

A Associação Batista de Ação Social precisa de doações para ajudar duas igrejas que estão socorrendo desabrigados em virtude das últimas chuvas. A Igreja Batista de Rio Doce está com cerca de 40 pessoas desabrigadas no seu prédio de educação cristã. Eles precisam de alimentos, roupas íntimas para crianças e adultos. Material de higiene pessoal, colchões, lençóis e toalhas de banho, além de leite, fraldas descartáveis e etc. Já a IB em Ouro Preto está fazendo mutirões de limpeza em algumas casas de membros que foram invadidas pela chuva, chegando até a um metro de altura. Por isso, precisa de materiais de limpezas, pás, enxadas e vassourões. As doações estão sendo recebidas na sede da CBPE e da ABAS, localizadas dentro do estacionamento do Colégio Americano Batista, na Rua Dom Bosco, 1308, Boa vista. Mais informações: 81 3421.2740. (Da Convenção Batista de Pernambuco)

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18,5% dos adolescentes experimentam cigarro

São 18,5% os adolescentes brasileiros de 12 a 17 anos que já experimentaram cigarro, constatou o Erica - Estudo de Riscos Cardiovasculares em Adolescentes, pesquisa inédita realizada pelo Ministério da Saúde e pela Universidade Federal do Rio de Janeiro em parceria com 33 instituições de ensino superior. A proporção revela que cerca de 1,8 milhão de adolescentes nesta faixa etária já usaram, pelo menos uma vez, o produto derivado do tabaco. Apesar do número ainda alto, o dado pode indicar uma tendência de queda na experimentação de cigarro entre os adolescentes do país. Estudos anteriores, como a Pesquisa Nacional de Saúde Escolar (PeNSE), de 2009, haviam detectado que 24% dos adolescentes de 13 a 15 anos nas capitais brasileiras tinham tido ao menos um contato com o cigarro. “A redução no número de fumantes é um avanço nas políticas realizadas pelo Ministério da Saúde e pelo Inca. O dado do Erica destaca a importância de se cortar o mal pela raiz, já que quanto menos jovens estiverem fazendo uso do cigarro, menos adultos fumantes teremos no futuro e consequentemente menos doenças e mortes ocasionadas pelo tabagismo”, assinalou o ministro da Saúde, Ricardo Barros. O Estudo de Riscos Cardiovasculares em Adolescentes (Erica) ouviu 74.589 adolescentes de 1.251 escolas públicas e privadas em 124 municípios com mais de 100 mil habitantes, incluindo todas as capitais. É o primeiro levantamento feito com coleta de dados de jovens entre 12 e 17 anos para fornecer estimativas nacionais sobre a prevalência de fatores de riscos cardiovasculares, tais como hipertensão arterial, dislipidemia e de síndrome metabólica. O estudo traz recortes por sexo e idade, saúde mental e comportamentos geralmente iniciados nessa fase da vida - como tabagismo, consumo de álcool e vida sexual. Entre as capitais, Campo Grande (26,8%), Porto Alegre (26,5%), Florianópolis (25,1%) e Curitiba (23,4%) apresentaram maior prevalência de adolescentes que afirmaram ao menos uma experiência com cigarro. Já em Natal (14,8%), Teresina (14,6%), Salvador (12,5%) e Aracaju (12,2%) estão as menores proporções. O estudo mostrou também que, independente do sexo, as prevalências foram maiores em adolescentes que não moravam com os dois pais e que referiram ter tido contato com fumante em casa ou fora. Outra constatação do estudo foi o de que as jovens do sexo feminino estudantes de escolas públicas (5,7%) fumam mais do que as de escolas privadas (3,7%). O levantamento também avaliou o número de adolescentes que experimentaram o cigarro por região. Destaca-se o Sul do país, que registrou o maior índice percentual, 23,3%; o Nordeste apresentou a menor proporção, 15,2%. A pesquisa foi feita por meio de um questionário dividido em 11 blocos, além de exames coletados pelos pesquisadores. Todos os adolescentes receberam os resultados de suas avaliações e, quando detectado algum problema de saúde, o adolescente foi alertado e orientado a procurar um serviço de saúde. FUMO ENTRE ADULTOS – Entre os adultos, os resultados do mais recente levantamento do Ministério da Saúde, o Vigitel 2015, são otimistas. Segundo os dados da pesquisa, houve redução de 33,8% no número de fumantes adultos nos últimos dez anos: 10,4% da população das capitais brasileiras ainda mantêm o hábito de fumar. Em 2006, esse percentual era de 15,7% para o conjunto das capitais. Os homens continuam sendo os que mais fazem uso do tabaco (12,8%), ao passo que as mulheres fumantes são 8,3% dentro do total da população feminina das capitais. Há 10 anos, esse número era de 20,3% entre os homens e 12,8% nas mulheres. “A redução na prevalência de fumantes nas últimas décadas tornou nosso país um caso mundial de sucesso no controle do tabagismo”, salienta o ministro Ricardo Barros. Apesar disso, de acordo com o Ministério da Saúde, as doenças geradas pelo tabagismo ainda acarretam em aproximadamente 200 mil mortes por ano no Brasil. No mundo, informa o Instituto Nacional de Câncer - Inca, são seis milhões de óbitos anuais. O tabaco é um fator importante no desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) como câncer, doenças pulmonares e cardiovasculares. Ainda de acordo com a entidade, os custos para o sistema de saúde são de R$ 23 bilhões ao ano. FREQUÊNCIA DE FUMANTES - Ainda segundo o Vigitel 2015, a frequência de fumantes no país é menor antes dos 25 anos de idade ou após os 65 anos. Os maiores contingentes de fumantes adultos foram encontrados entre os homens de Porto Alegre (16,7%), São Paulo (15,6%) e Cuiabá (14,9%), e entre mulheres em Porto Alegre (13,4%), São Paulo (12,2%) e no Rio de Janeiro (10,8%). Na contramão dessas capitais, os homens de Salvador (5,6%), São Luís (8,5%) e Goiânia (8,7%) e as mulheres de São Luís (1,5%), Belém (3,2%) e Aracaju (3,6%) foram os que registraram a menor frequência de adultos fumantes. AÇÕES FREIAM CONSUMO - A redução no consumo do tabaco no Brasil é resultado de uma série de ações desenvolvidas pelo Governo Federal para combater o seu uso. A política de preços mínimos é um exemplo, pois está diretamente ligada à redução do consumo do cigarro em todas as faixas etárias. Considerando que a experimentação de cigarro entre os jovens é alta e que cerca de 80% dos fumantes iniciam o hábito antes dos 18 anos, o preço é um inibidor. Outra ação importante foi a legislação antifumo que proibiu o consumo de cigarros, cigarrilhas, charutos, cachimbos e outros produtos fumígenos, derivados ou não do tabaco, em locais de uso coletivo, públicos ou privados - mesmo que o ambiente esteja só parcialmente fechado por uma parede, divisória, teto ou até toldo. Os narguilés também foram incluídos na proibição. O Ministério da Saúde também ampliou ações de prevenção com atenção especial aos grupos mais vulneráveis (jovens, mulheres, população de menor renda e escolaridade, indígenas, quilombolas), assim como contribuiu para o fortalecimento da implementação da política de preços e de aumento de impostos dos produtos derivados do tabaco e álcool. Houve também o fortalecimento, no Programa Saúde na Escola (PSE), das ações educativas voltadas à prevenção e à redução do uso de álcool e do tabaco.

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