Arquivos Saúde - Página 9 de 36 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

Saúde

Em tempo de coronavírus o hábito de roer unha deve ser eliminado

Nunca se ouviu falar tanto sobre a importância de lavar e higienizar as mãos. Em tempos de coronavírus aqueles que tem a mania de roer unhas acabam facilitando a exposição do organismo a infecções e doenças causadas por vírus, bactérias e fungos. “O hábito, também conhecido como onicofagia, afeta pessoas de todas as idades e geralmente está relacionado a alguma situação de ansiedade e nervosismo”, afirma o dentista Willian Ortega. Com o isolamento social devido a pandemia mundial, não faltam motivos para a roer as unhas, certo? Errado! O especialista alerta sobre todos os males que a mania pode ocasionar, além claro, do alto risco de contrair a Covid-19. Roer as unhas facilita o crescimento de bactérias na cavidade oral podendo afetar dentes e gengivas, já que os pedaços das unhas roídas são cortantes, além de causar mau hálito. O movimento feito para roer as unhas pode causar alterações na mandíbula como estalos e dor ao mastigar. Quem tem o hábito de roer unha está mais propenso a desenvolver bruxismo, que causa o ranger dos dentes inconsciente, aumentando a sensibilidade dentária. Para as crianças que estão em fase de desenvolvimento dos dentes e que tem esse hábito, há o risco de má-oclusão e problemas de alinhamento da arcada dentária. Ao roer as unhas é natural fazer uma pressão maior nos dentes. Isso ocasiona o desgaste do esmalte, deixando os dentes mais desprotegidos e propensos a formação de cáries e gengivite. Em casos mais graves o desgaste do esmalte pode ocasionar fissuras e fraturas. Quem utiliza aparelhos ortodônticos os riscos podem ser ainda piores, já que o aparelho pressiona propositalmente os dentes. Ao roer as unhas pode acontecer desalinhamentos e complicações para a arcada. O ato da onicofagia vai além da boca, podendo causar problemas digestivos e estomacais pelo acúmulo de bactérias. Em alguns casos as bactérias vindas da unha podem ser a causa de episódios de diarreia, infecções respiratórias e até apendicite. Esteticamente também prejudica o crescimento das unhas e altera o seu formato, além de abrir precedente para infecções nas unhas e dedos. “Existem pacientes que optam por utilizar bases com gosto ruim ou até mesmo pimenta. Mas há situações que o dentista pode indicar o uso de protetor bucal, assim como é feito no caso de bruxismo ou problemas na ATM. A placa evita tanto o desgaste do esmalte como também protege os dentes de possíveis fraturas. Mas o mais importante, principalmente nesse momento de pandemia, é eliminar de vez esse hábito que só prejudica a saúde geral”, finaliza Ortega.

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Quem previu a crise da Covid-19?

Muito se tem comentado sobre a imprevisibilidade da pandemia da Covid-19. Por isso, o consultor da TGI Francisco Cunha, durante a live realizada ontem (27), no perfil do Instagram da Algomais, despertou grande interesse entre os que assistiam ao dizer que dois vídeos que circulam na internet mostram que já havia pessoas que anteciparam a atual crise sanitária e econômica. Um deles é de Bill Gates. No vídeo realizado há cerca de cinco anos, o fundador da Microsoft fez uma palestra especifica sobre a possibilidade da pandemia. "Ele entrou no palco carregando um tonel semelhante aos usados por famílias norte-americanas para estocar víveres, décadas atrás,  numa tentativa para se prepararem para uma possível guerra nuclear", relatou Francisco. "Ele advertiu que os norte-americanos não estavam se preparando da mesma forma, nesta década, para uma possível pandemia".   Outro vídeo, comentado pelo consultor, foi feito por Barak Obama, provavelmente, na transição para o Governo Trump. "Ele dizia claramente que uma ameaça enorme que a humanidade tinha sobre ela seria uma pandemia com um vírus. Pelo que se soube, Trump considerou inexpressiva essa ameaça".      

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Saiba como descartar máscaras e materiais infectados pelo coronavírus

Em tempos de enfrentamento do novo Coronavírus, muitos materiais de proteção como máscaras e luvas têm sido utilizados massivamente pela população como forma de proteção contra o vírus. Mas além da preocupação com a saúde, outro tema tem chamado a atenção: os cuidados com o descarte dos materiais contaminados com o vírus. Por possuir um alto nível de transmissão e por sobreviver por até nove dias em determinadas superfícies, o vírus representa um risco para catadores e profissionais envolvidos com a coleta de resíduos. Por isso, para proteger do risco de contágio os trabalhadores e tantas outras pessoas envolvidas com a coleta de lixo, o Coordenador de Sustentabilidade do Sistema Fiep e membro do Comitê Técnico do InPAR, Mauricy Kawano, separou algumas dicas importantes para que o descarte de objetos contaminados seja o mais adequado possível tanto em residências, quanto em hospitais e centros de saúde, além de dicas para os catadores que podem manipular esse tipo de material. Kawano explica que todos os pacientes com suspeita ou confirmação de infecção por COVID-19 deverão separar todos os resíduos, colocá-los em sacos de lixo resistentes e descartáveis e com fechamento com lacre ou nó quando o saco tiver até 2/3 de sua capacidade. “O ideal é colocar esse saco dentro de outro saco de lixo limpo, fechá-los e identificá-los para que não cause qualquer problema aos catadores e do meio ambiente. Se estiver em um condomínio é necessário informar sobre as medidas tomadas para os funcionários responsáveis pela coleta”, afirma Kawano. O especialista lembra ainda que os materiais infectados podem ser descartados em lixos comuns, desde que sigam todos os cuidados necessários. No caso de hospitais, consultórios e serviços de saúde o lixo deve estar acomodado em sacos brancos leitosos com a identificação de materiais infectantes e deverá ser recolhido por uma empresa especializada. As recomendações fazem parte de uma cartilha da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (ABES). Kawano lembra ainda que, para os domicílios com casos confirmados de coronavírus, é necessário deixar os resíduos contaminados de quarentena. “É necessário que esses materiais fiquem armazenados em um local separado antes de serem descartados. Dessa forma, evita-se que os profissionais da coleta sejam expostos ao risco”, ressalta. Segundo o médico Günter Kampf, do Hospital Universitário Greifswald, outros tipos de coronavírus chegaram a sobreviver cinco dias em materiais como plástico, papel e vidro. Em alguns casos, pode chegar a nove dias mas ainda não há estudos conclusivos sobre o tempo de sobrevivência do COVID-19. Já em relação aos profissionais da coleta seletiva, o cuidado deve ser redobrado. É importante que, após a quarentena nas residências, os resíduos recicláveis sejam levados para estações de transbordo, pontos de destinação intermediários que funcionam para a quarentena dos materiais por parte do município. “Também é importante manejar os resíduos que chegam nas Instalações de Recuperação dos Resíduos antes que a triagem seja realizada. Os profissionais envolvidos nesse processo também devem utilizar os EPIs (Equipamentos de Proteção Individual”, destaca. A outra opção de destinação para os materiais contaminados é o encaminhamento para os aterros sanitários, que garantirão que o material permaneça o tempo necessário até a inativação do vírus sem expor os trabalhadores a qualquer tipo de risco. Dessa maneira, o material não precisa de quarentena.

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Projeto vai investigar como o novo coronavírus afeta o olfato

Estudos preliminares conduzidos na Europa, na Ásia e nos Estados Unidos sugerem que a perda de olfato é algo relativamente comum em pessoas infectadas pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2). Mas seria esse sintoma tão frequente a ponto de servir como um indicativo precoce da COVID-19? Pessoas que subitamente perderam a capacidade de sentir cheiros deveriam ser orientadas a se manter em isolamento para evitar disseminar a doença? Qual é a extensão e o tempo de duração do dano causado pelo vírus ao sistema olfatório? Um grupo que envolve pesquisadores do Instituto de Química da Universidade de São Paulo (IQ-USP) e do Departamento de Bioquímica da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) vai tentar responder a essas e outras questões no âmbito do Projeto Temático “Receptores olfatórios: mecanismos de expressão gênica e transdução de sinal”, sob a coordenação da professora Bettina Malnic. Inicialmente focados em estudar o funcionamento dos neurônios olfatórios (células responsáveis pela detecção de cheiros) e das demais células que compõem o epitélio olfatório, os pesquisadores vão dedicar, nos próximos meses, parte de seus esforços para entender a correlação entre a infecção pelo SARS-CoV-2 e o desenvolvimento de anosmia – o termo técnico para a perda de olfato. “O objetivo principal do projeto é estudar os genes que codificam os receptores olfatórios [proteínas que se conectam às substâncias odorantes]. Trata-se de um grande grupo de genes expressos apenas no epitélio olfatório. Mas, diante da situação de emergência imposta pela pandemia, decidimos iniciar um estudo remoto com profissionais de saúde que atendem pacientes com manifestações graves da COVID-19 e que, portanto, têm alto risco de contrair o vírus”, conta Malnic. O grupo, que também inclui Alexandre Bruni Cardoso, Deborah Schechtman e Isaias Glezer, está elaborando um questionário para monitorar nos profissionais de saúde do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina (FM) da USP tanto a presença de sintomas já bem estabelecidos da doença – como febre, tosse e dificuldade para respirar – como também eventuais mudanças olfativas. Para isso, o grupo conta com a colaboração dos pesquisadores Richard Voegels e Fábio de Rezende Pinna, do Departamento de Otorrinolaringologia e Oftalmologia da FM-USP. “Queremos descobrir se há um padrão na anosmia causada pelo coronavírus que a diferencie da perda de olfato por outras causas, como infecções nas vias respiratórias causadas por resfriados ou gripes comuns ou doenças neurodegenerativas. Pacientes com COVID-19 têm relatado uma perda abrupta na capacidade de sentir cheiro e, muitas vezes, sem outros sintomas relacionados”, diz a pesquisadora. Também está nos planos do grupo conduzir uma análise mais ampla, semelhante à que foi feita no Reino Unido por cientistas do King’s College. Por meio de um aplicativo de celular chamado “COVID Symptom Tracker”, os britânicos disponibilizaram um questionário remoto que já foi preenchido por mais de 1 milhão de pessoas em vários países. Uma primeira análise revelou que a perda de olfato e de paladar foi um sintoma relatado por 59% das pessoas que testaram positivo para COVID-19, e apenas por 18% das que testaram negativo. Caso a correlação entre o SARS-CoV-2 e a perda de olfato se confirme nessa primeira etapa da investigação, o grupo pretende aprofundar as análises para entender de que forma o vírus afeta o funcionamento do epitélio olfatório. “Uma das possibilidades seria analisar amostras de pacientes infectados e observar se a estrutura do epitélio olfatório está alterada nesses indivíduos. A técnica de hibridação in situ [que permite a identificação específica de tipos de mRNA dentro de células individuais em trechos de tecido] poderia ser adotada para verificar se os neurônios olfatórios sobrevivem à infecção ou não”, afirma Malnic. Experimentos com cultura de células e com modelos animais também podem ser conduzidos para entender o mecanismo de atuação do coronavírus no epitélio olfatório. Um dos entraves, porém, é o fato de camundongos e outros mamíferos normalmente usados nesse tipo de estudo não se infectarem pelo SARS-CoV-2. “Existe uma linhagem de camundongo modificada geneticamente para expressar a ACE-2 humana, que é a proteína usada pelo novo coronavírus para infectar as células. Poderíamos investigar se quando infectados com o vírus esses animais apresentam alterações no seu sistema olfatório. ”, diz Malnic. Karina Toledo | Agência FAPESP

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Tecnologia permite monitorar a distância pacientes com suspeita ou sintomas brandos de COVID-19

Um sistema baseado em internet das coisas desenvolvido pela startup paulista Biologix para diagnosticar e monitorar apneia do sono em ambiente domiciliar pode ajudar a acompanhar remotamente pacientes com suspeita ou com sintomas brandos de COVID-19 e encaminhá-los a um hospital caso registre piora nos sinais clínicos.  Viabilizada por meio de um projeto apoiado pelo Programa PIPE/PAPPE Subvenção, a tecnologia será testada por dois hospitais privados em São Paulo. “Hoje há vários aplicativos voltados a monitorar pacientes com suspeita ou sintomas brandos de COVID-19, mas baseados em respostas subjetivas do próprio paciente, e não no monitoramento de sinais clínicos como o sistema que desenvolvemos permite fazer”, diz ao Agência FAPESP Tácito Mistrorigo de Almeida, CEO da Biologix. O sistema é composto por um sensor portátil e sem fio. Ao ser colocado na ponta do dedo indicador, o dispositivo capta os dados de saturação de oxigênio e a frequência cardíaca do paciente. Os dados são coletados em tempo real por um aplicativo de celular gratuito, disponível nas plataformas Android e IOS. O programa envia as informações para a nuvem e automaticamente para o painel de controle da equipe médica que está monitorando o paciente. Ao constatar por meio do sistema uma queda na saturação de oxigênio – que é um dos principais indicadores do agravamento do quadro de COVID-19 e que também ocorre na apneia, em que há paradas respiratórias associadas a queda do nível de oxigênio no sangue –, a equipe médica entra em contato com o paciente ou seu acompanhante. Se além da queda na saturação de oxigênio e da frequência cardíaca o paciente ou seu acompanhante relatar febre, aumento da dificuldade para respirar, tosse e fadiga – que são os principais sintomas da infecção pelo coronavírus SARS-CoV-2 –, são orientados a seguir rapidamente para um hospital. “O sistema possibilita encaminhar os pacientes ao hospital no momento correto e, dessa forma, diminuir os riscos de contágio pela interação com outras pessoas e proteger principalmente os profissionais de saúde”, afirma Almeida. Além de hospitais, a tecnologia pode ser utilizada por operadoras de saúde e convênios médicos para monitorar não só pacientes com suspeita de COVID-19 ou com sintomas leves, como também para acompanhar idosos e pessoas que integram os grupos de risco de gravidade da doença. “O sistema pode ainda ser usado nos próprios hospitais, para monitorar os pacientes com menor gravidade em leitos de enfermaria e manter as unidades de terapia intensiva (UTIs) disponíveis para os casos mais críticos”, indica Almeida. Capacidade de adaptação A Biologix está incubada no Eretiz.bio, incubadora de startups na área da saúde do Hospital Israelita Albert Einstein, que tem em sua rede diversas empresas apoiadas pelo PIPE-FAPESP que estão desenvolvendo tecnologias voltadas a ajudar no diagnóstico, monitoramento e tratamento de pacientes com COVID-19. Entre elas estão a Magnamed – que fornecerá 6,5 mil ventiladores pulmonares para o Ministério da Saúde – e a Hoobox, que desenvolveu em parceria com a Radsquare um sistema de detecção de febre a distância. O PIPE/PAPPE Subvenção reúne recursos dos programas Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (PIPE), da FAPESP, e de Apoio à Pesquisa em Empresas (PAPPE), da Empresa Brasileira de Inovação e Pesquisa (Finep), para a inserção de um produto inovador no mercado. “Esse ecossistema de startups na área da saúde tem sido muito ágil e demonstrado ter capacidade de se reconfigurar rapidamente para criar soluções para combater a COVID-19. Isso tem facilitado muito o desenvolvimento de tecnologias voltadas a fazer a triagem de pacientes que necessitam de atendimento mais urgente”, avalia José Cláudio Cyrineu Terra, diretor de inovação do Hospital Albert Einstein. Elton Alisson | Agência FAPESP

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Obesidade e a Covid-19

Obesidade está entre as doenças crônicas que colocam pessoas em grupo de risco da Covid-19.  A obesidade é causada, principalmente, pela alimentação inadequada ou excessiva (quando há abundância de alimentos e baixa atividade energética), mas também pode ocorrer por fatores genéticos ou até psicológicos como o estresse, ansiedade, depressão, que podem desencadear a compulsão alimentar. Distúrbios endócrinos também podem estar presentes. Por sua vez, episódios de apneia do sono, dificuldade para movimentar-se, cansaço frequente e distúrbios no ciclo menstrual nas mulheres podem acompanhar a obesidade. Problema importante é constituído pelo acúmulo de gordura no organismo que aumenta o risco de doenças como hipertensão arterial, asma, diabetes, apneia do sono, acúmulo de gordura no fígado e outras doenças crônicas que, neste momento de pandemia da Covid-19, incluem as pessoas no chamado grupo de risco. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde de Natal, a vítima mais jovem a falecer no Brasil com a COVID-19, um jovem de 23 anos do Rio Grande do Norte, era obeso e veio a óbito no último dia 31 de março, em um hospital particular.  "A melhor maneira de se prevenir, além dos cuidados gerais com a hipertensão, diabetes, hipercolesterodemia, entre outros, é estar atento à ingestão de alimentos saudáveis, ricos em proteínas, fibras e sais minerais e pobres em açúcar e gorduras. A ingestão de uma boa quantidade de água é desejável, além da realização de atividade física de rotina", afirma Joaquim Prado de Moraes Filho, Diretor de Comunicação da Federação Brasileira de Gastroenterologia (FBG). Em casos mais complexos, o uso de medicamentos, desde controladores de apetite até os que reduzem a absorção de gordura pelo organismo, podem ser utilizados. "A cirurgia bariátrica é recomendada para pessoas que possuam IMC acima de 35 e que tenham enfermidades associadas à obesidade e para aqueles que têm IMC acima de 40 e não conseguem emagrecer com outros tratamentos", afirma o médico. De todo modo, a melhor maneira de se evitar o sobrepeso e a obesidade é a adoção de hábitos alimentares saudáveis e a prática regular de exercícios desde cedo. "Temos que lembrar também das crianças. De acordo com o Vigitel ( Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças crônicas por Inquérito Telefônico), do Ministério da Saúde, cerca de 12,7% dos meninos e 9,4% das meninas são obesos. Caso não se tome uma medida com relação ao assunto, a OMS projeta que o número de crianças com sobrepeso e obesidade pode chegar a 75 milhões no mundo", finaliza Joaquim Prado de Moraes Filho.

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Startups desenvolvem sistema que detecta febre a distância

Os pacientes que chegam ao Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, têm a temperatura medida automaticamente a distância por um sistema de visão computacional instalado em um totem próximo à recepção. Composto por uma câmera termográfica e algoritmos de reconhecimento facial, o sistema escaneia o rosto e mede a temperatura de forma automatizada. Ao detectar que o paciente está com febre – um dos sintomas da COVID-19 –, a tecnologia de inteligência artificial envia um alerta por smartphone para a equipe de enfermagem de plantão dar início rapidamente ao protocolo de triagem e isolamento, de modo a evitar a possibilidade de contágio do vírus SARS-CoV-2 no ambiente hospitalar. Batizado de Fevver (em alusão à palavra febre, em inglês, grafada com duas letras v), o sistema foi desenvolvido conjuntamente por duas startups paulistas de inteligência artificial – a Hoobox e a Radsquare, alocadas na incubadora de startups do Hospital Albert Einstein, a Eretz.bio. A Hoobox é apoiada pelo Programa FAPESP Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (PIPE). “Sabíamos que se juntássemos as tecnologias que desenvolvemos conseguiríamos detectar febre com alta precisão”, diz à Agência FAPESP Paulo Gurgel Pinheiro, CEO da Hoobox.  Atualmente em fase de escalonamento, o Fevver é baseado em uma tecnologia de detecção de faces desenvolvida pela Hoobox por meio de um projeto apoiado pelo PIPE-FAPESP (leia mais em agencia.fapesp.br/29630/). Para detectar febre, em uma primeira etapa a tecnologia identifica o rosto e extrai pontos dos cantos ao redor dos olhos com alta precisão, descartando ruídos fisiológicos, como o suor.  Por meio de uma tecnologia de análise de detecção térmica de radiação de energia infravermelha (termografia), desenvolvida pela Radsquare, é medida a temperatura dos cantos dos olhos, onde estão localizados os canais lacrimais. “Como são estruturas sem cobertura epidérmica [de pele], têm umidade relativamente estável e são vascularmente muito próximas do cérebro – onde é realizado o controle térmico corporal –, os dutos lacrimais são os locais ideais para avaliar a temperatura corporal por termografia”, explica Felipe Brunetto Tancredi, CSO da Radsquare, que teve apoio da FAPESP num projeto de pesquisa sobre imagens por ressonância magnética. Se detectado que o paciente está com febre, o sistema tira uma foto e gera uma notificação para a equipe de enfermagem ou da recepção do hospital identificá-lo facilmente.“O  sistema permite detectar febre de um grande número de pacientes de forma muito mais rápida do que os métodos convencionais e sem a necessidade de um operador”, compara Pinheiro. “Isso é especialmente importante em uma situação de pandemia de COVID-19, como a que estamos vivendo, em que muitos pacientes com sintomas da doença precisam ser atendidos ao mesmo tempo”, avalia. Em razão dos resultados alcançados, o sistema será instalado também em outros setores do Hospital Albert Einstein com o objetivo de medir a temperatura de visitantes e funcionários da instituição. “Essa tecnologia é extremamente útil para fazer triagem de forma muito rápida e direcionar pessoas que estão com febre e eventualmente com COVID-19 para um local adequado. Isso aumenta a segurança não só dos pacientes, mas dos funcionários do hospital”, diz José Cláudio Cyrineu Terra, diretor de inovação do Hospital Albert Einstein. A ideia dos pesquisadores é que o sistema também possa ser utilizado em hospitais de campanha que começaram a funcionar nos últimos dias em diferentes regiões do país e em hospitais da rede pública de saúde.A maior demanda pelo sistema, contudo, tem vindo de indústrias interessadas em monitorar a temperatura de funcionários com o objetivo de diminuir o risco de transmissão do vírus no ambiente de trabalho. “Nosso desafio, agora, é tornar a tecnologia altamente escalável de modo que possa ter aplicação em vários setores”, afirma Pinheiro.   Elton Alisson | Agência FAPESP –

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Pets podem ajudar a combater estresse da quarentena

Não é de agora que estudos comprovam o quanto a companhia de animais de estimação pode ser benéfica para o ser humano. Levantamento realizado ainda em 2009 pela Universidade de Azabu, no Japão, mostra que quando donos de animais olham nos olhos dos seus pets, eles recebem picos de ocitocina. Considerado o hormônio da felicidade, é responsável por sensações de prazer e bem-estar. Aliás, esse é um dos motivos pelos quais a companhia de cães e gatos têm sido recomendada em meio a um cenário de pandemia, uma vez que especialistas garantem que os pets podem ser verdadeiros aliados no combate à ansiedade, estresse e solidão. Esse impacto positivo na saúde decorrente do laço emocional com os animais domésticos pode ir muito além ainda. Pesquisa da Universidade de Washington, nos Estados Unidos, mostra que se uma pessoa acariciar um gato ou cachorro por pelo menos 10 minutos terá redução do nível de cortisol – hormônio ligado ao estresse. “Eles oferecem suporte emocional e psicológico, e esse tipo de vínculo afetivo é terapêutico, tem peso ainda maior nos relacionamentos com pessoas idosas, solteiras, crianças e portadores de necessidades especiais, como autistas ou no caso de quem vive sozinho”, reforça Hugo Villalva Leça Fonseca, CEO da Mon Petit Chéri. No país, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), cerca de 44% dos domicílios têm cães. Por sua vez, segundo o censo do Instituto Pet Brasil, o país contabiliza mais de 139 milhões de animais domésticos. Quando falamos especificamente no caso da Covid-19, os donos de cães e gatos podem ficar tranquilos porque o vírus não é transmissível de humanos para animais e vice-versa, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Associação Mundial dos Veterinários de Pequenos Animais (WSAVA). Mas diante da pandemia da COVID-19, é natural que as pessoas tenham dúvidas sobre a possibilidade dos pets serem infectados ou transmitirem esse vírus. “Os ‘coronavírus’ são de uma família que se divide em dois gêneros, o Alphacoronavirus e o BetaCoronavirus. O Alphacoronavirus possui duas espécies, que causam gastroenterite em cães e a peritonite em gatos, sendo que ambas as doenças não afetam humanos. Já os ‘BetaCoronavírus’ possuem três espécies que acometem os humanos, sendo a Mers-Cov, a Sars-Cov e a Sars-Cov 2, esse último justamente a espécie que está afligindo a humanidade atualmente”, afirma Hugo. Embora tenha sido relatado o caso de um cão que foi infectado e testou positivo para esse vírus na China, a OMS (Organização Mundial da Saúde) e a Associação Mundial dos Veterinários de Pequenos Animais (WSAVA) afirmam que até o momento não há evidências de que os pets possam adoecer e transmitir a Covid-19. Portanto, conforme orientação das autoridades de saúde em quase todo o mundo, apesar da necessidade de isolamento, os passeios com os animais e o funcionamento dos pet shops estão autorizados. “As autoridades de saúde compreendem a necessidade de acesso a alimentos saudáveis e balanceados e medicamentos como algo importante para a saúde e bem estar dos pets. Como já dizia Mahatma Gandhi, ‘a grandeza de um país e seu progresso, pode ser medido pela forma como trata seus animais”, destaca o CEO da Mon Petit Chéri. CUIDADOS ESSENCIAIS PARA A SAÚDE DOS PETS Para as recomendações essenciais, Luciana D. Oliveira, veterinária com PhD em nutrição da Mon Petit Chéri, orienta a seguir quais são os principais cuidados com os animaizinhos. Vamos ao checklist? - Passeios: para garantir a saúde de todos, em casa, somente uma pessoa deve passear com o cão e evitar locais com aglomeração, mantendo sempre uma distância mínima de um metro de outras pessoas e dos pets. O passeio deve ser de no máximo 15 minutos e ninguém deve tocar no cão. Ao retornar para casa, lavar as patas do cão/gato com água, sabão e secar. Não use álcool em gel nos pets. Lavar muito bem as mãos antes de sair de casa e imediatamente quando voltar; - Banhos: é preciso dar banhos mais frequentes, lavar bem os bebedouros e comedouros diariamente e adiar consultas e cirurgias que não sejam de urgência e emergência, como exemplo as vacinas e a castração. Caso seja necessário levar o animal ao veterinário, ligar antes para que o horário seja agendado e não tenha fila de espera. Só um membro da família deve levar o animal ao veterinário, não sendo pessoa do grupo de risco para a COVID-19; - Internação: em caso de internação, apenas um membro da família deve visitar o animal, devendo agendar um horário para isso, de forma que não haja outras pessoas no mesmo horário. O tempo da visita aos animais internados deve ser reduzido a 15 minutos e pessoas com sinais de gripe, suspeitos ou diagnosticados com COVID-19 não devem acompanhar os pets ao veterinário ou passeios; - Atividade física: Os passeios devem ser feitos, se possível, sob a luz do sol, evitando os horários mais quentes, que são prejudiciais a saúde dos humanos e dos pets. O asfalto quente pode queimar as almofadas plantares das patas dos pets. O hábito do passeio é uma atividade física que deve ter intensidade moderada para fazer bem tanto a saúde do humano quanto a do seu animal, diminuindo o stress e, consequentemente, aumentando a resposta do seu sistema imunológico; - Alimentação: mesmo no universo humano, temos a concentração de alimentos de algumas poucas fontes. Ao consumirmos os mesmos alimentos sempre, corremos riscos de ficarmos carentes de determinados nutrientes, em particular determinadas vitaminas e minerais. No universo pet ocorre o mesmo, porém, alguns alimentos de melhor qualidade são elaborados tendo em vista estudos técnicos de veterinários nutrólogos, que buscam balancear os ingredientes e os complementam com premix vitamínico mineral. As rações pets de ótima qualidade são saudáveis para os animais de estimação, mas por não oferecem muitas opções de sabores, podem deixá-los enfadonhos, e dessa forma recusarem a se alimentar de modo completo, e apenas nessa situação, como um efeito colateral, prejudicar a saúde dos pets.  

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Startup cria máscara reutilizável com maior proteção contra coronavírus

A startup paulista Nanox desenvolveu em parceria com a indústria de plásticos Elka uma máscara reutilizável que promete conferir maior nível de proteção contra a contaminação pelo novo coronavírus, o SARS-CoV-2.  A máscara é feita com um polímero flexível – semelhante a uma borracha –, moldável aos contornos do rosto e com micropartículas à base de sílica e prata incorporadas à superfície do material. Desenvolvidas por meio de projetos apoiados pelo Programa FAPESP Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (PIPE), as partículas têm propriedades antimicrobianas. “As micropartículas de prata e sílica aumentam o nível de proteção ao impedir a presença na máscara de fungos e bactérias, que podem facilitar a adesão do novo coronavírus na superfície de materiais”, diz à Agência FAPESP Luiz Gustavo Pagotto Simões, diretor da Nanox. A fim de garantir a proteção contra o SARS-CoV-2, a máscara é totalmente esterilizável por meio da lavagem com água e sabão antes e após o uso. Para proteger as vias respiratórias, o equipamento de proteção individual possui dois filtros descartáveis do tipo PFF2, similares ao do tipo N95 presente nas máscaras usadas hoje pelos profissionais de saúde. Os filtros são inseridos em respiradores nas laterais da máscara e protegidos por tampas, que impedem o contato físico e a contaminação pelo toque direto com as mãos. A quantidade de material necessário para produzir os filtros também é muito inferior à utilizada para produção das máscaras convencionais, compara Simões. “O tempo para substituição dos filtros precisará ser estabelecido pelos serviços de saúde”, pondera. De acordo com Simões, os filtros da máscara atendem aos requisitos para fornecedores de matérias-primas presentes em produtos absorventes descartáveis de uso externo, estabelecidos na RDC 142 do Ministério da Saúde. O material também passou por testes de eficiência de filtragem bacteriológica (BFE, na sigla em inglês) – que determinam a eficiência da filtração bacteriana de um produto –, alcançando o valor mínimo de 95% requerido pela regulamentação técnica para máscaras respiratórias do tipo N95. “A meta é obter posteriormente a certificação do material como PFF2, equivalente a N95. Mas o produto já pode ser comercializado porque, em razão da pandemia do novo coronavírus, a Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária] flexibilizou as normas para fabricação de alguns produtos voltados ao combate da COVID-19. Isso possibilitou que a Elka fabricasse as máscaras”, explica Simões. Inicialmente serão produzidas 200 mil máscaras, cujo custo unitário é estimado entre R$ 20 e R$ 30. As primeiras unidades estão previstas para serem entregues no início de maio. A Elka pretende doar até 10% da produção para instituições de saúde. “Recebemos seis pedidos antes do lançamento oficial do produto. A ideia é atender inicialmente o mercado nacional e que a máscara possa ser utilizada não só por profissionais de saúde que estão na linha de frente de atendimento de pacientes com COVID-19, mas pela população em geral”, afirma Simões. O pesquisador ressalva que, apesar de já demonstrado que as micropartículas de prata e sílica que produzem têm ação contra alguns tipos de vírus, ainda não há comprovação de que elas são capazes de eliminar diretamente o novo coronavírus. “As micropartículas têm potencial para atuar contra o coronavírus. Mas pretendemos realizar testes para comprovar essa hipótese”, afirma. Conexão internacional A Nanox e a Elka se conheceram no International Entrepreneurship Center (IEC) – uma aceleradora de negócios situada em Boston, nos Estados Unidos, onde a Nanox tem uma filial. Fabricante de brinquedos, a Elka buscava uma forma de utilizar parte ociosa de seu parque de injetoras para desenvolver um produto voltado a auxiliar no combate à COVID-19 e soube pelo IEC sobre as soluções desenvolvidas pela Nanox. Spin-off do Centro de Desenvolvimento de Materiais Funcionais (CDMF ), um Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID), da FAPESP, localizado na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), a Nanox foi criada em 2004. No ano seguinte, a empresa submeteu o primeiro projeto ao PIPE-FAPESP para desenvolver tecnologia de deposição de nanopartículas de prata em filmes cerâmicos e em materiais metálicos, conferindo-lhes propriedades antiabrasivas e bactericidas. Em 2011, com o produto pronto para o mercado, a empresa obteve recursos do Programa PAPPE/PIPE – uma parceria entre a FAPESP e a Financiadora de Inovação e Pesquisa (Finep) – para escalonar a produção das partículas antimicrobianas nanoestruturadas. Em 2015, o PIPE-FAPESP apoiou um novo projeto da empresa, o de desenvolvimento de aplicação de materiais fungicidas nanoestruturados. Nessa trajetória, a Nanox recebeu aporte de recursos do Fundo Novarum (Jardim Botânico Partners), venceu o prêmio Finep de Inovação Tecnológica em 2007 e conquistou clientes como a Taiff – fabricante de secadores e chapas para cabelo –, Tapetes São Carlos, Dabi Atlante, entre outros. No final de 2019, a Nanox foi uma das 15 startups escolhidas entre 1.000 empresas de todo o mundo para participar do programa de aceleração de negócios da Plug and Play, plataforma global de inovação com sede no Vale do Silício, nos Estados Unidos. Já participaram dos programas de aceleração da Plug and Play empresas como a Dropbox, PayPal, Danger, Lending Club, entre outras. “O apoio do PIPE-FAPESP foi fundamental na nossa trajetória”, afirma Simões. Para mais informações sobre o produto acesse: https://www.otomask.com.br/ . Elton Alisson | Agência FAPESP

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Recife retoma vacinação contra gripe nesta quarta

A Prefeitura do Recife interrompe a Campanha Nacional de Vacinação contra Gripe nesta terça-feira (21), por causa do feriado de Tiradentes, e retoma a segunda fase da campanha nesta quarta-feira (22), em cerca de 150 unidades de saúde do Recife, das 8h às 17h. Nessa segunda-feira (20), a Secretaria de Saúde (Sesau) do Recife aplicou mais de sete mil doses da vacina contra o vírus Influenza e recebeu mais 42 mil doses enviadas pelo Ministério da Saúde (MS). Esta segunda etapa da campanha tem como público-alvo pessoas com doenças crônicas não-transmissíveis e outras condições clínicas especiais (diabéticos, obesos, transplantados, entre outros), detentos e funcionários do sistema prisional, adolescentes e jovens em cumprimento de medida socioeducativa, profissionais das forças de segurança e salvamento (policiais, militares, bombeiros, guardas municipais etc), além dos portuários, caminhoneiros, motoristas e cobradores de transporte coletivo. Os idosos e profissionais da saúde que não se vacinaram na primeira etapa continuam podendo se vacinar nesta nova fase. O Programa de Imunização (PNI) do Recife vacinou cerca de 250 mil pessoas, tendo praticamente concluído a vacinação dos mais de 183 mil idosos da cidade - 99,6% do público-alvo, ultrapassando a meta de 90%. Também foram vacinados mais de 42 mil profissionais de saúde (66,8% do total, abaixo da meta de 90%). Já nesta segunda etapa, o Ministério da Saúde não estipula meta de vacinação. DOCUMENTOS – Para agilizar a vacinação, o PNI Recife recomenda que os usuários levem um documento de identificação, a carteira de vacinação e o cartão SUS (se tiverem esses dois últimos). Parte do público-alvo precisa apresentar também documentos que provem a necessidade da imunização. Os profissionais das redes pública e privada de saúde, por exemplo, devem levar comprovantes laborais, como crachás ou carteira de trabalho. Já as pessoas com doenças crônicas não-transmissíveis e outras condições clínicas especiais devem apresentar prescrição médica especificando o motivo da indicação da vacina. Os portuários, caminhoneiros, motoristas e cobradores de transporte coletivo devem apresentar documento comprobatório, como carteira de trabalho, contracheque com documento de identidade, carteira de sócio dos sindicatos de transportes ou carteira de habilitação (categorias C ou E). TERCEIRA ETAPA – O Ministério da Saúde dividiu a Campanha Nacional de Vacinação contra Gripe deste ano em três etapas. Do dia 9 a 22 de maio, ocorrerá a terceira fase da vacinação, com foco em imunizar pessoas com deficiência, professores, crianças de 6 meses a menores de 6 anos, grávidas, puérperas (mulheres que tiveram filho há até 45 dias) e adultos de 55 a 59 anos. Confira no site da Prefeitura do Recife (www.recife.pe.gov.br) a lista das unidades de saúde com sala de vacinação

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