Arquivos Tecnologia - Página 11 de 20 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

Tecnologia

Empregos do futuro: como se manter mais relevante que as máquinas?

*Por Alexandre Pierro Desde a 1ª Revolução Industrial, existe uma tensão na relação entre homens e máquinas. Enquanto a tecnologia avança, do tear mecânico à inteligência artificial, movimentos ludistas tomam formas diferentes, e a obsolescência humana força uma evolução de pensamento que mantenha na humanidade um recurso valioso para os processos produtivos. Por um lado, a tecnologia se desenvolve para servir de aliada, enquanto que por outro, ela se torna aparente uma ameaça. Há um impasse que parece jamais ser resolvido, ou que ao menos ainda precisa de mais variáveis para chegar a uma solução completa. A verdade é que já temos os meios de resolvê-lo, mas isso demanda uma certa mudança na postura humana com relação ao trabalho. Precisamos das máquinas para sustentar a crescente de nossa sociedade, mesmo que isso custe empregos. Entretanto, a própria economia depende de humanos com poder aquisitivo para funcionar. É um impasse que atinge o trabalhador, o detentor do meio de produção, o consumidor e, basicamente, toda a atividade socioeconômica humana. Em 2013, um famoso artigo de Carl Benedikt Frey e Michael Osborne, ambos pesquisadores da Universidade de Oxford, mexeu com a visão que temos da tecnologia em crescente desenvolvimento. O estudo apontava que 47% dos empregos nos Estados Unidos estavam ameaçados por robôs que fariam as tarefas de forma mais eficiente, eficaz e lucrativa, dispensando a mão de obra humana. É a metade dos empregos de uma nação. Não à toa, o estudo motivou milhares de outros trabalhos semelhantes, que se utilizam de análises, métodos e variáveis distintas. Hoje, já temos números que indicam uma mudança, mas que não é exatamente tão catastrófica. Já sabemos que muitos trabalhos podem ser substituídos por máquinas, sejam elas robôs, algoritmos, etc. Porém, há muito mais trabalhos surgindo, indicando algumas mudanças na atuação humana, ao invés de sua obsolescência. O impacto tecnológico já mudou o modo como o mundo funciona e continuará mudando. Logicamente, a maneira como os profissionais são formados também precisa mudar, assim como os espaços de trabalho, as composições de equipes e, acima de tudo, a mentalidade dos profissionais. Não há volta. Não se pode impedir o progresso, mas se pode progredir com ele. É preciso haver movimentos que incentivem mais e mais uma evolução do pensamento humano. Não falo de uma alteração genética, nem nada vindo de uma história de ficção científica, mas de uma melhor utilização do potencial e capacidades humanas. Atualmente, lemos em um único dia mais do que nossos bisavôs leram em suas vidas inteiras. Interagimos com mais pessoas em uma semana do que eles em anos. Exercitamos a mente de formas diferentes. Temos maios acesso à informação e, com tudo isso, já mudamos a maneira como nossos cérebros funcionam. Estamos mais produtivos e capazes do que nunca. Os papas da inovação afirmam que todas as atividades repetitivas, vazias de criatividade, deverão ser substituídas por máquinas. O fato é que as máquinas imitam o homem, mas elas ainda não tem a capacidade de criatividade e imaginação humana. Por mais impressionante que seja um robô que sabe tudo sobre um determinado assunto, nossos cérebros ainda são superiores, mais eficientes e complexos. Eles só são diferentes. Uma máquina pode analisar inúmeros livros jurídicos e dominar as leis, aplicar atenuantes. Contudo, o julgamento, a criação das leis, as considerações éticas, morais e a compreensão sociológica, demandam um tipo de abstração que ainda é apenas humana. O que é mecânico será sim substituído, mas novas portas serão abertas porque o valor humano está em coisas intangíveis e complexas. As profissões do futuro são as que demandam um pensamento abstrato, a arte, a imaginação, a criatividade. Ser mais relevante que uma máquina inclui ainda saber usá-las da melhor forma possível, alimentar sua mente com informação, com criatividade, com uma postura e pensamento capaz de retirar o melhor das situações. Enquanto seu bisavô se preocupava em apertar um parafuso, você pode observar toda a cadeia de produção e como ela pode ser melhor. Seus netos poderão melhorar produtos, métodos de produção, gerenciamento de recursos, dentre diversas outras coisas, de maneira ágil, descomplicada e simplesmente porque sua mente está preparada para lidar com problemas mais complexos. O chão de fábrica se tornará lugar dos qualificados a pensar além, gerenciar grandes quantidades de problemas e ideias. A evolução das máquinas, na verdade, representa apenas mais um passo da evolução humana. Alexandre Pierro é fundador da Palas, consultoria em gestão da qualidade e inovação, engenheiro mecânico pelo Instituto Mauá de Tecnologia e bacharel em física nuclear aplicada pela USP. Passou por empresas nacionais e multinacionais, sendo responsável por áreas de improvement, projetos e de gestão. É certificado na metodologia Six Sigma/ Black Belt, especialista e auditor líder em sistemas de gestão de normas ISO. É membro de grupos de estudos da ABNT, incluindo riscos, qualidade, ambiental e inovação. Atualmente, cursa MBA em inovação.

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Para entender melhor o futuro

Qual o futuro do emprego, das empresas e dos mercados? Essa não é uma resposta simples. Não há dúvida de que a tecnologia – com destaque para a inteligência artificial, a biotecnologia e a computação quântica – será o eixo principal do caminho para o amanhã, mas há também fatores antropológicos, sociológicos e econômicos que precisam ser compreendidos. Por isso, resolvi fazer uma lista de livros essenciais para os que desejam encontrar a resposta sobre o futuro: 1. Os meios de comunicação como extensão do homem (1964) – O conceito principal do livro é que a tecnologia da comunicação tende a encurtar distâncias e reduzir todo o planeta à mesma situação que ocorre em uma aldeia. É o famoso conceito “aldeia global”, que levou Marshall McLuhan, filósofo canadense e autor do livro, a ser um dos pioneiros a analisar as transformações sociais provocadas pelo computador e pelas telecomunicações. Como foi escrito há mais de 50 anos, a leitura tem que ser contextualizada com a época. 2. A Estrada do Futuro (1995) – Esse é um dos primeiros livros que mostram os “surpreendentes” recursos da internet e os primeiros problemas de um mundo que estava se globalizando por meio da integração de canais digitais de alta velocidade. Vale a pena a leitura para entender os conceitos originais de alguns produtos e serviços que são comuns hoje. Bill Gates, fundador da Microsoft e autor do livro, acertou em pelo menos dois deles: computador do tamanho de uma carteira (smartphones) e a possibilidade de fazer amigos usando a internet (redes sociais). 3. A Cauda Longa (2004) – Escrito pelo editor da revista Wired, o jornalista Chris Anderson, esse livro explica bem o conceito da cauda longa, que passou a fazer mais sentido após a popularização da internet por viabilizar a mudança da lógica do mercado de massa para o mercado de nicho. O conceito da cauda longa é a principal estratégia de grandes plataformas de sucesso atualmente, como Mercado Livre, Amazon, AppStore, Google, Youtube, Netflix. E influencia ainda muitos mercados que estão sendo transformados – bancos, por exemplo – bem como os negócios que ainda serão criados. 4. O Mundo é Plano (2005) – Uma das principais teses defendidas no livro é de que a internet é uma das 10 forças que nivelaram o mundo, acelerando a quebra de barreiras históricas, regionais e geográficas. Thomas L. Friedman, jornalista americano que escreveu o livro, também mostra como essas forças interagem e se potencializam entre si, além de discutir os desafios que as empresas e as pessoas precisam enfrentar para se manterem competitivos diante dessa nova realidade mundial. Para fechar essa primeira parte da lista, recomendo também a leitura complementar do livro 1984, escrito em 1948 por George Orwell, criador do termo Big Brother. A leitura não é fácil, mas é reveladora. Para ler a parte dois dessa coluna, com mais dicas de leitura sobre o futuro, acesse: http://revista.algomais.com/colunistas/bruno-queiroz-colunistas

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Porto Digital e o braço de inovação do Bradesco assinam acordo de parceria

Ontem (20), o Porto Digital e o inovabra habitat, espaço de coinovação do Bradesco, assinaram um acordo de parceria para fomentar negócios entre as empresas corporates residentes do inovabra habitat e o ecossistema de inovação do Recife. O termo de parceria foi formalizado em evento com a participação do prefeito do Recife, Geraldo Júlio, do presidente do Porto Digital, Pierre Lucena, e de Luca Cavalcanti, diretor executivo de canais digitais e inovação do Bradesco. O inovabra habitat reúne 190 startups e 70 empresas corporate clientes do Bradesco em um prédio com mais de 22 mil m², situado no grande centro econômico e cultural de São Paulo, próximo à Avenida Paulista. Diariamente, o Bradesco promove atividades de coinovação entre grandes empresas correntistas do segmento corporate, áreas gestoras de negócios e startups. Com um ano de existência, o espaço foi responsável por fechar cerca de 90 contratos entre seus habitantes e, inclusive, com o Banco. Pelo acordo, o Porto Digital pode indicar startups qualificadas pelo inovabra habitat a atender as demandas de negócios das empresas habitantes e do próprio Bradesco. Além disso, as startups selecionadas passam a ter posições disponíveis no espaço físico para uso eventual no inovabra habitat e a poder usufruir dos cerca de mil eventos que acontecem durante o ano no local. Da mesma forma, startups do inovabra habitat poderão frequentar os espaços do Porto Digital.

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In Loco planeja triplicar o faturamento no NE

Uma das gigantes do Porto Digital, a In Loco, que atua no segmento de inteligência de dados especializada em geolocalização, anuncia Pedro Macêdo como Sales Manager para a região Nordeste. O novo executivo tem a missão de expandir o alcance das soluções In Loco para além de Recife. A aposta na região tem suas razões. No primeiro semestre de 2018, o investimento em publicidade no Brasil foi de R$ 7,67 bilhões. A pesquisa do Cenp (Conselho Executivo das Normas-Padrão) mostra que o Nordeste abocanhou 4,4% da verba total, ficando a frente das regiões Centro-Oeste (1,9%) e Norte (0,9%). O novo executivo, que é bacharel em Ciência da Computação pela UFPE e possui MBA em Marketing pela FGV, teve experiências no Porto Digital, na Jump Brasil, no CESAR e na ChefsClub. Macêdo respondeu três perguntas para a coluna Gente & Negócios sobre o trabalho que passa a realizar na In Loco e sobre as pretensões da empresa na região. Quais as principais ações que a In Loco pretende fazer para ampliar os negócios na região Nordeste? Pedro Macêdo: Como Sales Manager do Nordeste, minha missão é conectar as ofertas da In Loco com o mercado local de mídia publicitária, aplicativos e soluções para validação de endereços voltadas para fintechs e mercado financeiro. Esse conjunto de produtos coloca a In Loco como uma parceria estratégica com forte compromisso com resultados de nossos clientes. Uma parceria de negócio com base em inteligência de localização para impacto no ponteiro de vendas e otimização do uso de apps. Mas, meu escopo vai além da área de vendas. Um dos meus objetivos, seguindo os valores da In Loco, é investir em ações para compartilhar conhecimento e informações sobre assuntos como geolocalização, mobile e privacidade com todos os players do mercado. Assim, os decisores das empresas terão uma noção melhor de como a tecnologia pode ajudar a revolucionar áreas como varejo e bens de consumo no Nordeste. Há alguma meta de clientes ou de faturamento gerado no Nordeste para 2019? Pedro Macêdo - Atualmente a participação do NE no faturamento da In Loco é relevante. No entanto, com o crescimento do mercado local, identificamos oportunidade de crescer ainda mais e contribuir para uma atuação inovadora das empresas. Temos grandes marcas e anunciantes que concentram seus investimentos de forma local em praças como Fortaleza, Salvador e Recife. Essas cidades estão abocanhando uma fatia cada vez maior do bolo publicitário no Brasil. Meu objetivo é triplicar o faturamento local nos próximos 12 meses. O desafio é grande, mas a região tem potencial para atingir essa meta. Entre os serviços da In Loco, qual tem maior potencial na região? Pedro Macêdo - Levando em consideração o mercado local, acredito que, nesse primeiro momento, a área de mídia é que se mostra mais propensa a crescer na região. Temos grandes varejistas, marcas bens de consumo e farmácias que atuam exclusivamente nos estados do Nordeste. Por isso, acreditamos que o serviço de mídia mobile em que usamos a tecnologia de localização para entender a jornada do consumidor, impactá-lo com uma mensagem relevante via mobile aumentando a chance de que ele vá até a loja física do anunciante será a porta de entrada para a expansão da atuação da In Loco por aqui.

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Porto Digital seleciona empresas para participarem de evento na Holanda

O Porto Digital e o Ministério das Relações Exteriores, através Programa de Diplomacia da Inovação (PDI) 2019 e da Embaixada do Brasil em Haia estão, com uma seleção aberta para duas empresas do parque tecnológico Porto Digital participarem do Bootcamp da The Hague Tech, na Holanda, que ocorre de 9 a 11 de abril. Podem participar da chamada empreendimentos nas áreas de blockchain e criptomoedas, Internet das Coisas (IoT) e saúde. As inscrições são feitas por meio de formulário eletrônico até 12 de março. A The Hague Tech é uma associação entre a prefeitura de Haia, consultores, investidores e empreendimentos inovadores. Entre seus objetivos, está construir uma rede que estimula novas tecnologias através de desenvolvimento de negócios, incubadora e aceleradora. O Bootcamp terá foco nos benefícios e desafios que startups encontram para sua instalação, por meio de soft landing, nos Países Baixos. Além de visitas de imersão e mesas redondas de negócios e investimentos, o evento se propõe a colocar startups estrangeiras em contato com investidores e parceiros regionais, de modo a expor seus representantes ao ecossistema neerlandês de startups. Para participar da seleção, as empresas devem produzir um pitch em inglês de até três minutos em vídeo, que deve explicar sobre o empreendimento e as expectativas da participação no Bootcamp da The Hague Tech. Além disso, também deve apontar, no formulário de inscrição, os propósitos para participar e quais seriam os principais parceiros, consumidores e fornecedores potenciais na Holanda. Um representante de cada startup selecionada terá passagens, 5 dias de hospedagem e toda a programação em Haia cobertos pelo programa. Seguro viagem, alimentação e locomoção na Holanda são de responsabilidade de cada empreendedor.

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Dobrar quantidade de profissionais no Porto Digital é a meta de Pierre Lucena

O novo presidente do Porto Digital, Pierre Lucena, apresentou ontem o novo planejamento e o plano de ações do parque tecnológico até 2025. A formação de pessoas para trabalhar nas empresas do ecossistema é o grande desafio muito enfatizado pelo executivo. A meta é alcançar a marca de 20 mil colaboradores em mais de 500 empresas até o horizonte de 2025, quando o Porto Digital alcançará um faturamento anual de R$ 3,5 bilhões. Hoje em torno de 9 mil pessoas trabalham nas empresas de tecnologia do Bairro do Recife. As metas dobram a quantidade de empresas, trabalhadores e de faturamento. A nova organização do Núcleo de Gestão do Porto Digital é focada no atendimento desses três pilares. Foram estruturados três núcleos de atividades-fim: Negócios e Inovação, Gente e Território. O foco em buscar parcerias com a iniciativa privada foi outra mensagem clara de Pierre sobre a atuação do NGPD nos próximos anos. O executivo expôs sua análise de que o momento fiscal do setor público não dá sinais positivos de continuidade das atuais parcerias e contratos com o parque tecnológico. Pierre afirmou que 78% de recursos vindos de projetos do Porto Digital acabam neste ano. "Vamos buscar soluções no setor privado".

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CESAR investe em núcleo de experimentação e contrata executivo para assumir a nova área

Com a onda crescente da transformação digital, antigos modelos de negócio se tornam cada vez menos sustentáveis. Quase 90% dos entrevistados em uma pesquisa global de gerentes e executivos realizada em 2015 por MIT Sloan Management Review e Deloitte anteciparam que seus setores serão impactados pelas tendências digitais de forma grande ou moderada, mas apenas 44% dizem que suas organizações estão se preparando adequadamente para as mudanças que estão por vir. Neste contexto, um dos maiores centros de inovação do Brasil, o CESAR, anunciou recentemente a criação de um núcleo de experimentação - o novo CESAR Labs. À frente do projeto está Ivan Patriota, que assume o cargo de diretor executivo da área, trazendo toda a sua bagagem na área de inovação, transformação digital e experimentos. “Nosso objetivo é dar ainda mais agilidade e resultado para os clientes do CESAR. Para isso, vamos realizar experimentação de novos produtos e serviços digitais, sempre atrelados a modelos de negócios sustentáveis e em rede”, conta. Com uma estrutura fluida e adaptável às características de cada cliente, o CESAR Labs trabalhará para resolver problemas que atualmente causam impasses no mercado. “Receberemos projetos complexos para os quais, aparentemente, não há ainda uma solução”, explica Patriota.Aproveitando-se do diferencial de fazer parte de um centro de inovação com mais de 20 anos no mercado - durante os quais colecionou um histórico de realizações empreendedoras -, o Labs irá concentrar esforços para entender ainda mais como é o processo de inovação “radical”, como descreve o executivo. “O nosso desafio é potencializar os negócios de experimentação em nossos clientes, mostrando ao mercado que investir em inovação e pensar em novas formas de fazer negócios é essencial para este momento”, finaliza. Sobre Ivan Patriota Graduado em Ciência da Computação pela Universidade Católica de Pernambuco (1998) e Especialista em Gestão de Projetos pela Universidade de Pernambuco (2009), Patriota atuou em diversas empresas de tecnologia. Como engenheiro de software trabalhou na Procenge, tendo passagem pelo Grupo Radix atendendo clientes e empresas pioneiras em desenvolvimento para web. Em 2004 ingressou no CESAR pela primeira vez, passando a integrar o time da então incubada Meantime - onde atuou como produtor de jogos e gerente de operações. Passou pelo Sistema Jornal do Commercio de Comunicação produzindo artefatos digitais, até assumir o cargo de Gerente Comercial da TV Jornal. Nos três últimos anos, Ivan atuou como líder da prática de digital na Accenture em Recife, onde também participou da concepção do centro de inovação e vivenciou vários cases de experimentação, transformação digital, ideação e prototipação de soluções.

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Cenro universitário recebe primeiro Meetup do JUG-PE

Na próxima quinta-feira (21), a UNINABUCO – Centro Universitário Joaquim Nabuco, no Recife, recebe o primeiro Meetup Java da comunidade Recife. Será a primeira vez que os participantes do Java User’s Group (JUG) de Pernambuco se reúnem para debater assuntos relacionados ao desenvolvimento da linguagem. O encontro contatará com palestras do diretor comercial da 3Y Software House, Yelken Gonzales, e do engenheiro de software sênior da Invillia, Martheus Lubarino, que discutirão temas pertinentes a área de desenvolvimentos de sistemas. O coordenador do curso de Sistemas de Informação, Arlindo Correia, destacou a importância do encontro. “Java é uma linguagem de programação que está em todos os lugares, seja no seu PC, no seu smartphone, em automóveis, em pequenos robôs de automação residencial ou em máquinas industriais. O encontro do JUG-PE será uma grande oportunidade para que os nossos discentes e a comunidade em geral possam se integrar ainda mais na linguagem Java”, ressalta. O evento acontecerá no auditório da UNINABUCO, a partir das 19h. Os interessados em participar podem fazer a inscrição através do site da comunidade.

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Uma plataforma de entretenimento transmídia e experiência de marca

Já pensou em uma empresa que mistura música, games e eventos? Essa é a proposta do músico Nikima, que criou se inspirou em franquias de conteúdo como Star Wars, Turma da Mônica e Game of Thrones para criar a ficção científica AUSS & AUSS. E parte das experiências desse trabalho foi desenvolvida por uma parceria com a Mantus Game Studio, uma startup incubada no Armazém da Criatividade (Caruaru), unidade do Porto Digital no Agreste. A startup oferece uma plataforma de entretenimento e de experiência de marca com show multimídia, game stations, experiência em realidade virtual e jogo em realidade aumentada dentro do universo criado pelo músico.A narrativa se passa  após uma 3ª guerra mundial e com o fim do petróleo. Nesse contexto, os gêmeos da família AUSS inventam um sistema que utiliza música, emoções e experiências imersivas para produzir energia. A partir dessa história de ficção científica Nikima arquiteta os conteúdos em diferentes mídias e multiplica as formas de entreter o público com sua ficção, tornando-a atrativa e presente tanto no mundo físico quanto no digital. O show multimídia, game e estações interativas da AUSS & AUSS foi lançada no Festival Rec'n'Play do ano passado. Também foi criado um game para celular, o Z-Amort Music Module, que testa as habilidades e percepções musicais dos jogadores. A mecânica do Z-amort é inspirada em jogos como Guitar Hero e Guitar Flash. O público pode baixar gratuitamente o game na Google Store. Nos eventos uma game station é disponibilizada aos visitantes que jogam e concorrem a prêmios oferecidos pelos patrocinadores do evento. A Experiência em Realidade Virtual de AUSS & AUSS é outra opção de entretenimento relacionado a esse universo. Um tour imersivo e sensorial por um labirinto com cores, sons, corações e robôs leva os participantes a um ambiente customizado com as marcas patrocinadoras. Nos eventos, a AUSS & AUSS oferece ao público kits com celular, óculos e headphones para desfrutar de uma experiência virtual de 3 a 5 minutos.O jogo de realidade aumentada de AUSS & AUSS tem uma mecânica similar ao Pokémon Go. Novos produtos com DNA pernambucano Alunos da Escola Técnica Estadual Cícero Dias (Projeto Nave Oi Futuro – Recife) estão finalizando um segundo game inspirado no AUSS & AUSS. O game, apelidado provisoriamente de Crack Attack, está disponível em versão beta no Google Store. A versão 1.0 será lançada após o carnaval juntamente com o novo website e um capítulo inédito da saga. Junto ao Cesar School, o AUSS & AUSS inspirou o desenvolvimento de uma experiência interativa que testa como os sentimentos são afetados quando alguém ouve música. O protótipo foi testado no REC ‘n’ Play. Em 2019, um dos passos  será unir engenheiros de software para transformar esse protótipo em produto. O outro passo será circular pelo país entretendo pessoas e oportunizando alto engajamento desses públicos com marcas que buscam unir experiências, emoção e inovação.

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A Geração Y e o futuro do consumo

Tenho escrito há quase dois anos sobre o futuro das pessoas, das empresas e dos mercados e percebido que essa transformação está acontecendo todos os dias perto de nós. Na convivência com a equipe da minha empresa, com minhas filhas e outros jovens entre 18 e 30 anos, que fazem parte da Geração Y ou Millenials, fica claro que esse futuro já é quase presente quando analiso a forma de pensar e agir desse grupo: 1. Para a Geração Y, o foco na profissão está acima das outras coisas. A carreira é o principal investimento dessa geração. Eles querem causar impacto em suas profissões e deixar uma marca relevante para a sociedade. 2. Por causa do foco na carreira, a busca por novos desafios profissionais leva a Geração Y a trocar de emprego e de cidade com muita frequência. Por isso, eles não compram imóveis. Preferem dividir o aluguel com outras pessoas de mesmo estilo de vida. 3. Em função de não comprar imóveis e dividir o aluguel, a Geração Y não compra móveis, nem eletrodomésticos, nem enxoval de casa. Eles alugam apartamentos mobiliados, próximo do emprego e com infraestrutura básica ao redor. 4. Como a Geração Y mora perto de onde trabalha, não precisa comprar carro. Eles preferem o transporte público e serviços compartilhados, como Uber e aluguel de bicicletas. 5. Como a Geração Y foca no profissional, casamento e filhos não estão na lista de prioridades desses jovens. Muitos deles, inclusive, decidiram não ter filhos. Portanto, não vão movimentar setores relacionados à criação e educação, como escola, transporte, material escolar, plano de saúde, supermercado, fraldas, roupas etc. A partir dessas constatações, observa-se que a demanda por produtos da indústria da transformação – tais como imóveis, automóveis, eletrodomésticos, entre outros – começa a ser impactada pela primeira vez em muitos anos. E que o estilo de vida da Geração Y coloca em questão o modelo econômico tradicional, pois esses produtos para serem fabricados movimentam uma grande cadeia de valor e geram milhares de empregos. Por outro lado, os jovens da Geração Y ativam outros setores da economia baseados na oferta de serviços, tais como viagens, restaurantes, festas e o comércio eletrônico. Mas o consumo maior de serviços em relação à diminuição da demanda por produtos da indústria da transformação será suficiente para manter o atual nível econômico do País e a quantidade de empregos? Será que o mundo está preparado para o cidadão “Y”? Será que dá tempo de se preparar? Nesse momento, quanto mais observo, tenho mais perguntas do que respostas. E perguntas que me geram mais perguntas. Por isso, nas próximas edições da coluna Vida Digital, ao longo de 2019, vou relatar outras experiências que tenho passado para mostrar como esse futuro está se tornando realidade e o que fazer diante disso.

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