Tecnologia – Página: 19 – Revista Algomais – a revista de Pernambuco

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Parceria entre CESAR e SigFox traz antena para equipamentos de Internet das Coisas

O potencial de mudanças da Internet das Coisas ou IoT é gigante: itens do dia a dia, máquinas e objetos em geral, em brevre, estarão ligados à rede mundial de computadores, operando em sintonia. Estima-se que, até 2025, o setor irá gerar um impacto de mais de US$ 11 trilhões na economia mundial. Mas para que tudo isso funcione, os objetos conectados precisarão contar com conexões wireless que consumam o mínimo de bateria possível, de forma que não seja necessário recarregá-los com frequência, prejudicando, assim, sua usabilidade. Neste front, uma parceria entre CESAR e a empresa WND está trazendo para o Bairro do Recife uma solução pioneira: uma antena SigFox LPWAN – Low Power, Wide Area Network, ideal para testes com equipamentos de Internet das Coisas. “Na IoT, a grande maioria dos objetos precisam enviar e receber poucos dados, a velocidades baixíssimas”, conta Eduardo Peixoto, Executivo-Chefe de Negócios do CESAR. “Usando uma rede LPWAN, é possível que o objeto funcione por mais de dois anos sem precisar de recarga ou de bateria nova”, completa. Com alcance de até 10 km, a rede é difundida a partir de uma antena localizada na sede do CESAR, no Bairro do Recife. Para se conectar, os objetos precisam de um rádio SigFox LPWAN que possui um custo muito mais baixo que as outras alternativas disponíveis no mercado. Ainda de acordo com a parceria CESAR/WND, o ponto de acesso pode ser utilizado por todas as empresas embarcadas no Porto Digital. Intervalo CESAR – A utilização das redes LPWAN será tema de um evento gratuito e aberto ao público promovido pelo CESAR no dia 18 de janeiro. Na ocasião, os especialistas em IoT do CESAR Tiago Barros e Daniel Thiago falarão sobre a importância da IoT para a tecnologia e a plataforma KNoT, lançada recentemente pelo instituto de inovação para interconectar as diversas plataformas de Internet das Coisas, enquanto Helder Cochofel, da WND, contará os detalhes sobre a rede SigFox e como fazer para utilizá-la. As inscrições para o debate podem ser realizadas no site www.intervalocesar.org Internet das Coisas – No último mês de agosto, o CESAR, em parceria com o TecnoPuc (Parque Científico e Tecnológico da PUCRS), o NGPD (Núcleo de Gestão do Porto Digital), a Porto Marinho e o CIFS (um think tank dinamarquês) lançaram o PoETAS.IT (Políticas e Estratégias para Tecnologias, Aplicações e Serviços para a Internet de Tudo), documento consolidado com uma série de estratégias para políticas públicas para o incentivo à difusão da IoT no Brasil. O material é fundamentado em diversos estudos dentro e fora do país, em uma bibliografia riquíssima, e apresenta como possíveis estratégias uma lista de dimensões de atuação pública para que a Internet das Coisas seja amplamente difundida e mais ricamente explorada. O consórcio também aborda os impactos da IoT na economia, no dia a dia da sociedade e principalmente no setor produtivo brasileiro.

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Oito tendências de tecnologia e negócios para 2017

*Vicente Goetten Uma mudança importante vem acontecendo nos últimos anos e impactando o mundo todo: o veloz crescimento da tecnologia e a rápida adoção por empresas e pessoas. A Singularity University, aqui nos Estados Unidos, definiu que estamos passando de um mundo linear e local para outro exponencial e global. Essa nova realidade nos obriga a mudar a forma como vemos as coisas, como pensamos e como reagimos. A tecnologia já transformou a maneira como as pessoas interagem, tanto em suas vidas pessoais como profissionais (as chances de você estar lendo isso em um dispositivo móvel, seja ele smartphone ou tablet, são enormes). As empresas não só precisam estar prontas para atrair e reter talentos que se sintam confortáveis com essas novidades, como também devem aprender que os seus negócios podem se beneficiar delas. Mas você já deve ter ouvido falar de tudo isso, certo? A intenção desse artigo é mostrar oito tendências de tecnologia e negócios que já têm exemplos práticos no mercado e que impactarão todo o mercado nos próximos 12 meses. Vamos a elas? 1. Crescimento exponencial da tecnologia – Vamos vivenciar, de forma muito rápida, tecnologias de ponta se tornando cada vez mais acessíveis a custos mais baixos. Dessa forma, será possível desenvolver produtos e serviços melhores, gastando menos. Alguns exemplos de tecnologias que passarão por esse crescimento são: Inteligência Artificial, impressão 3D, robôs e drones, carros autônomos, realidades virtual e aumentada, bitcoin e blockchain, biotecnologia e outras. 2. Acesso global à internet – A internet é a principal responsável pela transformação que descrevi acima e o seu crescimento não para. Ela levou 20 anos para chegar ao primeiro bilhão de usuários, apenas cinco anos mais para chegar ao segundo bilhão e mais quatro anos para o terceiro bilhão. Até 2020, ou seja, daqui três anos, a estimativa é que mais três bilhões de usuários sejam conectados à rede. São pessoas que nunca acessaram a web, nunca fizeram uma compra online e que trarão consigo novas ideias e demandas. Boa parte delas chegarão à WWW em 2017 e, com elas, novas oportunidades de negócios. A OneWeb, por exemplo, empresa americana focada em prover internet de alta velocidade de forma acessível para todo o mundo, prometeu acelerar o lançamento de “uma constelação de satélites” para 2017 e 2018 com o objetivo de atender essa demanda reprimida através destes equipamentos. 3. Conectividade – Nos anos 1960, computadores eram recursos raros e muito caros para uma única pessoa possuir. Foi assim que o conceito de compartilhamento surgiu, para que um grupo de pessoas pudesse acessar um mesmo sistema em turnos. Hoje em dia, o fácil acesso à computação é representado por dispositivos conectados à internet e entre si. Assim, diversas empresas conseguirão criar ofertas de interação entre pessoas e coisas jamais pensadas antes – como hubs de automação doméstica com reconhecimento de voz que toca música, faz listas de afazeres e informa o clima, o trânsito e outros dados em tempo real. 4. Inteligência Artificial – O acesso quase infinito ao poder da computação tem sido o principal catalisador para a grande evolução da Inteligência Artificial. Esta combinação de técnicas e algoritmos, sendo a mais proeminente o Machine Learning e uma de suas vertentes – o Deep Learning -, visa treinar máquinas para que tenham as mesmas capacidades que humanos, como raciocínio, planejamento, processamento de linguagem natural, percepção e inteligência geral. Neste sentido, o ambiente de trabalho em diversas indústrias verá a IA acontecer de fato em 2017, mas não para substituir trabalhos feitos pelas pessoas. Neste primeiro estágio, a máquina terá a função de aumentar as nossas capacidades cognitivas, principalmente pela tecnologia conseguir processar um volume de dados extremamente superior ao do ser humano. 5. Disrupção da Indústria – Aqui, vou usar a música de exemplo. Há não muito tempo, para ouvir sua música preferida a qualquer hora você tinha que comprar um CD, com um álbum inteiro – que tinha por volta de 80 minutos, porque era o que cabia naquela mídia – e também ter onde reproduzi-lo. Para compartilhar essa música com alguém, você precisava emprestar a ela o seu CD. Todos os aspectos dessa descrição mudaram. Hoje você tem serviços de música por demanda e só ouve um álbum inteiro se quiser. E essas mudanças drásticas não são exclusivas da indústria fonográfica. Avanços enormes da tecnologia e das aplicações de negócio provocaram a disrupção da experiência das pessoas. E aqui não estou falando apenas da experiência do usuário final. Indústrias como um todo deixarão de existir e, cada vez mais, veremos uma mudança na forma como pensamos e interagimos com produtos e serviços em praticamente todos os segmentos. O que me leva ao próximo ponto. 6. Evolução dos modelos de negócios – O acesso fácil à tecnologia está permitindo que novos modelos de negócio sejam testados de forma simples e barata. Grandes inovações acontecem em anos e não mais em décadas – e caminhamos rápido para meses ou semanas. Negócios de bilhões de dólares já foram criados em poucos meses. Quando esses novos modelos surgem, a tecnologia se torna parte fundamental da estratégia e as empresas precisam repensar as competências mais importantes e se reinventar. As organizações precisam – todas elas – identificar o valor de seus negócios, como precificá-los e então começar a promover mudanças na forma como vendem e cobram por seus produtos. Esse movimento não é fácil e não ocorre da noite para o dia. Mas em 2017 veremos cada vez mais empresas buscando uma cultura digital. 7. Experiência Digital – As pessoas já têm experiências digitais em seu dia-a-dia, ao compartilharem seus dados com aplicativos como Uber ou Waze, para ter como benefício um serviço de transporte melhor. No trabalho, aplicativos de mensagens e vídeo, além de plataformas que permitem gestão de documentos, workflows, entre outros, possibilitam uma interação interdepartamental muito maior – independentemente de onde cada time esteja alocado. Dessa maneira, o processo de criar e compartilhar conhecimento está cada vez mais rápido. Com toda a informação gerada pela

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Porto Digital, UFRJ e PUC-RS firmam parceria

Três parques tecnológicos brasileiros firmaram convênio que permitirá o intercâmbio entre empresas instaladas em seus ambientes de inovação, a partir da criação de um programa de soft landing, cujo objetivo é abrigar e prestar suporte temporário a empresas visitantes. A parceria, inédita no país entre parques tecnológicos, foi assinada pelo Parque Tecnológico da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), o Parque Científico e Tecnológico da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (Tecnopuc), e o Porto Digital, de Recife. A gerente de Articulações do Parque Tecnológico da UFRJ, Lucimar Dantas, disse que poderão participar do projeto empresas residentes nesses ambientes, que podem ser tanto empresas de incubadoras, como startups (empresas recém criadas, ainda em fase de desenvolvimento e pesquisa de mercados) que estejam instaladas nos parques. Ainda este mês, as três instituições farão uma chamada interna para identificar as empresas que têm interesse na mobilidade entre os ambientes. “Identificando a potencialidade e a necessidade de essa empresa aproveitar essa oportunidade, ela vai para esse ambiente destino por um tempo determinado. A gente está dizendo que é uma experiência, ou soft landing, temporário”, disse Lucimar. A expectativa é que ao final do período temporário dessa experiência, a empresa tenha mais facilidade para tomar uma decisão no sentido de expandir o negócio de forma definitiva. Participação A chamada ficará aberta durante 30 dias para a inscrição das empresas interessadas, que terão até fevereiro para se organizarem. No período de março a maio de 2017, as selecionadas vão efetivar sua participação no programa. O cronograma ocorrerá simultaneamente nas três instituições. Foi acordado que, para esse primeiro ano do programa, participarão cinco empresas de cada parque. Os candidatos têm que apresentar motivação para participar do programa e o que esperam receber de apoio do parque destino. Lucimar Dantas informou que o parque, por sua vez, tem que estar apto para oferecer o que a empresa está demandando. “As conexões que o parque tem no local têm que dar liga às expectativas que a empresa espera da experiência no local”. O convênio visa fortalecer a integração das empresas com os ambientes de inovação. “A gente espera que esse programa seja uma sementinha de uma expansão territorial dessas empresas”. Antes de a empresa pensar em partir para um processo de internacionalização, é importante experimentar outro local dentro do próprio país, disse a gerente do Parque Tecnológico da UFRJ. Para ela é o primeiro passo para uma expansão internacional e fortalece a gestão das empresas. “Há um amadurecimento para que a empresa possa dar esse passo”. A ideia é expandir a parceria para outros estados. “A nossa intenção é que, para 2018, a gente amplie o número de ambientes pelo país. Quanto mais nacional for esse programa, melhor a gente vai poder atender às nossas empresas no sentido de fortalecer o desenvolvimento dos negócios que a gente apoia”. (Alana Gandra – Repórter da Agência Brasil)

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Navegar é preciso, produzir também

Em contexto de grandes fluxos de informação, a sociedade é levada a retroalimentar os conteúdos e a escola é desafiada a aderir a estratégias pedagógicas alinhadas com o seu tempo Não há dúvidas de que, neste exato momento, um grande volume de conteúdos está sendo atualizado nas diversas plataformas digitais, e isso não acontece por acaso, visto que na expectativa desta frenética produção, há uma população ávida por consumir novos conteúdos. Ou seja, somos contemporâneos de uma sociedade informatizada e com inclinações à produção de conhecimento. Castells (1996) explica que a sociedade informacional traz em seu discurso uma espécie de capitalismo próprio, o qual se nutre do fluxo de dados nas diversas redes, bem como fortalece o consumo de conteúdos e estimula a produção de novos artefatos. Trata-se de uma engrenagem, onde a moeda é a própria informação e o seu valor depende, em grande medida, da possibilidade que o conteúdo tem de gerar conhecimento. Mas quando o contexto é educacional, este quadro desafia gestores, professores e pesquisadores da área, no mínimo, em dois aspectos: primeiro, em reconhecer que o estudante do século XXI transita por um cenário muito propício à liberdade de intervir; segundo, em repensar a sistemática pedagógica, sobretudo naquilo que afeta a comunicação entre professor e estudante. Nesse sentido, a ideia de “educação dialógica”, defendida por Paulo Freire (2014), pode funcionar como um facilitador para conduzir as trilhas que visam construir conhecimento nos tempos de hoje. Ou seja, a escola contemporânea das mudanças deste século e que aposta em inovação é convidada a refletir sobre como o diálogo pode nortear o ato de aprender. Claro, considerando que a atual clientela de estudantes, ora se caracteriza como consumidor, ora se posiciona como produtor de conteúdo. Isso porque hoje, além de navegar pelos conteúdos disponíveis, qualquer pessoa pode montar o seu site, criar seu blog, lançar sua fanpage, produzir seus vídeos e navegar no que a música ‘Pela internet’ classifica como sendo um arcabouço de informações e que Gilberto Gil, autor da canção, prefere chamar de “infomar”. A metáfora de Gil é adequada, porque define bem o tamanho do reservatório para acumular conteúdo – é quase infinito, do tamanho das nuvens, enfim – agora é possível supor, de fato, que ‘o céu é o limite’. E não se trata de “viralização”, “modinha” ou “pós-verdade” que impactam a sociedade, já que vários processos da vida cotidiana nos fazem aceitar o caráter irreversível da tecnologia. Presente e invisível, a tecnologia nos permite resolver diversos problemas e melhor – dar vazão ao fluxo de dados solicitados pela sociedade. Por isso, mais uma vez no contexto educacional, é preciso conceber a tecnologia como parte integrante de um momento histórico em que propor mudanças no processo de construção do conhecimento é inevitável. E, por esse motivo, ela pode favorecer a inovação durante um dos processos mais valiosos da nossa existência – a aprendizagem. É preciso tê-la (a tecnologia) como uma parceira, no mínimo, estratégica, já que ela pode colaborar com uma metodologia simpática aos jovens desta geração, além de fomentar dados decisivos para garantir o sucesso de qualquer projeto pedagógico. Para Assmann (2000), no âmbito da aprendizagem e do conhecimento, é nítida a transformação das ecologias cognitivas, e isso, em grande medida, se deve ao advento das novas tecnologias, que não substituirão professores nem diminuirão o esforço disciplinado, mas ajudarão a intensificar o pensamento complexo, interativo e transversal. Assim, levando em conta todo aparato tecnológico disponível, a instituição ‘escola’ deve intensificar alguns signos para promover aprendizagem no ritmo da sociedade da informação. Trata-se de valores que merecem prioridade em detrimento do próprio aparato tecnológico, a exemplo da criatividade, do diálogo e da ousadia. Criatividade para autenticar uma assinatura, estilo ou marca; diálogo para compartilhar informações e gerar conhecimento útil para alimentar o fluxo das redes e a ousadia para ter a iniciativa de publicar conteúdos e conquistar seguidores. Desta forma, nos despediremos do paradigma em que consumir conteúdo é a única atitude para alcançar o aprendizado. É preciso ir mais além – juntar os pedaços de conhecimento, exercitar o lado reflexivo, refazer saberes e se posicionar através da produção de conteúdo. Isso é transformar a ecologia cognitiva e aderir a um clima propenso ao diálogo, à criatividade e à coragem. Se navegar é preciso, produzir conteúdo é uma necessidade que faz de cada cidadão um ser conectado, mas também participativo. E haja “infomar”! *Jaime Cavalcanti – jaime@cbvdigital.com.br Mestre em Educação | Consultor em Tecnologia Educacional | Assessor de TE Colégio CBV LEIA MAIS Criatividade e ousadia em favor da interdisciplinaridade LEIA TAMBÉM Educação Cidadã (por Eduardo Carvalho) Ensino x Aprendizagem (por Armando Vasconcelos)

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O poder do mobile

Em evento da Abradi-PE, gerente de negócios do Facebook diz que celulares ajudam a impulsionar vendas Empresários devem encarar o smartphone não como mero instrumento para se comunicar, mas como uma valiosa ferramenta para impulsionar as vendas. A dica é do gerente de negócios do Facebook Bruno Montoro. Ele esteve no Recife, falando para donos de empresas e profissionais da área de TIC (tecnologia da informação e comunicação) no evento da Abradi-PE (Associação Brasileira dos Agentes Digitais em Pernambuco), que teve apoio da Algomais. A palestra lotou o auditório da Amcham e é a primeira de uma série que a entidade planeja realizar. Montoro explicou que os celulares são considerados como mídia de “primeira tela”, por serem o principal meio de acesso à web. O brasileiro, segundo o executivo do Facebook, olha para a tela do smartphone nada menos que 100 a 150 vezes por dia. As pessoas que possuem um smartphone gastam 88% do seu tempo de uso no aparelho com aplicativos. “O principal app é o WhatsApp, preferido por 86% dos brasileiros, seguido por Facebook (76%), Instagram (36%) e Messenger (30%)”. Mas, para impulsionar negócios surfando na revolução do mobile é preciso conhecer como os usuários absorvem as informações. Estudo de neurociência, promovido pela rede social, constatou que no celular o usuário permanece mais focado e menos disperso, quando comparado à TV. “Como a tela do smartphone fica muito próxima do olho não há dispersão. Já o televisor situa-se a uma certa distância do telespectador, fazendo com que ele se disperse com mais facilidade”. Apesar dessa vantagem, Montoro ressalta que a comunicação com o consumidor no mobile deve ser realizada de forma muito mais veloz. Isto porque as pessoas consomem a informação mais rapidamente no celular do que no desktop. “A velocidade de visualização do feed do Facebook é diferente no mobile. A pessoa permanece 2.5 segundos por post no smartphone, e no Instagram, 1.7 segundos”, alerta Montoro. A solução é se comunicar com o consumidor por meio de vídeos. Montoro explica o porquê: “o cérebro processa 60 mil vezes mais rápido imagens do que palavras. Podemos ver uma imagem por apenas 13 milissegundos para identificá-la”. No Facebook são 100 milhões de horas de vídeo vistos por dia. Mas não basta postar o filme para seduzir o consumidor. É necessário passar a informação que interessa logo nos primeiros segundos do vídeo, assim como mostrar a marca com a mesma rapidez. De acordo com Montoro, das pessoas que assistem aos três segundos de um vídeo, 65% chegam aos 10 segundos e destas, 45% alcançam os 30 segundos. Mais do que nunca, portanto, tempo é dinheiro, e por isso, Montoro salienta a importância de segmentar a comunicação. O Facebook, segundo ele, dispõe de recursos para identificar o que desperta interesse em cada usuário e ajuda a conquistar o público-alvo. “Podemos detectar que determinada pessoa vai casar e assim que ela abre o feed se deparar com anúncio de vestidos de noiva”, exemplifica. E os instrumentos estão cada vez mais sofisticados. Uma empresa de varejo, por exemplo, pode postar um anúncio em celulares de usuários que estão passando próximo a uma loja física da marca. Existem recursos ainda, para aferir o impacto da comunicação realizada no Facebook ou Instagram na comercialização. “Passamos da fase em que o engajamento do consumidor ao post era o mais importante. Não adianta ter muitas curtidas se isso não gera vendas” , alerta o executivo. ENTIDADE. A Abradi-PE planeja promover outros eventos com o intuito de divulgar estratégias para aprimorar o uso das redes sociais nas ações de marketing. Com 26 empresas associadas em Pernambuco, a entidade também vai organizar um fórum das regionais da Abradi no Nordeste em 2017. “A associação tem o objetivo de fortalecer o mercado e fomentar novos negócios”, define o presidente Bruno Queiroz. Planos. Queiroz: mais eventos em 2017   LEIA TAMBÉM: Como a tecnologia interfere na saúde Tecnologia de geração solar flutuante aumenta em 14% a produção dos painéis fotovoltaicos    

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Recife receberá maior centro de inovação da Accenture no mundo

A cidade do Recife, que já se destaca como polo de tecnologia no Brasil, agora se prepara para receber um novo centro que vai tornar a cidade referência mundial. Trata-se de mais uma unidade da Accenture, empresa global de consultoria de gestão e Tecnologia da Informação, que já funciona em três localidades no município e está em fase de obras para ampliação de suas atividades.O prefeito Geraldo Julio recebeu, na tarde desta quarta-feira (7/12), a comitiva da multinacional, que deverá oferecer mais 600 postos de emprego na nova unidade, prevista para começar a funcionar em três meses e que será referência mundial da empresa. “Este é um grande anúncio, de uma empresa de atuação global que vai criar aqui, inovar aqui, para vender para o mundo inteiro. Isso acontece em um momento muito importante, já que está se criando um ambiente de negócio positivo, movimentando a economia da cidade, fazendo nossa economia ter um resultado positivo com a atração de um empreendimento como esse”, afirmou o prefeito Geraldo Julio após o encontro. A empresa, que é especializada no desenvolvimento de soluções de alta tecnologia para os mais diversos ramos de negócios, funciona no Recife em três locais: no reformado Armazém 9 do Porto do Recife, em três andares no edifício do Porto Digital e ainda no Empresarial Apolônio Sales, na Conde da Boa Vista. Com o plano de expansão, o Armazém 12 do Porto também está em reforma e deve ser ocupado com a empresa em março de 2017, quando finalizam as obras. Para Geraldo Julio, a expansão da multinacional no Recife se deve ao fato de a cidade se fortalecer como um ambiente de negócios favorável. “Anunciamos hoje o resultado de R$ 313 milhões de custeio que cortamos nos últimos anos, sem reduzir nos serviços públicos, e anunciamos hoje mais R$ 90 milhões para o próximo ano, sem reduzir a eficiência e criando um ambiente de negócios favorável para a cidade. Por conta disso existe o interesse da Accenture de vir e estar aqui. E é esse o modelo que o Brasil deveria procurar, um modelo que faz a economia crescer e faz a administração pública ter mais resultado, gastando menos dinheiro”, complementou o prefeito. O CEO da empresa para o Brasil e América Latina, Leonardo Framil, comentou a iniciativa: “Tivemos uma conversa super positiva aqui com o prefeito, e uma das coisas que a gente conversou, além da nossa expansão, da nossa operação aqui em Recife que continua a todo vapor, onde queremos atingir o número de 2000 pessoas na equipe, é que a gente também vai inaugurar em março um centro de inovação que vai ser um centro de referência para a Accenture no mundo. E ainda vamos trazer o que há de melhor e mais moderno que temos globalmente na Accenture para ajudar nossos clientes daqui, para trabalhar com tudo aquilo que está relacionado com essa transformação digital.Teremos temas como inteligência artificial, mobilidade, toda a parte de interação digital dos clientes, tudo isso disponível para nossos clientes. Entendemos que esse centro será referência não só para o Brasil, como para o mundo”, explicou o presidente da empresa.

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Jogos digitais usados em tratamentos

Pesquisas científicas feitas com ressonância magnética, segundo a psicóloga Véronique Donard, da Universidade Católica de Pernambuco,  mostraram que o uso intensivo de games digitais pode favorecer efeitos positivos sobre o funcionamento do cérebro. “Na França são usados em psicoterapia com autistas, na reabilitação de funções cognitivas e até em pessoas com esquizofrenia”, informa Véronique. “Pessoas com Alzheimer e idosos que usam kinect (tecnologia que permite jogar com os movimentos do corpo), também se beneficiam com exercícios de equilíbrio”, acrescenta a psicóloga Nas sessões de psicoterapia os games também estão presentes. Para jogar, é preciso criar um avatar, um personagem de si mesmo. Psicólogos descobriram que o jogador, muitas vezes, projeta nessa realidade virtual um mundo em que ele gostaria de viver. “É um mundo que expressa sentimentos ou insatisfações”, resume Leopoldo Barbosa, psicólogo e professor da Faculdade Pernambucana de Saúde. A boa notícia é que a Universidade Católica está desenvolvendo um jogo para ser utilizado por psicólogos na mediação terapêutica com os pacientes. Véronique, que já trabalhava com games digitais na França, participa do projeto. “A Unicap conta com um laboratório de criação de jogos digitais aplicados à psicologia. Serão usados em deficiências cognitivas e mediação de processo clínicos. O primeiro jogo digital está sendo feito”. É a tecnologia tornando mais lúdico o tratamento.

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Consulado francês trabalha para aumentar relações econômicas com Pernambuco

Há apenas três meses em Pernambuco, o novo cônsul geral Francês, Romain Louvet, se movimenta para ampliar as relações econômicas entre o seu País e o Estado. O potencial do setor de tecnologias informação e comunicação já foi mapeado pelo diplomata, mas o momento ainda é de prospectar quais os segmentos que interessam a ambos os lados. Confira a entrevista que ele concedeu ao jornalista Rafael Dantas. Como a presença do consulado contribui para melhoria das relações comerciais na França e Pernambuco? Temos várias atividades. Primeiramente é importante ressaltar que somos um consulado geral. Temos praticamente a mesma missões de uma embaixada. Fazemos a gestão do fomento da economia francesa presente do Nordeste. Dentro dessa missão estão a promoção da cooperação e parcerias dentro da circunscrição do Nordeste nas áreas de cultura, ensino superior, desenvolvimento econômico. Temos uma parceria bastante natural com Pernambuco, pelo dinamismo do Estado do Nordeste. Acompanhamos como consulado essa parceria nas áreas culturais, ensino superior e pesquisa. Em que setores há maior potencial para realização de parcerias com a França? Estamos de olho no Porto Digital, sabemos que é um polo tecnológico interessante. Nosso trabalho está sendo de montar parcerias entre startups brasileiras e francesas. Queremos nos inserir nesse contexto fértil que existe. Podemos nos inserir porque a França tem uma boa performance nessa área de games, apesar de muita gente desconhecer essa França mais dinâmica e tecnológica. Nesse âmbito, um profissional do Porto Digital foi até a Paris conhecer as empresas de lá para tentar identificar que tipo de ação poderíamos fazer para desenvolver essas parcerias. A Business France (o órgão de apoio à internacionalização da economia francesa) já enviou representantes para Recife, após indicação da gente, para conhecer oportunidades do Porto Digital. E saíram daqui com bastante entusiasmo. O maior interesse do consulado é então no setor de tecnologias da informação e comunicação (TIC)? Estou num período de exploração ainda. Existe essa realidade da economia criativa forte, mas até agora consulado foi mais forte nas parcerias culturais e de pesquisa. A partir de agora estamos querendo fortalecer essa questão dos laços econômicos mais fortes. A partir da atuação mais forte nas parcerias em cultura, ensino superior e pesquisa que já possuímos no Estado, queremos usar isso para  criar uma dinâmica econômica mais forte. E importante entender que temos uma visão global. Pensamos a economia a partir da experiência que já adquirimos nas áreas culturais ou de parcerias universitárias, é um conjunto. Cada elemento deve reforçar e servir o outro. A economia criativa é um dos caminhos, mas identificamos potencial também nos produtos alimentícios e na gastronomia. Estamos num estado de exploração e estamos abertos, não excluímos nada. Como acontece a atuação do consulado geral nessas parcerias? Facilitando os contatos com os atores franceses e brasileiros. Fazendo uma ponte. A gente usa a vontade que existe em vários municípios  de Pernambuco ou da França para criar parcerias que funcionam bem. Nantes na França, por exemplo, tem várias parcerias com Pernambuco, além da região Occitânia, no sul, que tem Toulouse como a principal cidade. Temos vários modos de ação. O consulado adota papel de facilitador entre as entidades francesas e brasileiras. Na prática o que essas cidades queriam fazer em Pernambuco? Um exemplo é o seminário sobre iluminação publica que ocorreu em Recife, em setembro. Nantes mandou especialistas sobre o tema, montou o seminário em conjunto, pouco após a minha chegada aqui. Gostaríamos que a partir desse tipo de iniciativas nascessem oportunidades econômicas. No caso do seminário por exemplo, além de criar uma dinâmica de reflexão em torno duma problemática de iluminação no Recife como nas cidades da França, poderia ser um primeiro passo para atuação de empresas francesas competentes nessa área, aqui. O consulado acredita que Pernambuco é uma região onde tem oportunidades econômicas interessantes, apesar da ideia que o eixo Rio-São Paulo seja mais importante ser bastante difundida. Acreditamos que existem boas possibilidades aqui e estamos para pesquisar isso. Como o poder público local poderia ajudar nesse desenvolvimento dos laços comerciais? As autoridades publicas estão interessadas e ativas, mostraram interesse e querem desenvolver essa relação. O setor privado é mais complicado, pois tem ideia que tudo acontece no sul do País. É mais difícil convencer empresas francesas. O poder público tem que fazer a parte dele para valorizar isso e a gente como consulado fazer um esforço para valorizar imagem de Pernambuco. Essa área de investimento privado tudo resta a fazer ainda. Mas é muito importante que as empresas brasileiras tenha interesse nessa relação. Esse desejo tem que ser dos dois lados para estabelecer uma parceria. Alguma ação planejada para 2017? Em janeiro irei para Nantes e Toulouse para defender a pertinência e relevância de Pernambuco como lugar para investimento, se baseando nas parcerias institucionais entre os poderes públicos de lá e daqui. A partir daí pretendemos encontrar empresas de lá para investir no Estado. No momento de crise no Brasil isso pode ser complicado, mas o Brasil tem um mercado grande, com consumo grande e não tem porque isso não voltar a ser ativo no ano que vem. E esse é o momento de preparar o terreno. A relação França e Brasil tem apreciação boa de ambos os lados. Temos que usar essa simpatia para facilitar as parcerias. O papel do consulado é de promotoria desses interesses múltiplos. A França é membro também da União Europeia e tentamos nos aproximar de outras relações diplomáticas que existem em Pernambuco para desenvolver ações conjuntas.

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Computador e celular podem afetar visão e pele

Se você costuma ficar horas diante de computador ou smartphone, não esqueça de usar filtro solar. Pode parecer uma recomendação estranha, mas especialistas afirmam que a luz desses aparelhos estimulam a liberação de radicais livres, que impulsionam a produção de melanina. Resultado: manchas na pele. Também afeta a produção de fibroblastos (células que produzem o colágeno que dá sustentação à pele). E aí pode acelerar o envelhecimento. “Mas não se deve ficar alarmado”, tranquiliza Patrícia Guimarães, dermatologista do Real Derma (Hospital Português). “A luz solar é muito mais danosa. Oito horas de exposição à luz do computador equivalem a 1 minuto e 20 segundos exposto aos raios UVA e UVB”, compara a médica. Os efeitos, portanto, são perceptíveis no longo prazo em pessoas que permanecem muito tempo usando esses equipamentos. Entretanto, é possível se prevenir com o uso de filtro solar. Mas, atenção: “deve-se utilizar os protetores físicos, a maioria dos produtos vendidos nas farmácias são filtros químicos”, adverte a dermatologista. A luz emitida por esses aparelhos também podem ser uma das causas da insônia. É fácil entender o porquê: possuímos um relógio biológico, no qual, no período de 24 horas a produção de grande parte dos hormônios aumenta e diminui de forma cíclica, condicionando o nosso corpo em aspectos como o sono e a vigília. Esse ritmo diário é regulado por estímulos, como a luz. Por isso, pessoas que usam computadores e gadgets à noite podem ter problemas para dormir. “Luz forte e branca, cientificamente é uma condição para a insônia”, explica Bernardo Cavalcanti, oftalmologista do Hope. O médico afirma também ser cada vez mais frequente adolescentes e crianças com miopia e acredita-se que seja pelo intensivo uso das novas tecnologias. “O esforço visual para a visão de perto aumentou com esses aparelhos e isso provocou uma redução da capacidade para enxergar de longe”, explica. Aumentou também as queixas de olho seco. “Ao permanecer muito tempo no computador passamos a piscar menos, reduzindo a lubrificação da lágrima na superfície do olho”, esclarece o oftalmologista. Mas, pode-se amenizar esses efeitos. Basta fazer intervalos de 10 minutos a cada 45 ou 60 minutos de uso desses aparelhos. “Recomenda-se também situar a tela do computador abaixo da linha de visão para que a maior parte da pálpebra cubra o olho e o lubrifique”, orienta o médico.

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Como a tecnologia interfere na saúde

Já pensou em usar filtro solar antes de trabalhar no computador? Ou já passou por sua cabeça que o cansaço ou a insônia que você sente podem ser motivados pelo smartphone? E que jogos online são uma ferramenta importante nas sessões de psicoterapia? Pois é, as novas tecnologias invadiram o cotidiano trazendo transformações que impactam a saúde física e mental, e também as formas de tratamento. Uma da consequências mais evidentes dessa realidade é a chamada “fadiga cognitiva”. Estudiosos como o filósifo alemão Harmut Rosa constatam que as recentes revoluções tecnológicas aceleraram o ritmo de vida. Muitos não conseguem se adaptar a essa velocidade, principalmente os migrantes digitais (que nasceram e cresceram antes da internet). E aí sentem-se cansados. “Isso nos desestabiliza bastante. Exige uma adaptação cognitiva”, analisa Véronique Donard, psicanalista, professora da Universidade Católica, membro do Grupo de Pesquisa Humanidades Digitais da Unicap. Redes sociais e-mails tornaram-se alguns dos motivadores desse cansaço. “São ferramentas que exigem uma resposta imediata. Se você não responde em pouco tempo é como se estivesse em débito. O que torna o cotidiano fatigante”, constata Leopoldo Barbosa, psicólogo da Faculdade Pernambucana de Saúde (FPS). A fadiga também acomete o homem pós-moderno porque as novas tecnologias aceleraram sua produtividade, mas não aumentaram suas horas de ócio. Véronique exemplifica apontando que hoje um funcionário produz um relatório no computador mais rapidamente do que na época da máquina de escrever. O problema é que ele terminará o trabalho e imediatamente fará outra atividade. “Por isso as pessoas se esgotam. A tecnologia ajuda, mas a possibilidade de conceber uma ideia ou texto burocrático é de uma pessoa só”, distingue a psicóloga. Mas antes de demonizar computadores e gadgets (dispositivos portáteis como smartphones, tablets) pelos males que afetam a saúde é bom entender que a culpa não é deles.“As novas tecnologias são um instrumento para o bem viver, quem faz o mau viver somos nós”, alerta Véronique. Para a psicóloga devemos, na medida do possível, impor nosso ritmo. “Quem responde às mensagens somos nós, portanto, devemos responder no momento que considerarmos mais adequado”. Muito se tem debatido também sobre as consequências das novas tecnologias no desenvolvimento de crianças e adolescentes. Barbosa acha preocupante, por exemplo, o fato da garotada se acostumar aos textos breves e sem profundidade característicos da web. “Termina deixando o cérebro moldado a ler uma quantidade menor de informações. Muitos estudantes que se depararam com textos mais aprofundados reclamam”. O psicólogo também se preocupa com a valorização que eles dão para a quantidade de curtidas que recebem no Facebook. “Eles passam a se mensurar pelo número de pessoas que curtiram seu post”. Véronique, no entanto, assegura que muitos dos males atribuídos às novas tecnologias são provenientes de dificuldades psicológicas preexistentes. O fato de a criança passar muito tempo nas redes sociais ou em jogos digitais, por exemplo, pode não configurar um problema. Mas se ela está solitária, triste, engordando, tirando notas ruins são um alerta para os pais. “Essa criança precisa ir ao psicólogo não por causa do jogo, mas pelo seu comportamento”, orienta. Não se pode esquecer que por intermédio das redes sociais, as pessoas não estão sozinhas, estão em contatos outras pessoas e muitas têm recuperado o círculo de amizades antigas. Benefícios que não se restringem à geração digital. Barbosa destaca que muitos idosos se comunicam com amigos e familiares pelo Facebook ou WhatsApp e se sentem menos solitários e mais incluídos socialmente. E para os que pensam que games são brincadeiras inconsequentes, estudos mostram as vantagens desses jogos na saúde e no comportamento. Por meio deles, aprende-se a trabalhar em equipe, porque o jogador faz parte de uma comunidade digital, e a cumprir compromissos. “Se o adolescente acordou às 4 da manhã para jogar é porque ele marcou com seu time e está aprendendo a ser pontual”, pondera Véronique.   Saiba mais: Veja como o computador pode afetar a pele e a visão Confira como jogos digitais são usados em tratamentos   Por Cláudia Santos    

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