Arquivos Tecnologia - Página 6 de 20 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

Tecnologia

Porto Digital debate ecossistema de inovação europeu

Para debater o novo cenário da inovação empreendedorismo e da nova economia em desenvolvimento, o Porto Digital criou o evento “Talk sobre ecossistema de inovação da Europa” com a proposta de reunir três especialistas e executivos do cenário de inovação para compartilharem e trocarem experiências com o público envolvido no ecossistema de inovação. O evento acontece no Design Center do Porto Digital, amanhã (22), às 9h e com inscrições gratuitas. “O objetivo é discutir exemplos de sucesso do Velho Mundo de transformação digital, que tenham unido startups, aceleradoras e grandes grupos empresariais e de tecnologia”, explica Daniela Guedes, idealizadora do debate e conselheira do Porto Digital. Xavier leclerc, cofundador da MOX Digital, curador dos eventos .Futuro e board member da FrenchTech; o norueguês Erick Fontenele, CEO da EDEVO; e Mauricio Laranjeira, gerente de relações institucionais da Fiepe (Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco) são os responsáveis por conduzir as trocas de ideias com o público a partir das suas experiências. A mediação do encontro será de Miguel Gaia, Head do Open Innovation Lab no Porto Digital. “Assim como no Brasil, os investimentos de fundos de venture capital registrados na França apontam para um grande crescimento.”O Brasil não deve apenas olhar para os Estados Unidos, China ou Israel, mas se interessar pelo modelo francês, que é uma porta de entrada muito boa para o mercado europeu. A França está fazendo sua transformação digital com sucesso unindo startups, aceleradoras, grandes empresas e empresas de tecnologia com uma parceria público-privada única”, explica Xavier Leclerc, board member da FrenchTech. A Europa tem se firmado como símbolo de inovação, empreendedorismo e de nova economia. Na França, por exemplo, o crescimento da receita gerada por startups foi de 33% entre 2016 e 2017. Dados de 2015 mostram que o peso da economia digital chega a 5,5% do PIB e já representa 25% do crescimento da economia nacional, segundo a consultoria McKinsey. Serviço Local: Design Center do Porto Digital, Rua do Apolo 235 Data: 22/10/2019 Horário: 9h00 às 12h00 Inscrições: contact.futuro@moxdigital.com.br

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Porto Digital em Caruaru sedia maratona global de empreendedorismo

O Armazém da Criatividade - unidade avançada do Porto Digital em Caruaru - recebe, de 25 a 27 de outubro, o Techstars Startup Weekend, evento de incentivo ao empreendedorismo voltado para desenvolvimento de ideias que solucionem problemas locais. Serão 54 horas de conteúdo, networking e inovação. As inscrições estão abertas em http://bit.ly/ACC_sw2019 e integrantes de todas as áreas do conhecimento podem participar. O Startup Weekend é um evento internacional criado pela aceleradora estadunidense Techstars em parceria com o Google for Startups. A missão é conectar empreendedores nas soluções de problemas reais, em que todas as etapas de mentorias e desenvolvimento de ideias serão realizadas em equipe e de forma acelerada, para que ao final das 54 horas de maratona, as ideias desenvolvidas estejam estruturadas para o mercado. “O Armazém da Criatividade é um equipamento de fomento para o empreendedorismo do Agreste. Buscamos sempre trazer eventos que vão agregar à experiência dos empreendedores com conexões e parcerias. O Startup Weekend é o maior evento de empreendedorismo do mundo para encontros e soluções”, comentou o Coordenador de Inovação e Negócios do Armazém da Criatividade, Silvio Vital. Os problemas a serem debatidos e que servirão de base para ideias de startups serão apresentados no início da maratona, que contará com mentores do mercado para auxiliar os empreendedores no desafio. O Techstars Startup Weekend Caruaru conta com o patrocínio no Sebrae, Banco Bs2 e English Way. Serviço Techstars Startup Weekend 25 a 27 de outubro Armazém da Criatividade - Polo Caruaru Inscrições: http://bit.ly/ACC_sw2019

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CESAR School abre inscrições para 14ª edição do Summer Job

Bootcamp de 6 semanas busca conectar estudantes universitários e empresas de todo o país no desenvolvimento de soluções para problemas reais. Os alunos selecionados ganharão passagem e bolsa de R$ 2 mil. Programa ocorrerá em 7 cidades. A CESAR School, escola de inovação do CESAR - maior centro de inovação tecnológica e transformação digital do país, sediado em Porto Digital (PE), acaba de abrir inscrições para a 14ª edição do Summer Job, um bootcamp (programa de ensino intensivo) que tem como objetivo conectar estudantes e empresas de todo o país no desenvolvimento de soluções para problemas reais. Nesta edição, o programa contará com turmas em todas as unidades do CESAR (Recife, Manaus, Sorocaba e Curitiba) e, por meio de parceria com o Grupo Ânima, também em São Paulo, Joinville e Belo Horizonte. Para se inscrever, é preciso estar matriculado em algum curso de bacharelado, tradicional ou tecnológico, e ter concluído 50% da grade. As inscrições ocorrem de 18 de outubro a 3 de novembro, pelo site http://summerjob.cesar.org.br. O processo de seleção será feito em 3 etapas. Na primeira, o estudante faz seu cadastro e envia um vídeo de apresentação. Na segunda etapa, ele participa de um treinamento online sobre empreendedorismo. Na última etapa, é feita avaliação curricular e de desempenho no processo. “Buscamos estudantes apaixonados por resolver problemas, com capacidade de análise e desenvolvimento de soluções, independentemente da área de graduação. Para o aluno, o programa vai muito além do aprendizado, se tornando uma forma de conexão com o mercado e a realidade dos negócios. Para as empresas, é uma forma de validar propostas de solução inovadoras para problemas reais”, destaca Maurício Taumaturgo, analista Educacional da CESAR School e Coordenador do Programa. A experiência de imersão em um ambiente real de concepção será apoiada por tutoria e coaching de profissionais especialistas do CESAR, que transmitirão o conhecimento de metodologias e a expertise necessária para a execução dos projetos. Os estudantes selecionados contarão, ainda, com uma bolsa auxílio de R$ 2 mil e as passagens de ida e volta de suas cidades de origem até o local escolhido para o Summer Job. O bootcamp ocorrerá de 6 de janeiro a 14 de fevereiro de 2020, período de férias. Cada turma será composta de 4 alunos de diferentes cursos e receberá certificado de participação. Ao final do processo, os alunos apresentarão o projeto e o protótipo em que trabalharam, no formato de pitch, na presença de seus tutores, mentores e representantes da empresa patrocinadora. “O CESAR é uma instituição que parte do problema para desenvolver soluções inovadoras, que possam contribuir para a sociedade. O modelo de ensino das universidades carece de projetos reais, que permitam ao aluno a experiência de aplicar o conhecimento teórico e colocar a mão na massa. O Summer Job é um modelo que criamos justamente para complementar a formação dos alunos e garantir que eles saiam da universidade já com alguma experiência”, afirma Eduardo Peixoto, Chief Design Officer do CESAR.

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Alunos da rede municipal do Recife disputam Olimpíada Mundial de Robótica

Estudantes da rede municipal de ensino do Recife conquistaram a vaga na Olimpíada Mundial de Robótica, na categoria Júnior. O torneio acontece na cidade de Győr, na Hungria, entre os dias 8 e 10 de novembro. Os três alunos são das escolas municipais João XXIII e Hugo Gerdau. Essa é a segunda experiência dos alunos da rede na chamada Word Robot Olympiad (WRO). Em 2014, os estudantes da Prefeitura do Recife participaram como convidados para a competição que aconteceu na Rússia, já por conta do destaque do aprendizado em robótica. Em 2016 e em 2017, os alunos ficaram em oitavo lugar na Robocup – Campeonato Mundial de Robótica, que aconteceu na Alemanha e no Japão, respectivamente. A equipe que irá para a Hungria é formada pelos estudantes Lorena Brito Lopes (15), Jamesson Kawa da Silva Nascimento (14) e Edson Cristiano Matias dos Santos (13) irá resolver desafios robóticos, exclusivamente com materiais Lego. Eles receberam a notícia na noite da terça-feira (01), durante uma aula do Clube de Robótica do Centro de Educação, Tecnologia e Cidadania (Cetec) da Prefeitura do Recife. Os pais de todos os alunos estavam presentes e ficaram emocionados com a classificação. "Quando a gente foi desclassificado da OBR, a gente ficou desacreditado. Aí veio a WRO e a gente começou a estudar e a ver vídeos. A gente não sabia como era, nunca tinha ido na WRO. A gente chegou na etapa nacional como a única escola pública e não podia fazer feio. Ser classificado para o Mundial, o primeiro ano competindo, só posso agradecer a quem me apoiou. É muita alegria, estou construindo um futuro para a minha família", contou o estudante Jamesson, um dos competidores e morador da comunidade do Vietnã, no bairro de San Martin. A mãe dele, Janaína Maria da Silva, 34 anos, falou sobre a alegria da conquista do filho. "Só de falar meus olhos enchem de lágrimas, é muita alegria dentro dessa casa. Eu converso muito com Jamesson, tudo que eu quero é que ele estude. A obrigação dele aqui em casa é estudar e arrumar o quarto. Ele estuda de domingo a domingo, até tarde da noite, e agora está colhendo o que plantou. Não tenho como retribuir todo mundo que apoiou ele e nem o que a Prefeitura está fazendo pelos jovens. Um menino de colégio público está entre os melhores do mundo", declarou a mãe que é vendedora e finalizou os estudos pelo ProJovem, programa de correção de fluxo. Os outros dois competidores também estavam emocionados e com a voz trêmula. "São seis meses de muito treino, a gente esperando conquistar essa vaga e agora vamos para a Hungria. A gente espera aprender outra língua e trazer uma premiação boa para a Prefeitura do Recife. A felicidade está tão grande que a gente não consegue nem falar", disse o estudante Edson. "Eu venho treinando há meses. A gente participou da nacional, agora a gente vai pra Hungria e eu espero trazer um título para o Recife", comentou a competidora Lorena Brito. "Ela é uma aluna e filha muito exemplar. Só tenho que agradecer à escola e ao cetec que apoiou ela. É uma experiência de vida", complementou a mãe Luciana Brito. Com o tema “Cidades Inteligentes”, a categoria Junior High vai encarar a missão da “Iluminação Inteligente”, que é projetar um robô que possa substituir lâmpadas antigas por lâmpadas inteligentes. O robô deverá tirar novas luzes inteligentes da área de armazenamento e as levar para diferentes ambientes (área vermelha, azul, amarela e verde) na construção. Além disso, o robô deverá encontrar as lâmpadas antigas e as levar para área de lixo. Dessa forma, o robô pode modernizar o sistema de iluminação da construção e ajudar a economizar energia. Essa prova foi disputada na etapa nacional, em setembro, em São Paulo. "A nossa equipe foi a única a alcançar o primeiro lugar das escolas públicas na etapa nacional da competição. Isso mostra a preocupação que temos com a qualidade do ensino e o futuro dos nossos alunos. Existe a possibilidade desses jovens virarem professores, técnicos, ou ainda entrarem em alguma empresa e fazer com que outros jovens tenham a oportunidade de competir também no futuro", pontuou Bernardo D´Almeida, secretário de Educação. A diretora-executiva de Tecnologia na Educação, Danielle Duca, explicou que os estudantes estão se preparando desde o ano passado. "Os alunos participaram das atividades do Clube de Robótica do Centro de Educação, Tecnologia e Cidadania, treinando de duas a três vezes na semana com o apoio da coordenação de Robótica. Perto das competições, eles se dedicam os cinco dias da semana no contraturno escolar", ressaltou a diretora. A coordenadora da equipe de robótica, Suely Bezerra, também destacou a dedicação dos estudantes. "Essa vitória deles é o resultado de momentos de estudos. Eles acreditaram, estudaram e estão recebendo um diploma de conhecimento, a certificação de uma aprendizagem", declarou Suely. A Word Robot Olympiad (WRO) é um evento para a ciência, tecnologia e educação, que reúne jovens de todo o mundo para desenvolver a sua criatividade e as habilidades de resolução de problemas através de competições de robótica desafiadoras e educacionais. As escolas precisam formar equipes de três alunos cada onde os alunos precisam criar, projetar e construir robôs que se parecem ou se comportam como um atleta humano. A competição começa a partir de etapas preliminares até o julgamento final, que credencia a equipe vencedora para o mundial na Hungria. No âmbito nacional, os estudantes da rede municipal de ensino do Recife já conquistaram o primeiro lugar da OBR Nacional (2015, 2016) e, em 2018, o terceiro lugar na mesma competição. Na competição Larc, em 2016, eles ficaram em quarto lugar; em 2017 ficaram em terceiro lugar; e, em 2018, em sexto lugar.

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Segunda edição do “Imersão Digital Recife” acontece no próximo sábado, dia 05

Um treinamento que ajuda o empreendedor a aplicar técnicas de vendas do mundo digital ao seu negócio, seja online ou offline. Essa é a proposta do “Imersão Digital Recife”, evento que apresenta a segunda edição em Recife no próximo sábado, dia 05, no Impact HUB Boa Viagem, sob o comando do especialista em marketing digital Marcelo Antonioli, do especialista em inbound marketing Igor Moraes e do CEO do Plugcitários Erickson Monteiro. A imersão, com duração de 10h, é voltada para profissionais liberais e também empresas que querem conhecer técnicas de Marketing Digital para aplicação imediata na promoção do negócio. Agências de publicidade que desejam capacitar seus colaboradores e profissionais de marketing que buscam atualização no online, também podem participar. Geração de conteúdo de valor, etapas do funil de vendas e como elaborar ofertas, são alguns dos temas em destaque no encontro. “Transformar seguidores em clientes é a missão, não importa a especialidade da pessoa nem da empresa, se é produto ou serviço. Falo seguidores porque o Instagram é o queridinho do momento, mas todo o conteúdo que ensinamos pode ser aplicado em qualquer ferramenta, inclusive em canais fora do digital. O primordial é saber qual a dor do cliente e como você pode resolver isso”, pontua Marcelo, um dos facilitadores. Mais informações e o link de inscrição para o evento estão disponíveis em https://www.sympla.com.br/imersao-digital-recife-2__610776. As vagas são limitadas.

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Interessados têm até este domingo (29) para se inscrever no Hackathon Conexões Periféricas

Nos próximos dias 02 e 03 de outubro será realizado o Hackathon Conexões Periféricas. Nos dois dias, o evento acontecerá das 10h às 19h, no Porto Digital (Apolo 235), compondo a grade de programação da terceira edição do Rec N’Play. A organização é da Secretaria Executiva de Juventude da Prefeitura do Recife em parceria com a empresa ThoughtWorks Recife. Para quem quiser participar as inscrições irão até o domingo, dia 29 de setembro, por meio do link: https://forms.gle/1BTbpp8LZg4HbxEg8. O resultado da validação das inscrições será divulgado no dia 30 de setembro, segunda-feira. A proposta é contribuir no processo de desenvolvimento de soluções tecnológicas para o cotidiano das juventudes do Recife, bem como ampliar a perspectiva delas sobre as oportunidades de formação, qualificação e inserção na área da tecnologia. O Hackathon é gratuito, aberto a todas as pessoas que tenham interesse na área tecnologia, mas que também se empenhem no desenvolvimento de soluções inovadoras de cunho social e público. Serão premiadas as soluções mais inovadoras, funcionais, com melhor design, usabilidade, colaboração, aprendizagem e troca de experiências entre o time e as que melhor utilizarem os recursos tecnológicos disponíveis. A premiação será de R$ 5.000,00.

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CESAR School patrocina primeiro NASA Space Apps Challenge em Recife

A Cesar School, braço de educação do CESAR, centro de inovação com sede em Recife, é uma das patrocinadoras do NASA Space Apps Challenge, que acontece de 18 a 20 de outubro. É a primeira vez que a capital pernambucana participa da competição internacional, realizada simultaneamente em várias cidades do mundo. Mais de 1,2 mil interessados estão pré-inscritos, dos quais 85 serão selecionados. Os participantes serão conhecidos no dia 20 de setembro. “O interesse superou todas as nossas expectativas e pretendemos incluir o evento no calendário de inovação de Recife”, diz Breno Paredes, um dosidealizadores do evento. De acordo com Paredes, no Hackathon, os participantes formam suas equipes e trabalham de forma intensiva para criar uma solução dentro do tema escolhido em 48 horas, recebendo acesso aos dados da própria NASA para solucionar as questões. E o prêmio para as duas melhores equipes globais é uma visita ao NASA Kennedy Space Center, na Flórida, nos Estados Unidos. Para a Cesar School, patrocinar este tipo de evento faz todo sentido, pois é uma maratona de desenvolvimento tecnológico que atrai desenvolvedores, engenheiros, designers, cientistas e todas as pessoas com habilidades diversas e que têm em comum o desejo de criar soluções de impacto mundial, segundo Carlos Pompeu, gerente de Negócios Educacionais da CESAR School. Dez alunos da escola serão selecionados entre os 85 escolhidos. “Colocar nossos alunos diante de situações práticas e relevantes, que realmente farão a diferença em sua carreira faz parte da educação integral que adotamos no nosso dia a dia. Também estamos orgulhosos de colocar Recife no mapa internacional e fazer parte da comunidade do NASA Space Apps Challenge, em que projetos serão criados, de forma colaborativa, para solucionar problemas globais”, completa Pompeu. Referência para o mundo Referência tecnológica do país, a CESAR School atua em várias frentes para colocar seus alunos na dianteira do mercado, em linha com as tendências. Assim, além de apoiar eventos como o Hackaton da NASA, também lançou mais um curso de especialização: Análise e Engenharia de Dados, cuja primeira turma terá início em novembro de 2019. Dirigido a profissionais já graduados em áreas do setor de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC), o curso será realizado em parceria com o CIN – Centro de Informática da UFPE (Universidade Federal de Pernambuco). As aulas serão presenciais em Recife, na própria CESAR School, que se localiza no Porto Digital, um dos maiores polos de tecnologia e inovação do país. As aulas ocorrerão às sextas e sábados, totalizando 360 horas ao longo de 18 meses de curso. No programa estão previstas disciplinas teóricas e práticas que mapeiem todo o processo de descoberta de conhecimento em dados com foco na resolução de problemas reais e do mercado. São muitos os exemplos da utilidade da análise e engenharia de dados. Desde o uso de aplicativos para serviços de taxi, de hospedagem, de aluguel de filmes, até a instalação de câmeras de monitoramento pela cidade, todos geram um grande volume de dados dos quais se pode extrair conhecimento dos mais amplos e com possibilidades de emprego ainda ilimitadas. “A partir dos dados gerados pelo usuário de um serviço, sobre seus hábitos e preferências de consumo, pode-se desenvolver novos produtos adequados àquele perfil de consumidor”, observa o Felipe Ferraz. A previsão é de que a primeira turma seja formada com 25 alunos. As inscrições estão abertas e oferecem desconto de 15% até 20/9 e de 10% até 7/10. O pagamento pode ser feito em 18 mensalidades no valor de R$ 920 (valor integral, sem desconto). Sobre o CESAR Nascido em Recife (PE) em 1996, o CESAR é um dos maiores centros de inovação do país. A organização, que ano passado vendeu mais de R$ 100 milhões em projetos para clientes dos mais diversos setores, faz parte do Porto Digital - parque que agrega na capital pernambucana mais de 300 empresas dos segmentos de Tecnologia da Informação e Comunicação e economia criativa. O CESAR possui regionais em Sorocaba, Curitiba e Manaus, atuação em São Paulo e Rio de Janeiro, e administra a CESAR School, escola de inovação criada com a finalidade de capacitar profissionais para as novas demandas de um mercado cada vez mais disruptivo. Além disso, o CESAR também atua na aceleração de novos negócios. Mais em www.cesar.org.br Hackaton da Nasa Edição Recife: 18 a 20 de outubro Local: CESAR School Os vencedores são avaliados a nível global e os dois melhores ganham uma visita ao NASA Kennedy Space Center, nos EUA Pré-inscrições encerradas, mas interessados em patrocinar o evento podem se informar pelo site: http://spaceappsrecife.com/

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REC'N'Play acontece em outubro

De 2 a 5 de outubro, o Bairro do Recife vai receber mais uma edição do REC’n’Play, festival de conhecimento que irá ocupar prédios e ruas da região central com centenas de atividades e programação gratuita. O festival é uma realização do Porto Digital e da Ampla Comunicação, com apoio da Prefeitura do Recife e do Sebrae. O evento vai abrigar workshops, palestras e oficinas, nas áreas de tecnologia, economia criativa e cidades inteligentes, exibições artísticas, hackathons, shows e rodadas de negócios. Desde sua primeira edição, em 2017, o festival funciona a partir de três pilares básicos: educação, negócios e entretenimento. Já tradicional no calendário da cidade, o REC’n’Play, em sua exploração de tendências tecnológicas e criativas, é um centro de profusão para quem se interessa por temas ligados a internet, robótica, fabricação digital, games, audiovisual, fotografia, design, música, sustentabilidade e clima no âmbito das cidades inteligentes. Este ano, o festival está ainda maior, com mais de 300 atividades durante os quatro dias de duração e ocupando 17 prédios do Bairro do Recife. Para realizar todas essas atividades, serão cerca de 500 convidados para palestrar, ministrar oficinas e compartilhar seus conhecimentos. São esperados 20 mil participantes, vindos de mais de 20 Estados do Brasil. Dentre os palestrantes confirmados estão André Ferraz, cofundador e CEO da InLoco, empresa pernambucana de tecnologia de inteligência de dados de localização e um exemplo de sucesso em empreendedorismo com crescimento exponencial, atuando no Brasil e nos Estados Unidos. Silvio Meira, cientista, professor e fundador do Porto Digital, e Pierre Lucena, atual presidente do Porto Digital e professor da UFPE, também já confirmaram sua presença. Os participantes também vão assistir às palestras de Renata Albertim, CEO e co-fundadora do Mete a Colher, projeto que usa a tecnologia como aliada para combater a violência, e Luciano Huck, apresentador da Rede Globo de Televisão e empresário e o professor de criatividade Murilo Gun. Este ano a Algomais não poderia ficar de fora e promoverá a 4ª edição do Workshop Algomais Educação, no dia 3 de outubro, na Cesar School. O evento terá como tema O futuro das profissões, será mediado pelo professor Armando Vasconcelos, diretor do Colégio Equipe e contará com os palestrantes Felipe Furtado, diretor Executivo de Educação da Cesar School, e Bruno Montarroyos, Google Innovator Certificado para a Educação e líder do setor de atendimento a clientes estratégicos no Serpro (Serviço Federal de Processamento de Dados). No dia 5, Francisco Cunha, arquiteto e sócio da TGI, promove reflexões sobre o atual uso da Ilha de Antônio Vaz, que inclui os bairros de Santo Antônio, São José, Cabanga e Joana Bezerra. Haverá uma discussão na sede da CDL, depois uma caminhada pela Conde da Boa Vista, Av. Guararapes e Praça da Independência, até o Bairro do Recife. Em seguida, haverá um debate e serão desenvolvidas coletivamente sugestões dos participantes para essa área do Recife. *Por Yuri Euzébio

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Realidade Virtual transforma a vida de crianças com câncer do GRAACC

Com 11 anos, Kelly Fantini de Almeida é uma menina cuja rotina se diferencia dos hábitos de muitas outras crianças, pois ela necessita dividir o tempo dedicado a estudos e brincadeiras com medicamentos e sessões de quimioterapia. Isso porque ela tem leucemia e, segundo sua mãe, Ana Almeida de Souza, o câncer foi descoberto há 5 meses. Mas, nos últimos dias, a rotina hospitalar da garota ganhou uma certa leveza, pois ela vivenciou, pela primeira vez, uma experiência que a levou para lugares incríveis, sem que ela tivesse saído do hospital, graças à tecnologia da chamada Realidade Virtual (VR). Inovação tecnológica cada vez mais expansiva no mercado, em diversas áreas, hoje, a realidade virtual é conhecida por imergir o usuário num cenário totalmente virtual, que permite ter uma visão 360 graus do ambiente, por meio do uso de um óculos apropriado para isso. Foi, justamente, essa experiência imersiva que permitiu Kelly saltar de paraquedas, esquiar, ver animais de perto em um Safari africano, andar numa montanha russa, entre outros vídeos em VR, sem sair do hospital. “É muito legal estar num lugar e poder ver outro. Nunca tinha experimentado essa sensação antes, é muito bacana. O que eu mais gostei foi descer na montanha russa, mesmo não estando lá”, afirma Kelly. Além dela, muitas outras crianças em tratamento contra o câncer já se aventuraram nesta tecnologia graças a um projeto social chamado Alegria Virtual. Idealizado pelo empreendedor Fabio Costa, CEO da Agência Casa Mais, especializada em realidade virtual e aumentada, o projeto consiste em levar a tecnologia como forma de terapia para ambientes hospitalares e, atualmente, leva diversão para as crianças em tratamento contra o câncer do Hospital GRAACC – considerado referência no tratamento e pesquisa do câncer infantojuvenil – todas as últimas sextas-feiras de cada mês. De acordo com Costa, a realidade virtual pode transformar o dia a dia dessas crianças e levá-las para o mundo dos sonhos e, consequentemente, dar mais esperança para elas, restaurando em cada uma o prazer por viver e a energia para continuar sua jornada. Para a Doutora Carlota Blassioli, médica oncologista pediátrica do Hospital GRAACC, a utilização dos óculos VR auxilia as crianças a passarem pela rotina hospitalar com mais tranquilidade, já que permanecem muitas horas dentro do hospital. Outros benefícios da tecnologia apontado pela doutora são o combate ao estresse e à ansiedade, podendo, até mesmo, contribuir para a redução da quantidade de remédios e do tempo de internação. “Os pacientes do GRAACC adoram a experiência, todos querem participar. Eles dizem que é uma atividade muito legal, diferente e emocionante”, afirma a oncologista. De acordo com a médica, esse tipo de tecnologia pode ser uma grande aliada da medicina de vários modos, como, por exemplo, em centros de reabilitação motora e para diminuição do estresse e ansiedade de pacientes internados, tanto em crianças, como em adultos. “É nítido e muito gratificante vermos o quanto podemos auxiliar essas crianças em um tratamento tão complicado. A energia trocada com elas é renovadora e ficamos imensamente felizes ao notar o quanto a tecnologia VR pode ser útil também neste aspecto”, ressalta Costa. Sensação de gratidão que também toma conta dos pequenos que vivem essa experiência e de seus pais e/ou responsáveis, como é o caso de Ana, mãe da Kelly: “Só tenho a agradecer a equipe do projeto Alegria Virtual e do GRAACC, que tem facilitado esse processo de tratamento tão doloroso. É muito gratificante ver minha filha feliz”.

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Internet das Coisas: saiba como essa tecnologia pode afetar sua vida

Internet das Coisas. Embora mais conhecido entre técnicos, empresas e pesquisadores, o termo vem ganhando visibilidade na sociedade. As coisas, neste caso, são todo tipo de equipamento que pode ser conectado de distintas formas, de um caminhão para acompanhamento do deslocamento de frotas de transporte de produtos a microssensores que monitoram o estado de pacientes à distância em hospitais ou fora deles. Na Internet das Coisas (IdC) - também tratada pela sigla em inglês IoT (Internet of Things) - novas aplicações permitem o uso coordenado e inteligente de aparelhos para controlar diversas atividades, do monitoramento com câmeras e sensores até a gestão de espaços e de processos produtivos. As regras para este ambiente tratam tanto da conexão como da coleta e processamento inteligente de dados. O ecossistema da IdC envolve diferentes agentes e processos, como módulos inteligentes (processadores, memórias), objetos inteligentes (eletrodomésticos, carros, equipamentos de automação em fábricas), serviços de conectividade (prestação do acesso à Internet ou redes privadas que conectam esses dispositivos), habilitadores (sistemas de controle, coleta e processamento dos dados e comandos envolvendo os objetos), integradores (sistemas que combinam aplicações, processos e dispositivos) e provedores dos serviços de IdC. . Evolução Segundo o economista do setor de tecnologias da informação do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Eduardo Kaplan, a IdC poderia ser entendida como uma “convergência” de tecnologias já existentes, mas gerando o que o especialista chama de um salto qualitativo. “A IdC traz mudanças tanto no desenvolvimento de uma conectividade mais pervasiva quanto no aumento do processamento dos dados e barateamento e refinamento dos sensores que permitem a coleta de dados em diversos ambientes e com diferentes atuadores. Tudo isso associado a alguma solução prática, algum uso que permite aumento de eficiência, redução de intervenção humana, novos produtos ou novos modelos de negócios”, explica. O presidente da Associação Brasileira de Internet das Coisas (Abinc), Flávio Maeda, pontua que a IdC não é uma tecnologia nova, mas um novo sistema de soluções técnicas. “A gente está tratando o tema em geral como se fosse uma continuação da revolução da internet, a Internet 4.0. As coisas vão ficar conectadas e isso tem grandes implicações”, assinala. Mais coisas conectadas Na mesma linha, o executivo de Watson da IBM América Latina, Carlos Tunes, lembra que a conectividade em diversas atividades já ocorre há vários anos, como é o caso de processos de automação, mas a diferença da IdC seria a quantidade de dispositivos e as transformações que esse tipo de recurso pode gerar em diversas áreas. O advento da IdC é que hoje a gente tem muito mais coisas conectadas do que tínhamos no passado. Agora temos desde um relógio, máquina de lavar. IdC acabou tendo uma pulverização deste tipo de sensoriamento e traz isso a um novo nível. Antes tinha número limitado de dados e com frequência grande. Agora tem quantidade maior de dados numa frequência quase que online, o que permite uma tomada de decisão instantânea”, comenta. Um exemplo é o uso de sensores em tratores que medem a situação do solo e enviam dados para sistemas responsáveis por processar essas informações e fazer sugestões das melhores áreas ou momentos para o plantio. Outro é a adoção de dispositivos em casa, como termômetros, reguladores de consumo de energia ou gestores de eletrodomésticos, que permitem ao morador da residência controlar esses equipamentos à distância. Máquina a máquina O diretor de inovação do centro especializado em tecnologia CPQD, Paulo Curado, destaca que uma das diferenças desse novo ecossistema é a capacidade de conectar máquinas que passam a se comunicarem e, com isso, gerar uma forma mais complexa de monitoramento, coleta e análise de informações e tomada de decisões a partir destas, inclusive de maneira automatizada. “IdC é quando você pega sua agenda e coloca compromisso. E aí eu pego meu relógio conectado, estou dentro do Waze [app de mobilidade]. Se ocorrer um acidente, o Waze vai me acionar pois preciso acordar mais cedo. Isso sem a interferência de ninguém. Quando as coisas começam a conversar, conectadas à internet, a gente fala em Internet das coisas. Isso muda bastante”, exemplifica. “Qual é a grande diferença do conceito de Internet das Coisas? Quando tem diversas soluções envolvendo a comunicação máquina a máquina. Quando há soluções integradas numa rede única, onde publicam informações delas e consomem de outras, aí estamos falando de IdC”, acrescenta o coordenador de projetos de cidades inteligentes do Instituto Nacional de Telecomunicações (Inatel), Fred Trindade. Mas... Para a professora coordenadora do Medialab da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Fernanda Bruno, esse novo ecossistema traz uma ampliação da vigilância da vida das pessoas, que hoje já existente nos smartphones, mas com potencial de crescimento por meio da disseminação de sensores em todo tipo de equipamento, como veículos, eletrodomésticos, postes e edifícios. Mas esse processo, continua a professora, não é apenas um aumento quantitativo desse monitoramento do cotidiano, mas também qualitativo, uma vez que a captura dos dados é mais sutil e silenciosa, muitas vezes sem a consciência por parte dos indivíduos de que estão sendo objeto de tal monitoramento. “Enquanto a Internet ‘tradicional’ foi marcada pela interatividade, a IdC está incorporada aos objetos e captura os nossos dados enquanto usamos tais objetos ou frequentamos certos espaços e ambientes. Mas é preocupante pensarmos que quantidades imensas de dados extremamente relevantes e sensíveis sobre nossos hábitos e comportamentos estão sendo coletados de forma contínua sem que seja necessária a nossa percepção e consciência deliberada disso”, observa Fernanda Bruno. (Agência Brasil)

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