Arquivos Urbanismo - Página 38 de 93 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

Urbanismo

Projeto Cultural desenvolve reabilitação de centros urbanos

Reabilitar os centros urbanos das grandes cidades brasileiras que passam por processos de esvaziamento e degradação em função da forma de ocupação e crescimento. Esse é o objetivo do Projeto Cultural para Reabilitação de Áreas Centrais, construído pelo Porto Digital e apoiado pelo BNDES, que visa a desenvolver modelagens econômico-financeiras e legal-jurídicas, com base no modelo aplicado no Centro do Recife, num projeto piloto que poderá ser reaplicado em outras cidades brasileiras. E para pensar os centros das cidades trazendo vivências, experiências e olhares distintos para o debate, o Projeto Cultural realiza o 1° Seminário Internacional de Reabilitação de Áreas Centrais. O evento, em plataforma online e gratuito, acontece nos dias 29 de setembro e 1º, 4, 6, 8 e 11 de outubro, e se propõe a ser um espaço de troca e aprendizado sobre as complexidades que envolvem a reabilitação dos centros urbanos no contexto brasileiro e internacional. As inscrições para o seminário podem ser realizadas em bit.ly/inscricaoseminarioareascentrais. SEMINÁRIO Entre os temas, o seminário apresenta a ‘Reabilitação de Centros Urbanos’, com discussões sobre o case ‘Distrito de Inovação 22@’, um dos mais destacados exemplos de transformação de uma cidade. O projeto Distrito de Inovação 22@ teve início no ano 2000 e está transformando 200 hectares de área industrial em um distrito inovador de Barcelona, oferecendo espaços para a concentração estratégica de atividades intensivas em conhecimento. A palestra será ministrada pelo arquiteto e urbanista catalão Joaquim Sabaté. Outro tema, ‘Uso Habitacional, Gentrificação e Contexto Pandêmico’, também será discutido no 1° Seminário Internacional de Reabilitação de Áreas Centrais. Ministrada pelo arquiteto e urbanista Nabil Bonduki, a palestra vai tratar alternativas habitacionais em áreas centrais, destacando os desafios e as oportunidades na inserção do uso residencial, através de diferentes públicos-alvo, modalidades de atendimento e tipologias arquitetônicas. Além da realização de seminários internacionais, as atividades para o modelo de reabilitação de áreas centrais também irão englobar o detalhamento do modelo de referência, a definição do perímetro, a consolidação de metodologia, seleção de modelo de gestão, desenvolvimento de diretrizes e apresentação de resultados, com foco na reabilitação urbana de área do bairro de Santo Antônio, no Recife. O apoio para desenvolver as modelagens do projeto será de R$ 2,75 milhões, e ocorre no âmbito da Linha BNDES Fundo Cultural. “Ao conseguirmos construir esse modelo, ele poderá ser replicado para todo o País. Vamos buscar fazer no bairro de Santo Antônio o mesmo que fizemos no Bairro do Recife, case de sucesso de revitalização de centro histórico no País”, considera o presidente do Porto Digital, Pierre Lucena. Para dúvidas e mais informações, acompanhe as redes sociais em @portodigital (Instagram), @porto_digital (Twitter), linkedin.com/portodigital e facebook.com/portodigital. Ou entre em contato pelo e-mail seminariobndes@portodigital.org Confira a programação: Dia 29/09 - 13h às 16h Tema: Reabilitação de Centros Urbanos + Case: 22@ (Barcelona - Espanha) - Com Joaquim Sabaté (UPC-Barcelona) Case: Casco Antíguo (Barcelona - Espanha) - Com Pere Cabrera Debate com mediação de Amélia Reynaldo (UNICAP)   Dia 01/10 - 13h às 16h Tema: Mecanismos de regulação do uso do solo para implantação de projetos urbanos - Com Daniel Todtmann Montandon (UNINOVE) Tema: Mecanismos e estratégias para a governança de projetos urbanos, com foco na participação privada - Com Marcelo Ignatios (Consultor em Planejamento Urbano) Case: Porto Vivo (Porto - Portugal) - Com Margarida Guimarães Debate com mediação de Milton Botler   Dia 04/10 - 13h às 16h Case: Reabilitação Centro Histórico de Quito (Equador) - Com Ana Maria Armijos Case: Altos y Bajos de la Regeneración Urbana del Centro de Santiago de Chile - Com Pablo Contrucci (Universidad Católica de Chile) Debate com mediação de Nivaldo Andrade (UFBA)   Dia 06/10 - 13h às 16h Case: Centro do Rio - Porto e Reviver (Rio de Janeiro) - Com Washington Fajardo (Secretário de Planejamento Urbano do município do Rio de Janeiro) Case: Iniciativas de Reabilitação de Áreas Centrais de São Paulo - Com Regina Meyer (USP) e Marlon Rubio Longo (USP) Debate com mediação de Pedro da Luz (UFF)   Dia 08/10 - 13h às 16h Palestra: A Experiência da França - Christophe Chevallier Case: Nantes (SAMOA Project) - Alain Bertrand Debate com mediação de Pierre Fernandez (Université Fédérale de Toulouse)   Dia 11/10 - 13h às 16h Tema: Uso Habitacional, Gentrificação e Contexto Pandêmico - Com Nabil Bonduki (USP) Case: HafenCity (Hamburgo - Alemanha) - (palestrante por confirmar) Debate com mediação de Renato Anelli (USP São Carlos)

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foto grupo caminhada domingueira

Prefeitura do Recife requalificação campo de várzea e instala iluminação LED

Da Prefeitura do Recife Transformar vidas e comunidades através do esporte. Com essa missão, nasceu o programa Campo no Brilho, que vai levar iluminação a cerca de 100 campos de futebol de várzea do Recife. Nesta segunda-feira (30), o prefeito João Campos entregou o segundo campo com iluminação em LED, dessa vez em Chão de Estrelas, na Campina do Barreto, Zona Norte da capital. A previsão da Prefeitura é instalar 2.272 pontos modernizados, com investimento total de R$ 4 milhões. “Estamos entregando hoje o segundo campo que é beneficiado pelo programa Campo no Brilho, que oferece iluminação 100% de LED a estes espaços nas periferias. Nosso objetivo é fazer isso em 100 campos de várzea da cidade”, destacou João Campos. “Nós temos o Recife Bom de Bola, que é o maior campeonato de futebol de várzea do mundo e que agora vai ser beneficiado com essa iniciativa de iluminação dos campos da cidade. Aqui em Chão de Estrelas é o segundo beneficiado e até o final do ano a gente vai levar para mais de 100 campos”, reforçou o prefeito. Nesta primeira etapa, que se encerrará no final do mês de setembro, a programação é atender 20 campos de futebol da cidade, substituindo 412 pontos de iluminação para LED, com um investimento de R$ 741 mil. O primeiro a ser beneficiado foi o Alto do Eucalipto, entregue no último dia 26 de julho. No Campo de Chão de Estrelas foram instalados 24 projetores de LED, com um investimento de R$ 52 mil. “Treino as crianças há seis anos e esta é uma conquista muito grande para a gente da comunidade, que sofria muito com a iluminação precária. Agora, mais de 100 crianças e jovens vão poder jogar com mais qualidade”, disse Paulo Porto, 33, treinador do Vilinha, que atende jovens de bairros da Zona Norte da capital, com idades entre 6 e 17 anos. Moradora de Chão de Estrelas há mais de 20 anos, a recepcionista Rosimery Viera, 43, comemorou a iniciativa. “Meus filhos cresceram brincando aqui e é muito bom ter agora essa iluminação, para que nossas crianças tenham mais lazer. Também vai ser bom para o entorno, porque a iluminação chega até as ruas”, ressaltou. Secretário de Esportes do Recife, Rodrigo Coutinho pontuou que essa é uma das características do projeto. “É uma iniciativa muito importante. Quando ilumina campos de várzea, você consegue fazer com que não só as crianças e as pessoas que participam do dia a dia do campo possam ter um novo horizonte, mas toda a comunidade do entorno. Aqui em Chão de Estrelas, por exemplo, tem um terminal de ônibus próximo e ele ficará mais iluminado, as pessoas conseguirão ir e vir com mais sensação segurança”, finalizou. CAMPO NO BRILHO - Esta ação tem como objetivo prover uma iluminação de qualidade para a prática de esportes, em especial o futebol de várzea, contribuindo significativamente para o desenvolvimento da cidadania, fomento à prática de esportes e ocupação das áreas de lazer na cidade do Recife, a intervenção também será responsável por uma redução do consumo energético da ordem de 5,26 GWh/ano o que proporcionará uma redução de R$ 2.304.198,91 com os custos de consumo de energia elétrica por ano.

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Em Caruaru, MPPE promove inclusão com o Orelhão Digital

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) inaugurou, nesta quinta-feira  (19), a primeira unidade do projeto Orelhão Digital. O projeto foi lançado na sede das Promotorias de Justiça de Caruaru, marcando o encerramento da segunda semana de visitas do Gabinete Itinerante. O Orelhão Digital foi desenvolvido para promover o acesso dos cidadãos a serviços disponibilizados pela internet por órgãos públicos e concessionárias de serviços essenciais. A proposta é assegurar que os cidadãos que não têm conexão com a internet ou que encontram dificuldades com o uso de equipamentos de informática sejam inseridos nos benefícios da digitalização do atendimento. "Caruaru, como um polo do Agreste de Pernambuco e as parcerias já existentes entre o Ministério Público e o município, permite que possamos dar efetividade a essa ideia, que nasceu da pandemia. Nós percebemos que a solução de migrar o atendimento dos serviços essenciais para o meio digital causou exclusão de muitas pessoas que não possuem um aparelho celular ou um ponto de internet. E aí a gente vem, com o Orelhão Digital, para permitir que essa pessoa compareça à nossa sede e, a partir daqui, ela tenha acesso ao mundo digital de serviços públicos ", detalhou o procurador-geral de Justiça Paulo Augusto Freitas. A primeira unidade do projeto vai funcionar das 7 às 13 horas, reunindo em um único ponto de atendimento alguns serviços da Celpe, Compesa, INSS, Detran, Expresso Cidadão, Delegacia de Polícia, redes municipal e estadual de saúde, Receita Federal, além de consultas a processos em andamento no Ministério Público Estadual e no Tribunal de Justiça de Pernambuco, bem como participação em audiências virtuais. O atendimento será garantido por meio de convênio firmado com a Prefeitura de Caruaru, que disponibilizou uma servidora para atender o público. "

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Caruaru recebe prêmio nacional pela obra da Via Parque

O projeto da Via Parque, obra realizada pela Prefeitura de Caruaru com 8 km de extensão em formato de parque linear, recebeu o Prêmio Cidade Caminhável, promovido pelo Movimento SampaPé!, com apoio nacional do ITDP Brasil e internacional da organização Walk 21. A premiação tem como objetivo reconhecer e premiar projetos e iniciativas realizadas por órgãos públicos em municípios brasileiros que tenham contribuído para a melhoria da caminhabilidade. Projetos de várias partes do País concorreram ao título. A Capital do Agreste foi escolhida como a cidade de médio porte vencedora com o projeto da Via Parque. “Ficamos felizes com a premiação, mas mais ainda quando percebemos que a obra tem mudado a vida de muita gente. O equipamento trouxe um novo cenário para cidade e o início de novas histórias para o município e para a população”, disse a prefeita Raquel Lyra. A Via Parque é um projeto linear, que abrange 8km do eixo da antiga linha férrea, atravessando a cidade de leste a oeste e conectando mais de 16 bairros. “Mostramos que é possível ressignificar antigas estruturas de transporte e transformá-las em oportunidades para criar espaços de qualidade, conexão e convivência. No espaço, é possível caminhar, pedalar e realizar exercícios físicos, valorizando, assim, não só as pessoas, como também dando outra cara à cidade e incentivando todos a uma vida mais saudável”, afirmou o secretário de Planejamento e Gestão de Caruaru, Swami Lima.  

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Programa Recicla Mais chega a novas cooperativas

A Cooperativa Recicla Recife e a Cooperativa Recicla Torre receberam um conjunto de máquinas - extrusora e trituradora - que reciclam o plástico de maneira criativa. A iniciativa é da Prefeitura do Recife, através da Secretaria Executiva de Inovação Urbana, em parceria com a Bernard Van Leer. Com a nova estrutura, essas células da economia verde da cidade irão comercializar os produtos e gerar renda para os cooperados e para a cidade. Com as novas tecnologias, Cooperativa Recicla Recife produz mobiliários urbanos. Metade do que for produzido será destinado para a cidade através dos mobiliários infantis e a outra parte será revertida em geração de renda para os cooperados. O galpão de reciclagem, que está situado no bairro de São José, próximo da comunidade do Coque, recebeu o primeiro conjunto de máquinas pro de Upcycling, que é a reciclagem criativa do plástico. As máquinas transformam o plástico em produtos como vasos, lixeiras, luminárias, fruteiras e até a madeira plástica, que pode virar bancos, mesas, fraldários, balanços e brinquedos infantis. Já na Cooperativa Recicla Torre, situada no bairro da Torre, os 16 cooperados estão recebendo capacitação técnica para manusear as máquinas - semelhantes a que já existem na Cooperativa Ecovida Palha de Arroz - para fabricar novos artefatos. Enquanto uma das máquinas tritura o plástico em pequenos granulados - que já podem ser comercializados, a outra recebe os pedaços do material para criar uma linha fina de plástico que pode ser utilizada em impressoras 3D ou moldada em novo produto. O objetivo da iniciativa é criar oportunidades de empreendedorismo, novos negócios e geração de renda através da reciclagem criativa do plástico, atraindo empresas, startups, terceiro setor e a universidade a investirem em negócios de Upycling. Com a ampliação do ReciclaMais, estima-se que cerca de 54 famílias de pessoas que trabalham com a reciclagem no Recife sejam beneficiadas e gere novos empregos verdes ampliando a capacidade de pessoas nas cooperativas que já receberam o programa. Um exemplo exitoso da iniciativa é a Cooperativa Ecovida Palha de Arroz, onde a valorização do plástico teve impacto no número de mulheres, saltando de 12 para 18 cooperadas em apenas três meses de funcionamento, como também na renda mensal, que hoje chega a representar 40% do salário que elas recebiam só com a triagem, prensa e venda dos matérias recicláveis em geral. A primeira célula do programa funciona desde dezembro de 2020, na Cooperativa Ecovida Palha de Arroz - formada exclusivamente por mulheres, onde elas transformam o plástico em produtos que podem ser adquiridos através da loja virtual @palhadearroz, na Feirinha da Rua do Bom Jesus aos domingos e no shopping Plaza Casa Forte. A iniciativa está viabilizando cada vez mais o empoderamento, a independência e o protagonismo de quem trabalha com a reciclagem através de uma economia verde, circular e inclusiva. O kg do plástico que antes valia R$1,80 pode chegar a valer até R$100 com a venda dos produtos.

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"Na pandemia, a vida urbana foi mais difícil para os mais pobres".

Há um certo consenso de que sempre que a humanidade enfrenta momentos muito dramáticos – como uma guerra ou uma pandemia – grandes mudanças são incorporadas. E as cidades – uma das mais fantásticas invenções humanas – devem ser palco de muitas dessas transformações no pós-Covid. Profissionais que participaram do 27º Congresso Mundial de Arquitetos, realizado na semana passada, se debruçaram sobre ideias para que essa transição ocorra no sentido de melhorar a qualidade de vida de todos os moradores urbanos do mundo. O evento, um dos mais importantes na área de arquitetura, seria realizado no Rio mas, em razão da atual conjuntura sanitária, aconteceu de modo virtual. Ao final do encontro, os participantes elaboraram a Carta do Rio de Janeiro, com proposições para o desenvolvimento urbano. Eles defendem um novo padrão de cidade no pós-pandemia, com atenção às mudanças climáticas, à saúde pública e à redução das desigualdades. Para conhecer detalhes do documento, Cláudia Santos conversou com a arquiteta e urbanista Elisabete França, integrante da comissão responsável pela redação da Carta. Ela é secretária executiva da Secretaria Municipal de Habitação da Cidade de São Paulo e disse que um dos pontos mais abordados no congresso foram as favelas e a necessidade de moradia digna para as pessoas em situação de vulnerabilidade. Confira a seguir a entrevista. Quais as fragilidades das cidades que foram expostas com a pandemia e que foram debatidas no 27° Congresso Mundial de Arquitetos?  Logo no início da pandemia, ficou evidente que os mais pobres seriam os mais atingidos. Desde a dificuldade de cumprir os protocolos mínimos estabelecidos, como lavar as mãos e manter o distanciamento social. Nos territórios precários das cidades, caracterizados pela ausência de infraestrutura de redes de saneamento básico, lavar as mãos é um ato quase impossível de ser realizado. Da mesma forma, manter o distanciamento social nas residências precárias e com altos índices de adensamento é algo difícil de ser atendido. Além dessas condições de moradias, a vida urbana também foi difícil para os mais pobres que enfrentam mais dificuldades para trabalhar em home office. Eles precisaram sair das suas casas, utilizar o transporte público. E, ainda, dificuldades existem em relação aos seus filhos que nem sempre conseguem acompanhar aulas online. Ou seja, a pandemia afetou mais fortemente os mais pobres e, por esse motivo, um dos eixos do Congresso – Fragilidades e Desigualdades – foi tratado preferencialmente, de modo a que fosse possível elencar uma série de contribuições sobre o assunto. Quais as mudanças necessárias na economia para tornar a cidade mais acolhedora para cidadãos de todas as classes sociais? Uma melhor distribuição de renda. A desigualdade social que obrigou cerca de 50 milhões de brasileiros a recorrer ao Auxílio Emergencial, descortinou essa triste realidade. Uma cidade acolhedora para todos deve universalizar o saneamento básico, eliminar as moradias precárias e em situação de risco, e permitir acesso a todos a serviços e equipamentos públicos. Como foram as discussões do congresso sobre as favelas? O tema das favelas foi o mais abordado no congresso porque é uma realidade que ficou ampliada com o advento da pandemia. A desigualdade social que esses territórios expressam deve ser combatida e os arquitetos têm um papel importante nessa frente. Eles, cada vez mais, estão interessados e se organizando das mais diversas formas para atuar e mudar a realidade das populações mais pobres. Seja na elaboração e implantação de programas de urbanização de favelas, seja na atuação das assessorias técnicas (ATHIS) que visam a melhorias nas habitações precárias das favelas. Qual a importância dos centros das cidades e como revitalizá-los? Centros de cidade são bem infraestruturados e, mais importante, guardam memórias coletivas dos habitantes. Nesse sentido, precisamos ter mais atenção com os patrimônios construídos das cidades, devemos protegê-lo de ações que por vezes descaracterizam essas partes da cidade. Para tal, é necessário que os centros históricos atraiam mais moradores que são a alma da cidade. Com o aumento da população, vemos atraídos novos negócios e equipamentos. Temos grandes oportunidades nas cidades brasileiras, principalmente um parque construído mas subutilizado. E a pandemia nos trouxe mais um desafio porque, com o home office, provavelmente teremos mais edifícios vazios. Dessa forma, é demandatório que os governos definam políticas públicas que promovam e incentivem o retorno para os centros, aproveitando a infraestrutura existente. E que se criem incentivos para atrair recursos públicos e privados para a construção de novas moradias ou para a requalificação das existentes, sempre observando a diversidade social dos moradores. Assine para ler a entrevista completa na Edição 184.5 da Revista Algomais: assine.algomais.com

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Parceria entre Unit-PE e Prefeitura do Recife quer reduzir impacto das marés

Uma ação conjunta quer reduzir o impacto das marés, na capital pernambucana. O desafio vai envolver universitários e recém-formados em instituições públicas e privadas de ensino superior, residentes no Recife. Os candidatos terão que propor projetos viáveis sobre o tema e que promovam impacto social. A iniciativa é do Tiradentes Institute, por meio do Centro Universitário Tiradentes de Pernambuco (UNIT-PE), em parceria com a Prefeitura do Recife, via Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (SDECTI). As inscrições já iniciaram, seguem abertas até 05 de setembro e são feitas pela internet. O edital completo do Tiradentes Solutions, com os requisitos e informações gerais, pode ser conferido no site: https://tiradenteinstitute.com "Ações como esta estão em sintonia com nosso pensamento de melhoria do entorno e são experiências do Grupo Tiradentes realizadas com parcerias semelhantes, na cidade de Boston, nos EUA, com foco em projetos de desenvolvimento em criatividade e inovação", pontuou o vice-presidente de Relações Institucionais do Grupo Tiradentes, Saumíneo Nascimento. Em Pernambuco, o Grupo Tiradentes atua por meio do Centro Universitário Tiradentes de Pernambuco (Unit-PE) e da Faculdade Tiradentes (Fits), em Piedade e também em Goiana, Zona da Mata Norte do Estado. "O Tiradentes Solutions nasce a partir de iniciativas promovidas em Boston, que podem servir de inspiração para o Recife, permitindo que a ponte gerada entre as duas cidades e o potencial de estudantes e profissionais recém-formados gerem uma solução de nível internacional, que atenda a uma necessidade de nossa cidade", afirma Renata Costa, Coordenadora de Relações Internacionais da Unit-PE. Seleção A partir dos projetos submetidos pela internet, serão selecionadas dez ideias para serem avaliadas num pitch day – dia para apresentação das ideias selecionadas, explorando características e benefícios dos projetos – para uma comissão de avaliação, no dia 20 de setembro. A dupla mais bem avaliada vai poder desenvolver sua ideia que poderá vir a ser adotada e executada pela Empresa de Manutenção e Limpeza Urbana do Recife (Emlurb). Segundo o secretário de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação do Recife (SDECTI), Rafael Dubeux, o objetivo da iniciativa é valorizar soluções inovadoras desenvolvidas nas instituições de ensino e pesquisa em desafios urbanísticos da cidade, aliando o conhecimento à prática. O projeto bem-sucedido servirá de base para que a Emlurb adote a solução/tecnologia e já faça um plano de utilização. "Vamos aproveitar a ideia do projeto de universitários e profissionais recém-formados e colocá-las a serviço do município, gerando resultados concretos para a sociedade. Ganha a gestão pública, ganham as universidades e ganha, sobretudo, o cidadão recifense", afirma o gestor municipal. Premiação A ideia escolhida será desenvolvida durante dez meses – de setembro deste ano até julho de 2022. A iniciativa será acompanhada por técnicos do Centro Universitário Tiradentes de Pernambuco e da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação do Recife. Durante o trabalho, a dupla vencedora do desafio receberá como prêmio uma bolsa para desenvolver seu projeto por 10 meses e uma viagem técnica de cinco dias a Boston, nos Estados Unidos. A cidade norte-americana é referência internacional em inovação e empreendedorismo. "É um incentivo para os alunos e profissionais também ajudarem a construir a cidade onde moram, a pensar coletivamente e a colocar em prática o que aprenderam em sala de aula", reforça a reitora da Unit-PE, Vanessa Piasson. Bolsas Podem participar estudantes de qualquer curso de graduação oferecido pela Unit-PE e profissionais recém-formados – com até três anos de conclusão da graduação – que moram no Recife, egressos de qualquer instituição de ensino superior. Os interessados deverão formar duplas para se inscreverem no processo seletivo. Serão concedidas duas bolsas-auxílios e as despesas de viagem da dupla selecionada serão custeadas pela Unit-PE, assim como toda a agenda de compromissos em Boston será programada e acompanhada pelo Tiradentes Institute. "O Instituto Tiradentes acredita que para lidar com os desafios do mundo no qual vivemos, é preciso pensar além. Assim, visamos propiciar oportunidades para que as pessoas expandam seus horizontes através de experiências internacionais e do engajamento em um ambiente multicultural e inovador", reforça Otavio Correia, diretor-executivo do Tiradentes Institute.

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Entidades defendem Arco Metropolitano por fora da Área de Proteção Ambiental

O Conselho Regional de Biologia da 5ª Região (CRBio-05) e diversas entidades ambientais pernambucanas cobraram, por meio de um evento virtual, que o projeto atual do Arco Viário Metropolitano seja totalmente por fora da Área de Preservação Ambiental (APA). Para embasar o posicionamento, os biólogos apresentaram diversos elementos reforçando as preocupações com o impacto ambiental e, consequentemente, o dano econômico que o estado e as pessoas terão se o Arco for construído por dentro da área florestal. A cobrança é pela revisão do atual projeto. Como o tema “Prevenir ou compensar? Arco Viário Metropolitano, biodiversidade e economia de Pernambuco”, o evento virtual foi mediado pela conselheira do CRBio-05, bióloga Rachel Lyra, e está disponível no Youtube: https://youtu.be/_Tu7ta2odPs A presidente do Conselho Federal de Biologia (CFBio), bióloga Maria Eduarda Larrazábal, destacou a importância do debate neste tipo de evento. Além de discutir o projeto, é preciso também sinalizar com opções em um formato amplo de ideias. “Tivemos uma oportunidade rica de trocar ideias sobre o projeto. Como Bióloga, é sempre bom deixar claro que não somos contrários ao crescimento da economia, ao futuro ou a algo que venha de encontro ao desenvolvimento do nosso estado. O que queremos é discutir, com base científica, principalmente neste momento em que a ciência vem sendo alvo de tantos ataques. Portanto, queremos ver a melhor forma de desenvolver o projeto com alternativas para ter o almejado desenvolvimento sustentável", ressaltou. Essa troca de ideias, de acordo com a professora da UFPE, Bióloga Bruna Bezerra, será fundamental para que o melhor seja feito a partir de estudos ambientais. “Para pensarmos na melhor solução, temos de conhecer melhor os impactos que as estradas causam na natureza como erosão do solo, poluição visual e sonora. Uma escolha errada no traçado pode trazer diversas perdas. Então, precisamos fazer um balanço entre o desenvolvimento econômico e o meio ambiente com sustentabilidade. Por isso, é necessário manter o diálogo para escolher o melhor traçado a partir das respostas dadas pelas ferramentas da Biologia”, resumiu. Pelo lado do Governo do Estado, durante a live, a secretária executiva da Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas/PE), Inamara Melo, afirmou que uma das alternativas é passar o Arco Viário Metropolitana por fora da Mata Atlântica, preservando, assim, a natureza. Ele destacou que o projeto ainda está sendo estudado. “Acho que a gente não se deve fechar apenas para a necessidade de desenvolvimento. Temos de ter o entendimento da questão ambiental. Sabemos que o Arco Metropolitano é uma obra estratégica para a logística do Estado e existem razões para essa polêmica com debate. Mas é uma decisão que não está tomada. Há uma proposta em estudo e temos apresentado as justificativas para não passar a estrada por dentro da mata. Pode ser sim evitado uma alteração na dinâmica em relação à área ambiental. Não se pode colocar em risco a biodiversidade da Mata Atlântica", pontuou.

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Conselho de Biologia debate impacto ambiental e econômico do Arco Viário Metropolitano

Para trazer a perspectiva do impacto ambiental do Arco Viário Metropolitano e de como a situação afeta economicamente o estado e as pessoas no projeto atual, o Conselho Regional de Biologia da 5ª Região (CRBio-05) promove um debate no próximo dia 27 (terça-feira), às 19h30, no canal do CRBio-05 no YouTube. A live leva o tema “Prevenir ou compensar? Arco Viário Metropolitano, biodiversidade e economia de Pernambuco”, com mediação da conselheira secretária do CRBio-05, Rachel Lyra. O ponto principal da discussão é em relação ao trecho que vai da BR 101 Norte à BR 404, no limite de Paudalho/São Lourenço. Essa extensão causa um impacto ambiental prejudicial não só pela mata, mas pelas nascentes ribeirinhas. “O grande objetivo do CRBio-05 é contestar o impacto ambiental de um dos traçados do Arco porque ele passa justamente pela Área de Proteção Ambiental (APA) Aldeia Beberibe. O projeto atual impacta diretamente na fauna e na flora”, ressalta a representante do CFBio e do CRBio, Eduarda Larrazabal. O encontro virtual terá a presença de oito convidados/as: secretária Executiva da Semas/PE, Inamara Mélo; presidente do Conselho Federal de Biologia (CFBio), bióloga Maria Eduarda Lacerda Larrazábal; professora Bruna Bezerra e professor Enrico Bernard, ambos do Departamento de Zoologia da UFPE; Yuri Marinh, gestor do Centro de Triagem de Animais Silvestres de Pernambuco (CETAS Tangara); professoras Ednilza Maranhão e Ana Carolina Lins e Silva, ambas da UFRPE; Cinthia Lima, analista ambiental da Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH) e gestora da APA Aldeia Beberibe. “Entre as pautas da discussão estão a situação atual dos planos para o Arco Viário Metropolitano, o impacto de estradas na fauna, o custo de reabilitação da fauna de Pernambuco, o uso sustentável e o território da Mata Atlântica em Pernambuco – manutenção da vida/agroecologia, estoque x perda de carbono e a construção do Arco Viário Metropolitano, estradas, colisões e pandemias e o papel da APA Aldeia Beberibe para Pernambuco”, destaca Eduarda Larrazabal. Arco Viário Metropolitano Projeto que nunca saiu do papel, o Arco Metropolitano é discutido há 20 anos com o objetivo de desafogar a Região Metropolitana do Recife (RMR). Ele pretende ligar Igarassu ao Cabo de Santo Agostinho. Novamente no centro das discussões, o Conselho Regional de Biologia da 5ª Região (CRBio-05) reforça que é preciso respeitar o meio ambiente, com sustentabilidade. SERVIÇO Tema: “Prevenir ou compensar? Arco Viário Metropolitano, biodiversidade e economia de Pernambuco” Data: 27/07/2021 Horário: 19h30 Canal: YouTube do CRBio-05 (https://bit.ly/3Bwtmx1)

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Prefeitura do Recife irá iluminar 100 campos de várzea

O programa Campo no Brilho da Prefeitura do Recife irá implementar iluminação em mais de 100 campos de várzea em toda a cidade. Apenas na primeira etapa, em execução até o mês de setembro, serão 20 campos contemplados. O primeiro deles foi no Alto do Eucalípito. “Estamos aqui no Alto do Eucalipto, inaugurando o novo programa da prefeitura. A gente hoje dá o pontapé inicial. Serão mais de 100 campos iluminados com iluminação de LED na nossa cidade, possibilitando que também seja feita a prática esportiva durante a noite”, anunciou João Campos. “A gente sabe que tem muita demanda por infraestrutura aqui na área do campo, mas com esse passo inicial a gente dá a garantia que muitos outros virão e que a cidade do Recife, vai estar aliada à promoção de prática esportiva e à defesa da nossa juventude”, completou o prefeito. No Alto do Eucalipto foram instalados 24 projetores de LED, com um investimento de R$52 mil. Até o final do ano, a gestão irá instalar a nova iluminação LED em 100 campos de futebol da cidade, totalizando 2.272 pontos modernizados e um investimento total de R$4.089.600,00. Até setembro, 20 campos de futebol de várzea da cidade serão atendidos, com a substituição de 412 pontos de iluminação para LED e investimento de R$741.600,00. Além do Alto do Eucalipto, até setembro serão atendidos os campos do Matarazzo (Coelhos); do Barro (Coque); da Compesa (Alto do Pascoal - Água Fria); de Chão de Estrelas (Campina do Barreto); do Futuro (Córrego da Fortuna – Dois Irmãos); do Caxangá (Várzea); da Vila Arraes (Várzea); Chico Mendes (Caçote); 10 de Novembro (Totó); El Salvador (Jardim São Paulo); do Hospital da Mulher (Vietnã); da Vila das Crianças (Ibura); da Vila Tancredo Neves (Ibura) e Residencial Via Mangue (Imbiribeira). O programa da prefeitura é fruto da parceria entre a Secretaria de Esportes do Recife e a Autarquia de Manutenção e Limpeza Urbana do Recife (Emlurb). “O campo de várzea é um dos espaços públicos que mais tem o carinho e o empenho de todas as comunidades. Alguns deles têm uma vida de histórias, de revelar atletas. O Brilho em Campo, esse projeto de iluminar os campos de várzea, vem em um momento muito importante. Neste ano, teremos o Recife Bom de Bola e outros projetos grandes na área esportiva e iluminando os campos a gente traz não só qualidade para o jogo de futebol, mas para a comunidade em geral”, defendeu o secretário de Esportes, Rodrigo Coutinho. A intervenção também será responsável por uma redução do consumo energético da ordem de 5,26 GWh/ano o que proporcionará uma redução de R$ 2.304.198,91 com os custos de consumo de energia elétrica anual. “Além de ser um fomento para a prática esportiva, esse projeto trará economia, por utilizar uma tecnologia mais eficiente na iluminação, que é a LED. Ao todo, serão mais de R$ 2 milhões economizados quando todos os campos estiverem requalificados”, destacou a presidente da Emlurb, Marília Dantas.

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