Urbanismo - Página: 47 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

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Prefeitura do Recife inaugura novo Geraldão como um moderno complexo multiuso

Da Prefeitura do Recife Um dos principais símbolos da vida esportiva e cultural do Recife está novamente à disposição da população. Nesta quinta (24), o prefeito Geraldo Julio fez a entrega do novo Geraldão, após uma grande intervenção, a primeira desde sua inauguração em 1970, que colocou o Geraldão no patamar dos mais modernos complexos multiuso do mundo. O Geraldão está de portas abertas, com capacidade para receber grandes eventos esportivos, de entretenimento e corporativos, além de cumprir um importante papel social na cidade, oferecendo diversos tipos de atividades esportivas gratuitas. Durante a solenidade realizada no novo Geraldão, respeitando as regras de distanciamento social, o prefeito Geraldo Julio manifestou a sua alegria com a entrega, como gestor e como cidadão. “Entregamos um equipamento que todo mundo tem um afeto muito grande aqui no Recife. Eu joguei nessa quadra, tive a oportunidade de sentar nessa arquibancada e ver muitos jogos também e espetáculos artísticos que marcaram a minha vida. Então eu estou muito feliz. É um equipamento completo, o melhor ginásio público do País sem dúvida nenhuma. É um equipamento que tem também um caráter social, de saúde, de esporte e de lazer, de esporte educacional, de esporte de competição, tem também espaço para eventos corporativos. É um equipamento que ajuda também o turismo na cidade, a geração de renda, a geração de emprego, eu estou muito feliz como cidadão também de ver o Geraldão totalmente requalificado e modernizado”, disse o prefeito Geraldo Julio. E a programação montada pela Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Turismo, Esportes e Lazer, para marcar o retorno do Geraldão à rotina do Recife inclui jogos-treino de futsal, handebol, vôlei e basquete, da sexta (25) à segunda (28), sem público e seguindo todos os protocolos sanitários. Os jogos-treino envolverão atletas federados de equipes indicadas pelas respectivas federações, incluindo os paralímpicos. No dia 5 de outubro, a partir das 7h, serão gradualmente retomadas as atividades esportivas gratuitas oferecidas à população, inicialmente com cerca de 350 alunos de Natação, Karatê, Dança Popular e Pilates, nas categorias Juvenil e Adulto. O novo complexo multiuso tem placar eletrônico com quatro faces; quadra poliesportiva de 20x40 metros, totalmente adaptada aos novos padrões internacionais; duas rampas de acesso para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida; coberta termoacústica; sistemas de climatização e sonorização. Além da recuperação estrutural completa, o equipamento ganhou novas instalações hidrossanitárias, estação de tratamento de esgoto, bilheteria, guaritas, cadeiras em todos os anéis, pisos, esquadrias e luminárias renovadas. ESTRUTURA - O equipamento tem mais de 20 mil m2 de área construída, sistema de som com 42 caixas e mesa digital de 32 canais, 3 auditórios, salas para dança, artes marciais e palestras, duas piscinas, 3 quadras fora do ginásio e ampla área externa, com estacionamento de 8 mil m2. O ginásio poliesportivo pode receber quase 10 mil pessoas e ganhou 8 camarotes, 12 bares, tribuna de honra e tribuna de imprensa. As três quadras poliesportivas externas também passaram por reforma e ganharam um espaço para esportes de areia. Concluída há cerca de três anos, a requalificação do parque aquático equipou o complexo com uma nova piscina semiolímpica de 25 x 12 metros, além da recuperação total de uma outra, já existente, de 15 x 6 metros. Ambas já vinham sendo usadas pela população para atividades de natação e hidroginástica. No Geraldão, a população voltará a ter acesso, gradualmente, a aulas de Judô, Luta Olímpica, Dança de Salão, Badminton, Basquete, Vôlei, Futsal, Handebol, Ginástica Aeróbica, Ginástica Rítmica e Ginástica Artística. Haverá também uma Unidade de Tecnologia na Educação e Cidadania (Utec), espaço pedagógico criado para proporcionar inclusão digital à comunidade e aos estudantes da Rede de Ensino do Recife. PROTOCOLOS – Para garantir a segurança sanitária durante a pandemia da covid-19, os atendimentos presenciais e visitas técnicas ao Geraldão só poderão ocorrer com agendamento prévio, levando em conta o distanciamento social, higienização do ambiente e das mãos e o uso de máscara. Os protocolos a serem seguidos incluem também acesso ao complexo 15 minutos antes do início das aulas, aferição de temperatura, desativação de bebedouros, controle de alunos em cada equipamento esportivo, evitar aglomerações, manter distanciamento, evitar uso de acessórios nas mãos e nos braços dentro do Ginásio, proibição do compartilhamento de utensílios de uso individual, limpeza constante dos banheiros e vestiários, higienização dos materiais e equipamentos esportivos a cada intervalo de aula. HISTÓRIA - O Geraldão faz parte de um acervo de equipamentos esportivos projetados pelo arquiteto Ícaro de Castro Melo, que inclui também os ginásios Nilson Nelson, em Brasília; Paulo Sarasate, em Fortaleza; e do Ibirapuera, em São Paulo. Ícaro foi um dos principais representantes da arquitetura moderna aplicada a equipamentos esportivos do Brasil. Inaugurado em 1970, o equipamento tem lugar cativo na memória afetiva dos recifenses, tendo abrigado eventos históricos como o jogo da Seleção Brasileira de Vôlei, nos anos 80, uma etapa da Liga Mundial de Vôlei e as apresentações do Holiday On Ice e dos Globetrotters, além de inúmeros shows de artistas nacionais e internacionais, incluindo Faith No More, A-Ha, Jimmy Cliff e Julio Iglesias.

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Ramal do Agreste: escavação do Túnel Ipojuca I é finalizada

Do Ministério do Desenvolvimento Regional O Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) concluiu mais uma etapa de construção do Ramal do Agreste, em Pernambuco. A escavação do Túnel Ipojuca I, com 2,4 quilômetros de extensão, foi finalizada. Quando completo, o Ramal vai levar água do Projeto de Integração do Rio São Francisco à região de maior escassez hídrica no estado nordestino. Somente em 2020, foram investidos pelo ministério no empreendimento cerca de R$ 313,6 milhões. “Garantir abastecimento a populações que historicamente enfrentam escassez de água no Nordeste é um compromisso do presidente Jair Bolsonaro. Demos continuidade a esta e outras obras, pois elas garantirão mais saúde às famílias pernambucanas, além de estimular o desenvolvimento econômico e social”, destaca o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho. A escavação está localizada entre os quilômetros 54 e 56 da obra. Foram utilizados explosivos cuidadosamente controlados em ciclos sucessivos de detonações, que foram condicionados pelas características geológicas das rochas encontradas durante o processo. O túnel custou R$ 19,6 milhões em investimentos federais. Situado no norte de Pernambuco, próximo à fronteira com a Paraíba, o Ramal do Agreste tem 70,8 quilômetros de extensão, com uma capacidade de vazão de 8 mil litros por segundo. No total, serão atendidas 68 cidades e mais de 2,2 milhões de pessoas. Além de segurança hídrica, a expectativa é de que o empreendimento ajudará a impulsionar o desenvolvimento econômico da região. No total, a obra está orçada em 1,67 bilhão e conta com cerca de 2,6 mil trabalhadores e cerca de 580 equipamentos. A entrega do empreendimento, que completou 70,6% de execução, está prevista para junho de 2021.

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PCR abre Academia Recife no Parque Caiara

A Prefeitura do Recife concluiu mais uma Academia Recife, que funcionará no Parque do Caiara, situado na Zona Oeste. A nova academia é a 20º implantada na cidade e tem 26 equipamentos para musculação, alongamento e ginástica localizada, contando com dois professores e dois estagiários de educação física, além da equipe administrativa e de limpeza. O prefeito Geraldo Julio conferiu de perto os detalhes do equipamento na manhã desta segunda-feira. “Agora aqui no Parque do Caiara. A gente já tem mais de 100 mil pessoas inscritas nas academias de Recife espalhadas por todos os bairros. E essa daqui, eu tenho certeza, vai ser um sucesso também. Para que todos possam manter a saúde, manterem a atividade física e o corpo em forma, e poder assim estarem mais preparados para o dia a dia”, comentou o gestor municipal no Parque Caiara. Com a mesma tecnologia dos demais espaços, os aparelhos de musculação e ginástica são feitos em aço inoxidável, com tecido naval e acabamento polido para reflexão do sol. A área fica em torno de 250 m² e, com os protocolos sanitários, a unidade atenderá inicialmente até 180 pessoas por dia. As Academias Recife têm cerca de 100 mil inscritos e beneficiam a população com acesso gratuito a equipamentos de musculação e a instrutores profissionais, que indicam e acompanham as atividades físicas a serem realizadas ao ar livre, pelos usuários, de maneira individualizada. Novos usuários podem garantir sua vaga pelo aplicativo Mude Fit. As Academias Recife funcionam das 5h30 às 9h30 e das 17h às 21h (segunda a sexta) e das 6h às 10h (sábados), sempre com professor e estagiário para acompanhamento dos alunos. Os espaços, geridos pela Secretaria de Turismo, Esportes e Lazer (Seturel) foram reabertos gradualmente ao longo deste mês, seguindo protocolos que incluem distanciamento mínimo de 1,5 metro, não frequentar caso tenha sintomas ou confirmação de contágio da covid-19, uso de máscaras, aferição da temperatura com termômetro a laser e higienização constante das mãos, materiais esportivos e equipamentos. Colorindo o Recife - Embelezando o Parque do Caiara e dando ainda mais visibilidade ao esporte enquanto ferramenta de inclusão social, a Seturel realizou uma intervenção artística no equipamento. O muro que sustenta a arquibancada do campo de futebol ganhou as artes comandadas pelo artista Rodrigo Cipriano, o Skiper. Os grafites fazem referências a diversas modalidades esportivas e atletas. O Colorindo o Recife é um projeto de fomento à política pública para as artes de rua e já coloriu mais de 200 espaços públicos da cidade.

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Hemisfério Sul pode registrar até 30% menos chuva no fim do século

Da Agência Fapesp, por Luciana Constantino Análises feitas com base em modelos climáticos do período Plioceno médio (há cerca de 3 milhões de anos) apontam que países do hemisfério Sul tropical e subtropical, entre eles o Brasil, poderão enfrentar no futuro estações mais secas. A redução anual no volume de chuvas pode ser de até 30% em comparação com o atual. Uma das principais variáveis consideradas para esse cenário é o aumento médio em 3°C da temperatura do planeta, marca que pode vir a ser registrada no final do século 21, a partir dos anos 2050, caso os efeitos das mudanças climáticas não sejam mitigados. O Plioceno médio, quando ainda não havia registro do Homo sapiens na Terra, compartilha características com o aquecimento moderno. Isso porque as temperaturas naquela época ficaram entre 2°C e 3°C mais altas do que na era pré-industrial (por volta dos anos 1850). Já as temperaturas da superfície do mar em alta latitude aumentaram até 9°C no hemisfério Norte, e mais 4°C no Sul. As concentrações atmosféricas de CO2 também eram semelhantes às de hoje, em cerca de 400 partes por milhão (ppm). Essas considerações estão no artigo Drier tropical and subtropical Southern Hemisphere in the mid-Pliocene Warm Period, cujo primeiro autor é o doutorando Gabriel Marques Pontes, do Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo (IO-USP). Pontes é bolsista de doutorado da FAPESP. O artigo foi publicado na revista Scientific Reports e tem como segunda autora a professora do IO-USP Ilana Wainer, orientadora de Pontes. Recebeu também a contribuição de dados de outros grupos de pesquisadores, incluindo Andréa Taschetto, da Universidade de New South Wales (UNSW), na Austrália, que é ex-bolsista da FAPESP. "As simulações mostram que uma das mudanças mais notáveis nas chuvas de verão do hemisfério Sul na metade do Plioceno em comparação com as condições pré-industriais ocorre nas regiões subtropicais ao longo das zonas de convergência subtropical [STCZs, na sigla em inglês]. Outra mudança está associada a um deslocamento para o norte da zona de convergência intertropical [ITCZ] devido ao aumento consistente da precipitação nos trópicos do hemisfério Norte. A precipitação média total de novembro a março ao longo das STCZs diminui em ambos os modelos", aponta o artigo. E complementa: "Essas mudanças resultam em trópicos e subtrópicos mais secos do que o normal no hemisfério Sul. A avaliação do Plioceno médio adiciona uma restrição a possíveis cenários futuros mais quentes associados a diferentes taxas de aquecimento entre os hemisférios". Em entrevista à Agência FAPESP, Wainer explica que o Plioceno médio é o período mais recente da história da Terra em que o calor global é semelhante ao projetado para o final deste século. "É possível colocar dentro desse contexto o que é a variabilidade natural esperada e diferenciá-la da causada pelas atividades humanas. Esse tipo de trabalho ajuda a entender como esses extremos climáticos do passado nos preparam para elucidar cenários futuros e conseguir trabalhar as incertezas associadas", afirma a professora. Já Pontes destaca que, até o momento, não houve nenhuma investigação detalhada das mudanças nas chuvas do hemisfério Sul em meados do Plioceno. "Compreender a circulação atmosférica e a precipitação durante os climas quentes passados é útil para produzir restrições sobre possíveis mudanças futuras", diz ele. Impactos atuais Relatório divulgado em julho pela Organização Meteorológica Mundial (WMO, na sigla em inglês), ligada às Nações Unidas (ONU), aponta que a temperatura média global pode ultrapassar 1,5°C acima dos níveis pré-industriais até 2024, muito antes do prazo previsto inicialmente pelos cientistas. No mesmo documento, a WMO alerta que há um alto risco de chuvas regionais incomuns nos próximos cinco anos, com algumas áreas enfrentando riscos crescentes de seca e outras com fortes chuvas. Em março, outro estudo da ONU já havia confirmado que 2019 foi o segundo ano mais quente da história moderna, terminando com uma temperatura média global de 1,1°C acima dos níveis pré-industriais. Ficou atrás apenas de 2016, quando o El Niño – fenômeno climático que provoca alterações significativas na distribuição da temperatura da superfície do oceano Pacífico – contribuiu para um aquecimento acima da tendência geral. A partir dos anos 1980, cada década foi mais quente do que as anteriores comparadas à era pré-industrial. De acordo com a ONU, as mudanças climáticas já têm provocado efeitos importantes no ambiente e na saúde da população. Entre os sinais estão o aumento do calor da Terra e dos oceanos, a aceleração da elevação do nível do mar e o derretimento do gelo nos polos. Com isso, o desenvolvimento socioeconômico mundial é afetado, provocando, por exemplo, migração e problemas na segurança alimentar de ecossistemas terrestre e marítimo. Em 2015, 195 países assinaram o chamado "Acordo de Paris", com o compromisso de reduzir as emissões de gases de efeito estufa e limitar o aquecimento entre 1,5°C e 2°C, o que não vem sendo cumprido. "O aquecimento em 1,5°C, que a ONU vem promovendo medidas para tentar limitar, já tem consequências significativas. Mas pelas projeções poderemos chegar a um aquecimento de 3°C até o final do século, quando começaríamos a ter um comportamento parecido com o clima do Plioceno médio, obtido na pesquisa", explica Pontes. O doutorando destaca que a vegetação na época analisada praticamente não sofria impactos externos. Naquele período, a extensão da floresta amazônica era maior do que a atual, gerando mais umidade e ajudando a balancear o efeito do clima mais seco na região. Mas, com o ritmo atual de desmatamento e queimadas dos biomas brasileiros, a seca no futuro pode ser maior. Dados divulgados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) mostram que a taxa de desmatamento na Amazônia cresceu 34% entre agosto de 2019 e julho de 2020 em comparação ao período anterior. Foram derrubados mais de 9,2 mil quilômetros quadrados de floresta em 12 meses. Desde 2013, o desmatamento da floresta amazônica retomou o ritmo de altas anuais consecutivas, após um período de queda em relação aos anos 1990. Além disso, dados do Inpe também apontam que em julho deste ano houve um aumento de 28% na

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Jardim Botânico do Recife ganha nova Arena Arbor e Jardim de Biomas

Da Prefeitura do Recife Reaberto ao público na última sexta-feira (11), seguindo novos protocolos sanitários, o Jardim Botânico do Recife passa a contar com dois novos atrativos: a Arena Arbor e o Jardim de Biomas. Na manhã de ontem (17), o prefeito Geraldo Julio realizou a entrega simbólica dos novos espaços que integram o circuito de visitação do equipamento ambiental da Prefeitura do Recife, que funciona de terça a domingo, das 9h às 15h, no bairro do Curado, com entrada gratuita. “O Jardim Botânico no Recife passou a pouco dos 40 anos. A gente está reabrindo após o controle da pandemia, mas está reabrindo com novidades, com a Arena Arbor. Um espaço para oficinas, palestras, seminários. Um espaço para ecoeducação. O Jardim Botânico recebia só três mil pessoas por ano, na nossa gestão passou a receber 100 mil e agora com essa novidade, tenho certeza que esse número vai ser superado”, afirmou o prefeito Geraldo Julio. Espaço remanescente de Mata Atlântica na cidade, numa área de 10,7 hectares cercada pela natureza, o Jardim Botânico do Recife passa a contar com a Arena Arbor, um espaço inovador e móvel criado para compartilhamento de conteúdo, oficinas e palestras ambientais. Projetada em madeira certificada e com iluminação composta por 540m de fitas de LEDs (lâmpadas com potência reduzida), a Arena Arbor tem 64m² e foi concebida a partir da metáfora relacionada à árvore, devido ao forte significado que carrega como um elemento natural representante do símbolo da vida. Em sua morfologia foi possível a abstração de cada componente: as raízes formam a base e se elevam em uma arquibancada, o tronco estrutura a arena, a copa confere o fechamento e os frutos serão colhidos ao longo das visitas. O espaço é fruto de uma parceria inédita entre a Prefeitura do Recife e a mostra de arquitetura, design de interiores e paisagismo, CASACOR Pernambuco, o projeto do arquiteto pernambucano Paulo Carvalho esteve entre os concorrentes ao Building of the Year (“Edifício do Ano”) promovido pelo ArchDaily, maior site de arquitetura do mundo, foi classificado entre os cinco melhores projetos na categoria Arquitetura Digital na premiação chinesa Idea-Tops e conquistou o Silver A’ Design Award (troféu de prata) na categoria Arquitetura, Construção e Estrutura, ao lado de grandes nomes da arquitetura mundial na Itália. Com estimativa da vida útil do equipamento é que chegue a 50 anos ao ar livre, o secretário de Meio Ambiente e Sustentabilidade, José Neves Filho falou sobre o novo ambiente. “A Arena Arbor é um espaço voltado para palestras ambientais e oficinas. Neste momento, funcionará como um espaço de visitação com limite de capacidade para 13 pessoas por vez. Posteriormente, sediará palestras, oficinas ambientais e também será uma área de permanência para os visitantes a fim de proporcioná-los um lugar para descanso e convivência devido a sua localização em um ponto estratégico do Jardim”, disse José Neves. Um novo jardim temático foi criado em torno da Arena Arbor. Trata-se do Jardim de Biomas, formado por 35 espécies, muitas delas coletadas por analistas ambientais do Jardim Botânico em expedições nos estados de Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará, com o intuito de fortalecer e diversificar a biodiversidade do equipamento. No local formado por ecossistemas da Caatinga, Restinga e do Agreste, os visitantes poderão conhecer quatro espécies ameaçadas de extinção, a Aechmea muricata, Melocactus violaceus, Solanum jabrense e Jacaranda rugosa. Recentemente, o Jardim Botânico do Recife passou a integrar uma rede de intercâmbio de sementes de espécies ameaçadas de extinção com jardins botânicos das capitais brasileiras por meio do Programa Bandeira Verde. Nos próximos dias, o JBR receberá 5 mil sementes da espécie Apuleia leiocarpa (Vogel) J.F.Macbr, popularmente conhecida por Garapa, direto da administração do Jardim Botânico do Rio de Janeiro.

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Uma membrana para salvar o Recife - Por Mila Montezuma

De acordo com o Painel Intergovernamental das Mudanças Climáticas da ONU (IPCC), o Recife é a 16ª cidade global e a 1ª capital brasileira mais vulnerável ao fenômeno do aquecimento global, em especial no que diz respeito à elevação do nível do mar. Diversos estudos já realizados apontam para o alarmante fato de que a nossa cidade pode, simplesmente, submergir até 2100. Ou seja, dentro de no máximo 80 anos, boa parte do Recife pode “sumir” da paisagem, inundada definitivamente pelo avanço do oceano. Boa viagem atual e simulação de cenários futuros de alagamentos para, respectivamente, variação positiva de +1ºC, 2.5ºC e 4ºC. Para cada um desses cenários nível d’água aumenta, respectivamente, 1.00m, 4.70m e 8.90m. Fonte: Simulação da Autora sob modelagem do Google Earth. Diante desse cenário, a pergunta que se coloca para quem é recifense e trabalha com planejamento urbano é: como proteger a capital mais antiga do País, a primeira a completar 500 anos em 2037, e evitar que ela vá parar literalmente debaixo d’água? Procurando responder a essa pergunta e transformar o problema global em oportunidade local para requalificar urbanisticamente o Recife, tive oportunidade de participar do desenvolvimento de uma pesquisa aplicada na Universidade Federal de Pernambuco, cruzando conhecimentos locais com os de outras instituições, como a AA - Architectural Association (Inglaterra), MIT - Massachusetts Institute of Technology (EUA), Université de Toulouse (FRA) e IHE/Delft – Institute for Water Education da UNESCO (Holanda), com o objetivo de projetar soluções inovadoras, adaptativas e mitigadoras de efeitos climáticos tão adversos quando os estimados para o Recife. Sob a urgência de reconsiderar a premissa de estabilidade e construir uma visão de futuro sustentável, nasceu da pesquisa o conceito de uma “membrana anfíbia” capaz de proteger a interface direta da cidade com o Oceano Atlântico. Essa “membrana anfíbia” se materializaria num grande Parque Ecossistêmico na frente oceânica da cidade, ou seja, no mar. Procurando ir além de uma infraestrutura de contenção puramente técnica, a ideia é que seja uma linha ecossistêmica sensível – sociocultural e ambiental – tal qual é o arrecife, berçário natural de onde se originou a cidade. A membrana se acomodaria no relevo marinho e seria formada a partir de processos antrópicos (de intervenção humana) mas, também, naturais (a exemplo das correntes marinhas que naturalmente ajudarão a moldar o novo território). A membrana foi pensada para se desdobrar num sistema de três parques articulados. O primeiro é o Parque Tecnológico-Energético, situado entre 1.000 a 1.500 metros da costa, voltado à geração de energias renováveis: maremotriz, eólica e fotovoltaica. Um objetivo também relevante desta primeira “camada” de proteção é contribuir para a viabilidade econômica da iniciativa. O segundo é um Parque de Ilhas Flutuantes, localizado entre 500 a 1.000 metros da praia, cuja principal função é a de amortecimento do principal intemperismo físico do sistema: a erosão direta provocada pelo impacto das ondas marinhas (“turbinadas”, inclusive, pela elevação do nível do oceano). É uma região que tem o papel de resguardo e regeneração da vida selvagem, com restabelecimento de restingas e coqueirais. Um objetivo relevante, portanto, desta segunda “camada” de proteção é o resgate da biodiversidade. O terceiro é um Parque de Piscinas Filtrantes, a até 500 metros da costa – raio de influência da mobilidade ativa a pé. Seus principais objetivos são a criação de espaço público de qualidade e a purificação das águas, temperando diretamente sua qualidade e controlando o nível das marés. Haverá neste parque específico o restabelecimento da vegetação de restinga, ecossistema hoje ameaçado na cidade, dando início ao ecossistema de transição restinga-mangue, além de canais e coqueirais. É justamente neste parque das piscinas filtrantes que seria locado o indispensável sistema de eclusas (pontos de passagem entre desníveis), válvulas e interfaces sensíveis tecnológicas (a serem desenvolvidas) para controlar a variação das águas em termos de nível, salinidade, e pH, permitindo, inclusive, a circulação de espécies. Um objetivo, portanto, relevante desta terceira “camada” de proteção é a conciliação de estágios simbióticos, humanos e naturais, com a criação de espaços públicos de alta performance e baixo impacto ambiental. No continente, o estuário expandido do Recife pode ser compreendido como a extensão desta membrana anfíbia, lugar de suporte direto da vida continental – humana e dos demais seres vivos – que articularia os três principais corredores ecológicos naturais do estuário ampliado previstos no Projeto Parque Capibaribe, convênio da Prefeitura do Recife com a UFPE por intermédio do INCITI (as bacias hidrográficas dos rios Capibaribe, Beberibe e Tejipió) com as demais membranas, buscando a continuidade dos fragmentos de Mata Atlântica e manguezais, ainda existentes no território recifense e de sua influência ambiental direta. Uma vez articuladas as ideias básicas, o conceito da “membrana anfíbia” procura ser um manifesto. A partir dos novos paradigmas, seriam lançadas as bases de um processo participativo com a população em todas as fases, transdisciplinar e construído no tempo. Tudo considerando que o Recife foi “inventado” a partir dos arrecifes que, inclusive, lhe deram o nome de batismo. Em sendo assim, uma parte importante da sua necessária “reinvenção”, face às enormes ameaças que se apresentam pela frente, deveria valer-se deste mesmo “código genético” marinho para criar um parque salvador no horizonte do mar que ajude a cidade a continuar mantendo-se acima do nível da água. Uma membrana anfíbia, portanto, para impedir o Recife de submergir. Mila Avellar Montezuma é arquiteta e urbanista pela UFPE.

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Caminhada virtual pela Arquitetura Colonial do Recife

Com a pandemia, as Caminhadas Domingueiras, que são conduzidas pelo consultor e arquiteto Francisco Cunha, também foram paralisadas. Neste domingo o grupo retomará suas atividades, mas de forma virtual. Na página do Facebook do Grupo "Caminhadas Domingueiras - Recife PE" haverá uma live sobre o Estilo Arquitetônico Colonial no Recife, que começará às 8h30. Para o passeio virtural, Francisco Cunha convidou o professor de história da arquitetura na UFPE Fernando Diniz. Integram também o evento online o jornalista Rafael Dantas e o designer Rivaldo Neto. Também participantes das caminhadas, eles estão escrevendo com Francisco Cunha o livro "Caminhada pelos Estilos Arquitetônicos do Recife - Uma visão panorâmica a partir das Caminhadas Domingueiras da Cidade". Link do grupo do Facebook Caminhadas Domingueiras

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Jardim Botânico do Recife reabre ao público nesta sexta (11)

Da Prefeitura do Recife O Jardim Botânico do Recife, equipamento ambiental ligado à Prefeitura do Recife, reabre à visitação com novidades e recomendações para evitar a proliferação do novo coronavírus. A partir do dia 11 de setembro, os visitantes poderão usufruir da beleza do local, seguindo todas as normas de higienização e recomendações das autoridades sanitárias para manter a proteção do público e dos servidores. Nessa reabertura, dois novos espaços passam a integrar o Jardim Botânico a partir do dia 15 de setembro: a Arena Arbor e o Jardim Temático de Biomas, formado por espécies coletadas em expedições realizadas pelos analistas ambientais do equipamento. Para retornar às atividades com segurança, a principal medida será controlar o fluxo de entrada com o limite de 150 pessoas no espaço, no horário de funcionamento de terça-feira a domingo, das 9h às 15h. Ao atingir este limite máximo, os novos visitantes precisarão aguardar a saída de um grupo para ter acesso ao JBR. O controle será feito na recepção, mediante aferição de temperatura com termômetros a laser no ato de entrada. O uso de máscara cobrindo boca e nariz será obrigatório durante toda a visita, assim como o distanciamento mínimo recomendado de 1,5 metro. As caminhadas ambientais só poderão acontecer para grupos de até 8 pessoas do mesmo convívio e, nesta fase, permanecerá suspensa a realização de agendamento para ensaios fotográficos e filmagens. Para circular no equipamento ambiental que abriga fragmentos remanescentes de Mata Atlântica é recomendável usar calças compridas, sapatos fechados e levar a própria garrafa de água. No percurso de visitação, estarão disponíveis totens com álcool em gel para higienização frequente de quem estiver circulando. Locais com algum grau de confinamento, como o orquidário, terá limite de visitação permitido a seis pessoas por vez, enquanto o Jardim Sensorial, que permite às pessoas tocarem em plantas, texturas, formas e sentir aromas, estará fechado. Já o espaço de convivência recebeu sinalização com as normas de distanciamento social entre os bancos. As atividades de educação ambiental estão temporariamente suspensas com o intuito de evitar aglomeração e manuseio em objetos, assim como as visitas guiadas devido a impossibilidade de respeitar o distanciamento necessário. No dia 15 de setembro, novos atrativos passarão a fazer parte do circuito de visitação. O primeiro é a Arena Arbor, um espaço inovador criado para compartilhamento de conteúdo, encontros e palestras, fruto de uma parceria inédita entre a Prefeitura do Recife e a mostra de arquitetura, design de interiores e paisagismo, CASACOR Pernambuco 2018. Montada no Jardim Botânico do Recife, a Arena Arbor tem a sustentabilidade como destaque no projeto assinado pela startup pernambucana Selvagen, do arquiteto Paulo Carvalho, onde a estrutura tridimensional respeita o espaço em que é inserida, unindo a arquitetura à natureza já existente no local. Iluminação natural, uso de iluminação em LED e estrutura de encaixe são só mais outros pontos que tornam uma construção sustentável. O projeto esteve entre os concorrentes ao Building of the Year (“Edifício do Ano”) promovido pelo ArchDaily, maior site de arquitetura do mundo, foi classificado entre os cinco melhores projetos na categoria Arquitetura Digital na premiação chinesa Idea-Tops e conquistou o Silver A’ Design Award (troféu de prata) na categoria Arquitetura, Construção e Estrutura, ao lado de grandes nomes da arquitetura mundial na Itália. A estimativa da vida útil do equipamento é que chegue a 50 anos ao ar livre. No acesso ao espaço, foi criado um novo jardim temático, o Jardim de Biomas, com espécies coletadas em expedições realizadas por analistas ambientais do Jardim Botânico do Recife, muitas delas ameaçadas de extinção, e que somará aos outros sete jardins temáticos disponíveis. Recentemente, o Jardim Botânico do Recife passou a integrar uma rede de intercâmbio de sementes com jardins botânicos das capitais brasileiras por meio do Programa Bandeira Verde, com intuito de conservar e proteger a biodiversidade das regiões. Para proporcionar a ampliação da produção de substratos para os cuidados com a natureza do equipamento público ambiental também foi desenvolvida uma nova composteira no Jardim Botânico e está sendo viabilizado um projeto para ampliação do viveiro de mudas. Os funcionários do JBR estão treinados para ajudar a proteger a saúde de todos, assim como a preservação da flora, fauna e a tranquilidade nos caminhos da natureza deste remanescente de Mata Atlântica na cidade. “Durante todo o período em que esteve fechado à visitação, o Jardim Botânico do Recife continuou realizando sua manutenção de rotina, tanto no viveiro de produção de mudas, quanto nas coleções científicas, como orquidário, cactário, passifloraceae, seguindo todas as recomendações de segurança e saúde. Contamos com a colaboração de todos os recifenses nesta retomada, respeitando estas normas para podermos desfrutar a beleza da natureza com segurança”, pontua o secretário de Meio Ambiente e Sustentabilidade, José Neves Filho.

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Primeiro corrimão feito de plástico reciclado é instalado em comunidade do Recife

Da Secretaria de Inovação Urbana da Prefeitura do Recife Na última quinta-feira (03), ocorreu a inauguração do primeiro corrimão de plástico reciclado na Rua José de Menezes, na comunidade de Dois Unidos. O Programa Recicla Mais, realizado pela Prefeitura do Recife, através da Secretaria Executiva de Inovação Urbana do Recife, em parceria com as Tintas Coral. Na ocasião, aconteceu também a segunda fase da feirinha sustentável com os moradores. O local escolhido para implantação foi a comunidade de Dois Unidos, vencedora da Gincana Julho sem Plástico que arrecadou mais de 200 Kg de plástico em 2019. A combinação da instalação do mobiliário com a transformação no espaço público, é uma conquista da população local que se engajou, mobilizou a vizinhança e realizou a conscientização ambiental. O corrimão instalado na escadaria pretende auxiliar e promover uma solução de acessibilidade, garantindo mais segurança durante a locomoção da população do entorno. “Esse corrimão se apresenta como uma alternativa importante para a cidade. E simboliza exatamente o que é a política pública de inovação urbana aqui no Recife. Dar solução nova para os desafios urbanos, antigos ou novos, e, sempre, com o cidadão. Um dos eixos do ReciclaMais é transformar o lixo em oportunidade, em solução para o dia a dia das pessoas. Já estávamos fazendo peças simples como saboneteira, fruteira, porta lápis e agora o desafio é fazer mobiliários urbanos para a cidade: uma lixeira, um banco ou até mesmo um corrimão como esse”, afirma, o Secretário Executivo de Inovação Urbana do Recife, Tullio Ponzi. Todo o material arrecadado está sendo transformado em peças de utensílios domésticos, como vasos, fruteiras, saboneteiras, assim como alguns mobiliários urbanos, lixeiras e assentos. Um marco importante do programa para a cidade do Recife foi a instalação do primeiro corrimão de plástico reciclado, produzido dentro das normas de segurança da ABNT. Para desenvolver o corrimão foram utilizados 35kg de plástico tipo 2, o que corresponde a aproximadamente 267 garrafas de amaciante de 3 litros ou 1250 embalagens de xampu de 325ml. Para a Gerente Geral de Intervenções Urbanísticas, Flaviana Gomes, o corrimão além de ser sustentável não precisa de nenhum tipo de manutenção como pintura. “O corrimão foi projetado de forma segura, de acordo com as normas de segurança. Passamos por um processo de testes para ver a estabilidade, dimensionando para ser implantado na comunidade de forma segura. Ficamos impactados com a junção do corrimão ser feito com o resíduo plástico. A reciclagem criativa impactou toda a equipe, pois além de ser sustentável ele não precisa de manutenção de pintura”, destaca. As famílias também receberam uma pracinha de lazer e diversão para as crianças. Na área existia um terreno abandonado e um ponto crítico de lixo, mas através das intervenções com engajamento dos moradores, o local foi convertido em uma pracinha mirante, com piso e bancos para que os moradores possam sentar e desfrutar da vista e do jardim. A pedido das crianças, foi construído também um escorrego com uma caixa de areia. O brinquedo não só tem a função de proporcionar um momento de lazer para as crianças, como também, melhorar o equilíbrio; ajudar a desenvolver a noção de segurança e de proteção e contribuir no aperfeiçoamento da postura e como qualquer brinquedo, que é compartilhado, permitir o desenvolvimento da sociabilidade. Também foi feito um campinho de futebol na rua em que as crianças costumavam jogar. O Programa Recicla Mais já concluiu a primeira fase da feira sustentável nas comunidades do UR-10, Alto José Bonifácio, Sítio São Brás, Vasco da Gama, Campo da União, Morro da Conceição, Burity, Lagoa Encantada, Brasília Teimosa, Alto José do Pinho e Dois Unidos com protagonismo e envolvimento dos moradores locais. Além de gincanas, com as crianças que aconteceu em 2019, em 20 escolas da rede pública municipal do Recife. Com atuação dos professores, alunos e familiares, preocupadas com o meio ambiente, foram arrecadadas quatro toneladas de lixo plástico, reduzindo o impacto ambiental.

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PCR apresenta projeto para parque no terreno do antigo Aeroclube

A Prefeitura do Recife apresentou na última quarta-feira (2) o projeto voltado para o terreno do antigo Aeroclube, localizado no bairro do Pina, Zona Sul da cidade. A área, que está recebendo as obras dos Habitacionais Encanta Moça I e II, com 600 moradias voltadas para as famílias das palafitas da comunidade do Bode, vai abrigar também o maior parque urbano da cidade do Recife, uma Upinha 24h e uma creche municipal. O projeto contempla ainda espaço de preservação da memória do Antigo Aeroclube de Pernambuco, conservação e recuperação de 5,4 hectares de área de mangue, urbanização da margem do Rio Pina, de onde sairão os moradores das palafitas para os habitacionais e melhorias na infraestrutura do entorno. Em visita ao local, o prefeito Geraldo Julio afirmou que os projetos  de engenharia estão todos concluídos e a forma de financiamento está garantida. “Estou aqui no terreno do antigo Aeroclube onde, além da obra do habitacional que está andando a todo vapor, a gente vai fazer o maior parque da cidade. É um parque de 12 hectares, quatro a mais que o Parque da Jaqueira. Nós vamos ter aqui preservação de mangue e a implantação de um econúcleo. Na parte histórica, nós vamos ter o memorial do Aeroclube e também a preservação do traçado da antiga pista de pouso. Aqui vai ter campo, quadra, parque infantil, vai ter parque inclusivo e também um Parcão. Nós vamos ter uma pista de cooper com 1,5km, uma circuito de bicicleta e uma pista de bicicross. Vamos ter também pista  de skate e de patins, além de anfiteatro. É um novo espaço, de convivência, esporte, lazer, preservação ambiental e de preservação histórica da nossa cidade”, disse o prefeito. Com 11,9 hectares de área total, o Parque Aeroclube será 52% maior que o Parque da Jaqueira, que tem 7,8, terá o dobro do tamanho do Parque Santana, que tem 6 hectares e é mais de 3 vezes maior que o Parque Dona Lindu, também localizado na Zona Sul da cidade, com 3,4 hectares de área total. O parque será equipado com anfiteatro, pista de cooper de 1.560 metros de extensão, circuito para bicicletas, quadra polivalente, campo de areia, pistas de skate, de bicicross e de patins e patinete e mais um Parcão. O parque ainda terá mobiliário urbano inclusivo, parque infantil e academia de ginástica, também acessíveis para pessoas com deficiência. O parque terá ainda uma área voltada para a memória do antigo Aeroclube de Pernambuco, com a preservação de 75% da antiga pista de pouso e decolagem e construção de um memorial sobre o histórico aeródromo de formação de pilotos que funcionou no terreno. Os equipamentos do parque ficarão distribuídos nas duas porções de terra firme do terreno, dividido pela Via Mangue, para ter acesso serão construídas duas passarelas de 428 metros de extensão e 5,5 metros de largura. INFRAESTRUTURA – O projeto prevê ainda um reforço na infraestrutura urbana da comunidade Encanta Moça, com o alargamento da rua Gago Coutinho, e implantação de ciclovia ligando à avenida Domingos Ferreira, instalação de Sistema de Abastecimento de Água e de Estações de Tratamento de Esgoto, além de iluminação pública e outras melhorias. Além disso, está prevista a urbanização da margem do Rio Pina, no Bode, de onde sairão os moradores das palafitas para a moradia segura e digna garantida pelos Habitacionais Encanta Moça I e II. MEIO AMBIENTE - Localizado há poucos metros da maior área de manguezal urbana do Brasil, o projeto prevê a manutenção de 4,7 hectares de mangue dentro do terreno além da recuperação de outros 0,7 hectares na margem do Rio Pina. Além disso, o Parque terá mais um Econúcleo, equipamento de preservação e conscientização ambiental da Prefeitura do Recife. Será o terceiro Econúcleo da cidade, hoje presentes no Parque da Jaqueira e no Jardim Botânico do Recife. VIABILIDADE – O investimento total do projeto previsto é de R$ 99,5 milhões, dos quais R$ 72,5 milhões são de investimentos para a construção do Parque Aeroclube, somados aos investimentos  de infraestrutura necessários incluindo os Sistemas de Abastecimento de Água, de Tratamento de Esgoto, obras viárias entre outros. R$ 6 milhões é o valor previsto para a Creche Municipal e outros R$ 6 milhões para a Upinha 24h. Já a urbanização da comunidade do Bode, tem o custo de R$ 15 milhões. Entendendo o volume considerável de recursos necessários para executar o projeto, a Prefeitura do Recife elaborou uma proposta de viabilidade econômica, que prevê a destinação de uma aera total de 13,1% do terreno, por meio de leilão / concorrência pública à iniciativa privada. O vencedor do leilão arcaria com todo o custo da parte pública do projeto que engloba 86,9% da área do antigo Aeroclube. Conheça detalhes do projeto - Habitacionais Encanta Moça I e II com 600 moradias para as palafitas do Bode - Maior parque urbano da cidade com 11,9 hectares, anfiteatro, pista de Cooper, de ciclismo - Upinha 24h - Creche para 224 crianças - Espaço de preservação da história do antigo Aeroclube de Pernambuco com manutenção de 75% da pista de pouso e decolagem original - Urbanização da margem do Rio Pina, na comunidade do Bode - Alargamento de Vias, construção de ciclovia, implantação de iluminação pública e outras melhorias estruturais no entorno do terreno

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