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Urbanismo

Lançamento do livro “Parque Capibaribe: A Reinvenção do Recife Cidade Parque”

Da Prefeitura do Recife Um projeto para o futuro é feito com as ideias, o esforço e a vontade de muitas pessoas. Ele é concebido, nasce, se desenvolve e nunca para de evoluir. O Parque Capibaribe é um desses projetos para o futuro. Um projeto para um Recife mais sustentável, mais integrado com o meio ambiente, trazendo as pessoas para o centro desta vivência. Iniciado em 2013 em um convênio da Prefeitura do Recife com a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), através do INCITI - Pesquisa e Inovação para as Cidades, sob gestão atual da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação, e com previsão de conclusão para 2037, data comemorativa dos 500 anos do Recife, o Parque Capibaribe ganha agora seu primeiro registro em formato livro: “Parque Capibaribe: A Reinvenção do Recife Cidade Parque”. A publicação foi lançada ontem, na Prefeitura do Recife. O prefeito Geraldo Julio fez o lançamento em uma reunião online com representantes da sociedade civil e atores públicos ligados ao projeto tais como o Reitor da UFPE Alfredo Gomes; os coordenadores do projeto Roberto Montezuma, Circe Monteiro e Luiz Vieira e o arquiteto, coordenador da reunião e representante da sociedade civil pelo Observatório do Recife, Francisco Cunha. O novo olhar sobre a cidade e sua relação com o rio já rendeu resultados concretos para a cidade em espaços públicos como o Jardim do Baobá, pedra fundamental do Parque Capibaribe, nas Graças e da Praça Otávio de Freitas, no Derby, remodelada com base nas diretrizes do projeto. “Hoje é um dia histórico, a gente está muito feliz, eu sei que é um dia de emoção para todos que estão participando dessa reunião por tanto trabalho, dedicação e suor. Foi muito importante mexer com as pessoas no ambiente físico, nas reuniões e oficinas, nos espaços de participação da população, dentro da Universidade, os movimentos que aconteceram nos bairros, as caminhadas conduzidas por Chico com a participação de todos nós, tudo isso mexeu muito com a cidade e muito com cada um. E esse é o ponto principal desse projeto, ele marca não só pelo produto, mas pela forma, a forma como chegamos até aqui” comentou o prefeito Geraldo Julio durante a reunião. “A gente está vivendo o momento mais crítico da vida urbana do Planeta, com a pandemia piorou, então tudo o que puder ser feito para a melhorar a vida nas cidades e para transformar as cidades em cidades mais humanas vão ter grande mérito. Precisamos dessa transformação para morar na cidade que queremos para os nossos filhos, nossa família e para os cidadãos”, complementou ele. Já o reitor da UFPE Alfredo Gomes comentou sobre a importância da perspectiva de integração do projeto. “É uma alegria estar com a Prefeitura nesta parceria e estamos à disposição para dar continuidade a esta parceria. Entregamos com muita alegria esse livro. Quero fazer o reconhecimento a todos, tivemos mais de 300 pesquisidores envolvidos nessa ação. Muita pesquisa e cruzamento de dados. O trabalho dá uma grande esperança de que os rios promovam a integração e a união da cidade, e não de divisão da cidade. Parabenizo aos envolvidos nessa ação tão importante, em especialmente aos coordenadores. Que possamos construir uma cidade cada vez mais justa, igualitária e inclusiva”, disse ele. Representando a sociedade civil organizada, Francisco Cunha afirmou que o lançamento do livro é um marco histórico do “mais importante plano urbanístico da história do Recife. “Terminamos descobrindo por essa extraordinária pesquisa realizada que o rio, que corta a cidade, é o meio de realizar a conexão da cidade, uma forma de sutura. Queria homenagear a todos que estão participando e dizer que para mim este é o maior estudo e o mais importante plano urbanístico feito no Recife. Esta é uma iniciativa de reinvenção da cidade. Esse trabalho chegou onde chegou porque o prefeito Geraldo Julio, pessoalmente, foi patrocinador desse projeto.” A Reinvenção do Recife Cidade Parque narra a origem e as diretrizes que construíram o projeto Parque Capibaribe. Fala sobre essa visão de futuro que carrega em si os elementos necessários para a promoção de um reencontro com o Capibaribe e a reestruturação da cidade ao redor deste rio nas próximas duas décadas. Um projeto de uma cidade mais verde, que favorecerá a conexão com a natureza através da gradativa recuperação das águas e matas ciliares e na criação de espaços abertos, coletivos, inclusivos. Uma iniciativa que abraça processos sustentáveis para o enfrentamento dos desafios de um planeta em transformação, com efeitos tanto climáticos quanto econômicos. “Foi um trabalho histórico de mais de 300 pesquisadores durante oito anos para entregar uma visão de futuro. Um projeto inovador, inclusivo, que tem o objetivo de transformar Recife em uma cidade mais saudável, pacífica e próspera. O Parque Capibaribe é uma tentativa de redescobrir a alma de vanguarda do Recife nestas águas do rio”, explicou o urbanista Roberto Montezuma, coordenador do INCITI. Também à frente da coordenação do Parque Capibaribe, Circe Monteiro avaliou que o livro é um dos produtos do projeto Parque Capibaribe com produção de conhecimento transversal, envolvendo áreas como economia, sociologia, engenharia, comunicação, design. “Esse projeto foi uma experiência extremamente inovadora e quebrou vários paradigmas na forma de se pensar a cidade”, comentou ela. E Luiz Vieira, mais um coordenador do Parque Capibaribe, fez a apresentação do conteúdo do livro: “é uma grande honra apresentar esse livro, o resultado do projeto Parque Capibaribe”. Em mais de 300 páginas com textos e amplo material fotográfico, pesquisadores do INCITI, atores públicos e profissionais que trabalharam no processo de criação do projeto fazem um grande ensaio, registro e diagnóstico dos primeiros anos desta ação duradoura para o Recife. Desde a concepção até as ativações de novos espaços da cidade, como no caso do Jardim do Baobá, nas Graças, e da Praça Otávio de Freitas, no Derby. Mas o livro não deixa de fora as ações pontuais, como as reuniões e atividades que fortaleceram ao longo dos anos a identidade do projeto junto aos recifenses. Além disso tudo, “Parque

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PCR indica Colégio da Sagrada Família para classificação como Imóvel Especial de Preservação

Da Prefeitura do Recife Diante da notícia de fechamento do Colégio da Sagrada Família, localizado na Praça de Casa Forte, o prefeito Geraldo Julio, por meio da Diretoria de Preservação do Patrimônio Cultural (DPPC)/Secretaria de Planejamento Urbano e da Secretaria de Mobilidade e Controle Urbano do Recife, com o intuito de salvaguardar o patrimônio educacional do Recife, decidiu indicar o conjunto arquitetônico do colégio como Imóvel Especial de Preservação (IEP), de acordo com a lei Municipal de n° 16.284/97. O colégio encerrará as atividades de ensino em 2021. A iniciativa está alinhada com o processo já iniciado pela Prefeitura do Recife com a criação do Plano de Ordenamento Territorial, no qual a DPPC propôs uma atualização conceitual das Zonas Especiais de Preservação do Patrimônio Histórico-Cultural (ZEPH), que foram renomeadas para Zonas Especiais de Preservação do Patrimônio Cultural (ZEPP), possibilitando uma abrangência maior do rico acervo patrimonial da cidade. As propostas, inseridas no âmbito da atualização da Lei de Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo (LPUOS), incluem também a ampliação de polígonos de ZEPH existentes e a criação de novas Zonas em vários bairros da cidade, incluindo o bairro de Casa Forte. No entanto, essas iniciativas, que contemplarão não só imóveis isolados, mas sim áreas urbanas, dependem da aprovação do Plano Diretor, que se encontra há dois anos aguardando votação na Câmara Municipal do Recife. Conforme a Lei, para realizar a classificação do imóvel como IEP é necessária a elaboração de um parecer técnico da DPPC para avaliar se ele preenche os requisitos exigidos. Depois de elaborado, o parecer é submetido ao Conselho de Desenvolvimento Urbano (CDU) que vota pela sua inclusão, ou não, no rol de IEPs por meio de Decreto Municipal. A análise do parecer sobre o imóvel do Colégio da Sagrada Família pelo CDU está prevista para acontecer na próxima reunião do Conselho, que deve acontecer no fim do mês de novembro. A Prefeitura do Recife informa que, desde 2013, classificou 107 imóveis como Imóveis Especiais de Preservação. Em 1997, quando foi promulgada a Lei Municipal 16.284, foram classificados 154 imóveis como IEPs. Até o início da atual gestão, apenas mais 2 imóveis foram classificados como Especiais de Preservação pelo município. Histórico - O Colégio da Sagrada Família faz parte de uma congregação francesa fundada por Santa Emília de Rodat e se instalou no local atual, terras do antigo Engenho Casa Forte, desde 1907. O imóvel, composto por convento, colégio e capela, encontra-se preservado e está localizado ao fundo da Praça de Casa-Forte, recentemente tombada pelo IPHAN, como obra do Paisagista Burle Marx (1936), formando junto com a Igreja de Casa Forte um importante conjunto arquitetônico da Zona Norte do Recife.

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A Mobilidade que Precisamos

A mobilidade urbana é um dos pilares defendidos pelo projeto O Recife que Precisamos 2021. Enviamos para os candidatos a pergunta abaixo e publicamos hoje na íntegra as respostas de Mendonça Filho (DEM), Delegada Patrícia Domingos (Podemos), Marília Arraes (PT), João Campos (PSB), Charbel Maroun (Novo) e do Coronel Feitosa (PSC). Os demais prefeituráveis não responderam até o final desta edição ou não foram localizados. A mobilidade urbana é uma das principais preocupações dos recifenses. Quais as suas propostas para melhorar a mobilidade no Recife? Alguma proposta referente à mobilidade ativa? MENDONÇA FILHO A mobilidade na cidade do Recife tem piorado nas últimas duas décadas, graças ao adensamento populacional ocorrido sem o devido planejamento e controle. A situação é tão grave que o Recife está entre as 15 cidades com pior tráfego do mundo. Para mudar esse cenário é preciso um verdadeiro choque de gestão. Quando formos eleitos, iremos concluir e implementar um Plano Municipal de Mobilidade que dará prioridade para o transporte coletivo. Vamos promover a reestruturação dos corredores exclusivos (Linha Azul) de ônibus; criar um programa que garanta internet nos ônibus que circulam no Recife e atuar fortemente enquanto integrante do Consórcio Grande Recife para garantir a retomada e a plena operação do sistema transporte BRT. Sem esquecer da mobilidade ativa, iremos garantir a expansão das ciclovias e ciclofaixas e promover um amplo processo de construção e recuperação de calçadas propiciando condições adequadas de acessibilidade para o uso da caminhada como um modal de deslocamento. MARÍLIA ARRAES O Recife tem o trânsito mais congestionado do Brasil, o 3º pior da América do Sul e o 15º do mundo, segundo a pesquisa TomTom Traffic de 2019. Também somos a 9ª capital mais violenta no trânsito no país. Para melhorar a mobilidade no Recife, vamos criar o Observatório da Mobilidade para analisar e estudar os diferentes aspectos ligados à mobilidade da RMR. Também vamos democratizar o espaço viário em prol da melhoria da qualidade do transporte público coletivo, ampliando as faixas azuis nas ruas e avenidas da cidade. Também temos o objetivo de integrar o sistema cicloviário atual aos corredores estruturantes de transporte, criando condições de circulação segura para as áreas da cidade com maior potencial de emprego. O Recife também ocupa a 7ª posição no ranking mundial de tempo perdido em deslocamentos no transporte público, por isso é fundamental investir no transporte ativo. Vamos adotar uma política de manutenção e construção da malha cicloviária eficiente que dialogue com a necessidade das bicicletas. É fundamental, ainda, que o Recife tenha uma presença mais eficaz dentro do Consórcio Grande Recife, uma participação mais ativa. DELEGADA PATRÍCIA Nós temos o projeto Transporte Massa. Vamos tirar o Recife do Consórcio Grande Recife, um consórcio que nos aprisiona, onde o Recife não tem poder de decisão. Vamos municipalizar o transporte entre os bairros. Exigir no termo de licitação que todos os veículos tenham ar condicionado. Também vamos colocar em debate a redução do preço da passagem, de acordo com o trecho que o passageiro percorrer dentro do município. CORONEL FEITOSA Um dos problemas no Recife, é que muitos serviços de carga e descarga de veículos de grande porte são realizados nos horários comerciais, ou seja, de maior pico. No meu governo, isso será regulamentado, pois irei estabelecer regras de restrição para a circulação, estacionamento, carga e descarga de veículos de grande porte dentro da área urbana da cidade, com delimitação de horários para evitar o congestionamento de locais com fluxo intenso. Haverá uma flexibilização de horários e também de jornada. Quando falo em flexibilização de jornada, quero dizer que irei dialogar com escolas, construção civil, empresas, comércio, etc., para que haja uma flexibilização de horários nas entradas e saídas para que não coincidam, evitando o trânsito intenso na cidade do Recife. Irei resolver os problemas de mobilidade com inversões do trânsito em mão única em horários de maior movimento, ofertando veículos coletivos menores e com maior frequência, além de regulamentar mototáxis e incentivar a carona coletiva. Em relação à mobilidade ativa, as bicicletas são consideradas, no mundo todo, um meio de transporte alternativo, sendo, até mesmo, um equipamento de trabalho para muitas pessoas. Dessa forma, irei criar ciclovias nos principais corredores para que tenham conectividade para que haja deslocamentos para quem vai trabalhar e estudar, e não apenas para o lazer. Irei ainda promover campanhas de segurança no trânsito para motoristas e ciclistas, para reduzir os índices de acidentes nas ruas da cidade. Pretendo solicitar a ampliação do metrô e cuidar das calçadas para que as pessoas possam andar a pé e com acessibilidade. JOÃO CAMPOS A mobilidade urbana é um desafio enorme, de toda grande cidade e existe espaço para avanços e renovações. Com muito mais força, vamos fazer o exercício da nossa presença no consórcio metropolitano. Isso quer dizer que vamos cobrar por rotas melhores e mais otimizadas, o que evitará a longa espera nas paradas. Vamos cobrar por uma melhora na frequência do transporte, o que evitará a superlotação. Vamos cobrar por uma melhora na qualidade do próprio ônibus. É um absurdo que as empresas não assumam a responsabilidade por essas melhorias. Tocando diretamente na questão da mobilidade ativa, outro ponto fundamental: sem gerar uma nova estrutura física, apenas reorganizando o que existe na prefeitura, será criada uma área para cuidar especificamente da mobilidade humana: pedestres, ciclistas e passageiros de transporte coletivo seguirão como uma prioridade, merecem políticas específicas ainda mais fortes, que se fazem urgentes. Estamos falando de 71% de recifenses que se locomovem a pé ou usam o transporte coletivo para deslocamento. As ações exitosas, como a implantação de novas ciclovias e a faixa exclusiva de ônibus, serão ampliadas. Em relação às ciclovias, vamos ampliar a malha em pelo menos 100 km, trabalhar a sua implantação em grandes eixos de mobilidade e fazer a ligação entre esses espaços. Sobre as calçadas, vamos manter e ampliar o programa de requalificação existente, avançando no passeio público para pedestres. Por fim, pretendemos usar o que tem de mais avançado em termos

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O Capibaribe que precisamos

A revitalização do Rio Capibaribe é um dos pilares defendidos pelo projeto O Recife que Precisamos 2021. Enviamos para os candidatos a pergunta abaixo e publicamos hoje na íntegra as respostas de Mendonça Filho (DEM), Delegada Patrícia Domingos (Podemos), Marília Arraes (PT), João Campos (PSB), Charbel Maroun (Novo) e do Coronel Feitosa (PSC). Os demais prefeituráveis não responderam até o final desta edição ou não foram localizados. O Rio Capibaribe é um dos principais elos de ligação da cidade, cortando um percentual elevado de bairros. Como deve ser a atuação do poder municipal para recuperar e reintegrar o rio na dinâmica da cidade? A continuidade do Parque Capibaribe, que é uma política de longo prazo para a cidade, está no seu horizonte? MENDONÇA FILHO - O Rio Capibaribe é um dos maiores patrimônios naturais da cidade do Recife, sendo importante do ponto de vista ambiental, turístico, econômico e sob o aspecto da mobilidade. A prefeitura do Recife precisa atuar para proteger e incorporar o Rio Capibaribe plenamente à cidade, cuidando de suas margens, evitando o despejo de esgoto e do lixo urbano, incentivando a exploração turística e garantindo a realização das ações cabíveis a prefeitura do Recife no projeto da navegabilidade. Em relação ao parque Capibaribe iremos garantir que ele consiga, de fato, sair do papel. Evitando que suas obras sejam paralisadas como ocorreu com o projeto da navegabilidade do Capibaribe, da ponte Iputinga-Monteiro ou dos habitacionais Sérgio Loreto, Pilar, Vila Brasil I e II e Encanta-moça 1 e 2. Todas essas obras, abandonadas pela gestão do PSB. MARÍLIA ARRAES - A mobilidade é um tema importante na garantia do direito à cidade e é dever do município garantir o cumprimento da Política Nacional de Mobilidade Urbana. A utilização do Rio Capibaribe como mais um instrumento de deslocamento da população deveria ser prioridade, mas a atual gestão municipal não prioriza outras formas de transporte que não sejam os carros. O Recife Cidade Inteligente acredita que é possível utilizar os elementos que fazem parte da rotina da cidade para mudar a dinâmica da vida das pessoas. O Rio Capibaribe, portanto, é um desses elementos. Um dos objetivos do nosso plano de governo é implantar pontes para pedestres e ciclistas, obras que estão previstas no projeto Parque Capibaribe. Também é possível utilizar o rio como mais uma alternativa de transporte para os recifenses. A população que usa ônibus espera, em média, 25 minutos para embarcar no transporte para ir de casa ao trabalho. Se a lógica do transporte for invertida, com a priorização das bicicletas, ônibus, da utilização do rio Capibaribe e do transporte ativo, a vida das pessoas irá melhorar. DELEGADA PATRÍCIA DOMINGOS - O Rio Capibaribe é um dos maiores símbolos do Recife. Ele não pode continuar sendo um depósito de esgoto. Vamos exigir que o esgoto na nossa cidade não seja despejado nos nossos rios. Nossa gestão vai ter uma atenção especial para o Capibaribe e para toda a bacia fluvial do Recife. A recuperação de nossas águas depende de uma melhor gestão de saneamento. As margens dos rios também precisam ser recuperadas, evitando o assoreamento. Nossa gestão também vai trabalhar para dar moradia digna a quem vive nas margens dos rios. As pessoas também precisam ocupar as margens, elas se tornarem uma opção de lazer, Claro que devidamente preservadas, para que esses locais voltem a ser um atrativo para a população e os turistas. CORONEL FEITOSA - O Rio Capibaribe é a fonte de sustento de muitas famílias de pescadores que vivem às suas margens. A situação atual do rio é bastante preocupante, pois há todo tipo de lixo, até mesmo móveis são jogados lá. Há muita poluição. Por isso, eu quero realizar a limpeza, despoluição e requalificação não só do Rio Capibaribe, como de todos os outros canais e rios da cidade, além de retomar a obra de navegabilidade do rio, pois será uma artéria importante para melhorar o trânsito e a mobilidade no Recife. Em relação ao Parque Capibaribe, é um projeto que vale a pena ser tocado para frente. Mas para que isso dê certo, é preciso, primeiramente, revitalizar o Rio Capibaribe, visto que o projeto prevê um sistema de parques em cada margem do Rio. JOÃO CAMPOS - Continuar, ampliar e avançar dentro do projeto Parque Capibaribe é uma das diretrizes das propostas para área ambiental. Um dos principais objetivos do projeto é reverter a forma como as pessoas vivem a cidade ao reconectá‐las com as águas do rio, resgatando a bacia hidrográfica como eixo de desenvolvimento sustentável e estruturador de políticas, ações e obras públicas. Estão previstas passarelas, rotas cicláveis e ruas‐parque, que são ruas de acesso ao Capibaribe. Também em consonância com os planos de revitalização, já foi firmado o compromisso público de manter as ações de valorização do meio ambiente a partir do Rio Capibaribe. Ainda em setembro, foi assumido o compromisso com o Plano Recife 500 anos, iniciativa que nasceu em 2015 através de parceria entre a Prefeitura do Recife e a Agência Recife para Inovação e Estratégia (ARIES), e que tem por objetivo pensar a cidade a longo prazo, como foco em projetos para serem desenvolvidos até 2037. Entre esses projetos, a conservação do Rio Capibaribe é um dos pilares. CHARBEL MAROUN - O grande entrave dos projetos do Rio Capibaribe está na falta de recursos, com investimentos privados, além de possibilitarmos a navegabilidade do Capibaribe, poderemos dar continuidade ao Parque do Capibaribe

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Controle urbano no foco

O controle urbano é um dos pilares defendidos pelo projeto O Recife que Precisamos 2021. Enviamos para os candidatos a pergunta abaixo e publicamos hoje na íntegra as respostas de Mendonça Filho (DEM), Delegada Patrícia Domingos (Podemos), Marília Arraes (PT), João Campos (PSB), Charbel Maroun (Novo) e do Coronel Feitosa (PSC). Os demais prefeituráveis não responderam até o final desta edição ou não foram localizados. Qual será a sua proposta em relação ao controle urbano no município e cuidado com a cidade? CHARBEL MAROUN - Teremos um projeto de zeladoria permanente para a cidade que realizará parcerias público privadas entregando espaços públicos como parques e praças, calçadas e até mesmo uma região inteira como o Bairro do Recife a gestão privada, com fiscalização da manutenção dos espaços públicos por parte da comunidade local e do município. Em troca de dar manutenção e reforma o parceiro privado receberá parte do IPTU da região. MENDONÇA FILHO - Vou atuar com foco na recuperação dos espaços públicos que hoje estão degradados, como praças, parques, mercados e a orla de boa viagem. A recuperação desses equipamentos é fundamental para melhorar a qualidade de vida do cidadão recifense e do turista que vem aproveitar as potencialidades de nossa cidade. Acredito que a guarda municipal será uma importante aliada na preservação desses equipamentos, por isso irei fortalecer sua atuação garantindo a posse da arma e uma constante capacitação através da academia da guarda que será implantada durante minha gestão. Em relação ao controle urbano, vou trabalhar para garantir uma melhor fluidez no deslocamento na cidade do recife. Por essa razão, pretendo: 1-aumentar o monitoramento e sincronização dos semáforos nos principais corredores, garantindo uma melhor fluidez e segurança no trânsito. 2- elaborar proposta de incentivo a construção de edifícios garagem em pontos estratégicos e articulados com o sistema de transporte de passageiros, reduzindo o estacionamento de veículos nas vias; e 3- promover a desobstrução dos corredores de transporte, do Centro Principal e dos Centros Secundários através de negociação e a adequação da legislação pertinente, de forma a evitar que o processo de carga e descarga prejudique a fluidez do trânsito, sem comprometer o acesso dos comerciantes a suas mercadorias. MARÍLIA ARRAES - Quando falamos em ordenamento e controle urbano, é importante falar sobre o direito à cidade, o uso e o compartilhamento democrático do espaço urbano. Algumas das propostas do nosso plano de governo, por exemplo, são: a retomada do processo de revisão do Plano Diretor do Recife, a revisão da Lei de Uso e Ocupação do Solo e a Lei de Parcelamento previstas no Plano de Ordenamento Territorial, além da elaboração e implantação de planos de bairros e de centralidades que explorem suas potencialidades e que respeitam a memória e as dinâmicas sociais e econômicas. Também é importante e fundamental investir na capacitação de quem faz a fiscalização sobre todos os tipos de intervenção. DELEGADA PATRÍCIA DOMINGOS - Nossa gestão terá um olhar de carinho para o nosso espaço urbano. Vamos trabalhar em parceria com os microempreendedores para que eles possam trabalhar com condições e tranquilidade. Teremos uma gestão humana, em parceria com especialistas, urbanistas, para dar uma nova cara ao nosso Recife. CORONEL FEITOSA - O Recife tem um terço da população vivendo em área de morro. Eu irei realizar obras estruturadoras de contenção e prevenção de deslizamento. Farei um trabalho de total recuperação da cidade, com mapeamento, cadastramento, requalificação e urbanização das comunidades e morros, focando na prevenção de desastres, apoio emocional das famílias e melhoria na qualidade de vida da população. As pessoas que vivem em ocupações e assentamentos informais e ilegais terão soluções de moradia com obras de infraestrutura e equipamentos públicos de interesse da sociedade. Os trabalhadores informais serão incentivados no meu governo com um trabalho multidisciplinar de identificação e desenvolvimento de vocações locais. Irei apoiar a geração de novos negócios como também a viabilidade para que esses negócios prosperem e as pessoas possam ter meios para o seu sustento. Irei instalar fontes de captação de energia solar nos prédios públicos e iluminação pública, articulando parcerias para financiar a instalação de fontes de captação de energia sustentável e economia para a população. Há muitas áreas no Recife que são desassistidas, virando pontos de atuação de criminalidade. Por isso, irei requalificar toda a rede de iluminação pública. Campanhas de educação sanitária ambiental serão incentivadas durante o meu governo, para que haja o uso consciente da água, o descarte de resíduos sólidos e o combate ao desperdício. Através de máquinas automatizadas, com sistema de coleta de material reciclado espalhadas por diversos pontos da cidade, o cidadão poderá realizar o descarte correto e ainda será remunerado, após coleta mínima, com crédito em conta bancária. JOÃO CAMPOS - Pessoalmente, inclusive nas ruas, há o diálogo com os vendedores informais e a visão é de que é preciso incentivá-los para que formalizem suas atividades. O principal programa nesse sentido é o Crédito Popular do Recife, que vai beneficiar 10 mil recifenses anualmente. Ao mesmo tempo, a economia da cidade aquece, já que serão concedidas linhas de crédito de até R$ 3 mil e quem está negativado poderá acessá-las. A taxa é de 0,99% ao mês, com quatro meses de carência, e a Prefeitura vai pagar a última parcela se a pequeno empreendedor pagar em dia. Além de desburocratizar o acesso ao crédito, o programa combate a agiotagem. Outras ações, que incluem a continuidade e avanço nas obras de revitalização e reorganização do centro, também são propostas. O Projeto Antônio Vaz, que compreende uma gestão territorializada e integrada do centro da cidade: o Bairro do Recife e os bairros que compõem a Ilha de Antônio Vaz (São José, Santo Antônio, Joana Bezerra e Cabanga). O objetivo é dar uma atenção ao centro expandido da cidade com uma proteção por completo. Precisamos olhar essas localidades de forma integrada. Precisamos ter um cuidado específico de zeladoria urbana, de segurança e proteção do comércio. Vamos promover um escritório específico para poder focar no centro do Recife.

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Monitor indica aumento da seca em Pernambuco

A última atualização do Monitor de Secas aponta que, em Pernambuco, houve expansão da área de seca fraca no litoral sul e no Sertão, além da intensificação da seca em parte do Agreste, junto à divisa com a Paraíba, que agora é classificada como moderada. Os impactos do fenômeno são de curto e longo prazo no Sertão do São Francisco e nordeste pernambucano e apenas de curto prazo nas demais áreas. Entre agosto e setembro, Pernambuco registrou o aumento da área total com seca de 54,29% para 70,27% - maior percentual desde abril deste ano (78,58%). Além disso, a severidade do fenômeno aumentou levemente com o retorno da categoria de seca moderada em 2,27% do estado. O Mapa do Monitor de Secas de setembro indica o aumento das áreas com seca em 14 das 19 unidades da Federação acompanhadas: Alagoas, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Sergipe e Tocantins. A redução de áreas com o fenômeno aconteceu somente no Rio Grande do Sul. Três estados que passam por forte seca permaneceram com 100% de seus territórios com o fenômeno em setembro: Mato Grosso do Sul, Paraná e Santa Catarina. A Bahia se manteve no patamar de 68% de sua área com seca. Em termos de severidade do fenômeno, o Distrito Federal e 11 estados tiveram o agravamento da seca entre agosto e setembro: Alagoas, Bahia, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Sergipe e Tocantins. Em outros seis estados, o grau de severidade da seca se manteve: Ceará, Espírito Santo, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte e Santa Catarina. Nesse quesito, o Rio Grande do Sul foi o único estado do Mapa do Monitor a ter melhora na severidade do fenômeno. A situação de seca mais severa registrada em setembro – seca extrema – aconteceu em Mato Grosso do Sul (24,08% de seu território), Paraná (8,6%) e Minas Gerais (2,92%). Já o estado que registrou as melhores condições foi o Rio Grande o Norte, que teve a menor área com seca (33,54%) e somente na intensidade fraca. Clique aqui para verificar a situação de setembro de 2020 em todas as 19 unidades da Federação com o Monitor de Secas.

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O Marco Legal do Saneamento e o crime persistente dos lixões

Por Carolina Buarque O Marco Legal do Saneamento Básico, tão falado ultimamente, é uma atualização e modernização da Lei 14.026, de julho de 2020, que confere atribuições à Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) para editar normas de regulação para o setor e, principalmente, introduzir novos conceitos à prestação de serviços de saneamento básico. O mecanismo altera os prazos para a disposição final e ambientalmente adequada dos rejeitos, fixados pela Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), instituída pela Lei nº 12.305, de 2010. Embora com bastante foco nos serviços de água e esgoto, o novo marco legal tem vários assuntos também aplicáveis aos serviços de limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos. O instrumento altera, por exemplo, a sistemática para aquele material para o qual não existe nenhuma possibilidade de reaproveitamento ou reciclagem, tratando também da eliminação dos lixões, as velhas e conhecidas áreas de disposição final de resíduos a céu aberto, sem qualquer planejamento ou medidas de proteção ao meio ambiente e à saúde pública. As medidas deverão ser implantadas até o final deste ano, em 31 de dezembro, com este limite só podendo ser dilatado e escalonado caso os municípios elaborem um Plano de Gestão Integrada de Resíduos (PGIRS) e disponham de mecanismos de cobrança que garantam a sua sustentabilidade econômico-financeira até esta data. Pelas novas regras, as cidades que possuírem o PGIRS e instituíram taxas ou tarifas, de rubrica específica para este fim, a ser cobrada como uma verba carimbada, deverão se ajustar a prazos distintos para a devida erradicação dos lixões. A promessa de um ponto final para o grave problema assinala o seguinte calendário: as Capitais e Regiões Metropolitanas deverão cumpri-lo até o mês de agosto de 2021; as cidades com mais de 100 mil habitantes, até agosto de 2022; aquelas com população entre 50 mil e 100 mil cidadãos, até agosto de 2023; e, por fim, os municípios com número inferior a 50 mil pessoas terão como limite o mês de agosto de 2024. É importante ressaltar que operação de lixão a céu aberto é crime ambiental, há décadas, e os prazos estipulados não conferem autorização para a prática de tais atos. O tempo determinado é para a adoção das medidas necessárias à disposição final apenas de rejeitos, o que pressupõe a realização de ações direcionadas à reutilização, reciclagem e valorização dos resíduos sólidos. É preciso consciência e ações efetivas não apenas dos gestores públicos, mas de todas as camadas da sociedade. Carolina Buarque é engenheira ambiental e diretora da Locar Gestão de Resíduos

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Investir em energia solar reduz a conta de luz e preserva o meio ambiente

Gerar a própria energia, diminuir os custos fixos e ainda ajudar o planeta. Esses são desejos de muitos empreendedores e consumidores em geral. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) permite ao consumidor brasileiro gerar sua própria energia elétrica a partir de fontes renováveis. Atualmente, no mercado, é possível encontrar opções de linhas de crédito que tornam viável esse tipo de iniciativa, como financiamentos de projetos particulares de geração de energia solar, com taxas competitivas e planos personalizados que se adequam à realidade do mercado. De acordo com a Aneel, o consumidor que optar por gerar sua própria energia pode fornecer o excedente para a rede de distribuição de sua localidade, é a "micro ou minigeração distribuídas", que alia economia financeira, consciência ambiental e autossustentabilidade. Para ser colocada em prática, a iniciativa precisa caber no bolso do proprietário da empresa ou residência, e a saída tem sido as linhas de crédito. "Oferecemos uma linha de crédito para financiamento de projetos de energia solar ao consumidor final. Pessoas jurídicas como comércio, indústria, serviços, condomínios e pessoas físicas, como donos de imóveis residenciais podem adquirir esse tipo de produto financeiro", afirma Edson Gomes, gerente de negócios da Sicredi Recife. Ainda, segundo o gerente, a linha de crédito oferecida pela Sicredi Recife contempla o financiamento do projeto elaborado por uma empresa especializada, como também os equipamentos, placas e acessórios, com pagamentos em até 60 meses, com carência de até 90 dias. O pacote de serviços é acessível a todo cooperado da instituição, que atenda o perfil cadastral e de crédito, garantias e margens livres. Muitos donos de negócios e residências de Pernambuco que estão optando por esse tipo de crédito, além da facilidade em instalar o projeto, podem repassar a energia excedente para a Celpe e ter abatimentos em contas de luz de outros imóveis cadastrados. Isso está em total consonância com iniciativas do mercado de energia no Brasil. Segundo dados do Ministério de Minas e Energia, as fontes renováveis de energia, entre elas, a solar, representam 46,1% da participação na matriz energética do país. O estímulo a esse tipo de energia distribuída, além de economia para o consumidor, traz importantes benefícios para o sistema elétrico como o adiamento de investimentos em expansão dos sistemas de transmissão e distribuição, o baixo impacto ambiental, a redução no carregamento das redes, a minimização das perdas e a diversificação da matriz energética, de acordo com a agência nacional. "Diante da importância dessa iniciativa, o sistema Sicredi busca facilitar ao máximo a aplicação dessa tecnologia que já existe há décadas e é muito comum em países europeus e asiáticos. A vantagem de optar pela Sicredi Recife na hora financiar a geração de energia solar é que temos essa linha de crédito com taxas bastante competitivas, como também, o associado irá usufruir de todo portfólio de produtos e serviços que disponibilizamos", finaliza Edson Gomes.

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Startup pernambucana lança guia digital do Centro do Recife

Desde o século XVIII, a história do Recife está intimamente ligada ao desenvolvimento do setor terciário, responsável por parcela representativa do PIB da cidade. E o comércio do centro é o ícone desse ecossistema, concentrando um pólo de varejo, atacado e serviços que atravessa gerações. A região também é conhecida como ponto mais emblemático do Carnaval – festividade que projeta Pernambuco para o mundo – e cartão-postal de alguns dos principais endereços históricos, igrejas e marco zero da cidade. É o símbolo máximo da verdadeira efervescência cultural e mercantil da capital. Com o intuito de reunir a diversidade de informações que compõem a pluralidade local e impulsionar o seu desenvolvimento na era digital, a startup Camaleão lança o Recife Centro: um guia digital gratuito da área, que mapeia, traz informações e conteúdo apurado sobre as atividades que ali circulam – lojas, gastronomia, turismo, mobilidade e serviços. A iniciativa visa beneficiar mutuamente tanto a população – que tem dificuldade em encontrar dados completos e atualizados na internet – quanto comerciantes, empreendedores e trabalhadores locais – que terão a oportunidade de estar presentes em uma plataforma digital que trará visibilidade e proximidade entre os negócios e o público. O projeto é fruto de uma ideia pioneira, inicialmente concebida há cerca de uma década e que neste ano ganhou forma através da startup comandada pelo empresário Guilherme Krodel. “Nosso objetivo maior é ajudar moradores, turistas, consumidores e comerciantes do centro a encontrar, em uma única plataforma, um ponto de fusão para suprir suas necessidades. Nosso guia é uma grande índex, que une o melhor da tecnologia a serviço da informação e do desenvolvimento econômico, em uma era na qual estar online é vital.” – afirma Guilherme, CEO da Camaleão. O guia Recife Centro, que tem o lançamento da primeira fase previsto para o início de outubro, já conta com mais de 600 empreendimentos catalogados até o momento e novos sendo incluídos semanalmente. Com uma interface simples e de fácil navegação, no site é possível encontrar, a um clique, estabelecimentos, consumir conteúdo informativo e utilitário sobre as atividades do centro diretamente do computador ou celular. “Não temos dúvidas de que em pouco tempo o Recife Centro será uma mola propulsora dos negócios locais, construindo novas pontes para os consumidores e se tornando peça fundamental na valorização da rica variedade de produtos e serviços ali presente”. – completa. Serviço: Guia Recife Centro Disponível em: https://recifecentro.com.br/ Redes sociais: @recifecentro

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Seis polos da Academia da Cidade retomam aulas hoje (13)

Da Prefeitura do Recife A partir de hoje (13), seis polos do Programa Academia da Cidade (PAC) que haviam realizado avaliação física dos alunos durante a semana passada vão retomar as aulas presenciais de ginástica. Além disso, outros três novos polos reabrirão para avaliação física dos alunos e, na semana seguinte, essas unidades voltam a ter aulas presenciais. O retorno das atividades nos 42 polos está acontecendo de forma gradual, desde meados de setembro. Nesta semana, 33 polos estarão reabertos, seguindo os protocolos estabelecidos no Plano de Convivência com a Covid-19, como cuidados com a higiene, com o distanciamento social e o uso obrigatório de máscaras. Os espaços são sanitizados diariamente. Na próxima semana, os alunos dos polos Praça Jovem Cap (Cajueiro), Praça do Salgueiro (Iputinga) e Praça Simão Borba (Estância) farão avaliação física nos dias e horários agendados com os professores de educação física da Secretaria de Saúde (Sesau) do Recife. Além disso, os alunos dos polos de Santo Amaro, do Hipódromo, do Sítio Trindade, de Roda de Fogo, dos Heróis da Restauração (Areias) e de Boa Viagem voltarão a ter aulas de ginástica presenciais em dias e horários específicos. A lista de todos os polos que já estão funcionando está disponível no site da Prefeitura do Recife (www.recife.pe.gov.br). Cada turma pode ter cerca de dez alunos, e a aula tem duração máxima de 40 minutos, para que as equipes possam organizar o espaço para a turma seguinte. Os usuários precisam agendar um horário para frequentar a aula, por telefone, diretamente com o professor, e só devem chegar ao local perto do horário da atividade. Os novatos devem comparecer presencialmente aos polos para agendar avaliação física. Os usuários que ainda não se sentirem seguros para retomar as aulas presenciais podem continuar tendo acesso às aulas remotamente. Desde março, quando as aulas nos 42 polos da Academia da Cidade foram suspensas, os professores de Educação Física têm promovido, no perfil do PAC no Instagram (@pacrecife), aulas de diversas modalidades, como práticas corporais, dança do ventre, step, ginástica com objetos, entre outras. Os conteúdos também podem ser acessados através do site ou aplicativo Atende em Casa (www.atendeemcasa.pe.gov.br). A equipe do Programa Academia da Cidade também grava, desde o início da pandemia, conteúdo para o aplicativo Movimenta Recife, em parceria com os profissionais da Secretaria Executiva de Esportes.

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