Urbanismo - Página: 59 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

Urbanismo

Recife é recordista em tempo de espera no transporte público

Pesquisa do aplicativo Moovit apontou que o tempo de espera por um transporte público no Recife é o maior do País. O indicador apontou que o usuário de ônibus e trens na capital pernambucana é de 24,88 minutos. Seguem em tempo de espera Brasília (23,48 minutos) e Salvador (22,93 minutos). 10 cidades com maior tempo médio de espera no Brasil (em minutos) Recife - 24,88 Brasília - 23,48 Salvador - 22,93 Fortaleza - 19,91 Campinas - 19,8 Belo Horizonte - 18,81 Rio de Janeiro - 17 Porto Alegre - 16,84 São Paulo - 15,65 Curitiba - 13,19 A capital pernambucana aparece no levantamento ainda como a segunda do País em que há o maior tempo de deslocamento médio, com a marca de 62 minutos. Nesse cenário, o Recife fica atrás apenas do Rio de Janeiro e empatado com São Paulo.

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As cidades e suas novas estruturas e divisões urbanas

As avenidas, ruas, praças, parques, travessas, largos e demais espaços que compõem a estrutura de uma cidade dizem muito sobre a sua identidade. Na contemporaneidade muitas cidades têm tomado novos rumos estruturais e começam a observar suas consequências. Dentre os lugares diversos, existem os espaços de vivência e os de transição, e assim, os espaços públicos e privados; mas a rua deixa de ser um local, para ser apenas uma ligação. É sabido que todos os elementos precisam ser muito bem pensados e planejados na estrutura de uma cidade para que ela possa oferecer condições socioculturais necessárias à população. Em um território que se forma pelo somatório de edifícios e grandes construções, o espaço público é ou não concretizado fisicamente com tais construções, de maneira alguma pode ser substituído ou mesmo abandonado. Infelizmente, não é o que vem acontecendo; inclusive, os espaços de transição começam a tomar conta do urbanismo das cidades que ampliam sua estrutura basicamente com lugares apenas de passagem. Com isso os locais de vivência deixam de existir para dar espaço a ambientes de circulação efêmera que não provocam o sentimento de pertencimento na população. Pois, se o planejamento urbano não favorecer o conteúdo simbólico da cidade, essa passa a ser apenas um grande emaranhado de tecidos soltos sem muitos significados ou pregnância. Mesmo com a onda de especulação imobiliária com suas construções muitas vezes equivocadas, algumas cidades ainda procuram manter seu padrão urbanístico em harmonia entre os aspectos público e privado, antigo e moderno. Isso talvez enquanto propostas mercenárias ainda não tenham sido aceitas; ou quem sabe, realizadas. De qualquer forma, mediante às ameaças ao patrimônio, respaldadas pela sociedade de consumo, o conhecimento deixa de ser um direito e passa a ser praticamente um dever e conhecer a sua cidade é algo realmente importante para todo cidadão. Assim, destacamos o lema adotado pelo Núcleo de Orientação e Pesquisa Histórica (NOPH) de Santa Cruz, no Rio de Janeiro, atualmente um ecomuseu: “Um povo só preserva aquilo que ama. Um povo só ama aquilo que conhece”. Uma cidade exige territórios articulados e lugares com capacidade de integração entre a comunidade; sem isso, fica evidente a dissolução do urbanismo seguida da urgência de uma nova trama urbana, considerando também a degradação física e simbólica dos bens culturais, espaços públicos e centros históricos. É necessário pensar os espaços com intenção de valorizar os aspectos urbanos e humanos da cidade, valorizando o convívio entre as pessoas. Não obstante, é possível que os espaços públicos de vivência e interação tenham sido substituídos não apenas e simplesmente por espaços privados de uso coletivo, mas inclusive, por outros espaços, aqueles não físicos — os virtuais. Além do mais, o uso frequente de mecanismos tecnológicos induz a população a buscar ambientes com estruturas favoráveis ao manuseio de determinados equipamentos, incluindo o interior de suas próprias casas. Contudo, o comportamento superficial aderido pela população impulsiona uma crise social, porque sua conduta é deficiente na construção e manutenção de valores, surgidos e mantidos por meio da interação afetiva entre os cidadãos. No bojo da urbanidade contemporânea, contemplada pelo afã do capitalismo em detrimento da cultura e preservação do patrimônio, é possível reconhecer uma crise vindoura, influenciada pela troca da cidade pública e social pela cidade fragmentada do lucro e da divisão. Diante disso, o que resta é buscarmos conhecer mais a fundo a nossa história e vivermos a nossa cultura de uma forma mais ativa e efetiva, para além das telas dos nossos computadores e gadgets e dos muros e grades de nossas residências. *Por Danielly Dias Sandy, museóloga e professora do curso de Artes Visuais no Centro Universitário Internacional Uninter.

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A criatividade das soluções urbanas

Na Agenda 2020, Francisco Cunha destacou a efervescência de inovações urbanas que têm surgido no Recife. “São diversas iniciativas importantes pela necessidade de qualificar a vida na cidade, revertendo alguns aspectos ruins da urbanização das capitais brasileiras, a partir da capacidade de inovação dos seus cidadãos”, destacou. O consultor antecipou no evento que a Revista Algomais irá lançar, a partir da próxima edição, o selo “Soluções Urbanas Criativas” para destacar bons projetos vindos da sociedade civil organizada, de organizações sem fins lucrativos, do poder público ou da iniciativa privada. Por parte do poder público municipal, Francisco Cunha chamou atenção para o programa Mais Vida nos Morros e para o Compaz. “São iniciativas importantes para a melhoria da qualidade de vida da população e para a promoção da segurança por meio da cultura da paz”. A participação das crianças e adolescentes no desenvolvimento de inovações urbanas é outro destaque dessa explosão de ações criativas no Recife. Os estudantes da rede municipal se engajaram em projetos como na criação da ecobarreira para contenção de lixo em canais. O trabalho da Comunidade dos Pequenos Profetas, que criou um telhado agroprodutivo em um casarão na Avenida Sul para atender jovens e crianças em situação de risco na região, também foi apresentado pelo consultor. Ao tratar sobre a Ilha de Antônio Vaz, Francisco Cunha destacou a relevância de pensar os quatro bairros que a compõem de forma integrada. “Temos discutido a necessidade de recuperar esse acidente geográfico. Há algumas iniciativas de revitalização dos bairros de São José e Santo Antônio. Mas não é possível encontrar uma solução para a região sem tratar também de Joana Bezerra e do Cabanga, pensando assim de forma conjunta essa ilha”, sugeriu. EMPREGO Um dos temas mais desafiadores para o Recife em 2020 será a geração de empregos. A última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) mostrou a capital pernambucana com índice de 17,4% de desemprego. "Dois polos importantes para geração de empregos em 2020 serão o de saúde, que já tem investimentos programados para vir, e o de tecnologia, que tem gerado muitas vagas", disse o economista Edgard Leonardo. Só o Porto Digital tem previsão de abrir 2,5 mil postos de trabalho.

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Você é um cidadão pleno?

A Revista Algomais realizou uma pesquisa online no Instagram com o objetivo de entender o grau de consciência cidadã dos recifenses e moradores da região metropolitana, que são a maioria dos seguidores das nossas redes sociais. Fizemos 10 indagações sobre seus hábitos no espaço público e conversamos com uma especialista para analisar os resultados. Jogar lixo nas ruas, estacionar nas calçadas ou em vagas de deficientes físicos e furar fila são algumas das questões desse levantamento, que foi realizado com 113 pessoas no mês de agosto deste ano. “Quando as pessoas admitem que usariam a vaga de estacionamento de um idoso ou deficiente, param numa faixa de pedestres ou passam um sinal de trânsito fechado, vemos que estamos diante de um cenário desafiante. Falta um olhar mais cuidadoso de se colocar no lugar do outro. Há uma ausência dessa dimensão de cidadania e de coletividade que precisa ser construída”, afirmou Mariana Lyra, integrante do Observatório do Recife, que trabalha na área de desenvolvimento social há mais de 14 anos e é mestre em gestão do desenvolvimento local sustentável. A segurança das pessoas no trânsito, a limpeza das ruas, a fluidez dos deslocamentos nas calçadas ou mesmo nas avenidas não dependem só do poder público. Pequenas ações do cotidiano da população no volante, caminhando no espaço público ou mesmo em ambientes privados podem colaborar para os desconfortos diários que vivemos em grandes cidades, como no Recife. Acelerar para passar no semáforo que está se fechando é uma prática admitida por 39% dos respondentes da pesquisa, por exemplo. A maioria das pessoas que participou da enquete, porém, admitiu a adoção de práticas urbanas que contribuem para o bem-estar na cidade. Um total de 86,3% dos respondentes afirmou que “param para a passagem de pedestres na sua faixa, mesmo que não haja semáforo”. Outro número positivo no trânsito foi o de que 82% das pessoas negaram “parar em fila dupla ao perceber que a pessoa que irá buscar está perto da saída”. Mariana Lyra avalia que no seu cotidiano, como pedestre e usuária de transporte público, ela não observa algumas dessas práticas positivas levantadas na enquete. “Fiz uma escolha há alguns anos, não tenho carro e me locomovo muito a pé. Ou utilizo transporte público e Uber. No meu dia a dia não percebo esses 86% que param para os pedestres. Quando olhamos para o Código de Trânsito e para o Plano Nacional de Mobilidade, a prioridade é o pedestre. Mas na realidade, há um comportamento individualista muito forte ainda”, comenta. Outras boas práticas sinalizadas na pesquisa da Algomais também são bem difíceis de acreditar quando observamos a sujeira e o barulho nas vias da cidade do Recife. Apenas 1,8% dos participantes da enquete, por exemplo, admitiram jogar lixo na rua quando não há lixeira por perto. E somente 4% informaram que não pensam nos vizinhos, ou passantes, quando desejam aumentar o volume do seu aparelho de som. “Nas redes sociais, quando as pessoas são identificadas, há uma dificuldade dos internautas de admitirem algumas práticas que são incorretas e que prejudicam a própria rotina da cidade. Esses indicadores podem apontar também um nicho de público mais consciente que acompanham as publicações dos nossos canais”, afirmou a publicitária Débora Seabra, que foi a responsável pela execução do Quiz Cidadania e trabalha na gestão e monitoramento das redes sociais da Revista Algomais. Para Mariana Lyra a reversão desses comportamentos urbanos, em direção à prática de uma cidadania plena é um desafio a ser superado. “Na perspectiva de Milton Santos (famoso geógrafo já falecido), quando discutimos cidadania, estão contempladas as garantias dos direitos. Ele traz uma perspectiva de cidadania plena, dentro de um contexto de intensa desigualdade social, e defende os direitos sociais, econômicos e ambientais. É desafiador discutir o respeito aos direitos do outro de forma integral. No caso brasileiro, isso ainda é uma utopia. Para mudar esse cenário, temos que investir em momentos de encontros para refletir coletivamente sobre o que está acontecendo e alimentar o debate para construir uma perspectiva de futuro pensando no melhor para a cidade”.  

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Os desafios da ilha de Antônio Vaz em debate

Pelas ruas, praças, prédios e pontes dos bairros de São José, Santo Antônio, Cabanga e Joana Bezerra está grafada a história e a dinâmica da Ilha de Antônio Vaz. Deteriorada por fatores políticos, urbanísticos e econômicos que a afetaram ao longo das últimas décadas, essa região central do Recife ganhou o olhar dos acadêmicos, urbanistas e empresários pernambucanos em torno de uma proposta de revitalização. As discussões do seminário RXH 2019 (Recife x Holanda) e da palestra/caminhada Ilha de Antônio Vaz - Visão de Futuro, que aconteceu durante o REC’n’Play, apontaram para um conjunto de diretrizes para devolver a condição de centralidade desse espaço estratégico na Região Metropolitana do Recife. A análise de pesquisadores e universitários do Recife, da Holanda e da França que participaram do RXH é de que a Ilha de Antônio Vaz se tornou um território fragmentado, que precisa ser reconectado e encontrar uma nova vocação econômica. O consultor Francisco Cunha faz uma analogia da região como um grande quebra-cabeça histórico desmontado. Quem transita pelos bairros, por exemplo, sequer consegue perceber que se trata de uma ilha. A improvável ligação da dinâmica social entre o bairro de Santo Antônio, por exemplo, que abriga o Palácio do Campo das Princesas e o Palácio da Justiça com o comércio popular no entorno do Mercado de São José ou com os moradores de baixa renda da Joana Bezerra são um exemplo do desmembramento dessa região que ocupa apenas 3% do território do Recife. Todos esses usos (da administração público, do comércio varejista e de moradia) somam-se ainda a uma concentração elevada de templos barrocos que dão o tom histórico e religioso da ilha. Entre as conclusões dos debates realizados com arquitetos, urbanistas e universitários, foi elaborada uma visão que projeta uma integração da ilha nos seus aspectos ambiental, econômico, histórico e social. “O futuro dessa ilha depende da integração entre pessoas e o seu patrimônio material e imaterial. Ela resume a alma do Recife”, relatou Roberto Montezuma, professor da UFPE e um dos coordenadores do RXH. Francisco Cunha, que foi um dos participantes do RXA e responsável por conduzir a palestra/caminhada Antônio Vaz - Visão de Futuro, lembra que anteriormente já havia uma proposta de transformar a Avenida Dantas Barreto em um Boulevard, que com uma conexão de parques seria capaz de fazer uma "sutura" no território desmontado e serviria como um caminho para recosturar toda essa região. Mas o seminário RXA ampliou as discussões até então realizadas, incluindo um olhar especial também para Joana Bezerra e para a Ilha do Zeca, uma unidade de conservação encravada nessa região que possui uma rica diversidade de vegetação. “O desafio demanda um projeto de desenvolvimento integrado que passa pela reinvenção da vocação econômica do local. Sua vocação inicial se perdeu e precisa ser reinventada considerando a complexidade da unidade territorial de ilha com expressiva demanda social da sua parte esquecida”, propõe Francisco Cunha. O aspecto ambiental foi bastante destacado pelos pesquisadores estrangeiros que vieram ao Recife para desenhar junto aos alunos do curso de Arquitetura e Urbanismo da UFPE as diretrizes do futuro dessa região. Estiveram presentes no RXH o conselheiro de paisagem do Ministério de Educação, Cultura e Ciência da Holanda (MECCH), Jeroen Bootsma; o consultor oficial de política de planejamento espacial do MECCH, Frank Altenburg; e o professor Juan Carlos Rojas Arias, da École Nationale Supérieure d’Architecture de Toulouse. “O Recife é uma cidade muito rica. Fizemos esse intercâmbio entre a Holanda e o Recife a fim de cooperar na construção de uma visão para a cidade, que contemple a relação com a água e com a sua cultura. No seminário trabalhamos num plano para o futuro, que acreditamos que beneficiará muito a sua população”, afirmou Bootsma. A relação entre os moradores da região com as dimensões culturais e ambientais da ilha são alguns assuntos estratégicos a serem tratados na análise de Juan Carlos Rojas. “As pistas com as quais estamos trabalhando têm a ver com a geração de sistemas de mobilidade e infraestrutura cultural para que essa a ilha de todos os tempos também possa ser a ilha de todas as pessoas, de todas as cidades e de todos os elementos. E, especificamente, há uma reflexão focada em dar uma nova dimensão às condições ecológicas da ilha, dar força à cultura e às pessoas que a ocupam para reconhecer esse valor. E também poder valorizar a dimensão patrimonial. Existe uma riqueza natural e construída que precisa ser valorizada”. De acordo com o consultor Francisco Cunha, a Câmara de Dirigentes Lojistas do Recife (CDL) tem se debruçado há duas décadas sobre o tema da recuperação do Centro do Recife. Mesmo com o esforço em articular atores em defesa dessa região estratégica para a reorganização da cidade, poucos resultados foram alcançados. “Não houve nenhuma mudança significativa. Pelo contrário, a degradação vem progredindo. O problema é tão grande que só um esforço articulado e de amplo espectro é capaz de mudar o ciclo vicioso de decadência em curso”, diagnosticou no evento do REC’n’Play. *Por Rafael Dantas, repórter da Revista Algomais (rafael@algomais.com)

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Cidades para a primeira infância

A Agência Recife para Inovação e Estratégia (Aries) promoveu no mês de dezembro um evento para discutir o tema "Construindo cidades para a primeira infância". Para tratar do assunto, o seminário recebeu o pesquisador inglês Tim Gill, que palestrou sobre seus estudos ao redor do mundo de como as cidades se prepararam para serem lugares melhores para as crianças viverem. A professora da UFPE, Circe Monteiro, o secretário de inovação Urbana do Recife, Tullio Ponzi, e o secretário de Planejamento e Gestão, Jorge Vieira, também contaram as experiências do envolvimento dos "pequenos recifenses" na construção de soluções para o município. A mensagem principal de Tim Gill na sua vinda ao Recife era: "Quando uma cidade é amigável às crianças é uma cidade melhor para todos". Para construir no espaço urbano uma condição positiva para a primeira infância, o especialistas inglês contou experiências em que o poder municipal criou indicadores para mensurar o quando o município era amistoso para as crianças, focou no cuidado do ambiente da vizinhança das áreas mais residenciais, aumentou os investimentos nas áreas públicas e na mobilidade ativa, entre outas ações. Para Tim Gill, a cidade amigável para as crianças tem relação com a liberdade de mobilidade delas nos espaços públicos e nas possibilidades de atividades ofertadas para elas. A segurança dos espaços verdes e a variedade de equipamentos e lugares onde elas podem brincar e se divertir são fundamentais para atingir esses objetivos. Além de Tim Gill, os outros convidados do evento contaram as experiências locais de como o Recife está trabalhando para melhorar o espaço público para as crianças, engajando-as nos projetos. Circe Monteiro falou sobre a construção das oficinas do Parque Capibaribe, que é um projeto de longo prazo para transformar a cidade do Recife numa Cidade Parque. Tullio Ponzi, secretário de Inovação Urbana tratou sobre como o Projeto Mais Vida nos Morros ganhou um dinamismo ainda maior quando as crianças passaram a conduzir o processo de escolha das intervenções nas comunidades e a mobilizar seus pais nas ações.

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Ônibus natalino começa a circular amanhã (14) pelo litoral norte da região metropolitana

Durante a semana, o Natalbus vai circular normalmente na linha Igarassu/PCR. Nos fins de semana, vai levar para passeio pelo Recife crianças, jovens, idosos, pessoas com deficiência e busólogos A partir deste sábado (14), um ônibus da Itamaracá Transportes vai circular com luzes e decoração em homenagem ao Natal. Vai estrear com um passeio a um grupo de mais de 70 busólogos – pessoas fanáticas por ônibus – do Sítio Histórico de Igarassu até o Centro do Recife. O NatalBus possui iluminação interna e externa, adesivos, além de músicas natalinas, que serão tocadas durante todo o percurso. A ação acontece a partir das 17h. “O NatalBus tem como objetivo levar diversos grupos como crianças, idosos, busólogos, pessoas com deficiência para um passeio especial, além de iluminar e levar o espírito do Natal às cidades por onde vai passar”, declara Amélia Leite, diretora de relacionamento da Itamaracá Transportes. Segundo ela, durante as viagens especiais, o veículo será conduzido por um motorista com deficiência física, que estará caracterizado de Papai Noel. “Ele não tem a perna esquerda e sempre faz questão de desestigmatizar a condição da deficiência. Ele é super astral e feliz”, relata Amélia. Ao longo da semana, o ônibus vai circular normalmente no sistema de transporte público, até o dia 06 de janeiro. Vai rodar na linha 1946 - Igarassu/PCR. Já nos fins de semana, o NatalBus vai levar para um passeio pelo Recife crianças, jovens, idosos, pessoas com deficiência e esses fanáticos pelo mundo dos ônibus. A iniciativa é realizada pela Itamaracá desde 2005. Programação de passeios do Natalbus: Dia 14/12: Busólogos (pessoas fanáticas por ônibus) Dia 15/12: Jovens do Ponto Cidadão Dia 21/12: Idosos e pessoas com deficiência Dia 22/12: Crianças das creches atendidas pelo projeto “Árvore Solidária”

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Caminhada neste domingo celebra o título de Patrimônio da Humanidade de Olinda

O título de Patrimônio da Humanidade de Olinda, conferido pela Unesco, completa 37 anos neste sábado (14.12) e uma atividade pelas ruas históricas será realizada em comemoração. Apoiada pela Secretaria Executiva de Patrimônio, a Caminhada Domingueira sairá do Pátio do Mosteiro de São Bento, às 8h, neste domingo (15.12). Tendo como um dos organizadores o professor o Francisco Cunha, a ação já redescobriu diversos pontos de Pernambuco. No mês de novembro, por exemplo, mais de 100 caminhantes percorreram quatro quilômetros, saindo da Praça da República, no Recife. Patrimônio Cultural da Humanidade O título de Patrimônio da Humanidade foi concedido pela Unesco em 1982, depois de uma luta iniciada pela Prefeitura em 1978, com o apoio de personalidades como o embaixador olindense Holanda Cavalcanti, o então ministro Eduardo Portela, além de Aloísio Magalhães. Com esse título, Olinda inscreveu-se na lista de monumentos mundiais e figura ao lado de bens da humanidade como a Catedral de Notre-Dame, em Paris, o sítio arqueológico de Nemrut Dag, na Turquia, o Parque Nacional do Serengeti, na África, e a Cidade do Vaticano.

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Cidades para crianças é tema de evento no Recife

O especialista e pesquisador inglês em primeira infância, Tim Gill fará a palestra "Construindo Cidades para a primeira infância",  amanhã (11), às 14h30 no cinema do Porto Digital. O evento é realizado pela Prefeitura do Recife, Bernard Van Leer Foundation e a Agência Recife para Inovação e Estratégia (Aries), tem apoio da Algomais. Tim Gill é colaborador do Conselho de Design do Reino Unido, percorre o mundo para estudar e conhecer o planejamento urbano ideal para as crianças. Seu trabalho abrange educação, planejamento e design urbano, creche e recreação. Tim Gill é referência internacional em espaços urbanos para crianças e criador do Dia Mundial do Aprender Brincando. Gill, que está realizando uma pesquisa mundial junto ao Churchill Fellowship Project sobre experiências e projetos na área, escolheu a capital pernambucana como uma das referências em relação à primeira infância. Durante esta semana, irá conhecer as iniciativas locais voltadas para o tema. Recife possui mais de 70 ações voltadas para crianças de 0 a 6 anos A partir das vivências do pesquisador inglês, os participantes do evento vão conhecer as experiências de outras cidades ao redor do mundo em políticas públicas, projetos e desenhos urbanos para a primeira infância.

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Ônibus decorados levam coral, presentes e fazem passeios no final do ano

Um ônibus todo decorado vai levar, nesta terça (10), um coral formado por funcionários da empresa Borborema para se apresentar no Imip, às 9h. O Expresso do Natal também vai levar presentes para 300 crianças. De lá, o coral segue para cantar, a partir das 11h30, no Terminal Integrado Joana Bezerra. A programação conta, também, com ida ao Orfanato Lar de Maria, na próxima quinta-feira (12), a partir das 15h, em Jaboatão dos Guararapes. Todo adesivado com tema natalino, o ônibus decorado Expresso do Natal vai levar presentes a hospitais, orfanatos e comunidades carentes. Outra iniciativa é da empresa Mobi-PE, que disponibilizou ônibus todo iluminado e decorado por dentro e por fora para levar crianças, idosos e pessoas de comunidades de baixa renda a um passeio pelo Recife, mostrando a decoração em lugares como o Marco Zero. Além de realizar essa programação, esse ônibus na linha Camaragibe/Conde da Boa Vista – que já começou a circular normalmente desde sábado (7) - também vai rodar normalmente nos próximos dias 24 e 25 de dezembro para levar o espírito natalino pelas ruas da cidade. A decoração remete à cultura do Natal nordestino e à cultura pastoril e conta com iluminação interna e externa. Todo o teto foi adesivado com estrelas para simular um céu e há adesivos nas janelas com imagens alusivas ao tema e que retratam o Natal.

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