Urbanismo - Página: 76 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

Urbanismo

Brasileiro quer ficar mais perto da natureza, mas acha que ela não está sendo protegida como deveria, diz pesquisa

Uma pesquisa do IBOPE Inteligência encomendada pelo WWF-Brasil sobre o que o brasileiro pensa sobre as áreas protegidas e o meio ambiente revela uma população que valoriza o meio ambiente, quer estar cada vez mais perto da natureza e acha que cuidar do verde é uma responsabilidade também do cidadão. A coleta de dados foi realizada entre os dias 21 e 26 de junho de 2018 com pessoas de 16 anos ou mais, de diferentes classes sociais e com representatividade nacional. Esta é a segunda rodada da mesma pesquisa encomendada pelo WWF-Brasil em outubro de 2014.   Em 2018, o desmatamento e a poluição das águas continuam sendo vistos como as principais ameaças ao meio ambiente, com 27% e 26% de menções, respectivamente, praticamente o mesmo percentual de 2014. A pesquisa está sendo lançada no mês em que há o Dia da Amazônia, em 5 de setembro, e o Dia do Cerrado, em 11 de setembro, dois biomas ameaçados pelo desmatamento. Considerando os dados de monitoramento do Prodes 2017 divulgados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), a cada dois meses, uma área equivalente à cidade do Rio de Janeiro é desmatada na Amazônia (6.947 km²/ano). Já no Cerrado, a cada minuto é desmatada uma área equivalente a quase dois campos de futebol (7.408 km²/ano). A caça e a pesca ilegais, juntamente com as mudanças climáticas, ocupam o terceiro lugar na preocupação dos entrevistados (16%). Obras de infraestrutura, como hidrelétricas, rodovias e portos tiveram 15% de menções no ranking de maiores ameaças à natureza. Segundo a pesquisa, nove entre dez brasileiros acreditam que a natureza não está sendo protegida de forma adequada. Em 2014, a porcentagem era de 82% para esta pergunta. A percepção sobe para 91% dos entrevistados em 2018. A pesquisa, porém, nota que aumenta significativamente o percentual de entrevistados que atribuem aos cidadãos a responsabilidade por cuidar das unidades de conservação (parques, reservas, florestas nacionais). Em 2018, o número de brasileiros que pensam também ser atribuição dos cidadãos cuidar dessas áreas cresce 20 pontos percentuais em comparação com 2014, saltando de 46% para 66%. Mas o governo segue como o principal responsável por essa tarefa, com 72% de citações. As ONGs aparecem em 3º lugar, com 23% dos brasileiros afirmando acreditar que as organizações civis devem atuar para defender a causa ambiental. "A grande maioria espera maior compromisso do poder público na proteção da natureza e por uma melhor qualidade de vida. E uma solução depende da outra: estão intrinsecamente ligadas quando buscamos, por exemplo, melhor qualidade do ar e menos poluição da água", afirma Mauricio Voivodic, diretor-executivo do WWF-Brasil. "A pesquisa mostra também que as pessoas acreditam que devem participar mais do cuidado com a natureza e se preocupam com o desmatamento, indicando que o apoio da população na defesa das áreas protegidas do país pode crescer", completa Voivodic. Orgulho nacional Perguntados sobre os motivos que os brasileiros consideram razões de orgulho para o país, observa-se queda na avaliação da maioria dos atributos investigados entre as rodadas da pesquisa. Em 2014 – quando se fez a mesma pergunta – 58% dos brasileiros entrevistados afirmavam sentir orgulho do meio ambiente e suas riquezas. Esse número cai para 39% em 2018. No entanto, os resultados da pesquisa de 2018 apontam que, apesar da queda na avaliação dos atributos relacionados às razões de orgulho para o país comparativamente a 2014, o meio ambiente e as riquezas naturais brasileiras continuam em posição de destaque para os entrevistados, com o total de 39% das menções. Em seguida, foram citados a qualidade de vida (30%), a diversidade da população/cultura (26%) e o esporte (23%) como principais motivos de orgulho nacional. Uma das possíveis justificativas para a queda geral na avaliação dos atributos em relação a 2014 pode ser o momento negativo vivenciado no país em 2018. Serviços ambientais Quando apresentados a uma cartela indicando os possíveis benefícios (serviços ambientais) que as Unidades de Conservação geram para a sociedade, os entrevistados apontam a melhoria qualidade do ar (51%), proteção de nascentes e rios (45%) e proteção da diversidade de animais e plantas (44%) como principais vantagens. Lazer (31%), geração de renda para a população local (26%) e fornecimento de madeira (8%) também são vistos com bons olhos. Em praticamente todos os itens, a porcentagem foi menor do que a que se viu em 2014 para a mesma pergunta. Embora se confirme a valorização da natureza no cotidiano dos brasileiros observada em 2014, o desafio de maior conscientização e mobilização da população sobre temas ambientais se faz ainda mais necessário em 2018. A correlação entre os benefícios das áreas de conservação com a "proteção da diversidade de plantas e animais" e a "proteção das nascentes e rios" são temas que ainda estão distantes da percepção do público em geral, pois além do baixo grau de conexão entre as áreas de conservação e esses tópicos, tais atributos apresentam queda comparativamente a 2014. A valorização de lugares que tenham paisagens naturais ao viajar, na pesquisa de 2018, sobe 20 pontos percentuais para o total da amostra, se comparado à rodada anterior da pesquisa. Na atual edição, mais da metade da população permanece insatisfeita com as áreas verdes que possuem em suas cidades, embora costumem realizar atividades junto à natureza (52%).

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Cidades Sustentáveis lança campanha para comprometer candidatos com a agenda sustentável

Com o mote "Ou você recicla suas ideias, ou reciclamos nosso voto", a iniciativa tem o objetivo de mobilizar e sensibilizar candidatos à presidência, ao Congresso Nacional (Câmara e Senado), às assembleias legislativas e aos governos estaduais em todo o Brasil, por meio da assinatura de uma carta compromisso que contempla temas como sustentabilidade, combate às desigualdades, promoção dos direitos humanos, participação social, respeito ao meio ambiente e transparência na gestão pública. O documento conclama os candidatos a adotar as diretrizes dos 12 eixos temáticos do Programa Cidades Sustentáveis como norteadores do mandato, a se comprometerem com as metas dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), das Nações Unidas, e a monitorarem o plano de ação e apoiarem a manutenção da Comissão Nacional para os ODS, instância constituída pelo governo federal com a finalidade de internalizar, difundir e dar transparência ao processo de implementação da Agenda 2030 no Brasil. Ainda em relação aos ODS, os candidatos são convidados a implementar e aprimorar políticas públicas que atendam às recomendações do Grupo de Trabalho da Sociedade Civil para a Agenda 2030 de Desenvolvimento Sustentável, publicadas no Relatório Luz 2018 da Agenda 2030 (as recomendações podem ser encontradas neste link (clique aqui), que também consta da carta). Outros itens invocam todos a atender os princípios da Lei de Acesso à Informação (LAI) e da Parceria para Governo Aberto, como forma de fortalecer a transparência e a prestação de contas à sociedade; a elaborar, acompanhar e/ou fiscalizar a produção de diagnósticos com base nos indicadores do PCS, alinhados aos ODS; e a realizar um plano de metas do governo com as diretrizes, objetivos, prioridades, ações estratégicas, indicadores e metas quantitativas para cada um dos setores da administração pública, contemplando os 12 eixos temáticos do programa e os 17 ODS das Nações Unidas. Os candidatos à presidência e ao Congresso Nacional também são convidados a assumir o compromisso de apoiar, mobilizar e aprovar a Proposta de Emenda à Constituição (substitutiva às PECs 10 e 52/2011) que institui a obrigatoriedade de elaboração e cumprimento do Plano de Metas pelos poderes executivos municipal, estadual, distrital e federal, com base nas propostas da campanha eleitoral. Neste momento em que vivemos no país, é muito importante a busca de ações e mecanismos que fortaleçam a democracia e restabeleçam a confiança e a aproximação entre a sociedade e a classe política. Após tramitar pela Comissão de Constituição e Justiça, passar por duas audiências públicas, ser debatida e ajustada às especificidades do texto constitucional, a Proposta de Emenda à Constituição que institui a obrigatoriedade de elaboração do Plano de Metas para prefeitos, governadores e presidente da República, está pronta para ser apreciada e votada no plenário. Atualmente são 56 cidades que aprovaram a Lei das Metas, entre elas São Paulo, Porto Alegre, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Vitória, Campinas e João Pessoa. As cartas-compromisso abordam ainda temas como transportes, corrupção e a reformulação do Pacto Federativo, a fim de revisar as responsabilidades e dispositivos legais que regem a distribuição de recursos entre União, estados e municípios. Para mais informações sobre a campanha, acesse: http://www.cidadessustentaveis.org.br/candidata-o-ou-voce-recicla-suas-ideias-ou-reciclamos-nosso-voto

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Oficinas Temáticas para discutir o Plano Diretor acontecem até quinta (30)

Discutir a cidade, suas potencialidades e os desafios a serem vencidos para um ambiente urbano mais equilibrado e sustentável. Com as atenções voltadas para a revisão do Plano Diretor da Cidade, a Secretaria de Planejamento Urbano dá sequência, nesta semana, às Oficinas Temáticas. Essas atividades fazem parte de uma série de encontros que garantem a colaboração social na atualização desta que é a principal lei urbanística de uma cidade. Na tarde desta segunda-feira (27) o tema discutido foi ‘Meio Ambiente, Sustentabilidade, Mudanças Climáticas e Saneamento Ambiental’. O encontro com os inscritos foi no SESC localizado na Avenida João de Barros, no bairro do Espinheiro, onde todas as oficinas estão acontecendo. Ao todo serão realizadas oito oficinas nesta fase de participação social. Quatro delas aconteceram na semana passada. Além do tema de hoje, até a quinta-feira (30) outros três temas serão debatidos. Todos eles com transmissão ao vivo pelo perfil Plano Diretor do Recife no Facebook e com todas as informações disponíveis no site www.planodiretordorecife.com.br. As Oficinas Temáticas têm como objetivo discutir assuntos que tocam diretamente na qualidade urbana da cidade e são destinadas aos representantes de segmentos, de Conselhos Municipais, especialistas e público em geral. Para cada uma das oficinas programadas para esta fase haverá sempre uma mesa com palestrante e debatedores, que farão uma abertura sobre o tema da oficina. Logo em seguida, em grupos de aproximadamente 30 pessoas, serão formadas salas menores onde as discussões serão mais aprofundadas. Ao final do dia, os participantes se reunirão novamente na plenária e as diretrizes preliminares alcançadas serão apresentadas ao grande grupo. Até a quinta-feira (30) ainda serão trabalhados os seguintes temas: Uso do Solo, Drenagem e Acessibilidade/Mobilidade; Patrimônio Cultural; Ordenamento Territorial e Instrumentos. E já foram discutidos: Desenvolvimento Econômico Sustentável e Inclusão Social (já realizada); Equidade Socioterritorial, Habitação e Regularização Fundiária; Propriedade Imobiliária, Função Social e Financiamento Urbano; Sistema de Gestão Democrática, Participação e Controle Social. CRONOGRAMA DAS OFICINAS TEMÁTICAS 27/08 – Meio Ambiente, Sustentabilidade, Mudanças Climáticas e Saneamento Ambiental 28/08 – Uso do Solo, Drenagem e Acessibilidade/Mobilidade 29/08 – Patrimônio Cultural 30/08 – Ordenamento Territorial e Instrumentos Primeira rodada de participação – As Consultas Públicas por RPA foram as primeiras atividades do cronograma participativo. As seis regiões Político-Administrativas (RPAs) receberam os encontros e mais de mil pessoas deram suas contribuições na ocasião. Além das colaborações presenciais, a participação da sociedade por meio do Mapa Colaborativo do site do Plano Diretor foi muito importante na construção do processo. Foram mais de 10 mil contribuições realizadas através do ambiente digital. Como o resultado dessa primeira rodada, um diagnóstico completo sobre cada uma das áreas da cidade está em elaboração. Esse material, assim como os estudos técnicos realizados, será usado como base de dados para as próximas etapas do processo de revisão do Plano Diretor. Além das Oficinas Temáticas, faz parte do calendário de atividades colaborativas: Audiências Públicas Devolutivas (quando a equipe técnica retornará às RPAs), Oficinas por Segmentos e uma Conferência Municipal. Plano de Ordenamento Territorial – Contempla as revisões do Plano Diretor do Recife (2008), da Lei de Parcelamento (1997) e da Lei de Uso e Ocupação do Solo (1996). Além deles, faz parte do trabalho a regulamentação da Outorga Onerosa do Direito de Construir, da Transferência do Direito de Construir e o Parcelamento, Edificação ou Utilização Compulsórias e Imposto Predial Territorial Progressivo (IPTU Progressivo). Esse processo completo inclui no mínimo a realização de 10 ciclos participativos a serem executados até agosto do próximo ano. As Leis de Parcelamento e de Uso e Ocupação do Solo são instrumentos que orientam, em conjunto com o Plano Diretor, a forma e a intensidade da ocupação do solo na cidade pelas edificações. Estabelecem também limites, visando a conservação do meio ambiente e patrimônio histórico e cultural existente na cidade. No mesmo sentido, os instrumentos urbanísticos, regulamentados no Plano Diretor, atuam de maneira específica na solução de problemas que atingem parcelas do território do município. A sua aplicação coordenada possibilita a conservação do patrimônio cultural e ambiental, assim como a captação de recursos para investimentos públicos voltados para a produção de moradias, urbanização de favelas, implantação de infraestrutura e equipamentos urbanos e melhorias no sistema viário e transporte público. (Da Imprensa da PCR)

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Novo sistema promove mais fluidez no trânsito de Abreu e Lima

O trecho da BR-101 que passa dentro da cidade de Abreu e Lima é conhecido pelos congestionamentos, mas recentemente houve uma melhora na fluidez do trânsito no local. Segundo dados do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) No sentido Recife, os veículos demoravam em média 10 minutos para percorrer os dois quilômetros daquela travessia urbana, trajeto que agora demora menos de cinco minutos. Esta redução no tempo de viagem, segundo o órgão, deve-se à implantação  de um novo sistema de gerenciamento inteligente dos semáforos. Na avaliação do superintendente do DNIT, Cacildo Cavalcante, a implantação do sistema na localidade - onde 75 mil motoristas que trafegam diariamente - gerou uma melhora substancial na trafegabilidade e mobilidade dos usuários. “Além da diminuição em 50% do tempo de retenção, também reduziram, consideravelmente, as reclamações que recebemos via ouvidoria. Quem passa por Abreu e Lima diariamente com certeza percebeu a mudança. Tudo isso se atribui a melhoria do semáforo com o sistema de avaliação em tempo real”, afirma. O sistema opera fazendo o monitoramento do fluxo de veículos através de câmeras, segundo Bernardo Limongi, gestor da empresa Sinalvida, responsável pela tecnologia. "Esses dados são continuamente enviados para uma central de controle que faz o cálculo dos tempos de distribuição de verde, defasagens e ciclos, tudo isso sincronizado e em tempo real", explica. A operação é feita de forma automática e independente da ação de um operador. “Desta forma, a programação dos semáforos é sempre a mais adequada para o tráfego daquele exato momento, otimizando a circulação dos veículos e evitando a formação de engarrafamentos”, completa. Segundo o superintendente, o DNIT já está estudando a possibilidade de implantar a mesma tecnologia em outras localidades. “Recomendamos fortemente a utilização do sistema em entroncamentos que precisam de maior fluidez e em casos onde é preciso priorizar uma via do trânsito para minimizar transtornos. Semáforos em Igarassu e na BR-101 antiga já estão em estudo de viabilidade para receber a mesma solução”, completa.  

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Domingo é dia de pedalada na Reserva do Paiva

Um passeio ciclístico aberto ao público promete movimentar, domingo (26), a Reserva do Paiva. O encontro esportivo – que chega à terceira edição e acontece a partir das 8h30 - vai reunir pelo menos 150 profissionais do direito, familiares e é aberto ao público. A ideia é promover uma manhã de atividade e lazer. As inscrições devem ser feitas pelo e-mail eventos@caape.org.br, até às 18h da sexta-feira (24). O evento é realizado pela Caixa de Assistência dos Advogados de Pernambuco (CAAPE). O local escolhido para a realização do passeio é a Concessionária Rota dos Coqueiros – inclusive um dos destinos preferidos dos grupos de bike – por conta da existência de ciclovia sinalizada ao longo da via, nos dois sentidos, e que recebe cerca de mil ciclistas/mês. O Pedal CAAPE começa às 8h30 e tem como mesmo ponto de partida e de chegada o Empório Gourmet da Reserva do Paiva. O trajeto será realizado na pista sentido Norte, partindo do KM 1,5 e retornando no KM 5,2. Enquanto os pais participam do passeio ciclístico, a criançada poderá se divertir em um espaço próprio para a prática de skate, patins e patinetes. Mão dupla - Para garantir o fluxo tranquilo dos veículos que desejarem seguir em direção às praias do Litoral Sul ou retornar durante a realização do passeio ciclístico, duas faixas sentido sul da rodovia pedagiada da Concessionária Rota dos Coqueiros estarão operando, excepcionalmente, em sistema de mão dupla. “Aqui no sistema preparamos estrutura para carros, motos e também bicicletas percorrerem com segurança, conforto e bem-estar”, adiantou Elias Lages, presidente da Concessionária.   Estrutura A Rota dos Coqueiros – que administra 6,5 quilômetros da PE-024 e dá acesso à Reserva do Paiva e a praias do litoral sul – é toda monitorada pelo Centro de Controle Operacional (CCO), que conta com câmeras de alta resolução para garantir segurança e tranquilidade aos usuários que trafegam pelo Sistema Viário do Paiva. A estrutura envolve ainda ambulância 24 horas de resgate para primeiros-socorros, guincho para remoção de veículo e viatura de inspeção de tráfego para verificar as condições de segurança da via, além de oferecer banheiros aos usuários. Em caso de emergência, o usuário pode acionar a concessionária e pedir ajuda pelo telefone 0800.281.0281.   Saiba mais sobre a Rota dos Coqueiros É a concessionária responsável pela operação e manutenção do sistema viário, que dá acesso à Reserva do Paiva e a praias do litoral sul. Com 6,5 quilômetros de extensão da PE-024, a via litorânea pedagiada liga os municípios de Jaboatão dos Guararapes e Cabo de Santo Agostinho e também conta com cliclovia. Trata-se da primeira Parceria Público-Privada (PPP) de Pernambuco, celebrada em 2006 com o governo do Estado, e a primeira PPP de rodovias no Brasil. A iniciativa adota a gestão compartilhada entre o poder público e a concessionária. Site: www.rotadoscoqueiros.com.br

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Audiência Pública debate como ordenar e desenvolver o Centro do Recife

Urbanistas, lojistas, empresários do setor de tecnologia e de gastronomia, além de representantes do poder público e da sociedade civil organizada estiveram presentes hoje (23) na Câmara dos Vereadores para discutir o futuro do Centro do Recife. A audiência pública, convocada pelo vereador Jayme Asfora (PROS) trouxe como uma das propostas práticas de impor um dispositivo no Plano Diretor  estabelecendo a obrigação do poder público elaborar um plano de desenvolvimento para a região. Houve uma cobrança da classe empresarial por uma maior interlocução da prefeitura e o atendimento de demandas de controle urbano. Participaram da mesa dessa audiência pública, o representante da Associação de Lojistas do Centro do Recife (Alcere), Leonardo Gonçalves; o presidente das Empresas de Tecnologia da Informação de Pernambuco e Paraíba (Assespro PE/PB), Italo Nogueira; a arquiteta Amélia Reynaldo e o secretário de Planejamento Urbano, Antônio Alexandre. O debate foi introduzido por uma apresentação da arquiteta Amélia Reynaldo. Ela comparou a situação atual da cidade do Recife com o fenômeno de esvaziamento e de degradação dos centros urbanos da Europa, de 40 anos atrás. Na sua explanação, ela mencionou como as grandes cidades do Velho Mundo conseguiram reverter esse cenário depreciativo a partir do Movimento Europeu a favor do Centro das Cidades, que teve como marco uma reunião em Amsterdã, ano de 1975. "O centro do Recife é uma oportunidade, muito mais que um problema", afirmou a arquiteta, destacando todos os potenciais da sua dinâmica econômica e ativos históricos da região e a sua capacidade de restauração. O vereador apresentou a justificativa da audiência pública dizendo que, diante desses problemas, faz-se necessário lembrar que se o centro fosse organizado e ordenado haveria ganhos econômicos e sociais para a cidade. “Em relação ao Recife, o Centro da cidade vem caminhando, cada vez mais, para a degradação. Além do Recife Antigo, bairros como São José e Santo Antônio, a partir das 18h, perdem totalmente sua vida e afastam cidadãos e turistas. As pequenas ruas do Recife Antigo e o entorno do Mercado de São José são provas vivas do que está acontecendo. O comércio tradicional, que trava uma luta diária para o ordenamento da área, e o Porto Digital são os grandes responsáveis pela difícil sobrevivência desses locais”, ressaltou. Os lojistas presentes no debate criticaram a situação atual de limpeza urbana, iluminação, de segurança pública e, principalmente, do desordenamento do comércio informal. “Quem quer fazer compras precisa de espaço nas calçadas, por onde possa circular. Mas o comércio informal se proliferou de uma forma incontrolável, as calçadas estão ocupadas. Os compradores não têm sequer como circular”, afirmou o representante da Alcere, Leonardo Gonçalves. Um dos pontos altos do debate foi a discussão sobre a necessidade de uma reflexão acerca das vocações econômicas para essa região central da cidade. O secretário de desenvolvimento urbano do Recife, Antônio Alexandre ponderou que sem isso qualquer ação na área seria apenas um período de "animação" a ser seguido por outro de "frustração", sem sustentabilidade. Para garantir a permanência do cuidado com o centro e de constante atenção à sua dinâmica socieconômica, Amélia Reynaldo apontou que o passo inicial é por meio de um escritório centralizado e da participação da população. “O centro necessita de um ordenamento que começa pela estrutura administrativa, que vai pensar e coordenar as questões. Mas essa é uma saída que depende exclusivamente da prefeitura. Esse planejamento não dará resultados se todos os atores envolvidos não estiverem articulados, visando um único propósito, que é um centro urbano de qualidade”, disse. "O centro do Recife precisa de um planejamento que contemple as esferas econômicas, ambientais, sociais, de curto, médio e longo prazos. Além do urgente e indispensável controle urbano. A CDL fez uma proposta, encaminhada ao prefeito e a secretários que estão estudando o Plano Diretor, pra que seja incluído um dispositivo em que o poder público se obrigue a fazer um plano específico para o Centro do Recife, em um determinado prazo. Isso fará com que toda aquela região possa ter orientações precisas e metas estabelecidas de recuperação", defendeu o arquiteto Francisco Cunha. *Por Rafael Dantas, com informações do site da Câmara dos Vereadores do Recife.

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Vaga Viva em comemoração

Neste sábado, 18 de agosto, um evento conhecido como ‘vaga viva’ será realizado no bairro do Espinheiro. Organizado pelo coletivo Cicloação, a atividade consiste em ocupar vagas de estacionamento em uma rua durante um dia, transformando a área em espaço de convivência e tem como objetivo chamar atenção para a divisão desigual do espaço público viário no Recife, que prioriza o transporte individual motorizado às pessoas. O evento marca a comemoração de duas datas importantes para os ativistas pela mobilidade ativa: o dia internacional do pedestre, 08 de agosto, e o dia nacional do ciclista, 19 de agosto. O grupo lembra que pedestres e ciclistas são os atores mais frágeis no trânsito e deveriam ter suas necessidades de infraestrutura e segurança priorizadas nas vias, como orienta o Código de Trânsito Brasileiro e a Política Nacional de Mobilidade Urbana. Porém, no Recife esta prioridade é invertida. “Não temos muito o que comemorar. Pedestres estão entre as principais vítimas do trânsito no Recife e ciclistas seguem esperando que infraestruturas de proteção sejam implantadas em vias de alta velocidade, portanto mais perigosas”, alerta Daniel Valença, integrante do coletivo Cicloação. Segundo os organizadores, a vaga viva é um evento organizado em todo o mundo para mostrar como o espaço viário é mal distribuído. Em diversas cidades do Brasil e do mundo, políticas públicas de humanização das cidades já estão revertendo esta lógica, utilizando o espaço antes ocupado por veículos parados para implantação de infraestrutura de proteção, seja ciclofaixas, alargamento de calçadas ou áreas de convivência.   O quê: Vaga viva em comemoração ao dias do pedestre e ciclista Onde: Esquina entre a rua do Espinheiro e a av. Rosa e Silva, no bairro do Espinheiro, Recife. Quando: sábado, 18 de agosto, das 08 às 17h.

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Brasileiros avaliam desempenho geral de suas cidades. Recife fica com nota média 5,9

Diariamente, milhares de brasileiros se deparam com questões importantes em sua rotina, como falta de lazer, saúde, educação, entre outros pontos que poderiam ser melhoradas em suas cidades e, consequentemente, impactando diretamente na qualidade de vida da população. Um estudo exclusivo realizado pelo Viva Real, empresa do Grupo ZAP, mostrou a avaliação dos brasileiros sobre o desempenho geral de suas cidades, a nota média ficou em 6,0. O estudo “Mapa da Qualidade de Vida 2018 - Viva Real”, entrevistou moradores de 12 capitais do país para decifrar diversos tópicos relacionados ao tema. Ao todo, as capitais representam 28% do PIB brasileiro. Ao questionar sobre a satisfação geral quanto a cidade onde residem, numa escala de 0 a 10, sendo 0 péssimo e 10 excelente, o levantamento mostrou que as melhores médias são de Curitiba e Florianópolis, ambas com 7,5. Já o Rio de Janeiro ficou com a menor média, 4,7. As demais cidades ficaram com as seguintes notas: Brasília (7,1), Belo Horizonte (6,9), Goiânia (6,7), Salvador (6,3), Fortaleza (6,2), São Paulo (6,2), Recife (5,9) e Porto Alegre (5,5). Os entrevistados indicaram que os pontos mais críticos relacionados às cidades são emprego e saúde pública. Isso contempla tanto o tempo para agendamento de consultas e exames quanto a qualidade do atendimento e das instalações. Quanto à educação, ensino superior foi bem avaliado, mas creches e berçários precisam de melhorias. O estudo também focou na avaliação sobre a vizinhança (bairro) de cada entrevistado. A avaliação geral desse quesito foi positiva e superior a da cidade, 72% dos respondentes citaram notas de 7 a 10 e a média foi 6,5. Já Brasília (7,2), Curitiba (7,1), Porto Alegre (7,1) e Florianópolis (7,0), foram as cidades mais satisfeitas. As que tiveram a menor taxa de satisfação foram: Rio de Janeiro (6,2), São Paulo (6,4), Salvador (6,5), Fortaleza (6,5), Goiânia (6,5), Recife (6,7) e Belo Horizonte (6,7). Foi comum entre as capitais a satisfação quando a própria habitação e da vizinhança, assim como saneamento básico, comércio e serviços. Entretanto, diversos pontos podem ser melhorados para elevar a qualidade de vida da população. No trânsito, fluidez e segurança foram os piores avaliados. Ligado a isso, a mobilidade pode ser melhorada sob a ótica de presentes, pavimentação, qualidade calçadas e acessibilidade. Além disso, o nível de poluição sonora também preocupa já que 68% indicaram nota de 0 a 6. Outro ponto que também preocupa a população, de acordo com os dados, é a falta de ação para despoluição e prevenção de rios, lagos e represas. Neste caso, a nota média foi apenas 3,2. Rio de Janeiro tem pior oferta de emprego A pesquisa também questionou os entrevistados sobre a avaliação do emprego nas cidades. De forma geral, os brasileiros avaliaram os empregos nas cidades em 4,3. O Rio de Janeiro teve a pior média com 3,7%, seguido de Porto Alegre (4,4), Belo Horizonte (4,8) e São Paulo (5,1). Para jovens com até 24 anos, o Rio de Janeiro permanece com a pior média (3,9), seguido de Belo Horizonte (4,6), Porto Alegre (4,8) e São Paulo (5,2). Para idosos, o cenário mostra-se pior, com o Rio de Janeiro (2,1) sendo o que obteve a menor nota, em seguida Porto Alegre (2,5), São Paulo (2,8) e Belo Horizonte (2,8). Os números mostram uma insatisfação por parte dos moradores em suas cidades, com notas que pouco se aproximam do 10. A pesquisa foi realizada com 3.990 respondentes nas cidades de Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Florianópolis, Fortaleza, Goiânia, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador, São Paulo e Vitória.

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CTTU inicia implantação da Ciclofaixa Estrada do Bongi

A Prefeitura do Recife, por meio da Autarquia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU), inicia a implantação da Ciclofaixa Estrada do Bongi, que contará com 2,66 km de extensão e será bidirecional. O trecho se conectará com as rotas cicláveis Antônio Curado, Cavouco, Inácio Monteiro, Tiradentes, Arquiteto Luiz Nunes, Jardim São Paulo e Compaz Ariano Suassuna, além das futuras prospecções da II e III perimetral, que serão implantadas pela Autarquia de Urbanização do Recife (URB). O novo equipamento entra em operação na próxima segunda-feira (20), após o serviço de sinalização ser concluído. A Ciclofaixa Estrada do Bongi compõe a Rede Cicloviária Complementar, implantada pela Prefeitura do Recife em consonância com o Plano Diretor Cicloviário da Região Metropolitana do Recife (PDC/RMR), que registra 52 km de rotas existentes, sendo 27,86 (53%) implantados desde 2013. A Ciclofaixa Estrada do Bongi terá início na Rua Carlos Gomes, e seguirá pela Estrada do Bongi, Rua Pedro Américo, que passará a ser mão única, pela Rua Isaac Markman, Rua Itapemirim até a Rua Cônsul Vilares Fragoso, atendendo diretamente os bairros do Prado, Bongi e  San Martin. Uma vez que o novo equipamento se conecta com outras rotas implantadas nas zonas Oeste e Sul da cidade, compondo uma malha cicloviária de 22 km, também serão atendidos os bairros do Engenho do Meio, Iputinga, Cordeiro, Torrões, Mangueira, Afogados, Mustardinha, Jardim São Paulo e Imbiribeira. De acordo com a presidente da CTTU, Taciana Ferreira, os projetos de implantação de rotas cicláveis têm o objetivo de atender os pontos de interesse da população. "A Ciclofaixa Estrada do Bongi faz conexão com sete outras rotas, beneficiando 12 bairros e atendendo áreas muito frequentadas pelos cidadãos, como o Compaz Ariano Suassuna, hospitais, parques, praças, centros comerciais e terminais de ônibus", afirmou. Para regulamentar a implantação, a CTTU vai realizar a manutenção de toda sinalização vertical e horizontal das vias, incluindo 168 placas de sinalização. Além disso, a maior parte do percurso da nova rota passará a ter velocidade regulamentada de 40 km/h. A CTTU também irá disciplinar o estacionamento nas ruas Pedro Américo e da Isaac Markman, que não terão permissão de estacionamento nos dois lados, e na Rua Itapemirim, que terá estacionamento permitido em um dos lados por horário. Durante as semanas seguintes do início da operação do novo equipamento, serão destacadas equipes de agentes e orientadores de trânsito para realizar o trabalho de monitoramento e orientação aos condutores, ciclistas e também pedestres nos locais que receberão a nova rota. É importante ressaltar que aqueles que insistirem no descumprimento da sinalização, transitando ou estacionando veículos na ciclofaixa, estarão passíveis de notificação. As multas podem variar de grave a gravíssima vezes três, com valores de R$ 195,23 (mais 5 pontos na CNH) a R$ 880,41 (mais 7 pontos na CNH).

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Um novo olhar para a Jaqueira

Uma calçada-parque dentro do conceito do projeto Parque Capibaribe. Essa é a proposta da intervenção no Parque da Jaqueira, que promete aproximar a relação entre o espaço público e o Rio Capibaribe e privilegiar a experiência de passeio e a vista para o principal curso d’água do Recife. O investimento tem uma proposta urbanística moderna e humanizada, com objetivo de tornar mais agradável a permanência e travessia na região. Um anfiteatro para que o recifense possa contemplar o pôr do sol no local está incluído no projeto, que foi desenvolvido pelo Inciti, o Laboratório de Pesquisa e Inovação para Cidades da UFPE junto com a Secretaria de Meio Ambiente da Prefeitura do Recife, e está sendo implementado pela URB. De acordo com o secretário executivo de projetos especiais de Meio Ambiente da PCR, Romero Pereira, a requalificação do local é alvo de dois projetos: o Calçada Legal e o Parque Capibaribe. “A prefeitura está realizando a recuperação das calçadas de grandes eixos da cidade, como a da avenida Rui Barbosa. Especificamente na Jaqueira, onde há uma interface dos dois projetos, o Inciti sugeriu uma qualificação que amplie a área pública e torne a calçada mais agradável para a população. Além de promover uma união maior entre o parque e o rio, com mais áreas verdes”. O projeto Parque Capibaribe prevê a conexão com os espaços públicos de lazer situados ao longo das margens do rio. As intervenções no Parque da Jaqueira representam o primeiro trecho do projeto que qualifica uma via de grande fluxo da cidade e o conecta ao Jardim do Baobá, que fica mais à frente, nas Graças. A ampliação da calçada, chegando a ter até 8 metros em alguns trechos, e a recolocação do gradil são apenas algumas das mudanças. O trecho onde está localizada a Capela Nossa Senhora da Conceição da Jaqueira, por exemplo, é um dos que será melhor contemplado com área pública. O novo passeio contará com canteiros para vegetação arbustiva e árvores, o que irá expandir o verde para a rua. As requalificações devem tornar o acesso pela Avenida Rui Barbosa como o principal do parque. Atualmente a frente principal fica para a Rua do Futuro. “A proposta do Parque Capibaribe é fazer com que a cidade se volte para o rio. Ao melhorar toda área pública da região, com mais arborização, uniformização do piso e construção de um anfiteatro público, ao ar livre, criaremos uma ‘frente espetáculo’ para a Jaqueira”, afirma o arquiteto e urbanista Roberto Montezuma, que é professor da UFPE e coordenador do Inciti. O anfiteatro, que ficará na margem do rio, será um espaço para estimular a realização de pequenos eventos e apresentações culturais. E, segundo o arquiteto, permitir à população a contemplação de uma das paisagens mais bonitas do pôr do sol na cidade do Recife. Nesta área, o nível mais próximo ao rio terá um deck, que fará as vezes de mirante. No projeto estão contemplados para o futuro a elevação de parte da via de veículos ao nível das calçadas. Uma mudança que tem o objetivo de reduzir a velocidade dos carros e motos no trecho. A elevação dessas passagens ao nível da calçada tem o intuito também de garantir melhor acessibilidade ao parque, principalmente para pessoas com mobilidade reduzida. A calçada do outro lado da Avenida Rui Barbosa, imediatamente ao lado do Rio Capibaribe, também será requalificada no futuro, com implantação de arborização, construção de ciclovia segregada, criação de uma "borda infinita" junto ao rio e uma mudança no posicionamento do parada de ônibus, que se aproximará mais do parque. No mês passado, uma polêmica se instalou em torno dessa requalificação, com uma preocupação de parte dos moradores e frequentadores quanto ao recuo do gradil. O secretário explica que na verdade haverá um ganho do espaço público e da área do parque. “Não se trata de um simples alargamento da calçada. Essa é uma intervenção que, além de aproximar o parque do rio, leva o conceito de parque para a calçada, que é uma área pública para passeio em qualquer horário do dia. Haverá um ganho de espaço público arborizado e qualificado”, afirma. *Por Rafael Dantas, repórter da Revista Algomais (rafael@algomais.com)

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