Urbanismo - Página: 80 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

Urbanismo

Vagas prioritárias e travessia segura marcam o Maio Amarelo do Plaza Shopping

Serão cinco dias de atividades desenvolvidas para alertar sobre a importância das vagas prioritárias no estacionamento e os cuidados na faixa de pedestre A área Socioambiental do Plaza Shopping em parceria com o Departamento Estadual de Trânsito de Pernambuco – DETRAN-PE, promove nos dias 02, 04, 05, 06 e 30 de maio as ações “Turma do Fom Fom na faixa” e “Vagas Prioritárias” para celebrar o Maio Amarelo, campanha em prol de um trânsito mais seguro. Este ano o tema é “Nós Somos o Trânsito”, trazendo para cada um, a responsabilidade de cuidar e respeitar, mensagem que é reforçada no subtítulo da campanha: Trânsito é feito de gente e a gente merece respeito. A campanha, que é mundial e foi criada pelo ONU em 2010, busca chamar a atenção da sociedade para o alto índice de mortes e feridos no trânsito em todo o mundo. Entre os centros de compras do Recife, o Plaza Shopping foi o escolhido pelo Detran-PE para dar início às comemorações com o projeto “Turma do Fom Fom na Faixa”, e não por acaso, uma vez que a faixa de pedestre em frente ao Plaza Shopping é, talvez, a única faixa de pedestre na cidade que é respeitada pelo motorista. Nos dias 02, 04 e 30 de maio, os integrantes da turminha mais divertida e experiente nas leis de trânsito, estarão acompanhando pedestres em suas travessias e conversando sobre a maneira correta de atravessar a faixa em companhia de crianças ou a sós, aproveitando o momento para saudar motoristas que pararem espontaneamente para permitir a passagem dos pedestres. Já nos dias 05 e 06 de maio, a ação é dentro do Plaza Shopping e ressalta mais uma vez o respeito ao direito pelo uso das vagas especiais, sobretudo respeito aos cadeirantes. Com o título “Vagas Prioritárias” a ação conta com a participação especial da ONG DNA Solidário, voluntários do Rotary, além da Turma do Fom Fom. Na ocasião, serão colocadas cadeiras de rodas em vagas comuns do piso E1 do Edifício Garagem havendo, em cada uma delas, placas com desculpas como “é só um minutinho” e “já volto”, frases comuns ao cotidiano dos cadeirantes voluntários. A iniciativa tem o objetivo de estimular os clientes a refletir sobre a importância das vagas reservadas em estacionamentos públicos e privados. Durante o “Vagas Prioritárias”, também serão realizadas ações para esclarecer os usuários sobre o dispositivo legal que ampara a vaga reservada. O “Maio Amarelo” é um movimento internacional de mobilização e conscientização para a redução de acidentes e para um trânsito seguro em qualquer situação. Os visitantes também receberão panfletos com orientações sobre segurança no trânsito e fitilhos amarelos – símbolos da campanha, além de multa moral aos motoristas que estacionarem nas vagas erradas. MAIO AMARELO - A cor amarela da campanha foi escolhida por simbolizar atenção, em referência à sinalização de advertência no trânsito. Já o mês, foi escolhido por ter uma ligação com a história de segurança no trânsito, uma vez que foi em maio de 2010 que a ONU decretou a Década de Ações para a Segurança no Trânsito, com meta para reduzir acidentes de trânsito em todo o mundo. MAIO AMARELO NO PLAZA SHOPPING -TURMA DO FOMFOM NA FAIXA: Data: 02, 04 e 30 de maio Horário: 10h às 12h Local: faixa de pedestre em frente ao Plaza Shopping Casa Forte -VAGAS PRIORITÁRIAS: Data: 05 e 06 de maio Horário: das 11h às 13h, no sábado (05), e das 12h às 14h no domingo Local: piso E1 do Edifício Garagem

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Exposição ExistenCidades estreia no MAMAM

Promovendo um diálogo entre diferentes linguagens para pensar a nova lógica das cidades brasileiras nas primeiras décadas do século 21, estreia hoje (2), a exposição ExistenCidades, do fotógrafo Beto Figueiroa, no Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães (MAMAM), equipamento gerido pela Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura e da Fundação de Cultura Cidade do Recife. Simulacro de um universo quase urbano, com recursos audiovisuais, a mostra conta com 13 fotografias coloridas, expostas em formato de lambe-lambe. O ExistenCidades é realizado pela Jaraguá Produções com incentivo do Governo do Estado de Pernambuco, por meio do Fundo Pernambucano de Incentivo à Cultura – Funcultura. Para questionar a forma como o espaço urbano vem sendo estruturado, a instalação será feita entre andaimes de construções vazados, com a assinatura de Luciana Calheiros e Aurélio Velho, da Zolu Design. Nesse cenário, as fotografias expostas sugerem a reflexão sobre as cidades, evocando resquícios de convivências, urbanização, concreto, placas, escadas e até mesmo a simples e reflexiva ideia de uma boleia de caminhão ambientada em um “não-lugar”. “Fotografei em Lajedo, Maceió, Mossoró, Goiana, Recife, Porto de Pedras, Serrita, Bonança e na Ilha de Marajó. São ‘fios da meada’ que trazem referências de cidades”, explica Beto Figueiroa, que convidou o músico e amigo Jr. Black para assinar os textos que integram a narrativa que conduzirá os visitantes pela mostra. São cinco textos, escritos em primeira pessoa, que narram histórias inventadas por Black para os personagens e cenários retratados por Beto. “Queria que, em algum momento, as fotos falassem e resolvi experimentar essa construção como uma espécie de ambientação que desse esse tipo de suporte”, conta o fotógrafo, que usa projeções de imagens para dialogar com as fotos e textos. Durante a exposição, haverá, ainda, o lançamento do catálogo da mostra e um debate sobre da cidade e seus não-lugares, com a presença, além de Figueiroa e Jr. Black, da fotógrafa Ana Lira e do professor doutor em Comunicação Social José Afonso Júnior, da Universidade Federal de Pernambuco. No mesmo dia, será realizada uma visita guiada para surdos com o objetivo de utilizar a fotografia como meio de expressão e comunicação, aumentando a visibilidade e a inclusão da comunidade surda na sociedade. Sobre Beto Figueiroa – Tendo passado parte da infância na histórica cidade de Goiana, Mata Norte de Pernambuco, Beto Figueiroa foi criado por uma mulher cega. Mãe Ná, sua avó, morreu em 2009, aos 106 anos e sempre foi uma referência não só na conduta de vida como na arte de enxergar. O jeito de ver as coisas se construiu de maneira diferenciada – bem provavelmente pela força dos ensinamentos de Mãe Ná, que jamais o viu, mas o acompanhou de perto, desde o início de sua carreira como fotógrafo. Com trabalho reconhecido pelas principais premiações do fotojornalismo nacional, como Vladimir Herzog, Beto participou de exposições individuais e coletivas, no Brasil e no exterior, além de inúmeras publicações em livros e revistas. Em 2007, esteve entre os dez brasileiros escolhidos pela Fototeca de Cuba e pelo Instituto de Mídia e Arte – Imea (SP) para representar a fotografia brasileira, sendo o mais jovem da seleção na mostra “Mirame – uma ventana da fotografia brasileña”, em Havana. Em 2014, lançou a exposição "Morro de Fé", com curadoria de Mateus Sá, formada por 25 fotografias coloridas e em preto e branco, impressas em grandes formatos, ocupando paredes e telhados com até 14 metros de largura. As imagens a céu aberto e em grandes proporções foram fixadas nas fachadas e muros das casas do Morro da Conceição. Em 2016, lançou o livro “Banzo” pela editora Olhavê e o segundo da sua carreira. SERVIÇO Exposição ExisteCidades, do fotógrafo Beto Figueiroa Abertura: Dia 2 de maio, 19h Data: Até 29 de julho Local: MAMAM, na Rua da Aurora, 265 - Boa Vista, Recife Estrada gratuita Informações: (81) 3355-6871

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Prioridade para o pedestre recifense

No final do mês passado, a Prefeitura do Recife, por intermédio do Instituto Pelópidas Silveira (ICPS), divulgou as propostas de Políticas Setoriais do Plano de Mobilidade Urbana do Recife, discutidas em audiência pública no dia 28.03. Do documento consta expressamente a priorização para o fluxo e a segurança do pedestre e do ciclista e para o transporte público de passageiros, além do desestímulo ao uso do transporte individual motorizado (carros e motos) como principal meio de locomoção na cidade. Trata-se da primeira vez que diretrizes dessa natureza são formalizadas em um documento com status de pré-projeto de lei. Um marco histórico! A ironia do destino é que, no dia anterior, os meios de comunicação divulgaram o resultado do Índice 99 de Tempo de Viagem (ITV 99) que, pelo segundo ano consecutivo, apontou o Recife como tendo o pior trânsito das 10 maiores capitais brasileiras nos deslocamentos em horários de pico da manhã (7h às 10h) e da noite (17h às 20h). E, ainda que essas medições feitas por meio de aplicativos de transporte mereçam ser olhadas com reservas quando determinam rankings de desempenho, o fato é que o Recife tem aparecido com frequência em colocações comprometedoras no quesito travamento de trânsito... O que, aliás, não é novidade, dada a sua estrutura viária antiga (em muitos locais plurissecular), lançada antes do advento dos veículos motorizados e sem alternativas físicas de ampliações significativas... Enfrenta o Recife, no que diz respeito ao trânsito, um problema elementar de física aplicada: não pode uma rede limitada de vias ser acrescida continuamente de veículos sem que venha a travar! Daí, a grande importância de políticas públicas que priorizem os demais meios de deslocamento que não os individuais motorizados (a pé, de bicicleta e transporte público), sempre considerando que, em termos de mobilidade, o importante é o deslocamento de pessoas e não, necessariamente, de veículos, conforme, inclusive, pode ser conferido na boa matéria sobre o tema publicada nesta edição da Algomais. Esse é, aliás, um debate muito difícil por causa da longa hegemonia do transporte individual motorizado no planejamento das nossas cidades. Por isso, é preciso que se tenha muita calma nesta hora porque, infelizmente, inexistem soluções mágicas.

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Estudo revela dificuldades do transporte de cargas em centros urbanos

Análise em sete regiões metropolitanas indica falta de planejamento, grande diversidade de restrições ao trânsito de caminhões, ausência ou precariedade da sinalização e da fiscalização, entre outros problemas que aumentam o custo operacional e reduzem a qualidade do serviço. A CNT (Confederação Nacional do Transporte) divulgou hoje (16/04) o estudo “Logística Urbana: Restrições aos Caminhões?” no qual analisa as condições do transporte de carga em sete regiões metropolitanas no país: São Paulo (SP), Belo Horizonte (MG), Curitiba (PR), Porto Alegre (RS), Goiânia (GO), Recife (PE) e Manaus (AM). Os resultados mostram que a urbanização acelerada do Brasil nas últimas décadas trouxe complexidade e desafios para a logística de abastecimento das cidades onde vivem 84% da população brasileira e circulam 96,7 milhões veículos automotores. Nesse cenário, transportadores, gestores públicos e empresários lidam com variados graus de dificuldade para melhorar o transporte de cargas em centros urbanos. É preciso compatibilizar as demandas do comércio e do setor de serviços, com a variedade e volume crescente de consumo da população e, ainda, com a necessidade de melhorar a qualidade de vida nas cidades, reduzindo os congestionamentos e a poluição ambiental. O estudo constatou uma variedade de regras e de restrições à circulação de caminhões em centros urbanos, somada a problemas de infraestrutura, sinalização e fiscalização, entre outras deficiências que têm impacto sobre a atividade transportadora. Isso dificulta o planejamento do transporte de cargas, aumenta os custos operacionais e diminui a qualidade dos serviços de abastecimento das cidades. Para a Confederação Nacional do Transporte e, é preciso aprimorar as políticas públicas de trânsito, investir em infraestrutura, sinalização e fiscalização, ampliar vagas de carga e descarga e aumentar a segurança nas cidades, entre outras providências para que o transporte de mercadorias em centros urbanos seja mais rápido, eficiente e de baixo custo. Principais barreiras  Veja quais foram os problemas mais comuns encontrados pelos técnicos da CNT ao estudar as condições do transporte de cargas nas cidades que compõem as sete regiões metropolitanas analisadas:  • Falta de planejamento. Na maioria dos casos, os municípios implantam restrições ao transporte de carga sem dialogar com os setores envolvidos e sem integrar suas regras de trânsito com as normas de transporte dos demais municípios da região. Além disso, muitos municípios criam legislação para o transporte de cargas, mas não divulgam ou não colocam as regras em prática. • Carência de dados e estudos para embasar políticas públicas de transporte de carga em áreas urbanas. Esse problema está associado a uma ideia simplista de que a mera proibição ao trânsito de caminhões em determinadas zonas e vias resolveria os problemas de congestionamentos, poluição etc. • Grande variação de regras de restrição ao transporte de carga dentro de um mesmo município ou em relação aos outros municípios que integram a região metropolitana. As regras mudam de um bairro para o outro, de um município para o outro, dificultando o planejamento do transporte de cargas. • Proibições de trânsito em dias e horários determinados obrigam os caminhões de carga a circular nas chamadas “janelas horárias”. Este modelo de restrição dificulta o planejamento das entregas por razões como congestionamentos e condições de recebimento de cargas. O comércio, especialmente supermercados e shoppings adotam critérios próprios de recebimento de carga que muitas vezes não são compatíveis ou entram em conflito com as restrições determinadas pelo poder público. • Falta de sinalização; sinalização precária ou mesmo em contradição com o normativo sobre transporte de carga. • Fiscalização de trânsito insuficiente para garantir o cumprimento das regras e a fluidez do transporte de cargas. • Baixa oferta de vagas de carga e descarga e ocupação indevida dessas vagas por outros tipos veículos. • Aumento do número de viagens devido à imposição de uso de veículos menores. • Falta de locais adequados e seguros de parada e descanso para motoristas que aguardam para entrar em cidades em períodos de restrição. Esse é um problema que tem agravado a insegurança sofrida pelos transportadores sendo o roubo de cargas o tipo de ocorrência mais comum. • Baixo investimento em obras de infraestrutura, principalmente em anéis viários. Consequências Os problemas encontrados pela CNT têm forte impacto nos custos e na qualidade do serviço de transporte de cargas em áreas urbanas conforme descrito a seguir: • Aumento dos custos operacionais do transporte rodoviário de carga.  Em alguns casos, as barreiras encontradas pelos transportadores têm gerado taxas extras que incidem sobre o preço do frete. Dois exemplos são a Taxa de Dificuldade de Entrega (TDE) negociada a partir de um piso de 20% sobre o valor do frete e a Taxa de Restrição do Trânsito (TRT) calculada em 15% do frete. • Baixa previsibilidade da entrega de mercadorias. Além dos congestionamento e retenções de trânsito, muitas vezes o planejamento do transportador é alterado de forma imprevisível devido à falta de clareza e de transparência sobre as restrições ao transporte de carga. • Aumento da emissão de poluentes e ruídos. Restrições mal planejadas podem acarretar congestionamentos, filas de descarga, aumento no número de viagens, rotas mais longas e inadequadas e outros transtornos que aumentam os ruídos produzidos pelo trânsito e a emissão de gases poluentes na atmosfera. • Riscos de acidentes. Sinalização deficiente ou mesmo ausência de sinalização, janela de horário noturna e outras restrições são fatores que elevam o risco de acidentes. Principais soluções apontadas pela CNT Aprimorar as políticas públicas e o planejamento. Incluir o transporte de carga no planejamento urbano e nas políticas de trânsito, integrando todos os municípios das regiões metropolitanas; realizar gestão democrática e ampliar o controle social todos os setores interessados: transportadores, embarcadores, compradores, fabricantes, distribuidores, empresas de Transporte Rodoviário de Carga - TRC, Transportadores Autônomos de Carga - TAC, operadores logísticos, atacadistas, varejistas e consumidores finais. Melhorar a sinalização e a fiscalização de trânsito. Divulgar, dar maior clareza e visibilidade às restrições ao transporte de carga, divulgar rotas alternativas e ampliar a fiscalização, especialmente nas áreas de carga e descarga. Ampliar a oferta de vagas de carga e descarga e as janelas horárias para entregas e coletas. Aumentar

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Cidade para carros ou para pessoas?

O Recife está há alguns anos entre as cidades com mais congestionamentos do País. Pesquisas, como a da companhia holandesa TomTom, apontam o trânsito da capital pernambucana como o 8º pior do mundo. Um cenário que na avaliação dos especialistas só será revertido com a valorização do transporte público e o desincentivo ao uso de veículos particulares. A relação entre a priorização dos modais de deslocamento coletivos e a qualidade de vida nas cidades é o tema da série Transporte Público e Cidadania, que iniciamos nesta edição da Algomais. Com o crescimento de renda da população no início desta década, a chamada nova Classe C passou a adquirir automóveis e motos. Fenômeno que foi freado com a crise econômica que o País atravessa, mas que deixou sequelas. “Em busca de uma situação mais confortável, as pessoas substituem o transporte público pelo individual, aumentando ainda mais os congestionamentos. Isso amplia o tempo nos deslocamentos, que é ruim para o cidadão e para o País”, aponta a pesquisadora da FGV Energia Tamar Roitman. De acordo com levantamento do Numbeo, portal especializado em comparar indicadores de metrópoles do mundo, a média de tempo de viagens no Recife é de 55,6 minutos, a pior do País. “A cidade acabou para o carro. A situação do trânsito não está pior porque a situação econômica reduziu a vendas de automóveis e a circulação de veículos. Mas, com a economia melhorando, há uma tendência dos congestionamentos aumentarem ainda mais”, aponta Sidney Schreiner, diretor executivo de planejamento da mobilidade do Instituto da Cidade Pelópidas Silveira. Para superar o desperdício de tempo e de desgaste físico e mental da população nos engarrafamentos, o caminho traçado pelo poder público no Plano de Mobilidade Urbana do Recife é desestimular o uso de automóveis. “Os projetos do plano vão trazer uma indicação muito forte para a priorização do transporte coletivo (ônibus e metrô) e ativo (a pé e bicicletas)”, apontou Schreiner. De acordo com a última pesquisa Origem e Destino da cidade, 70% da população tem esses modais como principal forma de deslocamento para o trabalho, sendo que 71,7% desses são usuários do sistema de ônibus. A Prefeitura do Recife e o Governo do Estado fizeram investimentos para aumentar a velocidade dos coletivos. A PCR implantou 58 quilômetros de vias exclusivas de ônibus, as chamadas faixas azuis. De acordo com a CTTU (Autarquia de Trânsito e Transporte Urbano do Recife), o melhor desempenho delas está na Avenida Herculano Bandeira, onde o aumento da velocidade dos coletivos chegou a 118% após a instalação da medida. Já o governo instalou o BRT que, somando os dois ramais, tem 25,3 quilômetros de vias reservadas a esses veículos, tendo alcançado um ganho de velocidade entre14% e 17%. A aposta nas faixas azuis e o trabalho de controle urbano em pontos críticos da cidade, como as feiras públicas, são os dois trabalhos destacados pelo secretário de Mobilidade do Recife, João Braga. “Há um grande esforço no sentido de melhorar a qualidade do serviço e o tempo de viagem do transporte público. Temos discutido com as diversas comunidades para estabelecer ações que melhorem a fluidez dos ônibus”, ressalta. O secretário destaca o desafio de conscientizar a população. “Todo avanço para o transporte público gera uma reação. A maioria das pessoas tem carros hoje. Por outro lado, aumenta a pressão pela ampliação das faixas exclusivas. Mas a cidade precisa privilegiar quem transporta mais gente”, pondera Braga. Essa disputa gerou recentemente a proposta de uma comissão de vereadores do Recife para que a faixa azul da Avenida Antônio de Góes, na Zona Sul, fosse compartilhada com carros nos horários de pico. A sugestão foi negada pela CTTU, baseando-se no fato de que após a restrição do trecho para veículos individuais a velocidade dos coletivos aumentou em 35%. Além da supressão de faixas para os carros, há diversos instrumentos utilizados nas grandes metrópoles do mundo para reduzir a circulação do transporte individual, como a diminuição de vagas de estacionamentos públicos, rodízio de carros e até a instituição de tarifas de congestionamento (conhecidos como pedágios urbanos). No Recife, o Plano de Mobilidade prevê a pedestrianização de algumas vias. “O primeiro passo é focar na qualidade do sistema, investindo na eficiência e qualificação dos veículos, com ar-condicionado, wi-fi e acessos com piso baixo, por exemplo. Os resultados não serão instantâneos. Esse é um processo de médio prazo para gerar uma migração do transporte individual para o coletivo”, diz Schreiner. Na próxima edição trataremos do impacto na saúde das pessoas provocado pelo atual modelo de transportes, ancorado nos veículos individuais e movido a combustíveis fósseis. *Por Rafael Dantas, repórter da Revista Algomais (rafael@algomais.com)   CONFIRA AS DEMAIS REPORTAGENS DA SÉRIE NOS LINKS A SEGUIR: http://revista.algomais.com/urbanismo/o-transito-que-adoece-as-cidades http://revista.algomais.com/sem-categoria/avancos-e-desafios-apos-4-anos-do-brt-na-regiao-metropolitana-do-recife http://revista.algomais.com/exclusivas/inovacao-para-o-passageiro

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Projeto Ruas completas prioriza o pedestre

O crescimento da maioria das cidades brasileiras aconteceu com a supremacia do tráfego de carros. Engarrafamentos, marginalização do transporte público e invisibilidade dos pedestres e ciclistas fazem parte do retrato que é resultado desse modelo de desenvolvimento urbano, digamos, “carrocrata”. Em contraponto a esse cenário que representa a maioria das capitais do País, surgiu o projeto Ruas Completas. A iniciativa do WRI Brasil, organização sem fins lucrativos, em parceria com a Frente Nacional de Prefeitos, propõe um ambiente urbano humanizado, orientado principalmente para a mobilidade ativa e de baixo carbono. O Recife será um dos 10 municípios do País que vivenciarão essa experiência a partir de uma série de intervenções que acontecerá na Rua da Hora, no Espinheiro. A aplicação dos princípios das Ruas Completas está sendo coordenado na capital pernambucana pelo Instituto Pelópidas Silveira (IPS). Após duas reuniões com moradores e comerciantes do bairro da Zona Norte e diversos debates técnicos, foram propostas várias modificações na via, como a supressão de uma das três faixas para carros, o alargamento das calçadas e a redução da velocidade máxima permitida de 50 km\h para 30 km\h. “O primeiro objetivo desse projeto é proporcionar um ambiente seguro e agradável para o convívio de todos os usuários da rua. Não apenas ser eficiente para quem se desloca de carro, mas também para os pedestres, ciclistas, usuários de transporte público. Além disso, reduzirá a emissão de poluentes e a quantidade de acidentes de trânsito”, projeta o diretor executivo de planejamento da mobilidade do IPS, Sidney Schreiner. Segundo levantamentos feitos pelo instituto, por hora transitam quase mil pedestres e menos de cem ciclistas pela rua. Entre as modificações previstas estão elevação dos trechos de travessia ao nível da calçada. A medida além de facilitar a mobilidade do cadeirante, obriga os carros a reduzirem a velocidade. Também está prevista a criação de uma ciclorrota nas faixas remanescentes de rolamento de forma compartilhada entre a bicicleta e o transporte motorizado. Com isso, as organizações envolvidas no projeto esperam até triplicar o fluxo de pessoas na região beneficiada. A requalificação das calçadas, que é por lei obrigação dos donos dos imóveis, será feita pela Prefeitura do Recife na extensão da rua, que tem quase um quilômetro. Schreiner explicou que a PCR está desenvolvendo um projeto de recuperação de 134 quilômetros de calçadas, por intermédio da URB (Autarquia de Urbanização do Recife), e que a Rua da Hora é uma das contempladas. Ele prospecta que a reforma do pavimento desse passeio público deverá ser entregue à população ainda no primeiro semestre de 2018. Morador e comerciante da rua, Fábio Cabral, dono da loja Passadisco, está empolgado com o projeto. “A diminuição da velocidade na via é um fator bastante interessante. E a requalificação das calçadas será muito positivo para melhorar a acessibilidade. Essa iniciativa tem tudo para tornar a rua mais viva o tempo todo”, comemora. Residindo há 27 anos no local, ele lembra com saudosismo do tempo em que as pessoas conviviam mais no espaço público. TRÂNSITO No ponto de encontro com a Avenida Rosa e Silva está prevista uma modificação no trânsito com a implantação de um semáforo no local para reduzir os engarrafamentos e garantir uma travessia mais segura para os pedestres. Moradora da via, Lidiane Cavalcanti, destacou a necessidade de a população enxergar o projeto de forma coletiva. “Penso que será bom para a cidade, porque haverá um fluxo maior de pessoas. As ruas mais movimentadas e mais iluminadas se tornam menos inseguras. Será bom também para o comércio local”, considera. Uma preocupação levantada nas reuniões com a população local é a necessidade de haver o acompanhamento pela população e pelo poder público após as intervenções do projeto. “As boas calçadas são muito usadas para trânsito proibido de motos ou ocupadas por carros para estacionamento. Além disso, sem a manutenção adequada, em pouco tempo tudo volta ao que era antes”, adverte o consultor Francisco Cunha, que trabalha no bairro. *Por Rafael Dantas, repórter da Revista Algomais (rafael@algomais.com) 

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Espinheiro: Paisagem verde sob ameaça

Deter a derrubada da arborização é uma preocupação cada vez mais comum dos recifenses. Os moradores de um dos bairros mais conhecidos pela grande concentração de árvores, realizaram o abaixo-assinado #EspinheiroSombreado que foi entregue ao secretário de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente da Prefeitura do Recife Bruno Schwambach para que sejam tomadas providências na preservação e restauro do seu ativo ambiental. A entrega aconteceu logo após uma Audiência Pública na Câmara dos Vereadores do Recife sobre a arborização da cidade, que foi convocada pelo vereador Jayme Asfora. O documento, com mais de 100 assinaturas de moradores e profissionais que atuam no bairro, solicita que o poder público municipal realize um diagnóstico da arborização atual do bairro e que apresente um plano de manejo e rearborização para restaurar o sombreamento do Espinheiro. O consultor Francisco Cunha, que trabalha no bairro, é um dos militantes dessa causa. “O sombreamento do bairro está em amplo processo de degradação”, denuncia. Ele ressalta que o Espinheiro é historicamente um dos bairros mais arborizados do Recife, fruto do plantio de oitizeiros na primeira metade do Século 20, que promoveu um efeito de “túnel verde” em diversas ruas. “Hoje em apenas poucos trechos é perceptível esse efeito, porque há um processo contínuo de poda extensiva e erradicação de árvores sem replantio. Isso tem provocado a abertura de 'clareiras' e o aumento da insolação no bairro”, afirma o consultor. A doutora em geografia e professora da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) Mariana Zerbone afirma que a arborização da cidade é fundamental para o conforto e o embelezamento urbano. “Quando a copa das árvores é frondosa há uma grande capacidade de absorção dos raios solares. Isso cria um ambiente mais refrescante. Atua no microclima do local, reduzindo a temperatura”. Ela destaca que as árvores estão no centro de uma concorrência intensa pelo espaço na cidade.“Há uma grande disputa pela calçada, pois há um conflito entre todos que a utilizam: o transeunte, os moradores, as lojas que colocam mesas, os camelôs. A árvore é mais um elemento a disputar esse espaço”, afirma Zerbone. A professora, que já realizou uma pesquisa sobre arborização na rua Amélia, há mais de uma década, destaca que além dessa tensão pelo espaço da calçada, as árvores disputam ainda o espaço do subsolo (com as encanações) e o aéreo (com os postes e a fiação elétrica e telefônica, por exemplo). A especialista afirma que a derrubada das árvores no espaço urbano é um problema de longa data, mas que visivelmente se acentuou nos últimos anos. “Muitas vezes a própria poda errada da árvore acaba matando-a. Mas temos observado que há muitas sendo cortadas sem justificativa”, avalia. O vereador Jayme Asfora pretende apresentar, em breve, um projeto de lei defendendo algumas medidas sugeridas pelo movimento pelo #EspinheiroSombreado. O parlamentar ressaltou na audiência a relevância das árvores urbanas para tornar a cidade mais agradável e saudável ambientalmente. “Quanto mais verde nossa cidade for, mais ela vai estimular as pessoas a andarem pelas ruas e ocuparem os espaços públicos, contribuindo, inclusive, para a questão da segurança”, afirmou Asfora. A retirada da vegetação urbana da cidade, inclusive, entra em choque com um dos objetivos do projeto Parque Capibaribe, que é de elevar a taxa de área verde pública da cidade do Recife. De acordo com informações do projeto, atualmente o Recife tem 1,2 m² de área verde pública por habitante. A meta do parque é de que em 2037, quando a capital pernambucana completar 500 anos, essa média salte para 20 m² por habitante. *Por Rafael Dantas, repórter da Revista Algomais (rafael@algomais.com)

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Prefeitura do Recife e Ademi assinam compromisso para plantio de mais de 2 mil árvores

O Recife vai ganhar mais de 2 mil novas árvores que serão plantadas em diversos espaços públicos da cidade. A ação é fruto de uma parceria entre a Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente, e a Ademi-PE (Associação das Empresas do Mercado Imobiliário de Pernambuco), que assinaram um termo de compromisso de compensação ambiental, na tarde desta terça-feira (13), na sede da entidade. A iniciativa reúne 21 empresas do setor imobiliário, que precisavam fazer o plantio de vegetação, em torno de um projeto estruturado de arborização e paisagismo. “O grande diferencial dessa ação é que ela foi pensada para atender as áreas que mais precisavam. De forma inteligente, identificamos as necessidades, fizemos os projetos e, em articulação com a Ademi, criamos a solução, que simplifica o trabalho para o setor e para a prefeitura. No final, quem ganha é a cidade, porque vamos adensar o verde onde ele é mais necessário”, destacou o secretário de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do Recife, Bruno Schwambach, que assinou o documento destacando se tratar de um exemplo a ser levado para outros projetos. O plantio deve iniciar ainda em março e vai levar cerca de 120 dias até a sua conclusão. Ao todo, serão beneficiadas 12 áreas públicas da cidade, a exemplo de canteiros centrais, refúgios, praças e passeios. Entre elas estão os canteiros centrais das avenidas Mascarenhas de Morais e Domingos Ferreira, além de passeios na Ilha Joana Bezerra. O objetivo é que a ação amplie a cobertura verde das localidades, proporcionando beleza paisagística e a criação de microclimas para amenizar as altas temperaturas e combater as ilhas de calor. Segundo o presidente da Ademi-PE, Carlos Tinoco, esta é uma ação bastante positiva e vem para repor, de forma rápida e eficaz, árvores que precisaram ser retiradas no momento da realização de diversas obras. Com isso, também se entrega um volume maior de mudas, em uma iniciativa mais impactante para a cidade. “É uma solução viável para ambas as partes [Prefeitura e setor imobiliário], que vai beneficiar com mais verde vários corredores de tráfego intenso. Também é gratificante saber que contribuímos para ter um cenário mais bonito e agradável em nossa cidade”, afirmou. No projeto, serão utilizadas mudas de árvores de grande, médio e pequeno porte, atendendo as especificações existentes no manual de arborização da prefeitura. Das mais de 2 mil plantas, a maior parte será de grande porte com copas densas que favorecem a oferta de sombras, uma vez que as áreas definidas para o plantio dispõem de espaços livres capazes de acomodar os exemplares. Além disso, a iniciativa fará uso de espécies pertencentes ao bioma da Mata Atlântica. Logradouros onde haverá plantio: - Canteiros e refúgios do bairro do Cabanga - Entorno do Hospital das Mulheres - Espaços livres e passeios da Ilha Joana Bezerra - Canteiro central da Av. Mascarenhas de Morais - Canteiro central da Av. Domingos Ferreira - Via Mangue - Terminal Marítimo - Túnel da Abolição - Passeios na Ilha do Leite - Passeios na Ilha do Retiro - Praça Arraial do Bom Jesus - Praça Compositor Antônio Maria

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Recife 500 anos aponta caminhos para o futuro no aniversário da cidade

Reunir, reviver e reinventar. Esses são os três pilares que vão nortear o Plano Recife 500 anos. A data redonda chega em 2037, quando o Recife será a primeira capital brasileira a completar 500 anos. Apesar da aparente distância, a necessidade de pensar este futuro é urgente. Para tirar do papel a cidade que se deseja para as próximas décadas, a Prefeitura do Recife e a Agência Recife para Inovação e Estratégia (Aries) apresentaram nesta segunda-feira (12) - dia do aniversário de 481 anos da capital pernambucana - a primeira etapa do projeto, resultado das escutas realizadas junto à população. Com o título de Caderno de Construção Coletiva da Estratégia de Futuro da Cidade, o estudo é o resultado da escuta de mais de 5 mil pessoas dos mais diferentes estratos da sociedade. Além disso, a pesquisa se deu por meio de mapas, documentos e investigações sobre o passado do município. Também foram feitas oficinas para entender as novidades que estão surgindo na cidade e no mundo. O resultado apresentado trouxe diretrizes, sínteses e caminhos estratégicos que vão apontar para as metas do plano definitivo, pensado para construir o Recife que os recifenses desejam em 2037. Segundo o prefeito Geraldo Julio, o objetivo é possibilitar que os recifenses tenham visão clara da estratégia que está sendo tomada para combater as desigualdades e proporcionar mais qualidade de vida aos recifenses. "Esse plano é importante para que a gente não seja somente tomado pelas urgências. Elas estão no nosso dia a dia e são fundamentais, principalmente nesse momento que o Brasil está passando e a sociedade precisa muito dos serviços públicos, mas precisamos também encontrar tempo e recurso para investir no futuro da cidade. Esse é o ponto fundamental", afirmou Geraldo. "As cidades que não pensam no seu futuro pioram a qualidade de vida e aumentam a desigualdade", acrescentou. O prefeito defende que a mobilização da sociedade é essencial para executar o plano. "Muitas das metas que estão na cartilha dependem da ação da Prefeitura, mas muitas dependem da atuação do próprio recifense", disse. Após essa primeira etapa do Plano, ele fica aberto à contribuições que podem ser feitas nos próximos 90 dias no site do Plano: www.recife500anos.org.br. A coordenação do Recife 500 Anos está a cargo da Aries, que está pensando em estratégias e ações de desenvolvimento da cidade em curto, médio e longo prazo. À frente da Agência, Guilherme Cavalcanti grifou os desafios que o Recife tem pela frente e a necessidade de "abraçar os conflitos e procurar os consensos". "A estratégia de cidade é uma visão comum que todos nós possamos perseguir", defendeu Guilherme. "O que a gente espera fazer agora é coletar o máximo de críticas e colaborações para que a gente possa organizar o material final dentro daquilo que é mais próximo das vontades e dos anseios da nossa sociedade. Os mesmos formatos que já usamos até agora - ouvir sociedade - vamos voltar e ouvir os segmentos da sociedade para saber como podemos melhorar. A partir do momento que tivermos o documento final, ele será na realidade o inicial, porque vai nortear pelos próximos 20 anos", explicou Guilherme. No primeiro momento, as informações foram coletadas pela internet, em seguida ganharam as ruas do Recife. A Aries ouviu ainda representantes das comunidades, associações de bairros e vários segmentos de movimentos sociais. Todas as ideias pensadas até o momento estão compiladas no endereço www.recife500anos.org.br. No site, é possível fazer contribuições e o cidadão pode opinar sobre o projeto ou sobre o Recife do futuro.

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8 fotos do Porto do Recife antigamente

O surgimento e desenvolvimento do Porto do Recife esteve diretamente conectado com o crescimento econômico de Pernambuco. A cidade do Recife nasce junto com o antigo ancoradouro, denominado pelo navegador Pero Lopes de Souza como "Arrecife dos Navios". Esse lugar se torna o principal porta de entrada de mercadorias do exterior e de escoamento do açúcar produzido no Estado. De acordo com informações do Porto do Recife, as primeiras iniciativas para melhoramento do ancoradouro são datadas de 1815. Mas, as obras para estruturação do atual porto acontecem apenas no ano de 1909, através da empresa Societé de Construction du Port de Pernambuco (responsável pela construção do Cais e de três Armazéns). A inauguração aconteceu em setembro de 1918. Confira abaixo as imagens que selecionamos do acervo da Villa Digital, da Fundaj. 1. Embarcações nas proximidades dos armazéns e da Western Brazilian Submarine Telegraph Company Limited (segundo a descrição da foto no acervo) 2. Alfândega e ancoradouro, registro de 1908 3. Farol da Barra, em 1912 4. Reprodução fotográfica de pintura de Jerônimo Telles Júnior do Porto do Recife 5. Cais do Porto 6. Embarcações no porto 7. Docas (Detalhe na imagem o Monumento Barão do Rio Branco) 8. Foto ampla do Porto do Recife VEJA MAIS COLUNAS 5 fotos da Rua do Sol antigamente

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