Urbanismo - Página: 82 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

Urbanismo

Motoristas trocariam automóvel se houvesse transporte público de qualidade, revelam SPC Brasil e CNDL

Você mudaria a opção de transporte escolhida atualmente para se locomover na sua cidade caso tivesse opções melhores? A maioria dos brasileiros diz que sim. A conclusão é de um levantamento inédito sobre os hábitos e percepções da mobilidade urbana no dia a dia dos brasileiros realizado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes (CNDL): caso houvesse uma boa alternativa de transporte coletivo, seis em cada dez (60%) motoristas reconhecem que deixariam de utilizar seus veículos particulares, seja carro ou moto, para trajetos do dia a dia. Apenas 17% são mais resistentes e manteriam o hábito de se locomover apenas com seus veículos. A falta de alternativa para deslocamento e o preço estão entre as principais razões para o público que recorre ao transporte público no dia a dia. Segundo o levantamento, 35% dos entrevistados afirmam se locomover de transporte público porque ele é mais barato do que os demais tipos de transporte e 28% contam apenas com esse meio de locomoção disponível. Para aqueles que preferem se deslocar de carro para seus compromissos, surgem no topo da lista vantagens inerentes a exclusividade do meio, como conforto (42%), comodidade (37%) e rapidez para se chegar ao destino (32%). Para presidente da CNDL, Honório Pinheiro, um sistema de transporte planejado, integrado e de qualidade, seria capaz de proporcionar menos emissão de poluentes, reduzir o número de acidentes no trânsito e também traria benefícios para a economia e para o bolso do consumidor. “No Brasil, o carro ainda é visto erroneamente como um investimento, sendo que na verdade é um bem de consumo, que sofre depreciações com o tempo e demanda gastos”, explica Pinheiro. Transporte coletivo é o mais utilizado para mobilidade do dia a dia O estudo do SPC Brasil e da CNDL também descobriu que, com exceção das idas ao supermercado e das compras dentro do próprio bairro – que geralmente são feitas a pé - o transporte coletivo é o mais utilizado para todas as demais atividades do dia a dia do brasileiro, como ir ao trabalho (53%), se deslocar até a escola ou faculdade (28%), ir a uma consulta médica (58%) ou realizar compras em locais mais distantes (51%). Perguntados sobre qual o meio de transporte mais utilizado para ir até o trabalho, o ônibus foi o veículo mais citado pelos entrevistados (48%), principalmente entre as classes C, D e E (53%). O carro, mesmo que seja carona, aparece em segundo lugar com 15% das citações. Já o metrô, presente em poucas capitais brasileiras, é a terceira opção mais utilizada para quem trabalha, com 10% de menções. Quanto considerado as atividades de lazer, como ir ao cinema, parques, festas, bares e restaurantes, 43% dos entrevistados disseram que utilizam ônibus e para ir ao supermercado, a caminhada é a forma mais utilizada (44%). Já no caso do comércio, ir a pé surge como a maneira mais utilizada para fazer compras perto de casa (62,0%), seguido do carro (20%) e ônibus (17%). Para as compras longe de casa, o ônibus é o meio de transporte mais utilizado pelos brasileiros (48%). Em segundo lugar aparece o carro (36%). Itens de supermercado são os mais comprados próximos de casa; comida e roupas perto do trabalho De acordo com o levantamento, 95% dos entrevistados realizam a maior parte das compras perto da própria residência, seguido de compras próximo ao trabalho (47%). A maioria das compras são feitas em lojas de rua (53%, principalmente entre mulheres, mais velhos e pertencentes às classes C, D e E) e nos supermercados (20%, principalmente entre quem possui de 35 a 54 anos). A pesquisa traz um resumo dos itens comprados: enquanto itens de supermercado são mais comprados próximos de casa (77%); perto do trabalho outras categorias ganham importância, como comida (35%) e roupas, sapatos e acessórios (26%). Quase a metade dos entrevistados (46%) têm o hábito de realizar suas compras durante a semana, principalmente no período da manhã. Já 22% dizem não haver rotina no dia e horário de compra e 32% afirmam realizar suas compras normalmente aos finais de semana. Segurança é a principal barreira para compras em lojas de rua. Preço afasta consumidores dos shoppings A pesquisa levantou ainda quais são as experiências de compras que definem a escolha de cada tipo de comércio. As lojas de rua são mais citadas em quase todos os atributos: melhores preços (84%), fazer compras do dia a dia (82%), compras de última hora (66%), mais facilidade para deslocamento (64%), maior variedade de lojas (51%) e disponibilização de melhores formas de pagamento (47%), com exceção de facilidade de estacionamento e segurança, em que, respectivamente, 65% e 77% dos entrevistados mencionaram os shoppings. O shopping é considerado um lugar onde as compras levam mais tempo e são mais prazerosas e personalizadas em comparação às lojas de rua; que é visto como um lugar onde é mais fácil realizar compras por impulso. A pesquisa revela que itens de supermercado, remédios, papelaria, comidas e lanches, artigos para casa, salão de beleza, cosméticos, roupas e eletroeletrônicos são produtos que os entrevistados adquirem mais comumente em lojas de rua. Apesar de significativo o resultado das lojas de rua, o estudo detectou uma leve preferência pelos shopping centers para compras de celulares e acessórios (50%) e de joias e semi joias (38%). Os consumidores afirmam ainda que a segurança é a principal barreira para os entrevistados comprarem em comércio de rua (46%), seguida do trânsito (25%), e dificuldades de estacionamento (15%). Entre as motivações que aumentariam as compras em lojas de rua, estão o preço como principal atrativo (51%), segurança (40%) e lojas maiores com grande variedade de produtos (22%). No caso das compras em shoppings, o preço é a principal barreira (55%), seguido do horário de funcionamento (20%) e estacionamento pago (18%). Por ano, brasileiro passa, em média, um mês e sete dias no trânsito Segundo a pesquisa, por ano, o brasileiro passa em média um mês e sete dias no trânsito das capitais ao se

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Mobilização defende Sombreado do Espinheiro

Na última semana aconteceu na Câmara do Recife uma Audiência Pública sobre a arborização da cidade, convocada pelo vereador Jayme Asfora Filho. No mesmo dia, o consultor Francisco Cunha entregou ao secretário de Meio Ambiente, Bruno Schwambach, o abaixo-assinado #EspinheiroSombreado, que solicitou um diagnóstico e um plano de ação para rearborização do Bairro do Espinheiro. A derrubada de árvores na cidade é um tema que incomoda a população há alguns anos. O movimento no Espinheiro, no entanto, tem uma característica simbólica, visto que trata-se de um dos bairros mais arborizados no Recife. Se até no Espinheiro o sinal de alerta já foi dado, já passou da hora de instituir medidas mais efetivas de proteção dos ativos ambientais da capital pernambucana. E com a temperatura elevada da cidade, a manutenção das árvores e o plantio de novas é necessário para garantir um melhor microclima e assim, inclusive, estimular a mobilidade ativa. Na audiência pública, o consultor Francisco cunha defendeu quatro aspectos principais: 1. Publicação prévia na internet dos laudos técnicos para qualquer erradicação de árvores na cidade. 2. Imediato replantio de todas as árvores erradicadas, em tamanho adequado para voltar a produzir sombra o mais rápido possível. 3. Cuidado obsessivo com as podas, visando à máxima preservação da sombra. 4. Elaboração e execução de planos de arborização/rearborização por bairro. O vereador Jayme Asfora pretende apresentar em breve um projeto de lei defendendo essas medidas. O parlamentar ressaltou na audiência a relevância das árvores urbanas para tornar a cidade mais agradável e saudável ambientalmente.  “Quanto mais verde nossa cidade for, mais ela vai estimular as pessoas a andarem pelas ruas e ocuparem os espaços públicos, contribuindo, inclusive, para a questão da segurança”, afirmou Asfora. O documento entregue por Francisco Cunha ao secretário Bruno Schwambach denunciou que desde o final do século passado verifica-se "um processo de poda extensiva e erradicação de árvores sem plantio, o que tem provocado, na prática, a abertura de 'clareiras', o desaparecimento do efeito 'túnel verde', o aumento da insolação e, como resultado, a perda do sombreamento característico do bairro”. Na edição de janeiro da Algomais teremos uma matéria sobre a mobilização em torno do Sombreado do Espinheiro.

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A transformação digital e os carros particulares

Nos próximos 20 anos, a indústria automobilística vai passar por duas grandes transformações digitais que impactarão diretamente no modo como usaremos os carros. A primeira grande transformação é no modelo de impulsionamento, que passará a ser predominantemente por motores elétricos. Inclusive, já estamos vivendo essa transformação com a atual oferta de vários modelos elétricos e com o anúncio da proibição da fabricação de modelos à gasolina e diesel, a partir de 2040, em países como França e Inglaterra. Em Londres, já partir de 2019, será proibida a circulação de carros movidos a combustível fóssil pelo centro da cidade. O carro elétrico não é novidade. Protótipos já existem há mais de 30 anos. Mas foi o avanço da digitalização dos últimos anos que vem tornando o produto cada vez mais viável economicamente. E, para otimizar melhor o uso da eletricidade das baterias, os carros atuais são praticamente softwares sobre rodas. Quase tudo hoje no carro é controlado digitalmente. Essa tecnologia embarcada tem sido o grande pilar da segunda grande transformação que passará a indústria automobilística nos próximos anos: os veículos autônomos. Nas ruas da Califórnia, carros e ônibus autônomos já são realidade em projetos do Google e do Uber, por exemplo. Mas por que essa seria uma grande transformação? Porque vai causar dois grandes impactos: no uso e na produção dos veículos. A necessidade por um carro particular, para uso exclusivo, será cada vez menor, pois a tecnologia vai permitir que um carro autônomo seja usado de forma privada e coletiva. Em vez de estar parado, que chega a 90% do tempo ao longo de um dia, o carro autônomo poderá, por exemplo, prestar serviço para outras pessoas. Em virtude disso, haverá uma menor demanda por carros particulares, diminuindo também a exigência de tantos modelos e suas variações de design, cores, acabamento, potência etc. A grande consequência será o fechamento de fábricas que atuam no segmento dos modelos mais vendidos. Esse movimento não deve afetar, no entanto, as marcas de modelos de luxo, que primam pela exclusividade.

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Soluções para a caminhabilidade no bairro do Recife

No último sábado a Algomais promoveu, dentro do Rec'n'Play, um workshop do projeto Cidades Algomais, com o tema “Caminhabilidade no Bairro do Recife: um upgrade tecnológico”. O evento contou com uma palestra do consultor Francisco Cunha; uma caminhada passando por lugares como a Igreja do Pilar, pela Cruz do Patrão, Porto do Recife, Praça do Arsenal, Moinho do Recife, antigos armazéns de Açúcar; e terminou com um debate sobre as alternativas para estimular a mobilidade ativa no bairro. Sete fatores para incentivar a caminhabilidade foram elencados pelos participantes do workshop: 1. Incentivar a vocação histórica do bairro, com o uso de ferramentas tecnológicas (a exemplo de aparelhos de realidade aumentada, narração da história do lugar via fones de ouvido, aplicativos para celular com essa proposta) 2. Promover o uso misto do bairro (incentivando não apenas a geração de empregos, mas de moradias) 3. Planejar um maior relacionamento do bairro com o restante da cidade (com melhores alternativas de transporte e maior disponibilidade de informações sobre o local) 4. Wifi pública em todo o bairro 5. Integrar e tornar acessível (em plataforma digital) a base de projetos desenvolvidos para o bairro 6. Embutimento da fiação 7. Retirada dos automóveis O Bairro do Recife, que viveu uma grande transformação com a chegada de várias empresas de tecnologia que formam o Porto Digital, tem grandes entraves relacionados à mobilidade a pé. A sensação de insegurança, a falta de conhecimento dos elementos históricos do bairro e as dificuldades de infraestrutura estão entre os fatores que desestimulam a caminhabilidade na região. As sugestões construídas no debate do CAM são o pontapé de um movimento de revitalização do Bairro do Recife, principalmente via a mobilidade ativa, que precisa ganhar corpo. CAM – Cidades Algomais é um projeto realizado pela Revista Algomais que consiste na promoção de uma série de eventos que tem a proposta de debater questões da vida urbana sob a ótica de práticas bem-sucedidas.

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Governo anuncia ampliação do Parque Dois Irmãos e implantação de novo conceito

O Recife ganhou em definitivo uma nova área verde protegida com 774 hectares. Nesta segunda-feira (4), o governador do Estado, Paulo Câmara, assinou a escritura de desapropriação e regularização do terreno Brejo dos Macacos, na Zona Norte do município. Com a integração da área, o Parque de Dois Irmãos passa a ter o triplo do tamanho. Está previsto ainda a modernização do espaço, com o conceito de Bioparque. O investimento do executivo estadual foi de R$ 26,8 milhões. O prefeito Geraldo Julio participou do ato e comemorou a proteção definitiva do “pulmão verde” do Recife. "É uma conquista histórica que o governador Paulo Câmara entrega ao Recife. Ele triplica o tamanho do Parque de Dois Irmãos, que é um lugar onde as pessoas têm a oportunidade de viver um mundo diferente dentro da nossa cidade, e cria um pulmão verde que a gente tem certeza que é definitivo. São iniciativas assim que nos dão condições de construir uma cidade melhor para o futuro", comemorou o prefeito. Em seu discurso, Paulo Câmara relembrou a trajetória para adquirir a área de mata atlântica, desde a época em que era secretário da Fazenda do ex-governador Eduardo Campos. "Todos vimos ali uma oportunidade fenomenal de fazer com que muitas ideias, muitas políticas de sustentabilidade e de preservação do meio ambiente fossem fortalecidas. Hoje eu tenho a satisfação de, como governador, concretizar esse processo, essa transferência ao Estado de uma área fundamental para a preservação ambiental do nosso Estado e da nossa capital”, ressaltou Paulo Câmara. A área adquirida pelo Estado pertencia ao Banco Econômico. O secretário estadual de Meio Ambiente e Sustentabilidade, Sérgio Xavier, detalhou o uso do espaço. Segundo ele, a nova área será aproveitada para realização de pesquisas, para o lazer e vai contribuir na melhoria do clima no Recife. "Com os problemas que estão previstos com a mudança climática já estamos preparados para enfrentar a mudança da temperatura e para produzir água, porque são muitas nascentes", explicou. O projeto tem dois aspectos: a ampliação da área de preservação de mata atlântica e a modernização do atual zoológico, que passará a ser um Bioparque. O conceito oferece uma ambientação muito semelhante à natureza, para que os animais se sintam mais sintonizados com o habitat."Com essa ampliação, poderemos trabalhar ainda mais, em parceria com a prefeitura, outras ações de educação e preservação ambiental”, declarou Sérgio Xavier. UNIDADE DE CONSERVAÇÃO - O Parque Estadual de Dois Irmãos estabelece um referencial de conservação da biodiversidade dos ecossistemas de Mata Atlântica. A complexidade da vegetação desempenha papel importante na manutenção da qualidade e quantidade do volume hídrico, no caso o complexo da sequência dos açudes do Prata, do Meio e do Mandi, que confluem suas águas em direção ao Rio Capibaribe.

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4 igrejas que foram demolidas no Recife

O chamado progresso promoveu a demolição de vários prédios no Recife, entre eles igrejas. Históricas e com arquiteturas belíssimas, esse templos faziam parte do cotidiano da cidade. Selecionamos imagens de quatro que foram destruídos: Igreja dos Martírios, Igreja do Paraíso, Igreja Matriz do Corpo Santo e a Holy Trinity Church, conhecida como Igrejinha dos Ingleses. 1. Igreja dos Martírios De acordo com informações da Fundaj, o terreno da igreja foi doado para a irmandade do Senhor Bom Jesus dos Martírios, em 1782, no extremo da Vila de Santo Antônio, onde foi construída uma capela e posteriormente o templo, que só foi concluído em 1796 (foram cinco anos de obras). De acordo com Virginia Barbosa, bibliotecária da Fundação Joaquim Nabuco: "Embora fosse um templo pequeno, se comparável a outras igrejas da cidade, possuía um valor incomparável, principalmente pela fachada principal em estilo rococó (última fase do barroco), considerado uma das mais belas expressões arquitetônicas. Era situada na antiga rua Augusta (atualmente seria entre os módulos 3 e 4 do Camelódromo). Foi derrubada em 1973, justamente para abertura da Avenida Dantas Barreto, na gestão de Augusto Lucena na Prefeitura do Recife. 2. Igreja do Paraíso (1900) Foi destruída em 1944, durante a gestão de Novaes Filho na prefeito e do governador Agamenon Magalhães, também devido à Avenida Dantas Barreto. Ficava localizada no antigo Pátio do Paraíso, tendo sido construída no Século XVII. Apresentava fachada no estilo neogótico. De acordo com a pesquisadora Andresa Bezerra de Santana:  "Assim, a Igreja do Paraíso é mutilada e silenciada em 1944, não pela necessidade de abertura da avenida, mas pelo desejo de potencializar a rentabilidade do solo. A Igreja estava localizada no encontro da Avenida Guararapes com a Avenida Dantas Barreto, onde se localiza o Edifício Santo Albino". 3. Igreja Matriz do Corpo Santo O Largo do Corpo Santo e a Igreja do Corpo Santo surgiram ainda no século 16. A igreja foi demolida entre 1913 e 1914 no processo de modernização do Recife, para abertura da Avenida Marquês de Olinda. Uma curiosidade é que durante o governo holandês em Pernambuco esse templo foi transformado em calvinista. 4. Igrejinha dos Ingleses O primeiro templo anglicano do Recife, a Holy Trinity Church foi construída em 1838, na Rua da Aurora, onde hoje estão o edifício Duarte Coelho e o Cine São Luiz. Segundo o site da Diocese Anglicana do Recife, o prédio foi demolido em 1946, "pela necessidade de se alargar a rua que daria lugar à nova e arrojada avenida, a Conde da Boa Vista". *As imagens são do site da Diocese Anglicana do Recife

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Altas Eólico e Solar de Pernambuco apresenta áreas de geração de energias renováveis do Estado

Visando fortalecer e expandir cada vez mais a matriz energética pernambucana de forma sustentável, o Governo do Estado entregou à sociedade o seu Altas Eólico e Solar de Pernambuco. O material apresenta um mapeamento das áreas com maior potencial de geração de energias renováveis, através da oferta de dados técnicos precisos que objetivam facilitar a instalação de empreendimentos do setor no território pernambucano. A publicação foi lançada em solenidade comandada pelo governador Paulo Câmara, no Palácio do Campo das Princesas, e estará disponível, a partir de hoje, para acesso público no site: www.atlaseolicosolar.pe.gov.br. “Entregamos, hoje, à toda sociedade e aos investidores do Brasil e do mundo, um atlas completo, com uma radiografia de todas as potencialidades do território pernambucano, tanto para a energia eólica quanto para a solar. Esse material vai dialogar com todo um estudo que já foi feito dentro do Pernambuco Tridimensional, onde nós temos mapeado todo o relevo do Estado. Então, a gente vai poder, a partir desse atlas, apresentar e vender Pernambuco como um Estado que possui um potencial enorme na geração dessas energias renováveis. A preservação dos nossos mananciais, dos nossos rios é necessária e se tornou um alerta de que a gente precisa investir cada vez mais em energias limpas, alternativas”, frisou o governador. Paulo destacou ainda as atividades do setor que já são realidade no Estado. “Pernambuco já mostra sua potencialidade nessas duas energias. A energia eólica já é uma grande e presente realidade, tanto na região do Araripe quanto no Agreste Meridional. Em relação à energia solar, temos o primeiro parque híbrido do Brasil em pleno funcionamento no Sertão do Itaparica. Então, agora, é se debruçar sobre as oportunidades, apresentar esse atlas aos investidores e buscar as parcerias. E isso vai ajudar muito Pernambuco a atrair mais empreendimentos e pessoas interessadas em investir em áreas estratégicas do nosso Estado”, avaliou o governador, ressaltando que a publicação é a porta de entrada para um novo ciclo de expansão do setor no Estado. O Atlas Eólico e Solar apresenta uma visão geral do potencial de produção de fontes eólicas e solares no Estado, através dos níveis de vento e de radiação solar, cruzando com uma série de mapas digitais em alta resolução que ressaltam aspectos da geografia, economia e infraestrutura da nossa região. “Reunimos um conjunto de informações privilegiadas aos potenciais investidores e criamos, com isso, a chance de Pernambuco largar na frente nos novos investimentos que, certamente, virão com os novos leilões de energia eólica e de energia solar. Então, ele é um importantíssimo instrumento para facilitar a atração, a indução e a facilitação dos investimentos em Pernambuco”, explicou o vice-governador e secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Raul Henry. POTENCIAL - Pernambuco conta, hoje, com um potencial técnico da ordem de 100 GW de energia eólica e ainda outros 1.200 GW de energia solar. O modelo híbrido também é viável em território pernambucano, pois o ciclo diário de produção das energias eólica e solar são complementares, podendo produzir anualmente em torno de 270 GW. Para o secretário Executivo de Energia da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Luiz Cardoso Ayres Filho, uma das grandes vantagens do Atlas Eólico e Solar é a possibilidade da análise conjunta dessas energias. “Todos nós sabemos do grande potencial que Pernambuco tem para a implantação e a geração de fontes alternativas, como a energia solar e a eólica. E com a decisão de se fazer esse atlas, o que está se dando ao público é a oportunidade e a condição técnica de conhecer o potencial energético do Estado como um todo”, disse. HISTÓRICO - Em dezembro de 2013, Pernambuco promoveu o inédito Leilão de Energia Solar - o primeiro do País no segmento. Com grande êxito, o projeto trouxe grandes investimentos para o Estado, que contribuem também com o desenvolvimento sustentável do Interior pernambucano. Entre os marcos na concretização deste sonho, está o primeiro parque híbrido do País, em Tacaratu. Fruto do Leilão e inaugurado em setembro de 2015, ele possui capacidade para abastecer 250 mil residências. O projeto continua crescendo e, hoje, engloba outros programas, como o Atlas Eólico e Solar de Pernambuco e o PE Solar, que tem o objetivo máximo de consolidar o Estado como um importante gerador de energia limpa. Participaram também do evento os secretários estaduais Sérgio Xavier (Meio Ambiente e Sustentabilidade) e Antônio Carlos Figueira (Assessoria Especial); o diretor-presidente da Federação das Indústrias de Pernambuco – FIEPE, Ricardo Éssinger; e o presidente do Complexo Industrial Portuário de Suape, Marcos Baptista.

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89% dos insatisfeitos com a mobilidade reclamam da insegurança no trânsito

Na semana em que a população recifense está comovida com o acidente provocado por um motorista embriagado na Tamarineira, a pesquisa da Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (Aberje) indica que, entre os insatisfeitos com a mobilidade urbana no País, 89% reclamam da insegurança do trânsito. A reincidência de tragédias criou com consenso de que é urgente mais rigor na punição aos motoristas que dirigem de forma insegura. Dar um "drible" nas autoridades do trânsito após ingerir bebidas alcoólicas é um comportamento que se tornou quase que comum nas grandes cidades. Não foram poucas as vezes em que ouvi alguém dar a dica de seguir por uma rua ou outra porque não tinham guardas. Ou ainda contar uma história de quase ter sido pego pelos agentes de trânsito após ingerir bebidas. Parece que não caiu ainda a ficha dos brasileiros de que uma atitude imprudente de dirigir alcoolizado pode acabar com a história de uma família. Como aconteceu nesta semana. Além da embriaguez, o comportamento de maneira geral dos motoristas no trânsito é agressivo. O estresse dos engarrafamentos quilométricos explica, mas não justifica a condução irresponsável nas ruas e avenidas. O esteriótipo do motorista esquentado e sempre apressado também virou banal. Infelizmente. Pesquisa A pesquisa da Aberje, que revelou esse número ouviu 323 profissionais e 155 empresas de todo o Brasil. O estudo revelou que um terço da população aponta a mobilidade como um dos principais problemas da cidade. O transporte coletivo (citado por 33% das pessoas) e o trânsito (32%) tiveram as piores avaliações. Do total de entrevistados, 60% disseram possuir veículo próprio. Os outros motivos de insatisfação no trânsito, além da insegurança, foram a falta de respeito às leis de trânsito por motoristas e pedestres (88%), a qualidade das calçadas (88%) e a falta de acessibilidade para pessoas com deficiência (86%). Os pedestres também sofrem nesse contexto, pois 39% dos entrevistados estão insatisfeitos com a quantidade de faixas de pedestres e 31% reclamam da localização delas. Nesta semana apresentaremos outros dados revelados na pesquisa coordenada pela Aberj. LEIA TAMBÉM Ciclistas sob ameaça no Recife Pesquisa aponta que 31,4% das rodovias pernambucanas são ruins ou péssimas Multa para pedestres e ciclistas: um retrocesso na legislação do trânsito    

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ABSOLAR celebra inclusão da energia solar fotovoltaica no Programa Minha Casa, Minha Vida

O uso de energia solar fotovoltaica em projetos habitacionais de interesse social do Governo Federal torna-se uma realidade em nível nacional, a partir da publicação da Portaria nº 643/2017, que dispõe sobre as condições gerais para provisão de sistemas alternativos de geração de energia para empreendimentos contratados no Programa Minha Casa Minha Vida (MCMV). A iniciativa é fruto de análises de viabilidade e de modelos de negócio, desenvolvidas por meio de um protocolo de intenções, assinado em 2016 entre o Ministério das Cidades, Ministério do Trabalho e Fiesp. Os estudos contaram com a coordenação da Fiesp e trabalhos técnicos da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), Furnas e instituições parceiras. Segundo o Presidente Executivo da ABSOLAR, Dr. Rodrigo Sauaia, a nova diretriz beneficiará diretamente a população de baixa renda, por meio da geração de energia renovável, limpa e de baixo impacto ambiental a partir do sol, diretamente nos telhados das residências e condomínios do MCMV. “A ABSOLAR e o setor solar fotovoltaico celebram com grande alegria este marco histórico do Ministério das Cidades, que contribuirá para o desenvolvimento social, econômico e ambiental do país, com especial atenção aos menos favorecidos. Isso demonstra que a energia solar fotovoltaica está se tornando uma tecnologia democrática e acessível a todas as faixas de renda”, comemora Sauaia. Segundo os cálculos do estudo, com a inclusão da energia solar fotovoltaica em residências e condomínios do MCMV, será possível reduzir em até 70% os gastos com energia elétrica dos beneficiados, aliviando os orçamentos das famílias para que possam melhorar sua alimentação, saúde, educação e qualidade de vida. Os benefícios da iniciativa, no entanto, ultrapassam a economia direta na conta de luz. “Este passo contribuirá também para a geração de milhares de empregos locais e de qualidade, criando novas oportunidades de trabalho para a população, distribuindo renda, movimentando a economia e gerando riqueza ao país”, explica Sauaia.

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REC’n’Play: parceria vai transformar o Bairro do Recife num Parque de Soluções Sustentáveis

O Bairro do Recife vai se transformar em um território-piloto de soluções sustentáveis e inteligentes. O prefeito Geraldo Julio e o governador Paulo Câmara firmaram uma parceria para implantação do Parque de Soluções Sustentáveis no Bairro do Recife, que pretende fomentar a economia inclusiva, colaborativa e sustentável, incentivando a implantação de soluções inovadoras. O Termo de Compromisso foi assinado durante a Conferência Internacional FutureCity, festival de criatividade, inovação e sustentabilidade realizado pelo Governo do Estado, em parceria com a Prefeitura do Recife, e inserido na programação do REC´n´Play que teve início hoje. "Hoje é um dia importante, dia de agradecermos ao Governo de Pernambuco por mais essa parceria. A gente sabe que nessa área de sustentabilidade e de inovação as administrações municipais é que tem mais oportunidades de colaborar, porque é com elas que estão os resíduos sólidos, a mobilidade e as maiores atividades que emitem os gases do efeito estufa, então nós é que temos esse papel. Hoje estou muito feliz e só tenho a agradecer a essa parceria, que vai possibilitar que a gente promova tanta transformação na nossa cidade”, destacou o prefeito Geraldo Julio. A iniciativa vai incentivar empresas, ONGs, instituições de pesquisa, órgãos públicos e entidades nacionais e internacionais a implantar soluções inovadoras (tecnologias, metodologias e práticas sustentáveis) no bairro. A ideia do projeto é que, a medida que se reduz os impactos ambientais, se criam medidas adaptativas às mudanças climáticas, o que faz também melhorar indicadores socioeconômicos, além de promover a educação e a qualificação profissional para práticas sustentáveis. O intuito é cultivar uma cultura de colaboração para a sustentabilidade social, econômica e ambiental. O governador Paulo Câmara pontuou a importância e alcance da iniciativa. “Queremos fazer experiências e levar práticas exitosas e consolidadas de sustentabilidade, que podem avançar cada vez mais, para vários lugares do estado. Isso também vai ser trabalhado integralmente com a capital do Recife, que é uma cidade que busca aprimorar sempre a economia do conhecimento, transformações sociais e a garantia de boas práticas ambientais. Essa é uma pauta do futuro, a pauta da preservação, do novo conceito mundial dentro da globalização, e Pernambuco não poderia ficar de fora”, afirmou. Com a Parque de Soluções Sustentáveis, o desenvolvimento sustentável do Bairro do Recife será estimulado por meio de modelos inovadores de negócios, atraindo investimentos da nova economia de redução das emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE). Serão elaborados inventário e plano baixo carbono e de redução das emissões GEE para o bairro do Recife. Uma Comissão Executiva, formada por secretarias e órgãos do Estado e Prefeitura, vai coordenar o recebimento, avaliação e aprovação de propostas de novas tecnologias, práticas e soluções sustentáveis no Bairro do Recife no âmbito do Parque de Soluções Sustentáveis. “Estamos pegando o bairro mais emblemático da cidade, esta ilha do Bairro do Recife, e estabelecendo aqui um modelo de território sustentável que queremos para o resto da cidade. Novas soluções, tecnologia e inovação é o que queremos para o Recife”, declarou o secretário de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente, Bruno Schwambach.

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