Z_Destaque_culturaHistoria - Página: 20 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

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"Nossa proposta é nos tornarmos um centro de cultura e lazer"

Nos últimos tempos, o Recife assistiu ao fechamento de muitas livrarias. Mas, há pouco mais de um mês, os apreciadores da literatura tiveram a boa notícia da abertura da Livraria do Jardim - Espaço Plural, um complexo cultural que conta com a Livraria do Jardim, que oferece títulos de literatura, e também com o Varejão do Estudante – tradicional loja especializada em livros escolares – e o simpático e bucólico Café Celeste. A história desse negócio começou com o Varejão do Estudante, fundado há 27 anos pelo livreiro Pedro Tavares, que já acumula mais de 50 anos no ramo editorial. A Livraria do Jardim - Espaço Plural – que tem investimento total de R$ 3 milhões, executado com recursos próprios – faz parte de uma virada de chave dos negócios da família Tavares, que agora expande a sua atuação para além do setor escolar. Nesta conversa com Cláudia Santos, a sócia do empreendimento, Carolina Tavares, conta a trajetória dessa família empreendedora, que tem no pai, Pedro Tavares, uma inspiração. Carolina fala da conexão da família com o bairro da Boa Vista, onde está situada a loja, da relação com o pai e a irmã, Simone, que é sua sócia, conta como a pandemia impactou os negócios, e as perspectivas de transformar o novo espaço num centro cultural e de lazer. Como começou a história da Livraria do Jardim - Espaço Plural? Meu pai foi distribuidor de uma editora chamada IBEP, há muitos anos, e o negócio prosperou, foi crescendo. Na década de 1990, abrimos uma papelaria e uma livraria que só vendia livros escolares: o Atacadão de Papelaria, no bairro da Boa Vista. Depois, entramos numa sociedade e mudamos de prédio. A sociedade não deu tão certo, voltamos para o prédio anterior e abrimos o Varejão do Estudante, há 27 anos, para trabalhar apenas com livro escolar, não mais com papelaria. O negócio cresceu, graças a Deus, em termos, inclusive, de público. A gente atendia muito bem, oferecíamos muitas facilidades aos clientes. Na época em que não se fazia parcelamento muito longo, fazíamos uma promoção no começo do ano em que se pagava em cinco parcelas. Eram cinco cheques pré-datados e a pessoa só começava a pagar em março, porque no começo de ano, as famílias sempre têm muita despesa. Quando vieram os cartões de crédito, conseguimos aumentar o parcelamento. Nós nos tornamos a única livraria do Brasil que só trabalhava com livro escolar. Tempos depois começamos a trabalhar com literatura. Duas grandes distribuidoras daqui fecharam e eu acabei ficando com o estoque delas. Como na loja antiga não tinha espaço físico, veio a ideia de nos mudarmos para um local maior. O prédio foi construído na frente da loja. Era um galpão, com o triplo do tamanho da loja anterior, com mais de 1.700m², onde construímos o novo negócio. Como é esse novo conceito de loja? Ele foi projetado para trabalharmos como um complexo, que chamamos agora de Livraria do Jardim - Espaço Plural, no qual temos vários negócios dentro dele: o Varejão do Estudante, a Livraria do Jardim e o Celeste Café. São três marcas independentes, assim cada uma tem seu lugar, sua gerência, seu nicho de negócio e planejamento. Cada uma tem sua meta e convive dentro do mesmo espaço. A gente se retroalimenta, foi criado para uma marca dar suporte à outra. A Livraria do Jardim e o Varejão do Estudante têm um acervo de 50 mil títulos. É uma loja grande, muito bem sortida. O Celeste Café está também indo superbem, é um lugar muito bonito e aconchegante. Ao lado dele há um jardim enorme. Daí o nome de Livraria do Jardim. Fazemos muitas atividades lá e temos um estacionamento para mais de 50 vagas. Em 4 de abril fizemos uma virada de chave para o nome novo, para trabalhar as outras marcas. A Livraria do Jardim também promoverá eventos. Temos atraído um movimento legal de pessoas, encontros, saraus, lançamentos de livros, tarde de autógrafos, contação de histórias para as crianças. Temos parcerias com colégios. O ambiente foi criado para ocuparmos esse espaço na Boa Vista, que já foi o centro cultural da cidade. Vocês pretendem contribuir para resgatar essa característica? Nossa proposta é nos tornarmos um centro de cultura e lazer, onde você pode tomar um cafezinho, ver uma exposição, trocar uma ideia com os amigos, escutar uma música legal, ver seu autor preferido, trazer as crianças. O mundo do livro precisa desse contato com o papel. Eu mesma não consigo ler um livro digital, preciso pegar o papel, sentir o seu cheiro. Também trabalhamos com o público infantil, é importante desenvolver leitores, tornar a leitura algo agradável, mais próxima, mais fácil. O ambiente da criança na livraria foi feito para que ela possa pegar os livrinhos, sentar, curtir. Como vocês enfrentaram a pandemia? Antes de trabalhar como um complexo, passamos quase cinco anos em projetos, aprovações das obras até que mudamos em dezembro de 2019 para o novo prédio. Passamos bem o período de época escolar, que foi de dezembro de 2019 a março de 2020. É uma época em que o livro didático é a alma das vendas. Mas, logo depois, tivemos que fechar a loja por causa da pandemia. Como todo mundo, achamos que seria uma coisa breve. Aí, o negócio foi apertando, a gente foi se aperreando, mas meu pai é uma pessoa muito segura. Ele disse: “calma que a gente vai dar jeito, calma que o negócio vai funcionar, vamos devagarinho”. E viemos vivenciando tudo isso. E aí, abrimos a loja que foi criada para ser uma loja pop-up. Então, ela cresce o espaço do livro escolar quando precisa ou abre um espaço para eventos, temos essa mobilidade. Mas foi muito difícil porque a gente não tinha público, todo mundo estava em casa, sem aula, sem poder sair. Não tínhamos delivery. Mas, foi muito bom para pensar e reestruturar o negócio. Não demitimos ninguém, mantivemos todos os 63 funcionários. Voltamos 100% em agosto e encontramos um negócio muito

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Governo aprova plano de ação da Lei Paulo Gustavo e duplica orçamento da Cultura

Nesta segunda-feira (12), o Governo de Pernambuco obteve a aprovação do seu plano de ação da Lei Paulo Gustavo (LPG) pelo Ministério da Cultura. Com a destinação de R$ 100,1 milhões para a cadeia produtiva cultural do estado, seguindo diretrizes de descentralização e acessibilidade, o orçamento da Cultura executado pela administração estadual aumentará de R$ 115,4 milhões para R$ 215,5 milhões. Parte desses recursos será destinada a ações governamentais e outra parte será repassada ao setor cultural por meio de editais. A aprovação do plano de ação ocorre um mês após a regulamentação da Lei Federal e reflete o compromisso da gestão estadual em cumprir prazos e garantir recursos para o setor cultural. O valor destinado a Pernambuco é o quinto maior repasse do país da Lei Paulo Gustavo. Os investimentos contemplarão equipamentos culturais como o Cinema São Luiz, o Museu da Imagem e do Som de Pernambuco (Mispe) e o Theatro Cinema Guarany, além de promover o fomento ao audiovisual e às demais linguagens artísticas. A Lei Paulo Gustavo é um mecanismo emergencial de fomento à Cultura, voltado para ajudar o setor que foi duramente afetado pela pandemia da Covid-19. Com R$ 73 milhões destinados ao audiovisual e R$ 26 milhões para outras linguagens, a lei busca impulsionar a produção cultural e apoiar artistas e produtores culturais. A aprovação do plano de ação representa um passo importante para a efetivação desses recursos e a revitalização do setor cultural em Pernambuco. (Foto: Felipe Souto Maior)

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Reabertura do Cinema São Luiz é tema de audiência pública na Alepe

A reabertura do Cinema São Luiz será discutida em uma audiência pública na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) hoje (12), a partir das 9h. A atividade, intitulada "71 anos do Cinema São Luiz: o que comemorar?", será coordenada pela deputada estadual Dani Portela, por meio da Comissão de Educação e Cultura da casa. O encontro contará com a presença de representantes do governo, do IPHAN, do Ministério Público, da Fundação Joaquim Nabuco, além de cineastas e membros do setor audiovisual. O Cinema São Luiz, que é gerido pelo Governo do Estado, está fechado há mais de um ano. O Cine São Luiz é a sala de exibição mais antiga do Recife e um dos poucos cinemas de rua em funcionamento no país. A reabertura do local é considerada uma necessidade urgente. A audiência pública busca debater soluções e comemorar os 71 anos desse emblemático espaço cinematográfico. Estão confirmadas as presenças do Secretário Executivo de Cultura de Pernambuco, Léo Salazar; da coordenadora técnica substituta do IPHAN, Shari Almeida; do coordenador do Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Justiça e Defesa da Cidadania do MPPE, Fabiano de Melo Pessoa; do coordenador de cinema da Fundação Joaquim Nabuco, Luiz Joaquim da Silva Júnior; do cineasta Kleber Mendonça Filho; da representante do Comitê Lei Paulo Gustavo, Carol Vergolino; e do representante do conselho consultivo do audiovisual, João Júnior. GOVERNO EMITE NOTA SOBRE O CINEMA SÃO LUIZ “O Governo de Pernambuco, por meio da Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe), informa que o Cinema São Luiz, localizado no Centro do Recife, está fechado desde julho de 2022, ainda na gestão anterior, para a implantação de um novo sistema de refrigeração, correção de problemas de vazamento de cobertura e redimensionamento das suas instalações elétricas. Após as chuvas torrenciais ocorridas no Recife no último mês de fevereiro, porém, o equipamento precisou ser totalmente interditado por medida de segurança. Na ocasião, houve vazamento generalizado no sistema de captação de chuva do telhado do equipamento cultural, acarretando um transbordamento de calhas e colapso no sistema de esgotamento de águas pluviais, com consequente comprometimento de pontos da fixação do forro em gesso ornamentado, que agravaram o risco de desprendimento de partes dessas peças. A Fundação reforça que já está em elaboração um projeto de reestruturação que vai permitir, após processo licitatório para execução das obras, o redimensionamento das tubulações do sistema de esgotamento de águas pluviais (tubulações e calhas, rufos e cumeeiras) e reforço do sistema de fixação do forro em gesso. Apenas depois disso será possível reabrir o cinema. A Fundarpe ressalta a relevância do Cinema São Luiz e também reconhece a importância dos prestadores de serviços terceirizados para o equipamento, mas informa que, justamente devido à necessidade de realização de obras estruturais no local e à inadequação do orçamento planejado pelo governo anterior, aqueles que desempenhavam funções inerentes à operação do cinema precisaram ser desligados neste momento.” (Foto: Vitor Maia)

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Grupo Confluir celebra São João no Teatro de Santa Isabel

O Grupo Confluir, do Conservatório Pernambucano de Música, irá apresentar o espetáculo "Saudade, o meu remédio é cantar!" no Teatro de Santa Isabel. A peça, que homenageia Luiz Gonzaga e conta com poesias inéditas de Milton Júnior, promete celebrar os festejos juninos e reforçar a importância do Rei do Baião. A apresentação gratuita está marcada para o dia 16 de junho, às 20h. No espetáculo, o Grupo Confluir, que completou 10 anos em 2022, combina músicas e poesias, incluindo clássicos de Luiz Gonzaga como "Que nem jiló" e "Baião", além de composições de Sivuca e Dominguinhos. A diretora geral, Janete Florencio, destaca que a escolha do tema saudade foi uma forma de expressar os sentimentos represados durante o período de isolamento social vivido na pandemia. A peça é dividida em três atos: "A Feira", que retrata cenas cotidianas de pessoas que migraram do sertão para trabalhar em uma feira na cidade grande; "A Fé", que explora a religiosidade por meio do canto e do movimento, transmitindo a esperança por dias melhores; e "A Festa", que revela o prazer em ser feliz com forró e muita animação. A diretora explica que a inspiração do espetáculo foi mostrar aspectos importantes da vida do povo nordestino, explorando sentimentos como saudade, tristeza, fé e alegria. SERVIÇO “Saudade, o Meu Remédio é Cantar!” Onde: Teatro de Santa Isabel – Praça da República, Santo Antônio Quando: 16 de junho (sexta), às 20h (Foto: Francisco Mesquita) Entrada gratuita, os ingressos devem ser retirados na bilheteria do Teatro, a partir das 19h.

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Jonathas de Andrade lança catálogo e faz roda de diálogo no MAMAM

O MAMAM irá realizar atividades gratuitas no dia 8 de junho, quinta-feira, às 19h. Além disso, a exposição estará em exibição até o dia 18 de junho (Foto: Emanuel da Costa). No dia 8 de junho, às 19h, Jonathas de Andrade lançará o catálogo da exposição "Na Cidade da Ressaca" no Museu de Arte Moderna Aloisio Magalhães (MAMAM). O livro, com projeto gráfico de Priscila Gonzaga, apresenta as obras da mostra retrospectiva que celebra os 15 anos de produção do artista visual. Durante o lançamento, haverá uma mesa redonda com a participação do artista, do curador Moacir dos Anjos e de convidados, como Alexandro de Jesus, Cibele Barbosa e Gleyce Kelly Heitor. A exposição "Na Cidade da Ressaca" tem sido um sucesso de público, recebendo mais de quatro mil visitantes desde a sua abertura. A mostra ocupa os três andares do MAMAM e explora temas importantes na obra de Jonathas de Andrade, como a relação com Pernambuco, o poder transformador da educação, a pulsão erótica e a insurreição contra o status quo. A exposição apresenta uma variedade de projetos, incluindo trabalhos em vídeo, fotografia e instalação. Destacam-se obras como "O Levante" (2012-2014), que registra uma corrida de cavalos organizada pelo artista no centro do Recife, e "Recenseamento moral da cidade do Recife" (2008), que faz parte da fase inicial do artista. Outras obras abordam questões de pertencimento e identidade nordestina, como "Museu do Homem do Nordeste" (2013) e "Nostalgia, sentimento de classe" (2012). Além disso, a exposição inclui projetos colaborativos, como "Teatro das Heroínas de Tejucupapo" e "A Batalha de Todo Dia de Tejucupapo" (2022), desenvolvidos em parceria com as integrantes do grupo teatral de Goiana, Pernambuco. A mostra também explora o desejo e o erotismo, especialmente o homoerotismo, por meio de esculturas de barro queimado vestidas com sungas na série "Achados e Perdidos" (2020). Com suas obras, Jonathas de Andrade provoca o espectador a refletir sobre as dinâmicas das relações, a intimidade e as questões sociais, lançando indagações e desafiando o olhar do público.

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Teatro Riomar recebe espetáculo oficial da Disney que une filme com banda ao vivo

O espetáculo Cantando com Encanto, inspirado no filme de animação Encanto da Disney, terá duas apresentações no Teatro Riomar Recife neste fim de semana. No sábado (10) e domingo (11) às 16h, toda a família terá a oportunidade de participar dessa experiência única, cantando e se envolvendo com as músicas do filme. A exibição ocorrerá em um telão de alta definição, acompanhada por uma banda ao vivo composta por 10 músicos. O espetáculo é dividido em dois atos, com durações de 50 e 40 minutos, separados por um intervalo de 15 minutos. Os ingressos estão disponíveis para venda no Uhuu e na bilheteria do teatro, com preços variando de R$ 25 a R$ 140. Clientes Nubank também podem contar com descontos e benefícios especiais. Encanto conta a história da família Madrigal, liderada pela avó Alma, que possui poderes mágicos. No entanto, Mirabel é a única descendente sem habilidades especiais. Determinada a salvar sua família e a casa mágica em que vivem, ela embarca em uma jornada emocionante. A animação, dirigida por Byron Howard e Jared Bush, apresenta canções compostas por Lin-Manuel Miranda, incluindo hits como "Não Falamos do Bruno" e "Dos Oruguitas", que foram indicados ao Oscar. As apresentações do Cantando com Encanto em Recife acontecerão no Teatro RioMar Recife nos dias 10 e 11 de junho, às 16h. SERVIÇOCANTANDO COM ENCANTO - RECIFE Local: Teatro RioMar Recife 10 e 11 de junho (sábado e domingo) Horário: 16h Duração: 1º ato 50 minutos | 2º ato 40 minutos | intervalo de 15 minutos

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Festival de Cinema Takorama apresenta nova edição

O Festival Takorama, ganhador do 1° lugar do prêmio Global da UNESCO MIL, está de volta com uma nova edição. O evento é voltado para espaços educativos e tem como objetivo engajar estudantes por meio do cinema, promovendo o uso saudável, criativo e responsável das telas. Com uma cuidadosa seleção de filmes de animação que abordam temas como ecologia, tolerância, empatia, amizade e cidadania, o Takorama oferece uma oportunidade para escolas de todo o Brasil explorarem o poder educativo da sétima arte. Nessa quarta edição, o Festival Takorama apresenta 15 curtas-metragens de diversos países, com duração média de cinco minutos, e sem publicidade. Disponível até o dia 30 de junho, o programa é dividido em cinco categorias, abrangendo crianças, adolescentes e jovens de 3 a 18+ anos. Todo o conteúdo é gratuito e pode ser acessado no site do festival. Além dos filmes, o Takorama oferece materiais pedagógicos alinhados à Base Nacional Comum Curricular, auxiliando educadores e famílias na promoção de reflexões com o público infantil. Preparar o público jovem e infantil para o mundo das telas, combater as fake news e promover uma sociedade conectada, responsável e criativa são objetivos fundamentais do Festival Takorama. Reconhecido pela Unesco e premiado como a melhor iniciativa no mundo de letramento midiático e educação da imagem, o festival se destaca como uma ferramenta lúdica e educativa para ensinar por meio do cinema. Pais, professores e alunos podem participar desse evento cultural, ampliando seu repertório e desenvolvendo habilidades críticas e criativas. COMO PARTICIPAR O acesso ao Festival Takorama é simples. Basta entrar no site do festival até 30 de junho, preencher um rápido cadastro e aguardar uma mensagem que chegará por email. No email são liberados os links para cada faixa etária e o acesso também ao material pedagógico. Pais e crianças também podem se cadastrar para assistir aos filmes, gratuitamente, em casa.  SERVIÇO Takorama - Festival Internacional de Cinema Acesso gratuito até o dia 30 de junho pelo site www.takorama.org

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Gravatá anuncia programação de São João 2023

A Prefeitura de Gravatá anunciou a programação oficial dos festejos de São João da cidade: o “Arraiá da Felicidade”. Serão mais de cinco polos de animação, com grande atrações artísticas locais, regionais e nacionais. As apresentações acontecerão no Mercado Cultural, Polo da Sanfona, São João da Gente nos distritos da zona rural e nos bairros e no Pátio de Eventos, Chucre Mussa Zarzar. Confira a programação do São João de Gravatá 2023 – o Arraiá da Felicidade abaixo: POLO PÁTIO DE EVENTOS: 16/06 - sexta: Renato Souza Dany Myller Lipe Lucena Tarcísio do Acordeon 17/06 - sábado: João Lucas e Pedrinho Iguinho e Lulinha Geraldinho Lins Mari Fernandez 22/06 - quinta: Raphaela Santos Toca do Vale Walkyria Santos 23/06 - sexta: Danillo Henrique Eric Land Berg Rabelo (ex-Calcinha Preta) Irah Caldeira 24/06 - sábado: Gustavo Mioto Cydia Lima Myllena Dantos Anjo Azul POLO DA SANFONA – SÃO JOÃO NO SÍTIO: Pavilhão coberto, montado da Avenida Joaquim Didier, principal corredor de acesso ao Pátio de Eventos, contará com a cidade cenográfica (São João no Sítio), ambiente totalmente decorado, praça de alimentação e na programação musical, o autêntico forró pé de serra, além de apresentações culturais com bacamarte, banda de pífanos, e os personagens Mateus e Catirina e os três matutos. 16/06 - sexta: 17h Banda de Pífano Bacamarte Banda Expresso é Show Tio do Acordeon Cristina Amaral 17/06 - sábado: 12h Banda de Pífano Os três matutos São João dos Idosos: Forró do Desassossego Ricardo Alegria Fabiana Pimentinha 18/06 - domingo: 12h Banda de Pífano Bacamarte Passeio motociclístico ROCAM - PMPE: Banda Xique e Xote Rei do Cangaço Andrea Santos e Banda 22/06 - quinta: 17h Banda de Pífano Mateus e Catirina Arrocha o Nó Don Tronxo 23/06 - sexta: 17h Banda de Pífano Os três matutos Joãozinho do Acordeon Gercino Vanerão Victor Moury 24/06 - sábado: 17h Banda de Pífano Mateus e Catirina Marcos de Lima Faby Mel Israel Filho POLO MERCADO CULTURAL: Consolidado como parada obrigatória, o Mercado Cultural de Gravatá recebe moradores, turistas e visitantes durante o ano inteiro. Com mais de 40 boxes, entre eles, comidas regionais, o espaço dispõe de palco, onde as apresentações culturais acontecem aos finais de semana. 10/06 - sábado: 10h - Trio pé de serra Lucas do Acordeon 13h - Edu Lira 15h30 - Crentinho 11/06 - domingo: 10h - Trio pé de serra Talismã 13h - Bruno Lima 15h30 - Faby Mel 17/06 - sábado: 10h - Trio pé de serra Raízes da terra 13h - Breno Lima 15h30 - Tavinho 18/06 - domingo: 10h - Lelêka Costa 13h - Trio pé de serra Danado de Bom 15h30 - João Lucas e Pedrinho 23/06 - sexta: 10h - Bell do Forró 13h - Toni Melo 15h30 - Banda Arrocha o Nó Dia 24/06: 10h - Trio pé de serra flor do Jucá 13h - Léo do Acordeon 15h30 - Ivan Gadelha Dia 25/06: 13h - Marcelo Costa 15h30 - Renato Sousa POLO SÃO JOÃO DA GENTE - COMUNIDADES: Tradicional São João nos bairros, com apresentações de quadrilhas juninas, grupos de dança e forró pé de serra. As ruas recebem decoração com bandeiras e balões, os moradores se reúnem para prestigiar as apresentações esperada por todos. 12/06 - segunda: Rua do Prado, Bairro Prado - 19h Junina Traquejo Junina Portal do Agreste Lucas do Acordeon 14/06 - quarta: Rua Francisco Sobreiro, Alpes Suíço - 19h Junina Rastapé Junina Farrear Edilson Silva 19/06 - segunda: Rua da Batatinha, Bairro Novo - 19h Trio pé de serra - Talismã Junina Traquejo Junina Rastapé 20/06 - terça: Rua Estudante Luciana Félix, Salgadão - 19h Trio Pé de serra - Raízes da Terra Junina Portal do Agreste Junina Farrear 21/06 - quarta: Rua Joaquim Souto, Área Verde - 19h Trio pé de serra - Bell do Forró POLO SÃO JOÃO DA GENTE - DISTRITOS: Tradicional São João nos distritos da zona rural, com apresentações de quadrilhas juninas, grupos de dança e forró pé de serra e shows musicais. As ruas recebem decoração com bandeiras e balões, os moradores se reúnem para prestigiar as apresentações esperada por todos. A grade dos shows musicais será lançada na próxima semana. 10/06 - sábado: RUSSINHA Junina Portal do Agreste Junina Rastapé 25/06 - domingo: SÃO SEVERINO Junina Farrear 28/06 - quarta: URUÇU-MIRIM Junina Portal do Agreste 01/07 - sábado: MANDACARU Junina Traquejo 02/07 - domingo: AVENCAS Junina Traquejo POLO PARQUE JANELAS PARA O RIO – 15H 04, 11, 18 E 25/06 Apresentações culturais POLO MOVELEIRO 10, 17, 23 e 24/06 Trio pé de serra às 10h e 16h POLO COMÉRCIO 17, 23 e 24/06 Trio pé de serra às 09h POLOS EXTRAS: 11/06 – Maior pão doce do mundo – Bairro Novo – 19h 17/06 – Arraial da 3ª Idade com a FAIPE no Polo Sanfona – 12h 18/06 – Passeio motociclístico da Rocam – 198 anos da PMPE – 11h 10/06 – Polo novo Gravatá – 19h 29/06 – São Pedro na Rua Sete – Festa do Mungunzá – 19h

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Frei Caneca, o mártir esquecido

Certa vez em visita ao Recife, o então governador de Santa Catarina, Esperidião Amin, desejou conhecer os Montes Guararapes, onde visitou a igreja de Nossa Senhora dos Prazeres, e o monumento em honra ao mártir pernambucano Frei Joaquim do Amor Divino Caneca. O levaram ao Largo das Cinco Pontas, onde se encontra um pequenino busto e o resto de parede com uma lápide em mármore, assinalando o local do seu suplício em 13 de janeiro de 1825. Extasiado, indagou o visitante se era tudo que existia no Recife em memória de tão ilustre liberal, e ao obter a confirmação exclamou irritado: "É muito pouco para um Grande Brasileiro!" Os tempos passaram e nada foi feito para avivar a memória do mártir maior da Confederação do Equador (1824), restringindo-se tudo ao pequenino busto (hoje desaparecido), junto a um resto de muro no qual se encontra afixada uma placa em mármore, com inscrição em letras pretas maiúsculas, ali colocada pelo Instituto Arqueológico e Geográfico Pernambucano na data de 2 de julho de 1917: Neste largo foi espingardeado junto à forca, a 13 de janeiro de 1825, por não haver réu que se prestasse a garroteá-lo, o Patriota Frei Joaquim do Amor Divino Caneca. Republicano de 1817, e a figura mais notável da Confederação do Equador em 1824. Nascido em Fora de Portas, de uma família pobre do Recife, em agosto de 1779, Joaquim do Amor Divino Rabelo entrou para o convento carmelita de sua cidade em 1796. Ordenando-se em 1801, substituiu o seu nome de família pelo apelido dado a seu pai, que tinha a profissão de tanoeiro. Logo se notabilizou pelos seus conhecimentos de retórica e geometria, direito, filosofia racional e moral, com incursões nos estudos da mecânica e cálculo matemático. Foi membro da Academia do Paraíso, e teve participação inflamada no movimento que instalou a República em Pernambuco, em 6 de março de 1817, tendo sido levado preso aos cárceres da Bahia, onde penou por quatro anos, sendo dele esses versos: Não posso cantar meus males Nem a mim mesmo em segredo; É tão cruel o meu fado, Que até de mim tenho medo. Decretada a anistia pelas Cortes Portuguesas, em 1821, voltou frei Caneca ao Recife e, após o episódio da dissolução da Constituinte pelo imperador Pedro I, resolveu fundar o jornal Typhis Pernambucano, principal divulgador das ideias liberais que viriam a ser defendidas pela Confederação do Equador (1824). O jornal circulou entre 25 de dezembro de 1823 e 12 de agosto do ano seguinte, tendo sido impressas 29 edições, transformando-se no ideário dos liberais de então, partidários de Manoel de Carvalho Paes de Andrade. Com a província de Pernambuco invadida pelas tropas imperiais, é proclamada, em 2 de julho de 1824, a Confederação do Equador, movimento separatista de caráter republicano que mais uma vez põe em armas os liberais pernambucanos. Derrotados no Recife, os revoltosos iniciam penosa marcha em direção ao Ceará, episódio narrado com cores fortes pelo próprio Frei Caneca no seu Itinerário. Presos e agrilhoados retornaram ao Recife, onde o frade vem a ser condenado à forca em sentença expedida em 10 de janeiro de 1825. Debalde o Cabido Metropolitano (colegiado de cônegos responsável pela administração da Diocese) comparece em procissão ao Palácio do Governo pedindo a suspensão da pena. Em represália os cônegos negaram-se a desautorar suas ordens tornando nulo, perante o direito canônico, todos os atos que se seguiram. A execução foi marcada para a manhã de 13 de janeiro de 1825. Na prisão mais uma vez escreve versos, despedindo- se dos amigos e das suas filhas, por ele chamadas de “afilhadas das minhas entranhas”, dormira sereno a sua última noite e, na manhã seguinte, marchou com altivez em direção ao patíbulo. Diante de tal cena o inesperado aconteceu: carrascos convocados para execução da pena capital negaram-se executá-la, pouco se importando com as promessas e com os suplícios que lhes foram impostos pela tropa. Diante do impasse foi à pena transformada em execução por espingardeamento, o que aconteceu no Largo das Cinco Pontas, “por não haver réu que se prestasse a garroteá-lo”. Quem passa a vida que eu passo, Não deve a morte temer; Com a morte não se assusta Quem está sempre a morrer. Os seus restos mortais vieram a ser sepultados no Convento do Carmo, em local não determinado, o seu nome, porém, é hoje reverenciado pela grande maioria das capitais do Brasil, onde sempre existe uma Rua Frei Caneca, muito embora continue esquecido na terra que lhe serviu de berço. E observem que foi criada uma Comissão de Notáveis destinada a elaboração das Comemorações dos 200 anos da Revolução Republicana de 1817, instituída com “pompa e circunstância” pelo governador Paulo Câmara! O que fez esta Comissão de Notáveis no transcurso da morte de Frei Caneca, um dos mártires de 1817 e a principal cabeça pensante da Confederação do Equador?

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Super 8: Filmes da Construção de Suape Digitalizados

O Laboratório de Antropologia Visual (LAV) da UFPE apresentará o documentário do projeto "Crônicas de Uma Transformação", que preserva o acervo fílmico sobre a construção do Porto de Suape. O evento de lançamento ocorrerá no dia 1º de junho, às 14h, no Cinema da UFPE. O projeto envolve a digitalização de 75 filmes em Super 8, registrados pelo cinegrafista Carlos Cordeiro e pertencentes ao Mispe. Essas preciosas imagens retratam a vida e a paisagem de Suape durante a construção do complexo portuário, proporcionando um importante registro histórico da região. No lançamento, ocorrerá um debate com a participação do crítico de cinema Luiz Joaquim, do coordenador de Audiovisual da Fundarpe Martin Palácios, do conselheiro tutelar da Vila de Suape Rildo Plínio, do cinegrafista Carlos Cordeiro, da museóloga e responsável pela catalogação do acervo Polly Cavalcanti, do doutorando em arqueologia (UFPE) Lucas Alves da Rocha, do professor do Departamento de Cinema da UFPE Paulo Cunha, e do coordenador do LAV e do projeto, o antropólogo Alex Vailati. O debate promete ser uma oportunidade enriquecedora para explorar diferentes perspectivas sobre o acervo fílmico e a construção do Porto de Suape. Os filmes digitalizados, com aproximadamente quatro horas de duração, estarão disponíveis para acesso no Mispe, Acervo Público Estadual João Emerenciano, e no site do Museu Suape (www.suapemuseu.com.br), que será lançado no mesmo dia, 1º de junho. O projeto conta com o apoio do Governo do Estado, através da Secretaria de Cultura e da Fundarpe, por meio do edital do Audiovisual - 2020 do Funcultura. “O conteúdo dos filmes é parte importante da história de Pernambuco, pelo tema, que desperta reflexões a partir da construção do porto e tudo o que isso gerou e, em particular, para a comunidade. São pessoas que moram lá e nunca tiveram a oportunidade de ver o material, que retrata seus familiares ou até eles mesmos. Outra contribuição é que também fizemos as fichas catalográficas das obras, que inexistiam. Elas foram construídas de forma colaborativa, com informações do próprio Carlos Cordeiro, que foi parceiro de Jommard Muniz de Brito em vários trabalhos, e de moradores da vila”, conta Alex Vailati, que também é documentarista e professor do Departamento de Antropologia e Museologia da UFPE.

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