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Livraria da Praça, em Casa Forte, recebe o projeto Palavras e Sons

No próximo dia 04 de março, às 17h, a Livraria Praça de Casa Forte recebe o Projeto Palavras e Sons, que reúne literatura e diversas artes. Está marcada palestra com o presidente da Academia Pernambucana de Letras, o professor Lourival Holanda além de uma apresentação musical do violonista Cláudio Almeida e do cantor Daniel Barreto.A curadoria será de Ana Dourado. O evento acontece no Quintal da Livraria, com entrada aberta ao público. A Livraria da Praça fica na Praça de Casa Forte, 454

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Confira a programação dos polos carnavalescos do Recife

Serão 44 polos, entre centralizados, descentralizados e comunitários. A Cultura Popular terá presença marcante, em uma programação que se estende por toda a cidade, reunindo atrações locais e nacionais, que celebram a volta do ciclo carnavalesco (Da Prefeitura do Recife) As manifestações populares são as grandes anfitriãs da festa, mostrando a força da cultura momesca recifense, principal diferencial do Carnaval de rua da capital do estado em relação a qualquer outra folia nacional. Assim, troças, caboclinhos, bois, ursos, escolas de samba, clubes de frevo, blocos líricos, caboclinhos, maracatus e tribos de índio reinam em destaque ao lado de nomes superlativos do cancioneiro nacional que integram as grades dos shows. Confira a programação completa no https://www.carnavaldorecife.com/ e pode conferir também neste link - https://bit.ly/3JZEHfv Frevo, Maracatu, Samba, todas as matrizes da cultura recifense se encontram no mais plural dos ciclos culturais, que conta também com rock, brega e sonoridades contemporâneas, fazendo a miscelânea nos palcos e nas ruas do Carnaval do Recife, reunindo um time de peso como Chico César, Mestre Ambrósio, Emicida, Elba Ramalho, Otto, Nação Zumbi, Duda Beat, Mundo Livre, ao lado de ícones da folia pernambucana como André Rio, Marron Brasileiro, Nena Gueiroga, Almir Rouche, Spok, Maestros Ademir Araújo e Duda, Lia de Itamaracá, Quinteto Violado e Banda de Pau e Corda,  entre tantos outros legítimos representantes do Carnaval. Neste ano, a escuta popular que apoiou a montagem da grade artística, na escolha de atrações pelo voto direto, aconteceu por meio do aplicativo Conecta Recife. Um processo democrático que contou com mais de 15 mil participações de moradores da cidade. Confira a programação de alguns dos polos anunciados: PÁTIO DE SÃO PEDRO Sábado (19) – Pátio da Diversidade (a partir das 9h) Banda Santroppê Andreia Luiza Banda Delikada Xuxinha E Bandalê Show Das Drags Banda Sentimentos Eduarda Alves Márcia Sampaio Romero Ferro e Convidados Domingo (19) – A partir das 15h Cultura Popular Recife Matriz Da Cultura Popular - Encontro De Bois - Boi Arcoverde, Boi de Mainha, Boi Faceiro, Boi Teimoso de Limoeiro, Urso do Ovão, Urso Texaco, Urso da Rua do Sapo, Urso da Tua Mãe, Boi Maracatu, Boi Diamante, Boi da Cutia, Boi Pavão, Boi D'Loucos, Boi da Munganga, Urso Branco da Mustardinha. Igor De Carvalho Bione Jader Mombojó Mundo Livre Segunda (20) – A partir das 15h Recife Matriz Da Cultura Popular - Encontro De Bois - Boi Treloso do Recife, Boi Mimoso da Bomba do Hemetério,, Boi Ta Ta Tá, Urso Cangaçá de Água Fria, Urso Branco de Cangaçá, Vaca Charmosa, Urso Peleja, Boi Cara Branca de Limoeiro, Boi Dourado de Limoeiro, Boi Leão de Limoeiro, Urso Zé Da Pinga, Boi Malabá, Boi Misterioso de Limoeiro, Boi Mandingueiro de Paulista, Grupo Cultural Boi Criança de Camaragibe. Gabi Da Pele Preta João Fênix Quinteto Violado - 50 Anos Alessandra Leão, Isaar E Karina Buhr Banda Eddie Terça (21) – A partir das 15h Recife Matriz Da Cultura Popular - Afoxe Okulê Byí, Zenaide Bezerra e passistas, Orquestra Imperial da Bomba do Hemetério, Maracatu de Baque Solto Pavão Dourado de Tracunhaém, Bloco Pierrot de São José, Clube de Boneco Seu Malaquias, Maracatu Nação Estrela Brilhante do Recife. Antúlio Madureira Siba Devotos Combo X Marcelo Jeneci IBURA Domingo (19) Recife Matriz da Cultura Popular - Orquestra Ur-Frevo, Grupo de Dança e Passistas Pequenas Estrelas, Maracatu Rural Leão Vencedor de Chã de Alegria, Grupo Artístico e Cultural Boi de Ta Ta Tá, Troça Carnavalesca Comunitária Mista Tô Chegando Agora Rayssa Bacelar Ed Carlos Gaby Amarantos Almir Rouche Segunda (20) Recife Matriz da Cultura Popular - Troça Carnavalesca Mista A Bela da Tarde e seus Bonecos Gigantes, Orquestra Majestade O Frevo, Saltos Cia de Dança, Boi Calemba Pernambucano, Caboclinho Tupinambá de Recife Afroito Myllena Dantas Nego Thor Jorge Aragão Terça (21) Recife Matriz da Cultura Popular - Boi de Mainha, Orquestra Vai Pegar Fogo, Cia Pe-Nambuco de Dança, Urso Preto da Pitangueira, Escola de Samba Limonil Marrom Brasileiro Nonô Germano Os Neiffs Tayara Andreza VÁRZEA Domingo (19) Recife Matriz da Cultura Popular - Encontro de Caboclinhos (Caboclinho 7 Flechas, TRibo Taquaraci, Tribo Indígena Tainá, Caboclinho Caetés de Recife, Caboclinho Tupinambá de Recife, Clube de Índio Papo Amarelo, Tribo Aparahós, Clube Carnavalesco Misto Índio Taperaguases, Tribo Uirapuru, Caboclinho Jurema Carnaval, Canindé do Recife, Caboclinho Canidé, Índio Tabajara de Goiana, Associação dos Caboclinhos Índio Brasileiro de Buenos Aires, Tribo Indígena Tupã, Tribo Indígena Oruba, Caboclinho Potiguares de Goiana, Tribo de Índio Tupinambá, Caboclinho Carijós de Goiana, Tribo Guaianas, Caboclinho Tupynambá, Clube de Índio Tupi Guarani. Mestre Ambrósio André Rio Grupo Bongar Gilsons Segunda-feira (20) Recife Matriz da Cultura Popular  - Urso Pé de Lã, Luden Cia de Dança, Orquestra Brasileira do Recife, Boi da Muganga, Clube de Frevo Bola de Ouro Café Preto Nação Zumbi Marina Sena Clara Sobral Terça-feira (21) Recife Matriz da Cultura Popular  - Maracatu Piaba de Ouro, Bloco Flor da Lira de Olinda, Bloco Afro Obá Nylé, Escola de Samba Preto Velho. Larissa Lisboa Mundo Livre Emicida Banda Sentimentos ALTO JOSÉ DO PINHO Domingo (19) Recife Matriz Da Cultura Popular - Urso Brilhante Do Coque, Império Frevo Orquestra Itinerante, Cia De Folguedos, Tribo Indígena Tapirapé. Cinho Do Cavaco - Samba Das Antigas Em Canto E Poesia Banda Etnia Devotos Marcelo Falcão Segunda (20) RECIFE MATRIZ DA CULTURA POPULAR - Troça Carnavalesca Mista Tô Chegando Agora, Maracatu de Baque Solto Cambinda Nova de Nazaré, Boi D'loucos, Frevo Zen Orquestra, Companhia De Dança De A a Z, Bloco Carnavalesco Mulheres Do Samba. ELYS VIANA SKA MARIA PASTORA VINÍCIUS BARROS GERALDO AZEVEDO EDUARDA ALVES Terça (21) "Recife Matriz Da Cultura Popular - Galeria Do Ritmo, Cortejo Boi Pintado, Reisado Imperial, Cia 40 Graus de Dança, Orquestra Curica, Bloco Flores de Paulista. " Maestro Edson Rodrigues Isaar  E Valdi Afonjah Cascabulho Chinelo De Iaiá Sheldon CORDEIRO Domingo (19) Recife Matriz da Cultura Popular  - Orquestra Girassol, Grupo de Dança Em Movimento, Clube Carnavalesco Pão Duro, Coletivo Pernambucafro, Confete e Serpentina Gustavo Travassos Rogério Rangel Belo Xis Geraldinho Lins Segunda-feira (20) Recife Matriz da Cultura Popular - Grupo Cultural Boi Charuto, Urso Preto

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José Teles: "A história da música é muito contada do ponto de vista dos cariocas e paulistas"

No momento em que existe uma discussão sobre as diferentes narrativas dos acontecimentos, é interessante e oportuno o lançamento do livro Choro e Frevo, Duas Viagens Épicas, de José Teles (que pode ser adquirido pelo Whatsapp 81 98871-9261). Jornalista e crítico de música com anos de experiência em jornais, Teles é autor de vários livros sobre a história musical de Pernambuco. Sua mais recente obra descortina fatos pouco conhecidos ou que foram “inviabilizados” com o passar dos anos, muitas vezes, em razão do maior destaque dado à cultura do Sudeste. A começar pelas duas viagens mencionadas no título ocorridas nos anos 1950. Numa delas, um grupo de instrumentistas de Pernambuco percorre o trajeto do Recife ao Rio de Janeiro num Jeep, de 1951, para se encontrar com Jacob do Bandolim, então, já venerado como um craque do choro. Na casa do bandolinista uniram- se músicos cariocas e pernambucanos numa apresentação virtuosa. Um adolescente que assistia a tudo, ficou tão extasiado que decidiu ser também violonista: ninguém menos que Paulinho da Viola, que se impressionou, principalmente, com a performance de Chico Soares, o Canhoto. Outra “viagem épica” contada no livro foi a do bloco Vassourinhas para o Rio de Janeiro. Recebido com entusiasmo pelo povo e pela imprensa cariocas, o grupo porém enfrentou muita confusão na volta ao Recife. Antes, fizeram uma escala na Bahia, onde inspiraram Dodô e Osmar a criar o trio elétrico. Como surgiu a ideia de produzir este livro e como foi o processo de pesquisa? Nunca ninguém havia escrito essa história sobre essa viagem do Vassourinhas. Muitos escreveram no oba-oba, que a ida ao Rio e a Salvador foi um sucesso. Mas teve muita confusão. Eu escrevi uma matéria grande no Jornal do Commercio, tempos atrás, sobre o assunto. Na época até falei com uma pessoa que viajou junto com o Vassourinhas. Desde então, eu tinha a ideia de escrever esse livro. Um dia estava conversando com Amaro Filho (radialista, produtor cultural e documentarista) num bar na rua Mamede Simões, e ele me falou de uma outra viagem de chorões pernambucanos que foram num Jeep para um encontro com Jacob do Bandolim no Rio de Janeiro. Ele queria fazer um documentário sobre isso. Aí eu falei da ideia de fazer um livro da viagem do Vassourinhas. Então, pensamos: por que não fazer um livro sobre as duas viagens? O Vassourinhas já era uma lenda do Carnaval, conhecido no Brasil inteiro nos anos 1950. Existiam vários clubes com o nome de Vassourinhas pelas cidades. Era uma espécie de Flamengo (risos). A quantidade de matéria sobre a chegada do Vassourinhas na imprensa do Rio foi absurda. Decidi fazer o livro, mas, dessa vez, não conseguiu falar com ninguém que participou da viagem e o edital do Funcultura tinha um prazo para terminar. Já a viagem dos chorões foi muito pouco noticiada na imprensa. Mas, por sorte, Amaro encontrou-se com Chico, filho de João Dias, marido de dona Ceça. Ele foi na casa de Chico que forneceu um material enorme. O pai dele se correspondia com Jacob e tinha muita foto, gravação. Aí já foi um grande avanço. Depois, Amaro teve acesso ao diário de dona Melita (Conceição Melin), que era esposa do violonista Zé do Carmo. O diário dela já dava um livro, é muito meticuloso. Amaro também conseguiu falar com o pessoal de Jacob do Bandolim que mandou muito material pra gente, até as gravações feitas naquela noite que tinham Jacob falando quem era cada um dos chorões que tocavam. No livro você fala na quantidade de exímios violonistas pernambucanos e como eles influenciaram o choro e gente bamba como Pixinguinha, um fato que pouca gente sabe. Por que Pernambuco tinha tantos bons instrumentistas de violão? A história da música é muito contada do ponto de vista dos cariocas e paulistas. É sempre de lá pra cá e nunca daqui pra lá. Por exemplo, João Pernambuco foi um dos maiores violonistas do Brasil, influenciou vários artistas no Rio, como o próprio Pixinguinha. Sua influência na música que se fazia no Rio nas primeiras décadas do século 20 é imensa e o violão popular brasileiro se fundamenta na sua obra. Muitos expoentes do samba e do choro, como Pixinguinha e Donga beberam na fonte de João Pernambuco. A presença do violão na música do Brasil é uma história que nunca foi contada. Na verdade, os escravos sempre tiveram uma relação forte com o instrumento, porque na África não havia só tambor, mas também muito instrumento de corda. No livro, eu mostro anúncios de jornais sobre escravos fugidos, que ressaltavam o fato deles tocarem violão. Quando surgiram os blocos no Carnaval, eles desfilavam com muitos violões. Blocos como Apôs-Fum e das Flores, saíam com 70 violonistas, além de bandolim, banjo. Esses instrumentos eram muito comuns no Recife e havia muitos frevos compostos para eles. Havia um violonista daqui que era muito bom, que foi importantíssimo: Alfredo Medeiros. Eles foi para o Rio, por causa de uma perseguição do governador Agamenon Magalhães que o exonerou do cargo que ocupava no Tesouro Estadual. Era uma pessoa muito conhecida no Rio. No Recife havia dois programas de grande audiência com violonistas: o Clube das Cordas, na Rádio Clube de Pernambuco, e Quando os Violões se Encontram, na Rádio Jornal do Commercio. Já Rossini Ferreira, que participou da viagem até a casa de Jacob, era muito bom no bandolim. Ele trabalhava como administrador de um empresário pernambucano, que se mudou para o Rio e ele foi junto. No anos 1970 houve um movimento de revalorização do choro e em 1977 aconteceu o Concurso do Choro 77, do qual foi vencedor o grupo Amigos do Choro que Rossini integrava. O grupo concorreu com uma música do bandolinista pernambucano. Em seguida aconteceu o Festival Nacional do Choro, com muita gente experiente concorrendo e que teve grande cobertura da imprensa. E, mais uma vez, Rossini ganhou. Entre os chorões pernambucanos que viajam no Jeep está Ceça Dias. Quem era essa instrumentista e era comum mulheres

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Van Gogh RioMar Recife Foto Vinicius Lubambo

Exposição 'Van Gogh Live 8K' estreia no RioMar Recife

Maior exposição imersiva do mundo sobre o pintor traz mais de 250 obras do mestre do impressionismo em projeções 8K de altíssima qualidade, jamais vista no Brasil e exterior. Com seis ambientes em 2.800 m², mostra será montada no estacionamento do shopping (Foto: Vinicius Lubambo) O Riomar Shopping inaugurou a maior exposição imersiva do mundo sobre Van Gogh. Com 2,8 mil metros quadrados, a "Van Gogh Live 8K" passeia por mais de mais de 250 obras do pintor holandês projetadas com uma inédita resolução 8K. Fernanda Montenegro faz luxuosa participação, em áudio, ao ler trechos de cartas trocadas entre os irmãos Vincent e Theo Van Gogh, abrilhantando ainda mais a experiência de imersão na vida e obra do mestre do impressionismo. Van Gogh só vendeu um quadro em vida e, mais de 130 anos depois de encerrar a própria existência, virou febre mundial, tornando-se um impressionante case de sucesso. Desde que a sensível obra do artista foi apresentada de forma imersiva, ocorreu um fenômeno global que dividiu águas na maneira como a arte é consumida pelo público de massa - e, no Brasil, não foi diferente. A exposição “Beyond Van Gogh”, em São Paulo, foi um enorme sucesso que arrastou mais de 400 mil visitantes de março a julho de 2022. Os mesmos produtores resolveram, então, criar uma instalação ainda maior e com tecnologia de última geração, nunca vista em exposições do gênero no Brasil ou no exterior. Assim foi concebida a “Van Gogh Live 8K”, que estreou mundialmente no Barra Shopping, no Rio de Janeiro, em julho passado, e, após passagem por Goiânia, chega ao Recife com patrocínio do RioMar Recife, antes de viajar pelo mundo. Responsável pela montagem da exposição "Beyond Van Gogh", Rafael Reisman, da Blast Entertainment, empresa da DCSET Group, resolveu ir além e reuniu toda a experiência adquirida em quase três anos de pesquisas para criar a maior e mais moderna mostra imersiva já realizada sobre a obra do mestre holandês. “É um privilégio do Brasil poder apresentar essa nova versão mundial de uma exposição imersiva de Van Gogh, com tecnologia de ponta e resolução 8K inédita no mundo. Nossa experiência com a realização da 'Beyond Van Gogh' nos proporcionou o conhecimento técnico e artístico que possibilitou a criação dessa experiência única no mundo”, atesta Reisman. mil alunos do Instituto foram contratados dentro do programa de empregabilidade. Instagram: @vangoghlivebrasil8k SERVIÇO Van Gogh Live 8k Shopping RioMar Recife: Av. República do Líbano, 251, Pina – Recife De 1º de fevereiro a 7 de maio de 2023 Horário: de segunda a sábado, das 10h às 21h20 | Domingo, das 13h às 20h20 Classificação etária: livre. Menores de 12 anos devem ir acompanhados pelos pais ou responsável. Ingressos: venda no site www.vangoghlive.com.br, no RioMar Recife SuperApp e no ponto físico no shopping, próximo à Decathlon Valores: Segundas a sextas, diurno: R$ 60 e R$ 30 (meia) Segundas a sextas, noturno (a partir das 18h): R$ 80 e R$ 40 (meia) Sábados, domingos e feriados: R$ 90 e R$ 45 (meia) VIP Experience: R$ 140 (preço único) - visitação livre dentro do período e dia escolhidos + pulseira Fast Lane + drink no Café Van Gogh + pôster. Crianças até 2 anos e 11 meses não pagam.

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012 Camila Alcantara

​Prefeitura do Recife anuncia Caetano Veloso na noite de abertura do Carnaval

(Da Prefeitura do Recife - Foto: Camila Alcântara/Divulgação) Artista superlativo do cancioneiro nacional irá apresentar show que embala a turnê Meu Coco. Encontro marca volta de Caê à folia momesca da capital pernambucana após um hiato de dez anos Nome indissociável do imaginário coletivo da música brasileira, Caetano Veloso é nome confirmadíssimo na abertura do Carnaval do Recife, sexta, 17 de fevereiro. A apresentação completa de Caetano Veloso, inteiramente gratuita para o público, promete lotar o Marco Zero, epicentro da folia, na noite que inaugura o ciclo momesco. Na ocasião, também irão se apresentar Maestro Forró e sua Orquestra Popular da Bomba do Hemetério, Duda Beat e um dos homenageados da festa, Geraldo Azevedo, que trará ao palco convidados como Fafá de Belém, Chico César, Elba Ramalho e Alceu Valença.  O anúncio foi feito pelo prefeito João Campos nesta segunda, que revelou ter feito ele mesmo o  convite por telefone para Caetano Veloso. “Na sexta a gente anunciou uma super grade pro Marco Zero e a gente vem aqui trazer uma última surpresa. Uma pessoa que tem uma relação afetiva e cultural muito forte com o Recife e que faz questão de verbalizar isso por onde passa. E que, no alto dos seus 80 anos, fará uma belíssima apresentação no Marco Zero, na noite de abertura. Fiz questão de telefonar, de convidá-lo para se apresentar aqui no Recife. Tenho certeza que vai ser uma noite muito bonita de abertura, desse que vai ser o Carnaval da volta, do reencontro. O Carnaval onde tá todo mundo ansioso e esperançoso pra poder brincar e a gente conta com mais essa super atração no Marco Zero”, destacou João Campos.  No espetáculo, o artista - que possui mais de cinco décadas de bons serviços prestados ao universo musical nacional e internacional - irá entoar os sucessos de seu último disco, Meu Coco, com o qual circula em turnê nacional. No espetáculo, ele apresenta suas novas canções ao lado de clássicos pinçados de seus mais de 50 discos lançados.  Confira a programação da noite de abertura Recife Matriz da Cultura Popular - Apresentação das Agremiações vencedoras do Grupo Especial Carnaval 2020 Maestro Forró e Orquestra Popular da Bomba do Hemetério Homenageados do Carnaval - Geraldo Azevedo, Zenaide Bezerra e Dona Marivalda Geraldo Azevedo e Convidados - Alceu Valença, Elba Ramalho, Fafá de Belém e Chico César Caetano Veloso  Duda Beat 

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Patrimônio: É preciso preservar o que é nosso

*Por Rafael Dantas A preservação dos monumentos, obras artísticas e prédios de grande valor histórico que formam o patrimônio material de Pernambuco é um desafio que enfrenta fatores naturais e humanos. Painéis de Brennand e esculturas de Abelardo da Hora em ambientes públicos, igrejas centenárias e mesmo as pontes tão icônicas do Recife enfrentam as intempéries e as depredações, necessitando com frequência de investimentos de restauração. A destruição de obras de arte da Praça dos Três Poderes, nas depredações realizadas em 8 de janeiro em Brasília, e o assalto às peças do Parque das Esculturas, no Bairro do Recife, no ano passado, compõem esse quadro de violência em relação às artes e ao patrimônio público no Brasil. Mas, longe de ser uma batalha perdida, os especialistas consideram que existem caminhos para reverter esse cenário de desvalorização, gerando oportunidades sustentáveis que dialoguem com a sociedade. Embora as imagens de destruição de obras públicas nesses casos mais famosos causem comoção coletiva, a violação às obras de arte não é uma grande novidade, segundo a conservadora-restauradora Pérside Omena. “No caso da invasão dos Três Poderes, os vândalos não tiveram o menor respeito e sensibilidade ao destruir as obras de arte, que são bens de todos. Mas esses ataques acontecem todos os dias nas obras públicas que ficam nas ruas”, lamenta. Recentemente, Pérside coordenou a restauração e o transplante do painel Batalha dos Guararapes, de Francisco Brennand. Instalada em 1962 no Bairro de Santo Antônio, na Rua das Flores, a obra conviveu com anos de violações, com muitos passantes inclusive urinando e defecando sobre o painel que o artista considerava como sua principal obra. As peças que formavam o painel estavam também cheias de pregos, pichações e cartazes colados. A área inferior já estava com parte das cores muito desbotada, quase desaparecida, pelo fato de ter sido usada na prática como um mictório público. Após a remoção de toda essa sujidade e o trabalho para fazer ressurgir as cores originais, a Batalha dos Guararapes foi deslocada do seu lugar original para o bairro de Boa Viagem, na fachada da agência Select do banco Santander na rua Antônio Falcão. “O Centro da cidade está muito degradado. Temos uma cidade bonita, mas está decadente, desprezada. Quando ela foi colocada na Rua das Flores, o Centro era uma área superchique, o comércio era muito forte. Se a cidade estivesse em condições de preservar a obra no seu local de origem, não seria removida. Mas se deixássemos lá na situação atual perderíamos a obra. O painel rapidamente iria se perder”, afirmou Pérside. “Se a cidade voltar a ser o que era nos anos 1960, existe a possibilidade desse painel voltar ao lugar original, sem todo o trabalho de remoção peça a peça que tivemos agora”. *Leia completa na edição 202.4 da Algomais: assine.algomais.com

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Zeca Baleiro Divulgacao Silvia Zamboni

Primeira edição do Janelas de Encontros terá show de Céu e Zeca Baleiro

No dia 2 de março, às 19h, no Ginásio Geraldão, a produtora Kariri Encantado e Artemanha Produções, trazem a Recife, a primeira edição do projeto cultural “Janelas de Encontros”, onde irá unir vários segmentos do universo das artes em um só lugar. E para trazer ainda mais cor, muita mistura, diversidade e musicalidade contaremos com dois grandes shows dos artistas Céu e Zeca Baleiro, subindo ao palco do Janelas para abrir os caminhos nesta primeira edição.  O projeto chega para fomentar e expandir as possibilidades artísticas e sensoriais da cidade, surgindo a partir de um dos livros escritos por Santiago (cineasta, escritor, roteirista, diretor e idealizador do projeto), chamado Janelas, que conta a história de uma mulher que tem um lapso de memória no tempo e, ao retornar, todos os dias precisa enfrentar suas dores e angústias na inconstante busca de se reencontrar dentro de si. E, em breve, estará disponível para os leitores. Diante disso, Santiago decidiu transformar a escrita em vivência, unindo as diversas áreas das artes de Recife. Durante todo o evento, além da área onde serão realizados os grandes show da noite com os artistas convidados Céu e Zeca Baleiro, teremos dois espaços disponíveis para o público: o Gastronômico, que trará as mais variadas comidinhas típicas da cidade, e o Espaço Cultura Viva que será disponibilizado aos artistas (artesãos, ilustradores  grafiteiros, artistas plásticos, escritores…) da cidade que queiram agregar ao projeto e expor suas artes durante o dia do festival.  Santiago acredita que é preciso movimentar e ocupar lugares com a cultura pernambucana saindo do habitual e misturando novas formas de vivenciá-las para movimentar a cultura local. Os ingressos estão sendo vendidos, através da plataforma do Ingressos Prime. Aos artistas interessados em participar do evento, podem entrar em contato através do Instagram do evento @filmejanelas. Santiago Santiago tem quase 30 anos de carreira dedicados à arte, percorrendo a dança, o teatro e o circo. Em 2018, entra para sua atual paixão, o cinema. Também é escritor e roteirista e dentro desse multiverso, já escreveu cerca de 20 dramaturgias e os roteiros do curta-metragem: Absinto (2019) e dos longas-metragem:  Janelas… (2021), Invisíveis (2021), Ópera Caldeirão: a Santa Revolução (2021/2022) e a série Hamlet Fragmentado. Santiago é ainda o idealizador e curador da MICINE (Mostra Independente de Cinema do Nordeste) e do Concurso de Roteiristas MICINE. Serviços Evento: Janelas de Encontros Edição I Data: 2 de março Horário: 19h Local: Ginásio Geraldão  (Av. Mal. Mascarenhas de Morais, 7787, Imbiribeira, Recife/PE) Ingressos: https://www.ingressoprime.com/ceu-e-zeca-baleiro

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Pesquisadores lançam Atlas do Pernambuco Indígena  nesta sexta

Portal reúne cartografias e textos com informações sobre povos indígenas. O lançamento será nesta sexta (27 de janeiro), com uma roda de debate no Museu do Estado de Pernambuco. Pernambuco conta com a quarta maior população indígena do país (IBGE, 2010), são mais de uma dezena de povos indígenas no estado. Muitas são as pessoas  que não conhecem esta história e a realidade de Pernambuco. Com o objetivo de  contribuir com os esforços de visibilização dos povos indígenas, os antropólogos/as e pesquisadores/as Estêvão Martins Palitot e Lara Erendira de Andrade idealizaram o projeto Atlas do Pernambuco Indígena, portal https://www.atlasindigena.org/ que reúne informações sobre a temática em formato de mapas e textos. O conteúdo foi organizado com o intuito de alcançar um público amplo e não especializado. O portal também conta com ferramentas de acessibilidade com audiodescrição das imagens.  O portal será lançado em evento no dia 27 de janeiro, a partir das 13h, no auditório do Museu do Estado de Pernambuco (Mepe), com visita à exposição permanente, “Pernambuco, território e patrimônio de um povo”, e roda de conversa. O acesso ao evento é gratuito. O projeto teve o incentivo do Funcultura, Fundarpe, Secult, Governo de Pernambuco. A pesquisa Atlas do Pernambuco Indígena foi realizada pela doutora em antropologia Lara Erendira Andrade, pelo doutorando em antropologia Jamerson Lucena, pela historiadora e mestra em direito humanos Polyana Medeiros e pela designer e doutoranda em antropologia Juliana Ferreira Lima, sob a coordenação do  professor Estêvão Palitot (LAPA/UFPB). “Os mapas sempre foram instrumentos de conhecimento e de poder. Aquilo que neles aparece tem existência reconhecida. Quando se trata de povos indígenas a cartografia convencional está cheia de espaços vazios. Há um silenciamento enorme sobre a presença e as vidas indígenas. Pretendemos contribuir com a luta histórica dos povos indígenas pelo seu reconhecimento através dessa potente ferramenta que são as cartografias digitais”, destaca o antropólogo Estêvão Martins Palitot. “Para nós há uma simbologia muito grande em lançar o projeto neste mês, em pleno processo de retomada da normalidade democrática no país. Entendemos que pesquisa e ação caminham juntas, nossa expectativa é que com o portal possamos colaborar com uma maior visibilidade para os povos indígenas em Pernambuco, e, por consequência, em suas lutas por direitos  sobre seus territórios e culturas e suas demandas por justiça e reparação histórica”, complementa a antropóloga Lara Erendira. PROGRAMAÇÃO - As atividades do lançamento serão iniciadas às 13h, quando o público poderá visitar a exposição acompanhado pelo curador, professor e antropólogo, Renato Athias. O Mepe conta com importante acervo etnográfico de povos indígenas no Brasil, destacando-se, na temática em questão, e possui uma das poucas cópias do importante Mapa Etno-histórico do Brasil e Regiões Adjacentes, de autoria de Curt Nimuendaju, datado de 1936.  Às 14h, será iniciada uma roda de debate com integrantes do projeto e convidados/as. A conversa contará com a participação do coordenador e da coordenadora do projeto, Estêvão Palitot e Lara Erendira de Andrade; das pesquisadoras do projeto, Polyana Medeiros e Juliana Ferreira;  dos professores Edson Silva, Renato Athias, Caroline Leal (todos da UFPE), Vânia Fialho (UPE), Kelly de Oliveira (UFPB), José Augusto Laranjeiras Sampaio (UNEB); e do indígena Ziel Karapató da Associação Indígena em Contexto Urbano Karaxuwanassu (ASSICUKA) e das/os indígenas e antropólogos/as Cristiane Pankararu e Wilke Fulni-ô .  Serviço Lançamento do Atlas do Pernambuco Indígena - https://www.atlasindigena.org/ Data: 27 de janeiro, das 13h às 17h Local: auditório do Museu do Estado de Pernambuco - Av. Rui Barbosa, 960 - Graças, Recife. Acesso gratuito

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Adriana Sales

Afrografia estreia 2ª edição com apresentações musicais gratuitas no Museu da Abolição

Exposição fotográfica fica em cartaz a partir das 16h deste sábado (21), com a participação de 20 artistas que evidenciam o povo negro pernambucano Afrografia, exposição fotográfica que se debruça sobre a cultura, a beleza, a memória e a resistência do povo negro de Pernambuco, chega a sua 2ª edição, com realização do Museu da Abolição do Recife (MAB) e do IBRAM (Instituto Brasileiro de Museus). A abertura acontece sábado (21/01), na área externa do MAB, às 16h, sendo agitada por uma programação musical com atrações pernambucanas: Abulidu, banda antirracista, Maracatu de Baque Virado Leão Coroado, de Olinda, e Coco Xexéu de Bananeira, do município de Paulista. A entrada é gratuita. A mostra fica em cartaz no MAB (Rua Benfica, 1150 - Madalena, Recife) por tempo indeterminado, reunindo 20 artistas da Região Metropolitana do Recife (RMR) que utilizam a imagem fotográfica como forma de expressão e reivindicação do seu local de fala e de imagem. A curadoria é assinada por Rennan Peixe, artista, fotógrafo e realizador audiovisual negro. “A Afrografia II tem como principal intenção mostrar a importância da fotografia na construção da identidade negra. A exposição conta com fotografias que não somente narram o cotidiano do povo preto, mas que também agenciam uma luta contra a invisibilidade e o apagamento histórico do seu protagonismo”, define Rennan Peixe. Em sua edição de estreia, promovida em 2019, também no Museu da Abolição, a Afrografia contou com a participação de 12 artistas. “A gente propõe um diálogo entre fotógrafos e fotógrafas com o espelho da alteridade, que se reconhecem enquanto artistas negros no contexto branco e elitizado dos espaços artísticos”, comenta o curador. Serviço Afrografia IIData de abertura: 21/01/2023 (sábado)Local: Museu da Abolição (área externa) - Rua Benfica, 1150 - Madalena, RecifeHorário: 16hEntrada: gratuitaAtrações musicais (abertura): Abulidu, Maracatu de Baque Virado Leão Coroado e Coco Xexéu de Bananeira

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Coletivo Angu de Teatro completa 20 anos e comemora no Janeiro de Grandes Espetáculos

Com textos de autores pernambucanos, o Coletivo realiza uma verdadeira maratona de peças recordistas de público durante a programação do Janeiro de Grandes Espetáculos. Celebrar vinte anos de história e arte do Coletivo Angu de Teatro é um marco para o teatro pernambucano. Significa que foram capazes de resistir a diferentes agentes desestabilizadores, entre eles a pandemia, o desgoverno, os golpes maiores e menores. “Para nós, foi resistir às porradas para viver como artistas no dia a dia ao longo desses anos todos, ao sabor das incertezas e com as certezas que nos fazem continuar” destacou Marcondes Lima, diretor do grupo. O Coletivo é um dos mais reconhecidos grupos teatrais da cena Nordestina, aplaudido pelo grande público e respeitado pela crítica nos diversos festivais que já participou. Foi criado em 2003, a partir da ideia de André Brasileiro de montar o espetáculo Angu de Sangue  que convidou os amigos e artistas Marcondes Lima, Fábio Caio, Gheuza Sena, Hermila Guedes e Ivo Barreto, para a montagem do premiado espetáculo que tem texto do escritor pernambucano Marcelino Freire. Uma das características fortes desses vinte anos e elencadas pelo diretor do coletivo, é a inquietação e desejo de atuar no campo das interartes, experimentando um tecer com diferentes linguagens artísticas: o teatro, a música, a visualidade, a dança. “Também nosso apreço por abordar questões espinhosas em nossa sociedade: tensões sociais, o questionamento das normatividades, os desvios e as diferenças. Fazemos arte como exercício político não panfletário ou partidarista. O nosso partido é o dos "corações partidos", do os deixados de lado, dos esquecidos, dos silenciados, Já nos enquadraram como pós-dramáticos, como brechtianos, como nordestinos atípicos. Somos tudo isso e mais, sem nos interessar por rótulos” ressaltou Marcondes. Como diferencial, se destaca a opção do grupo de trabalhar prioritariamente com autores pernambucanos, a partir de textos não dramáticos , enveredando pela transcriação da literatura para a cena. “Os discursos em primeira pessoa dos personagens dos contos de Marcelino Freire, em Angu de Sangue, completamente diversos daqueles que trabalhados dramatúrgicamente a partir dos contos de Newton Moreno. Nesse mesmo sentido, em Ossos, a dramaturgia amosaicada por Marcelino Freire a partir do seu próprio primeiro romance publicado. O texto de  Ossos foi composto pelo autor como obra para teatro” enfatizou. Desde a criação do Coletivo, o grupo vem se destacando com seus trabalhos por todo país, inclusive com os espetáculos , Ópera (Newton Moreno), Rasif – Mar que arrebenta (Marcelino Freire), Essa Febre Que Não Passa (Luce Pereira) e OSSOS (Marcelino Freire), todos com excelente repercussão de público e de crítica. Além dos espetáculos, o grupo de destaca por projetos paralelos, como os experimentos Espectacular Espectaculoso (Experimento cênico-gastronômico) e Angu de Canções. Também com projetos na área formativa e de pesquisa, como o Mexendo o Angu e oficinas como TRANS na CENA, O Teatro é o Outro (Com Maurice Durozier/Theatre du Soleil/RF) e O Corpo Musical (Com JeanJacques Lemetre/Theatre du Soleil/FR), entre outras.  Nesses 20 anos de Coletivo, algumas pessoas saíram e outras chegaram, tornando o e fortalecendo a caminhada do grupo, sempre seguindo o desejo, a subjetividade e os projetos de vida de cada integrante ou ex-integrante. Todos em seus tempos deram vida a cada espetáculo e o sentimento de pertencimento coletivo. Diante de tantos espetáculos, sempre recordistas de bilheteria, podemos ressaltar o orgulho de todos os integrantes daquilo que se conquistou ao longo dessa caminhada. “Há satisfação por cada gesto de reconhecimento ao nosso projeto artístico, desde os mais antigos, aos mais recém chegados. De fazer algo importante para nós e que toca os espectadores . Algo de muito forte nos um e. Um misto de confiança e admiração mutuas, sentimentos que vão para além da amizade, pois somos uma irmandade. Como o nosso nome de batismo diz: um COLETIVO, diverso, fluido, multiartístico. Amamos o que fazemos e nós amamos muito”, enfatizou Marcondes. Programação - Neste momento de retomada aos palcos do Coletivo Angu de Teatro, vale destacar o apoio do Sistema de Incentivo à Cultura, da Prefeitura da Cidade do Recife, que está possibilitando a realização da Maratona Angu durante o Janeiro de Grandes Espetáculos Serão três dias de apresentações no Janeiro de Grandes Espetáculos “cheios de humor ácido, temas e abordagens inquietantes, fazer pensar, divertir e emocionar ao mesmo tempo. Existirão substituições e participações especialíssimas como Almério em Ópera e Sharlene Esse em Ossos”, revela Marcondes. O primeiro espetáculo será Ópera, no dia 27.01, no Teatro do Parque, às 20h com faixa etária de 16 anos e com a participação do cantor Almério; No dia seguinte, 28.01, será a vez de Ossos, no palco do Teatro Apolo, às 20h para um público acima de 18 anos; com a presença de Sharlene Esse e para fechar a Maratona Angu, no dia 29.01, haverá a apresentação do “Angu de Sangue”, 19h, no Teatro Apolo. Os ingressos estão sendo vendidos no site www.janeirodegrandesespetáculos.com. SINOPSE: ANGU DE SANGUE (2004): O espetáculo multímídia conta 10 estórias de forte intensidade dramática, contos na íntegra do escritor pernambucano Marcelino Freire, interligadas através de vídeo e música.  Angu de Sangue desperta emoções e questionamentos ao mostrar de maneira crua a realidade urbana nas grandes cidades, falando sobre solidão, desigualdade social, preconceito e descaso. ÓPERA (2007): O texto ÓPERA, do autor e dramaturgo pernambucano Newton Moreno, traz uma radiografia da realidade brasileira, uma contundente crítica social que com o humor ácido característico do grupo, estimula o espectador a questionar os valores e as dificuldades do nosso tempo. O espetáculo investiga as possibilidades de cruzamento estético entre o homoerotismo/sexualidade e teatro. Com temática LGBTQIA+, pretende projetar reflexões, a partir de um compromisso sério com a dramaturgia e linguagem contemporânea. Não apenas na dimensão do tema sexualidade, mas principalmente na afirmação das diferenças que compõem a nossa identidade. OSSOS (2016):  Esta é uma história de amor, exilio e morte. Mediado por interferência de um coro de urubus, o dramaturgo Heleno de Gusmão empreende uma viagem de volta a suas lembranças e origens, a pretexto de entregar os restos mortais do seu amante aos familiares do mesmo. Os fatos são apresentados de

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