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7 fotos das sorveterias de antigamente

Pernambuco, principalmente o Recife, possui algumas sorveterias bem tradicionais e outras antigas também foram fechadas nos últimos anos. O saudosismo por esses estabelecimentos e as boas memórias levaram ao escritor Gustavo Arruda a publicar o livro "No tempo das Sorveterias" (Uiclap Editora, 2022, 158 páginas), que traz fotos, curiosidades e histórias desses lugares que marcaram a infância e juventude de muitos pernambucanos. O livro pode ser adquirido pelo site: https://loja.uiclap.com/titulo/ua21823/ O escritor Gustavo Arruda, que é pernambucano do Recife e colecionador de fotos antigas da cidade, compartilhou algumas imagens raras com a coluna Pernambuco Antigamente, que você pode conferir abaixo. Sorvetes Bacana, em Olinda, no ano de 1992 Fachada da primeira loja da John's, no bairro da Madalena, em 1980(Acervo da John's) Fachada da Beijo Frio Sorveteria, em Bairro Novo, Olinda (Acervo APO) Prédio da Fábrica de Sorvetes Xaxá, na Praça Oliveira Lima, no Recife(Acervo Fernando Machado) Sorveteria Glacier, em Olinda, 1990(Acervo de Ricardo Prestrelo) Fachada da primeira loja da futura FriSabor, na Rua Joaquim de Brito, no Recife, em 1957(Acervo de Luiza Maria) Sorveteria Peixe, em Vitória de Santo Antão, nos anos 1950(Acervo Rosângela Peixe) *Por Rafael Dantas, repórter da Revista Algomais (rafaeldantas.jornalista@gmail.com)

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Jose Claudio Feira de Cabrobo

Últimos dias da exposição Semprenunca fomos modernos no Museu do Estado

(Da Cepe) A Companhia Editora de Pernambuco (Cepe) realiza a exposição Semprenunca fomos modernos até o dia 25, no Museu do Estado. São 109 obras baseadas no livro Pernambuco Modernista, do jornalista e antropólogo Bruno Albertim - editado pela Cepe e lançado este ano. Com curadoria assinada pelo diretor do Mepe, Rinaldo Carvalho, ao lado de Bruno Albertim, da historiadora Maria Eduarda Marques e da especialista em Artes Visuais Maria do Carmo Nino, o objetivo desta exposição é trazer novas narrativas visuais, inclusivas, diversas e plurais sobre a arte moderna no Estado.  As obras se distribuem em núcleos argumentativos, desde os primórdios do modernismo pernambucano, com Lula Cardoso Ayres, Cícero Dias e Vicente do Rêgo Monteiro, no início do século 20, até meados dele, com Francisco Brennand, Tereza Costa Rêgo, José Cláudio e Guita Charifker, até chegar aos modernistas contemporâneos. “São artistas do século 21 que socialmente fazem parte de grupos invisibilizados, como mulheres, negros e pessoas trans, que até pouco tempo não tinham o direito de escrever a história visual de Pernambuco”, resume Bruno. O curador define este último grupo como vozes dissonantes, mas que confirmam filiação a partidos estéticos e éticos muito caros ao modernismo pernambucano. “Sobretudo com o figurativismo e a adoção de uma paleta de cores que traduz a luz local. Além da revisitação às questões de identidade”, explica o curador, citando nomes como Clara Moreira, Fefa Lins, Juliana Lapa, Max Mota e Diogum. A exposição ocupará todas as galerias do Mepe e o Centro de Documentação Cícero Dias - Biblioteca do Mepe.

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Fundaj e Oficina Francisco Brennand promovem seminário internacional dedicado à obra do artista

De 21 a 25 de setembro, programação traz painéis com importantes nomes das artes visuais, uma mostra de cinema com filmes que habitaram o pensamento criativo de Brennand e uma visita guiada pela Oficina com a Diretora Artística Júlia Rebouças (Foto: Breno Laprovitera) Pela primeira vez, a Oficina Francisco Brennand e a Fundação Joaquim Nabuco se unem institucionalmente para celebrar a obra e história de um dos mais prestigiados artistas do país. Entre 21 e 25 de setembro, as instituições promovem, no Cinema da Fundação/Museu (Casa Forte) e na Oficina (Várzea), o seminário internacional “Francisco Brennand: a Oficina como território” com uma programação de palestras e filmes que visam a fomentar e difundir a arte, a memória e a história social do escultor, pintor e pensador pernambucano – falecido em 2019. Entre os palestrantes, estão curadores e pesquisadores como Paola Santoscoy (México), Tício Escobar (Paraguai), Clarissa Diniz, Júlia Rebouças, Rose Lima e Jacob Klintowitz. Veja a programação completa abaixo e nos sites www.oficinafranciscobrennand.org.br e www.gov.br/fundaj. “A obra singular de Francisco Brennand permanece e inspira. Tudo o que diz respeito à sua arte provoca curiosidade e tem uma forte identidade. Essa parceria, com a realização do seminário, mostra de cinema e curso formatado em parceria com o Museu do Homem do Nordeste, trará para o público novas reflexões e olhares sobre a arte e a cultura do Nordeste. A Fundaj, como instituição que atua na região, tem esse compromisso. Trazer para o debate a obra de Brennand é levar para o público a genialidade desse artista, proporcionando que cada vez mais seu nome e arte sejam perpetuados”, ressalta o presidente da Fundaj, Antônio Campos. “Este seminário acontece no âmbito da celebração dos 50 anos da Oficina Francisco Brennand, iniciada em novembro de 2021, o que pra nós é motivo de bastante alegria, e é o primeiro projeto que se desdobra a partir dessa importante parceria firmada com a Fundaj. Temos interesse recíproco em promover cooperações técnicas e diálogos em educação e cultura e, certamente, esta será a primeira de muitas colaborações entre a Oficina e a Fundaj”, afirma Ingrid Melo, Diretora de Operações da Oficina Francisco Brennand. Nascido na cidade do Recife, Francisco Brennand herdou o lugar no qual viveu e construiu ao longo de quase meio século o “sonho que não deveria ser interrompido” - a Oficina Francisco Brennand, espaço único no mundo erguido a partir das ruínas da antiga fábrica de telhas e tijolos refratários, a Cerâmica São João, que pertenceu a seu pai Ricardo Lacerda de Almeida Brennand. Localizada na Várzea, segundo maior bairro da cidade do Recife, a Oficina conflui sua existência com a do próprio lugar. Como anunciado por Francisco Brennand: a “Várzea é o seu mundo”. “A trajetória artística de Francisco Brennand, ainda que tenha sido pontuada por importantes leituras críticas ao longo de seu desenvolvimento, merece renovados debates sobre a qualidade de seu trabalho e as reverberações que este tem na contemporaneidade, tanto em termos formais, ao apresentar uma técnica cerâmica única, com motivos característicos de seu trabalho, mas também por evocar discussões que se fazem mais atuais do que nunca, como as relações entre seres, ambientes e história.”, pontua Júlia Rebouças, Diretora Artística da Oficina Francisco Brennand. PALESTRAS A estrutura da programação está alinhada aos eixos temáticos “Outros modernismos na obra de Francisco Brennand: reverberações fora de territórios hegemônicos” e “Reflexões sobre museus de artistas: Oficina Francisco Brennand e seus processos”. O primeiro discutirá os movimentos de articulação artística que aconteciam em Pernambuco e no Nordeste, analisando como tais movimentos se aproximavam ou se distanciavam dos adventos modernistas que ocorreram na década de 1920, mas que continuaram a borbulhar principalmente nas cidades de São Paulo e do Rio de Janeiro. O painel também insere na discussão as parcerias entre Francisco Brennand com outros artistas e intelectuais contemporâneos a ele como Aloísio Magalhães, Ariano Suassuna, Cícero Dias, Lina Bo Bardi, Paulo Freire, Vicente do Rego Monteiro e Teresa Costa Rêgo. A curadora Clarissa Diniz e o professor Anco Márcio são os convidados do debate que terá a mediação de Gleyce Kelly Heitor, Diretora de Educação e Pesquisa da Oficina Francisco Brennand. A mesa “Reflexões sobre museus de artistas: Oficina Francisco Brennand e seus processos” apresentará um debate sobre a criação de museus que antes foram ateliês de artistas, lançando questões de como estes espaços se transformam, quais são suas contribuições para repensar as distintas naturezas institucionais e como construir convivências entre o acervo, a própria espacialidade criada pelos artistas e outras poéticas/processos. O debate, com mediação de Júlia Rebouças, contará com as participações de Rose Lima, Diretora do Teatro Castro Alves e curadora da exposição comemorativa de 90 anos de Francisco Brennand, e Paola Santoscoy, diretora do Museo Experimental El Eco, na Cidade do México. O Seminário contempla ainda conferências de dois importantes pensadores no campo das artes, influentes referências em museus nacionais e internacionais. O crítico e curador paraguaio Ticio Escobar mostrará as contribuições de sua pesquisa a respeito das culturas do barro, enquanto o gaúcho Jacob Klintowitz, um especialista no trabalho cerâmico de Brennand, com diversos textos publicados sobre o assunto, apresenta o seu olhar sobre o processo criativo do escultor. MOSTRA DE CINEMA Além da grade de palestras, o evento dividirá com o público uma mostra de cinema composta por um recorte de filmes e cineastas que povoaram o pensamento criativo do artista, um grande apreciador da sétima arte: “Maluco Genial” (de Ronald Neame); “Henrique V” (Kenneth Branagh); “O Anjo Azul” (Josef von Sternberg); “Barton Fink” e “Fargo” (Irmãos Cohen); “Veludo Azul” (David Lynch) e a trilogia “As Mil e Uma Noites” (Miguel Gomes), além de “Francisco Brennand”, um filme sobre a sua trajetória dirigido por Marianna Brennand, sua sobrinha-neta, cineasta e Presidente da Oficina Francisco Brennand. VISITA GUIADA NA OFICINA FRANCISCO BRENNAND No sábado, dia 24 de setembro, às 11h, o seminário promove uma visita guiada com Júlia Rebouças pela exposição “Devolver a terra à pedra que era: 50 anos da Oficina Brennand”, uma mostra antológica do artista da

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Foto Escritor Sacolinha

Bairro do Recife recebe a sexta edição da Fenelivro

Lançamentos literários, oficinas, conversas, artes visuais, teatro e shows integram a programação gratuita. Na foto, o escritor Sacolinha, um dos convidados do evento. Crédito: Elidiane Alexandrino O Bairro do Recife recebe, a partir da quarta-feira (21), a sexta edição da Feira Nordestina do Livro, evento que integra o Circuito Cepe de Cultura 2022. Ocupando cinco mil metros quadrados da Avenida (Boulevard) Rio Branco e com a participação de 25 editoras, a Fenelivro volta ao formato presencial depois de dois anos, homenageando o poeta Miró da Muribeca e o cantor e compositor Chico Science. Inspirada no pensamento do precursor do Manguebeat, traz como tema central “Há fronteiras nos jardins da razão?” costurando a programação gratuita que segue até domingo (25). Com uma estrutura física de três palcos e arena para lançamentos, a 6ª Fenelivro contará com mais de trinta atrações entre lançamentos literários, saraus, shows, oficinas, espetáculos infantis, rodas de conversas, exibição de filmes e videoteatro. “Essa edição se tornou especial a partir do momento que a levamos para uma área aberta e no coração do Recife. O diálogo com o território seria, portanto, mais necessário. Por isso, estamos oferecendo uma programação onde literatura, música, teatro, cinema e artes visuais falam sobre a cidade, transmitem o que pensam e o que sentem às pessoas que transitam por ela," destaca a curadora Jamille Barbosa. Entre os lançamentos, a Cepe Editora apresentará o inédito Além do Ipiranga, a extraordinária vida de Pedro Américo e suas incríveis facetas. Escrito pelo advogado Thélio Queiroz Farias, o livro detalha a vida do pintor paraibano, revelando sua importância para além do quadro Independência ou Morte!, de sua autoria. A editora também lançará Feiticeiros de Acbar, Os Governantes - Volume I. Primeiro título de uma série de cinco, escrita por Simone Aubin, a obra propõe um mergulho na literatura fantástica para os leitores adolescentes. Conversas com os autores dos já lançados Memórias de um motorista de turnês (Paulo André Pires), Bicho Geográfico (Bernardo Brayner) e da HQ Ragu 8 (Christiano Mascaro, João Lin, Dandara Palankof e Paulo Floro) também estão previstas. Outras editoras aproveitam a feira para lançar livros: A falta (Tusquets, 2022), do jornalista e escritor Xico Sá, e o infantojuvenil A Festa da Cabeça (Arole Cultural, 2022), de Kemla Baptista, são destaques. Bate-papos - Todos os dias a programação traz um bate-papo diferente, com temas culturalmente relevantes. Na quarta-feira, às 18h30, a roda de conversa Manguebeat: o movimento e a memória, reunirá o cineasta Jura Capela, realizador do documentário Manguebit, a professora de sociologia da UFPE Luciana Moura, autora do livro Manguebeat: a cena, o Recife e o mundo (Appris, 2020), com mediação do crítico musical, jornalista, escritor e pesquisador José Teles, autor do livro Da lama ao caos: que som é esse que vem de Pernambuco (Edições Sesc São Paulo, 2022). Outro bate-papo instigante vai abordar os caminhos do quadrinho no Brasil, com o ilustrador e artista visual paulistano João Pinheiro, um dos principais autores do quadrinho nacional contemporâneo, e a artista visual e quadrinista de São Paulo Mariana Waechter. A mediação é da editora de quadrinhos recifense Dandara Palankof, na quinta-feira (22), às 18h30. Um dos destaques de sexta-feira (23) fica com o bate-papo Caminhos do pavor: o horror insólito na literatura brasileira contemporânea, com a participação dos autores de terror Márcio Benjamin e Paula Febbe e mediação do jornalista, escritor e criador do site O Recife Assombrado, Roberto Beltrão. “Márcio e Paula fazem parte de uma geração que, de certa forma, ‘desafia’ o cânone da literatura brasileira que, por décadas, desde o fim do século XIX, foi o realismo”, destaca Roberto. Para a paulistana Paula Febbe, escrever sobre terror é como colocar para fora os próprios medos. “Minha literatura é resultado do meu inconsciente”, define Paula, que estudou psicanálise justamente para entender seus processos mentais e colocá-los no papel. O escritor paulistano Sacolinha (pseudônimo de Ademir Alves de Sousa), a cordelista e poeta cearense Jarid Arraes e a escritora carioca Clara Alves mostrarão como as suas experiências sociais se refletem nas suas produções literárias. A conversa entre Sacolinha e Jarid Arraes será no sábado (24) e terá mediação do poeta pernambucano Fred Caju. Clara Alves participa do bate-papo no domingo (25), com mediação de Gianni Gianni, editora assistente da Cepe. Todas a partir das 16h. Morador de Suzano (SP), com dez livros publicados, Sacolinha tem 39 anos e celebra 20 anos de carreira em 2022. “Costumo dizer que eu coloco a minha pele no fogo. Como morador de periferia, escrevo aquilo que eu vivo. Não é que eu escreva a realidade, mas um pouco da minha vivência social se reflete na minha produção literária”, declara o escritor. “Desde que me entendi como mulher bissexual, o foco da minha produção literária passou a ser o protagonismo LGBTQIAP+. Eu demorei muito a me entender e me aceitar, justamente por essa invisibilidade com que crescemos. As histórias que eu lia nunca eram sobre mim”, acrescenta Clara Alves, 28 anos. A performance do coletivo Slam das Minas de Pernambuco é uma boa pedida para o domingo (25), às 19h, quando oito mulheres negras estarão juntas para recitar poesias autorais sobre resistência e ancestralidade. “A poesia feita a partir da nossa vivência é uma característica do nosso grupo”, destaca Amanda Timóteo, poeta e uma das organizadoras do coletivo. Nos shows do fim de semana, a banda Geração Mangue leva sua mistura de música regional com hip-hop para o palco da Fenelivro, às 20h do sábado (24). A banda pernambucana Café Preto, projeto de Cannibal, DJ PI-R e Bruno Pedrosa, que mistura ragga, dub, funk e EDM, é a atração do domingo (25), também às 20h. Oficinas e crianças - Atividades voltadas para a garotada ocupam as manhãs e tardes da programação com opções de oficinas (dublagem/voz original, trilha sonora, animação e roteiro, desenho artístico, pintura e grafite), contações de histórias e espetáculos infantis. O Coletivo Teatro de Retalhos leva para a Fenelivro clássicos da literatura (Moby Dick, Dom Casmurro e Hamlet) em linguagem adaptada para a criançada,

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Necrobrasiliana: exposição na Fundaj faz uma releitura da memória colonial

(Da Fundaj) Abertura da mostra será no próximo dia 15 e contará com performance Angu, da artista maranhense Gê VianaNovos olhares, traços, memórias e interpretações nas telas. Reunindo 26 obras de 12 artistas contemporâneos, a exposição “Necrobrasiliana” chega à Galeria Vicente do Rego Monteiro, da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), no dia 15 de setembro, com a proposta de fazer uma releitura e reinvenção do acervo documental brasiliana. As novas simbologias serão criadas a partir de registros de cartógrafos, fotógrafos, escritores e cientistas que vieram ao país entre os séculos XVI e XIX, como Albert Eckhout, Frans Post, Jean-Baptiste Debret e Auguste Stahl. Necrobrasiliana cria novas representações e fundamentos do período colonial no Brasil. A abertura da mostra será às 18h. Com curadoria de Moacir dos Anjos, pesquisador da Fundaj, a mostra foi apresentada entre junho e agosto deste ano no Museu Paranaense (Mupa). Sua montagem em Curitiba faz parte de um acordo de cooperação assinado entre Fundaj/Mupa em 2021. Em terras curitibanas, contou com  um público de 22.684 visitantes. Moacir dos Anjos ressalta que a Necrobrasiliana faz uma crítica às imagens da memória colonial, ao racismo implícito nelas e que se perpetua nos livros de história, em propagandas e até mesmo no vestuário. “As obras dos 12 artistas que integram a exposição fazem essa crítica e defendem a construção de uma nova sociabilidade. Outra forma de vida, mais inclusiva e justa, onde se possa superar essa memória apaziguada que se tem deste país cordial. Reconhecendo, assim a violência no processo de colonização do Brasil  e, a partir desse reconhecimento, criar outras formas de vida no país”, destaca. As obras são dos artistas Ana Lira, Dalton Paula, Denilson Baniwa, Gê Viana, Jaime Lauriano, Rosana Paulino, Rosângela Rennó, Sidney Amaral, Thiago Martins de Melo, Tiago Sant’Anna, Yhuri Cruz e Zózimo Bulbul. Ana Lira é a única pernambucana a fazer parte da mostra Necrobrasiliana e utiliza fotografias feitas em casas, praças e ruas para registrar desde celebrações familiares a eventos artísticos. Em sua obra, Ana Lira traz uma narrativa sobre os movimentos culturais e suas redes de expansão no bairro da Várzea, que teve uma contribuição muito importante  para a sua família, que reside na região há mais de 40 anos. Localizado na zona oeste da capital pernambucana, a Várzea é um bairro conhecido por   território criativo fundamental em Recife. “Na Várzea há práticas criativas que vão do bordado ao fazer das rezadeiras, do canto à pintura, da fotografia e cinema aos grupos de côco de roda, bois e maracatus, das criações têxteis ao teatro. Há diversas pessoas trabalhando cotidianamente para fortalecer a teia coletiva da região. Foi um dos primeiros bairros do Recife a produzir uma exposição da sua potência criativa na antiga Galeria Metropolitana do Recife (hoje MAMAM), em 1988, quando meus pais estavam na organização do Movimento Cultural da Várzea. Então, eu vivi isso intensamente no cotidiano e na minha formação como artista”, explicita a artista. Durante a abertura da exposição, o público poderá conferir também a palestra e apresentação da performance inédita Angu, da artista visual maranhense Gê Viana. Viana é um dos nomes que compõem Necrobrasiliana. Na série “Atualizações traumáticas de Debret”, ela apresenta títulos como Cultivo de cogumelos e Sentem para jantar, revisitando as aquarelas do francês durante sua estadia no Rio de Janeiro no século XIX. Em sua releitura, a maranhense redistribui a forma como os personagens negros ocupam as cenas das telas. Outro artista que vai expor suas obras na mostra é Denilson Baniwa. Ele faz uma série de intervenções gráficas, chamadas por ele de rasuras, nas ilustrações do livro “Grandes Expedições à Amazônia Brasileira”. O livro reúne imagens produzidas por artistas que vieram ao Brasil a partir do século XIV e representam cenas supostamente vividas no país. A exposição Necrobrasiliana conta com o apoio do Centro Cultural Brasil Alemanha (CCBA) e da Companhia Editora de Pernambuco (Cepe) e pode ser visitada de 16 de setembro de 2022 a 29 de janeiro de 2023, de terças a sextas, das 14h às 19h, sábados, domingos e feriados, das 13h às 17h. A Galeria Vicente do Rego Monteiro fica localizada no campus Derby da Fundaj.

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Cepe entrega primeiros livros da Coleção Pernambuco na Independência

Obras, recebidas pelo governador Paulo Câmara nesta quinta, relatam o processo de separação do Brasil da Coroa Portuguesa a partir de uma perspectiva pernambucana (Fotos: Hélia Scheppa/SEI) O presidente da Companhia Editora de Pernambuco (Cepe), Ricardo Leitão, entregou, na tarde desta quinta-feira (08.09), os cinco primeiros livros da Coleção Pernambuco na Independência 1822-2022 ao governador Paulo Câmara. As obras — que integram as ações da Comissão Estadual para as Comemorações do Bicentenário da Independência do Brasil — foram editadas pela Companhia Editora de Pernambuco (Cepe) e se debruçam sobre o processo de separação do Brasil da Coroa Portuguesa a partir de uma perspectiva pernambucana. A coleção é composta por dez volumes. “Nós precisamos contar e deixar registradas essas lições de 1817, de 1822 e 1824 para as próximas gerações terem acesso às informações, a essas ideias fortes e fundamentais também para pensar o futuro”, afirmou o governador, durante a cerimônia, realizada no Palácio do Campo das Princesas. Segundo o coordenador científico da coleção, George Cabral, os títulos oferecem um olhar contemporâneo sobre o tema e difere da historiografia centrada no Sudeste e em Dom Pedro I, que desconsidera os olhares de outras regiões e estados fora do eixo Rio-São Paulo. “A coleção é um esforço de conjugar leituras contemporâneas sobre o processo da Independência, com textos clássicos e documentos de época”, completou. Das cinco publicações, duas são totalmente inéditas. Escrita pelo historiador Josemir Camilo de Melo, “1821: A revolução liberal em Goiana e a queda do general Luís do Rego” é uma delas. A outra é “Pernambuco na Independência do Brasil: Olhares do nosso tempo”, organizado pelo historiador e ex-presidente do Instituto Arqueológico Histórico e Geográfico Pernambucano, George Félix Cabral de Souza. Já “Oliveira Lima: Obra seleta – História” e “A propósito da Independência e do Império: Escritos de Gilberto Freyre”, títulos organizados pelo historiador, diplomata e escritor André Heráclio do Rêgo, trazem antigos textos e estudos introdutórios inéditos. Considerado referência, o livro “Liberais e liberais: Guerras civis em Pernambuco no século XIX”, da historiadora, professora associada do Departamento de História da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e escritora Socorro Ferraz, que estava esgotado, ganha edição revisada dentro da Coleção Pernambuco na Independência. Ainda integram a coleção os livros “O patriotismo constitucional: Pernambuco 1820-1822”, do historiador e jurista Denis Bernardo (1948-2012), com edição esgotada no mercado; “Biografia de Gervásio Pires Ferreira”, organizado por Antônio Joaquim de Mello; e “Pernambuco: da Independência à Confederação do Equador”, de Barbosa Lima Sobrinho (1897-2000). Também fazem parte da compilação uma seleta de Nilo Pereira (organização de George Cabral e Roberto Pereira) e uma obra que reúne documentos de época sobre a história da independência em Pernambuco (organização de George Cabral e Josemir Camilo de Melo). Estiveram presentes à entrega os secretários estaduais Oscar Barreto (Cultura), Fernando Jucá (Ciência, Tecnologia e Inovação), Marcelo Barros (Educação e Esportes), Gilberto Freyre Neto (executivo de Relações Internacionais) e Marcelo Canuto (chefe de Gabinete do governador); o presidente da Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe), Severino Pessoa; e membros da Comissão do Bicentenário. SOBRE A COMISSÃO - A proposta da coleção insere-se no programa de comemorações do Bicentenário da Independência do Brasil, instituído pelo Governo do Estado. Em julho de 2021, o governador Paulo Câmara publicou o Decreto Nº 50.984, criando uma comissão específica para tratar das celebrações. Ao todo, 19 representantes de secretarias, órgãos e instituições da sociedade civil, a exemplo da Academia Pernambucana de Letras e do Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico Pernambucano (IAHGP), compõem o colegiado.

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Primeira "luta verbal" de Raimundo Carrero no jornalismo, na década de 60

*Por Rafael Dantas, repórter da Algomais O autor pernambucano Raimundo Carrero lançou ontem (5), no Varejão do Estudante, o seu livro "A Luta Verbal - a preparação do escritor". Ele defende uma literatura engajada socialmente, incomodada com as disfunções da sociedade em que o escritor está imerso. No entanto, luta de Carrero, que é um dos ícones das letras no Estado e completa 75 anos em 2022, começou ainda no final da década de 60, no Diário de Pernambuco. Selecionamos hoje uma coleção de textos do autor no seu primeiro mês de trabalho no mais antigo jornal da América Latina que segue em funcionamento, uma série de reportagens sobre a Santinha de Alagoa Nova, no interior da Paraíba. Todos os textos foram encontrados no banco de dados da Hemeroteca da Biblioteca Nacional, em cada reportagem há um link direto para a página das matérias. A primeira reportagem assinada por Carrero teve como título Bispo manda padre observar a "santinha". Era 24 de dezembro de 1969. O presente de natal dos leitores foram os primeiros textos dele narrando uma história que envolvia uma criança, Maria do Socorro Fernandes, que morava em Alagoa Nova. Diversos romeiros chegavam no sítio onde ela morava, pois havia uma crença de que ela falava com Nossa Senhora de Fátima e que teria feito inclusive milagres. Carrero escreve que em suas conversas com a santa, a criança teria pedido remédios para a cura de muitos que a buscavam. A resposta da Nossa Senhora foi a seguinte: "Remédio para os pecadores era reza". As palavras da menina, que era muito calada, inflamavam a devoção. Apesar da juventude e da falta de experiência no jornalismo, já que se tratava do primeiro trabalho do escritor no jornal, Carrero escuta muitas fontes para contar a história da Santinha. Como uma boa apuração jornalística, na sua primeira reportagem ele ouviu o prefeito, os fiéis, um líder espírita (que declarou se tratar de algo do diabo), um sargento, tentou falar com o bispo em questão, que não respondeu, e finalmente a própria santinha. Ela não queria dar entrevistas, era mais reclusa. Nada que uma grande boneca de presente não abrisse as portas para a reportagem do Diario de Pernambuco. A cobertura continuou no dia seguinte com o título Demônio estaria reagindo às aparições da virgem. A santinha teria sentido um empurrão por alguma entidade enquanto realizava as suas rezas. Além da descrição do relato da criança, Carrero fala sobre o natal na cidade pacata, que devido à movimentação atípica estava iluminada, mesmo sem um festejo oficial. No dia 27 de dezembro de 1969, Carrero anuncia que a Santinha havia indicado a data da aparição de Nossa Senhora de Fátima no interior paraibano. Seria no dia seguinte. A revelação só ampliou as expectativas dos fiéis, que se acumulavam na cidade naquele final de ano. A história da menina vidente seria contada ainda no dia 28 de dezembro: Multidão espera o sinal anunciado para hoje. Havia até a expectativa que a Nossa Senhora levasse para si a criança. Carrero registra uma fala do pai, José Fernandes de Araújo, conformado, caso essa fosse a vontade divina. Os poucos hotéis da cidade ficaram lotados. Um pastor entrevistado disse se tratar de coisa do demônio, com várias citações do apocalipse. Chegavam ao município também pessoas em busca de cura e milagres. A cobertura de encerra no dia 30 de dezembro com a frustração da não aparição da santa: Multidão espera: sinal não veio e santinha adormece!. Segundo Carrero, a espera do evento reuniu 15 mil pessoas. Hoje, mais de cinco décadas após, a estimativa de população total da cidade é de 18 mil pessoas. "O desfile do povo frente a Maria do Socorro Fernandes era quase um culto. Homens e mulheres se misturavam numa idolatria. Vinham em fila, paravam em frente a Santinha, olhavam com olhares de súplica. Uns entregavam cartas e bilhetes contendo pedidos para curar doenças e melhoras de vida", relatou Carrero na reportagem. Apesar de Nossa Senhora de Fátima não ter dado nenhum sinal, Carrero encerra aquela cobertura indicando um sentimento positivo da população: "Mesmo não aparecendo o sinal, o povo não desanimou. Para a maioria, o grande sinal foi a união da multidão, que durante todo o dia se manteve em paz, não se registrando qualquer acidente." Da sua primeira reportagem aos livros que o tornaram mais conhecido, um semelhança é a temática da religião. A fé, as percepções de quem está ao redor e as contradições do divino com o real são uma marca da vida de vários personagens de Carrero. Escritor que, antes da literatura, deixou sua marca no jornalismo pernambucano. LEIA TAMBÉM *Rafael Dantas é jornalista da Algomais (rafael@algomais.com)

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7 de setembro: Além do grito do Ipiranga

*Por Rafael Dantas, repórter da Revista Algomais (rafael@algomais.com | rafaeldantas.jornalista@gmail.com) Dom Pedro I, o Grito da Independência, o quadro de Pedro Américo… muitos são os ícones que rondam o marco da separação da mais importante colônia de Portugal. Mais que várias controvérsias sobre essas imagens que ficaram imortalizadas nos filmes e na arte, no bicentenário do 7 de Setembro existem algumas narrativas sendo relembradas que nos mostram um dicionário de outras independências – incluindo as pernambucanas – e uma pergunta incômoda no meio das festividades dessa célebre data para a nossa história: o Brasil deu certo ou deu errado? O primeiro mito a cair, segundo o historiador e professor da Universidade de Pernambuco, Carlos André Silva de Moura, é que a nossa independência não foi um evento que nasceu da noite para o dia do 7 de Setembro, às margens do Riacho do Ipiranga. “A verdade é que foi um processo de construção política e social, que aconteceu antes e depois do 7 de setembro. Pernambuco, por exemplo, teve em 1817 a Revolução dos Padres. Havia uma insatisfação de várias províncias pelo distanciamento da Capital, pelo aumento de impostos e pelo luxo da corte. Pernambuco foi o espaço onde essa insatisfação foi mais marcante”. A Revolução promovida pela Junta de Goiana, em 1821, a Independência da Bahia, em 1823, e a Confederação do Equador, de novo em Pernambuco, em 1824, são alguns dos mais notórios movimentos que marcam as tensões desse período. Algumas delas contra o domínio português, outras já pelos conflitos gerados após o Grito da Independência. Para o historiador Josemir Camilo, PhD em História pela UFPE e professor aposentado da UFPB, os movimentos posteriores ao 7 de Setembro indicam um conjunto de frustrações com os primeiros anos de governo de Dom Pedro I. “Na época não havia o conceito de Brasil como um País, cada província começou a se pensar pelas juntas provinciais. O caminho era a federação, que só veio em 1889. Mas já havia esse pensamento federativo em 1821, principalmente por Gervásio Pires. O projeto dele era uma monarquia federativa”, afirmou Josemir Camilo. Leia a reportagem completa na edição 198.1: assine.algomais.com

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IRB Brennand

Instituto Ricardo Brennand comemora seus 20 anos com programação especial

Um dos destaques será o show do cantor pernambucano Lenine O Instituto Ricardo Brennand, na Várzea - eleito como o melhor museu do país e como um dos vinte melhores do mundo segundo o site de viagens TripAdvisor, vai celebrar seus 20 anos de atividade neste setembro com uma programação musical especial. Sem fins lucrativos, o InstitutoRB inaugurado em 2002, possui uma das mais modernas instalações museológicas do Brasil e é considerado pelo segmento como um equipamento cultural importante para o estado e para nosso país. Em sua pinacoteca, expõe, permanentemente, um rico acervo histórico sobre Pernambuco - Brasil Holandês - Coleção de Frans Post / 1612 a 1680), que foi adquirida em vida pelo seu idealizador e fundador Ricardo Brennand, falecido em 2020. Livros raros, documentos, mobílias de época compõem a mostra e garante intercâmbio do espaço com escolas públicas e privadas que contam com visitas guiadas promovendo assim o intercâmbio importante na educação da rede escolar. Com a marca de visitação que ultrapassa 3,5 milhões de turistas, o centro cultural também conta com o Museu de Armas Castelo São João que tornou-se uma das mais importantes coleções particulares de armas brancas do mundo com um acervo que reúne cerca de 4 mil peças e obras de artes, como facas, espadas, canivetes, armaduras, arte sacra, vitrais e muito mais. O rico acervo do Instituto Ricardo Brennand está distribuído num complexo cultural que compreende a Pinacoteca, o Museu Castelo São João, a Galeria, a Biblioteca, o Parque de Esculturas dos Jardins e a Capela Nossa Senhora das Graças. Há quem diga que a primeira reação de quem lá chega é a de ficar mudo pelo deslumbramento que o local causa. Erguido em formato de um castelo medieval, seguindo o estilo gótico Tudor, esse centro cultural é rodeado de arte por toda parte. Sua programação de aniversário será celebrada ao longo do mês de setembro, com vários shows musicais. Confira a programação especial de aniversário: Domingo (4/09) - Amaro Freitas:Tido como uma das grandes revelações do jazz brasileiro recente, o músico e pianista trará em uma apresentação solo composições de sua autoria como Dona Eni e Dança dos Martelos, assim como grandes nomes da música brasileira como Dominguinhos, Vinícius de Moraes, Tom Jobim e outros.Horário: 15h30Local: Sala do Conselho - acesso mediante inscrição prévia pelo link:https://bit.ly/20ANOS-INSTITUTORB Domingo (11/09) - Lenine (voz e violão):Não é sem razão que o pernambucano Lenine se diz um cantautor: o artista que canta suas próprias composições, ou – como faziam os trovadores do século 12 transforma em versos as questões, os amores e as sagas de seu tempo. Com uma carreira de 39 anos, Lenine já está em seu sexto Grammy Latino, na categoria rock alternativo com o projeto “Lenine em Trânsito''. Em seu repertório não faltarão os seus grandes sucessos que movimentam as principais rádios do país como a música Hoje Eu Quero Sair Só, Jack Soul Brasileiro, Último Pôr do Sol, e claro, uma das mais pedidas nos shows, Leão do Norte.Horário: 16h30Local: Galeria - acesso mediante aquisição de ingresso diferenciado para oshow Domingo (18/09) - Pianista Elyanna Caldas:Apresentará o Recital "Capiba, Valsas e Choros" acompanhada do percussionista Junior Teles, onde no repertório trará canções como Cem Anos de Choro, Valsa Verde, UmPernambucano no Rio, e muito mais.Horário: 15h30Local: Sala do Conselho - acesso mediante inscrição prévia pelo link:https://bit.ly/20ANOS-INSTITUTORB Domingo (25/09) - Concerto Sinfônico da Orquestra Cidadã:Com 16 anos de formação e mais de 30 prêmios nacionais e internacionais, terá em seu repertório grandes nomes como Heitor Villa-Lobos, Beethoven, e a estreia mundial da música "Uma tarde no Instituto Ricardo Brennand" de autoria de Carlos Eduardo Amaral.Horário: 15h30Local: Galeria - acesso mediante inscrição prévia pelo link:https://bit.ly/20ANOS-INSTITUTORB Serviço:Instituto Ricardo Brennand - 20 AnosQuando: Nos domingos de setembroFuncionamento: 13h às 17h com última entrada às 16h30minIngresso para visitação: R$ 40,00 (inteira) e 20,00 (meia)Ingresso para visitação + show de Lenine: R$ 80,00 (inteira) e R$ 40,00 (meia).Informações: (81) 2121.0365 / 0334 / 0338

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Orquestra Criança Cidadã e Orquestra Sinfônica do Recife se reúnem em celebração da Independência

Apresentação gratuita no Forte do Brum contará também com participação de bandas militares e do sanfoneiro Beto Hortis (Da Comunicação da Orquestra Cidadã - Fotografia: Mike Torres / Ascom OCC) A Orquestra Criança Cidadã, a convite do Comando Militar do Nordeste, participará da comemoração do Bicentenário da Independência do Brasil em cerimônia aberta e gratuita no próximo dia 03 de setembro, no Museu Militar do Forte do Brum, no Bairro do Recife. O evento, intitulado “Entardecer Patriótico”, tem início às 17h30 e envolverá mais de 200 músicos. Na ocasião, a Orquestra Criança Cidadã tocará em conjunto com a Orquestra Sinfônica do Recife, sob a batuta do maestro José Renato Accioly, regente titular da OCC e regente adjunto da OSR. O palco será dividido também com bandas militares pernambucanas, assim como o sanfoneiro Beto Hortis, que fará uma participação para interpretar “Concerto Sinfônico para Asa Branca”, composição de Sivuca sobre o clássico de Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira. Ainda fazem parte da programação salvas da artilharia e iluminação cênica tecnológica, além de uma apresentação especial sobre a contribuição de Pernambuco no processo da independência brasileira. Tal participação da OCC realça ainda mais as fortes ligações do projeto social com o Exército Brasileiro uma vez que a Orquestra Criança Cidadã, desde 2006, mantém sua sede nas instalações do 7º Depósito de Suprimento, no bairro do Cabanga. Para o evento, as linhas de ônibus que atendem ao Bairro do Recife serão reforçadas. Além disso, o estacionamento do prédio da Prefeitura do Recife (ao lado do Forte do Brum) será aberto ao público na ocasião.

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