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Dom Helder e Tarcisio

A história de Tarcísio Pereira, o livreiro que conquistou o Recife

(Da Cepe) Tarcísio Pereira, o homem que na década de 1990 conduziu a maior livraria do Brasil, tem o seu perfil publicado pela Companhia Editora de Pernambuco (Cepe). O título foi escrito pelo jornalista Homero Fonseca e apresenta a trajetória do livreiro e da icônica Livro 7, inaugurada no Recife em 27 de julho de 1970 e fechada em 2000. O lançamento será às 19h de quarta-feira (27/07), no Paço do Frevo, localizado no Bairro do Recife, e remete à data de fundação da livraria. É aberto ao público, com apresentação de orquestra de frevo e homenagens de amigos. “Mesmo sem ter sido um criador de conteúdo, Tarcísio teve a maior importância na vida cultural de Pernambuco”, destaca Homero Fonseca, ao falar sobre a publicação Tarcísio Pereira - Todos os livros do mundo, da Cepe Editora. Ele nasceu em Natal (RN), migrou para o Recife com a família, ainda adolescente, e morreu em 25 de janeiro de 2021, aos 73 anos, por complicações da covid-19. Na capital pernambucana, também foi editor e atuou como superintendente de Marketing e Vendas da Cepe. A publicação, com 308 páginas, traz relatos de parentes, amigos, ex-funcionários e admiradores do livreiro, que se vestia de azul da cabeça aos pés. “O homem de azul se tornou a persona de Tarcísio, isto é, sua imagem pública. Uma imagem que começou espontaneamente, mas logo seria consolidada numa construção milimétrica. Um conjunto formado por vários elementos: gosto, comodidade, moda, superstição, marketing”, escreve Homero Fonseca num trecho do livro. O trabalho é o resultado de um ano de pesquisa e estudo, informa o autor, que optou por fazer um perfil biográfico, “com os rigores possíveis de uma biografia e toques de ensaio jornalístico.” No livro, ele resgata as origens da família de Tarcísio no interior do Rio Grande do Norte, os efeitos de ter sido criado numa casa com predominância feminina, o espírito agregador presente em toda a sua vida, a história da Livro 7, a vocação de mecenas do movimento cultural do Recife e a troça Nóis Sofre, Mas Nóis Goza, agremiação carnavalesca da livraria. “Antes de focar na trajetória pessoal de Tarcísio Pereira, havia a necessidade incontornável de mostrar o contexto da época. Contar a trajetória de Tarcísio é contar a história da Geração 68, da juventude que saiu às ruas no mundo para se expressar”, afirma Homero Fonseca. A livraria fundada no dia 27 do mês 7 de 1970 por Tarcísio Pereira - integrante dessa geração e supersticioso com o numeral 7 -, em plena ditadura militar no Brasil, logo se tornou “um canal de manifestação dessa juventude estudantil pela cultura”, diz ele. A Livro 7 surgiu num espaço exíguo no nº 286 da Rua Sete de Setembro, bairro da Boa Vista, Centro do Recife. “Era tão pequena e tão atulhada de livros que a gente entrava, escolhia um, saía para o corredor para poder tirar a carteira do bolso da bunda e voltava para pagar no caixa.” A descrição, reproduzida no livro, é do escritor e dramaturgo Hermilo Borba Filho (1917-1976). De 1974 a 1978 a Livro 7 funcionou no casarão 307 da mesma rua e de 1978 a 1998 ocupava um galpão de 1.200 metros quadrados no imóvel 329, sempre na Sete de Setembro. No Guinness Book, o livro dos recordes, apareceu como a maior livraria do Brasil de 1992 a 1996. Frequentada por intelectuais da direita e da esquerda, era reconhecida como ponto de encontro dos recifenses. “É célebre a tirada do deputado Ulysses Guimarães, num jantar após o lançamento do seu livro Rompendo o cerco: Em Pernambuco, não existem só dois partidos, o MDB e a Arena. Aqui há um terceiro partido: a Livro 7”, recorda Homero Fonseca numa passagem do livro. Ao traçar o perfil do livreiro, ele compartilha com os leitores histórias curiosas sobre a vida do menino e do jovem Tarcísio. Também aborda problemas que levaram à falência da livraria: planos econômicos implantados nos anos 1990, a decadência do Centro e a inadimplência de consumidores. “Era uma relação comercial de bodega a que estabeleci com os clientes”, reconhece Tarcísio Pereira, em entrevista concedida dois anos após o fim da Livro 7. Ele pretendia abrir uma livraria no Mercado da Torre, na Zona Oeste do Recife, mas morreu antes, diz Homero Fonseca. Serviço O que: Lançamento de Tarcísio Pereira - Todos os livros do mundo Quando: 27 de julho em evento aberto ao público Local: Paço do Frevo (Rua da Guia, s/n, Bairro do Recife) Hora: 19h Preço do livro: R$ 45 (impresso) e R$ 18 (e-book) Trecho do poema Saga de um semeador, de Marcelo Mário de Melo, publicado no livro Ele juntou sete sonhos e plantou dentro de um livro numa manhã de setembro. Depois de sete semanas brotaram sete mil frutos. E continuou plantando. Sua vida virou livros em ciranda e carnaval com sete orquestras tocando. 

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espetaculo serra talhada

Serra Talhada vai receber o espetáculo O Massacre de Angico – A Morte de Lampião

As apresentações serão entre os dias 27 e 31 de julho, sempre às 20h, na Estação do Forró O espetáculo teatral O Massacre de Angico - A Morte de Lampião foi exibido pela primeira vez há 10 anos e está mais uma vez na programação do Tributo a Virgolino - A celebração do Cangaço, evento promovido pela Fundação Cabras de Lampião, e que vai ser realizado entre os próximos dias 27 e 31 de julho. A peça, voltada para toda a família, vai acontecer em todos os dias do evento, sempre às 20h, na Estação do Forró em Serra Talhada. A entrada é gratuita e a expectativa é que mais de 50 mil pessoas confiram o trabalho ao longo dos cinco dias.  O Massacre de Angico - A Morte de Lampião relembra o encontro entre os militares do governo Getulista e os cangaceiros liderados por Lampião e Maria Bonita. O casal e outros nove integrantes do bando foram mortos no dia 28 de julho de 1938, na grota de Angico, em Sergipe, o que praticamente pôs fim a Era do Cangaço. O texto dramatúrgico foi escrito pelo pesquisador do Cangaço, Anildomá Willans de Souza, natural de Serra Talhada, mesma cidade onde Virgolino Ferreira da Silva, o Lampião, nasceu, e onde a peça será encenada. Para Anildomá, o “molho” que rege toda esta história é o perfil apresentado do homem, símbolo do Cangaço, visto por um viés bem mais humano. “Mostraremos ao público um Lampião apaixonado, que sente medo, que é afetuoso, e que não representa somente a guerra travada contra os coronéis e fazendeiros, contra a polícia e toda estrutura de poder. Vamos mostrar o homem que amava as poesias e sua gente”, revela o autor. Com o lema “O Maior Espetáculo ao Ar Livre do Sertão Nordestino”, O Massacre de Angico - A Morte de Lampião conta com 30 atores, 70 figurantes, além de 40 profissionais na equipe técnica e administrativa. A direção é de Izaltino Caetano, mestre responsável por grandes produções teatrais ao livre em Pernambuco.  No elenco, atores de Serra Talhada, e também do Recife, de Limoeiro e de Olinda, além da atriz/cantora Roberta Aureliano, que interpreta Maria Bonita e é natural de Maceió, Alagoas, mas passou toda a infância em Serra Talhada. O ator e dançarino, Karl Marx, vive o protagonista Lampião.  “A responsabilidade é grande porque trata-se de uma personagem que mexe com a imaginação das pessoas, que influenciou a cultura popular sertaneja, os valores morais e até o modo de viver do nosso povo. Para mim, que sou da terra de Lampião, que nasci e me criei ouvindo histórias sobre esses homens que escreveram nossa história com chumbo, suor e sangue, me sinto feliz e orgulhoso pela oportunidade de revelar seu lado humano, suas emoções, seus medos e todos os elementos que o transformaram nessa figura mítica”, declarou Karl Marx . “Este trabalho é mais do que um desafio profissional. É quase uma missão de vida, ainda mais quando se trata de Cangaço, tema polêmico que gera divergências, contradições e até preconceitos”, acrescentou ele. Trata-se de uma realização da Fundação Cultural Cabras de Lampião, com incentivo do FUNCULTURA/Secretaria de Cultura/Governo do Estado de Pernambuco e Prefeitura Municipal de Serra Talhada, além de diversas empresas locais. A montagem teve a sua estreia em julho de 2012. História - O espetáculo reconta a vida do Rei do Cangaço, Lampião, desde o desentendimento inicial de sua família com o vizinho fazendeiro, Zé Saturnino, ainda em Serra Talhada, até a sua morte. Na história, para evitar uma tragédia, o pai, Zé Ferreira, fugiu com os filhos para Alagoas, mas acabou sendo assassinado por vingança. Revoltados e querendo fazer justiça com as próprias mãos, Virgolino Ferreira da Silva e seus irmãos entregaram-se ao Cangaço, movimento que deixou políticos, coronéis e fazendeiros apavorados nas décadas de 1920 e 1930 no Nordeste. Temidos por uns e idolatrados por outros, os cangaceiros serviram como denunciantes das péssimas condições sociais da época.ResponderResponder a todosEncaminharVA

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Orquestra Jovem Criança Cidadã comemora 16 anos com “orquestra gigante” no Instituto Ricardo Brennand

Gratuita, a apresentação presta homenagem à amplitude do projeto que, desde 2006, resgata e profissionaliza crianças e jovens de comunidades em Recife e região (Da Coordenação de Comunicação) Os dezesseis anos da Orquestra Criança Cidadã serão comemorados como devem ser: com uma reverência à história das artes. Essa é uma parte do conceito que circunda o Concerto Oficial de Aniversário do projeto, que será realizado no próximo dia 23, no Instituto Ricardo Brennand, às 15h30, com entrada gratuita. Desta vez, a história da própria Orquestra é revelada pelo seu tamanho: em sua maior formação até agora, com 90 músicos, a Criança Cidadã deve se apresentar com todos os alunos de seu grupo principal, a Orquestra Jovem, junto a professores e músicos convidados da Orquestra Infantojuvenil. “Quero muito que façamos uma grande celebração, com todo mundo de todas as equipes, para que todos vejam como o projeto é extenso”, explica o maestro titular, José Renato Accioly. “Neste aniversário, quero juntar todo mundo e trazer do motorista ao coordenador geral, das auxiliares de limpeza ao soldado que nos ajuda”, reforça. O espetáculo, programado para acontecer na Galeria do Instituto que expõe arte de todo o mundo, possui um repertório que deve causar o mesmo efeito: o concerto se inicia com a Bachianas Brasileiras n° 4, de Heitor Villa-Lobos (1887-1959); as Três peças nordestinas, de Clóvis Pereira, que completou 90 anos em maio passado, e, como encerramento, a Suíte sinfônica nº 1 da ópera Carmen, do compositor francês Georges Bizet (1838-1875). Este também será o segundo concerto de aniversário que Accioly rege, contando com o especial gravado em 2021 para as comemorações de 15 anos, mas a primeira como maestro titular, e ao vivo e aberto ao público. “Da outra vez fizemos uma gravação também no Instituto Ricardo Brennand, mas sentimos muito: não há nada como ter público. A gente faz isso para eles”, afirma. Finalizando a programação de concertos de aniversário, no próximo dia 31 a Orquestra Criança Cidadã deverá se apresentar na Galeria 1 da Caixa Cultural Recife, às 15h30, em um concerto também gratuito, repetindo o repertório tocado no Instituto Ricardo Brennand. O calendário completo de concertos da Orquestra Criança Cidadã neste ano está disponível no site do projeto: http://orquestracriancacidada.org.br/concertos. A Orquestra Criança Cidadã é um projeto social incentivado pelo Ministério do Turismo, por meio da Lei de Incentivo à Cultura, e que conta com realização da Funarte e patrocínio máster da Caixa Econômica Federal.

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Entre nos talvez estejam multidoes Aiano Pedro Maia

Janela de Cinema realiza edição especial

A programação é realizada de 12 a 24 de julho, com mostras no Cinema da Fundação  e Cineteatro do Parque, pré-estreias, aulas presenciais e online, oficina e lançamento de nova cópia do filme "A Rainha Diaba" (1974), estrelado por Milton Gonçalves. O festival Janela Internacional de Cinema do Recife realiza uma edição de transição de 12 a 24 de julho. A programação marca o retorno do evento às salas de cinema do Recife, com duas mostras especiais e inéditas, além de pré-estreias e atividades especiais. Em 2021, o festival foi realizado em formato experimental e online, devido a pandemia da Covid-19. A última edição presencial foi em 2019. O ciclo de atividades antecede a retomada do formato tradicional do festival, que terá sua décima quarta edição em novembro deste ano, com mostras competitivas. O Janela traz nesta edição especial uma mostra com todos os longas-metragens da cineasta estadunidense Kelly Reichardt, considerada um dos principais nomes do cinema independente mundial; a mostra  Ladrões de Cinema, com curadoria dedicada à presença marcante de atores e atrizes negras na história do cinema brasileiro; as estreias dos premiados longas brasileiros “Rio Doce”, de Fellipe Fernandes, e “Entre nós talvez estejam multidões”, de Aiano Bemfica e Pedro Maia de Brito, a pré-estreia do longa de terror “Crimes of The Future”, de David Cronenberg, exibido no Festival de Cannes; uma obra inédita comissionada da artista Anti Ribeiro; o programa de curtas comissionados Eu Me Lembro; cinco aulas-encontros com diferentes temas e formatos, incluindo uma conversa com Antônio Pitanga; e o workshop 2ª Janela de Criação, dedicado a se debruçar sobre arquivos fotográficos de populações trans. A curadoria desta edição especial é formada por Luís Fernando Moura, Lorenna Rocha e Rita Vênus. Na terça-feira (12/07), às 19h, o festival realiza um diálogo online da equipe de curadoria com o público através do site do festival. Como parte da mostra Ladrões de Cinema, em parceria com a organização Cinelimite e o laboratório Link Digital, o Janela promoveu a digitalização dos negativos do filme "A Rainha Diaba" (1974), que será apresentado pela primeira após a ação de preservação. Estrelado pelo ator Milton Gonçalves, falecido este ano, o filme cinquentenário é dirigido por Antonio Carlos Fontoura, que estará presente no festival para debate, bem como a consultora do processo de digitalização, Débora Butruce. O festival Janela de Cinema mais uma vez se dedica a trazer filmes inéditos e especiais, difundir e preservar os arquivos de cinema e promover trocas de conhecimento e experimentos sobre o audiovisual e a cultura brasileira contemporânea e mundial. As sessões e atividades do ciclo são realizadas no Cinema da Fundação (Derby) e Cineteatro do Parque, além de dois encontros online. Toda a programação detalhada e sinopses estarão disponíveis no site https://www.janeladecinema.com.br/.  A edição especial do Janela de Cinema é realizada pela Cinemascópio Produções com incentivo do Funcultura, Fundarpe, Secretaria de Cultura, Governo de Pernambuco e apoio da Embaixada da França. O Janela tem direção artística de Kleber Mendonça Filho e Emilie Lesclaux, coordenação de programação de Luís Fernando Moura, coordenação de produção de Dora Amorim, assistência de produção de Juliana Soares, e produção executiva de Carol Ferreira, assessoria de imprensa de Flora Noberto e conteúdo para redes sociais do Mirah Ateliê de Ideais (Juliana Santos e Paula K.). A identidade visual do Janela é assinada pela designer e artista Clara Moreira a partir de imagens da intervenção do coletivo Coque Vídeo no Centro do Recife, realizada pelo festival em 2021. "No final do ano, o Janela deve retomar o formato que conhecemos antes do início da pandemia, e esta edição de agora marca um retorno do Janela à cidade – mais um experimento, e também extremamente especial, que montamos com olhos e ouvidos atentos", diz Luís Fernando Moura. "Nesta edição, trazemos o conjunto da obra de Kelly Reichardt pela primeira vez ao Brasil, propomos um olhar para a filmografia brasileira com cópias raras ou inéditas e exibição de filmes especiais. Em torno disso, estamos experimentando o que é retornar às salas também através das Aulas do Janela, atividades em que nos debruçamos sobre as imagens que nos cercam, dos arquivos, aos ícones, ao que vemos na internet. Um festival de cinema é um espaço de formação em muitos sentidos, é um lugar de experimentação coletiva em torno de imagens", explica.  MOSTRAS - A mostra Kelly Reichardt Integral traz pela primeira vez ao país o conjunto de sete longas-metragens da cineasta estadunidense: "Rio de Grama", "Antiga Alegria", "Wendy e Lucy", "O Atalho", "Movimentos Noturnos", "Certas Mulheres" e "First Cow: A Primeira Vaca da América". Reconhecida pela crítica mundial e presente nos principais festivais, sua obra dirige um olhar contemporâneo à identidade do continente americano e particularmente dos Estados Unidos, revisitando os efeitos da colonização nos EUA e o estado de espírito de personagens forasteiras, frequentemente mulheres, através de dramas íntimos, histórias de viagem e amizade e uma versão própria de uma perspectiva sobre gêneros do cinema americano, como o western. Outro destaque será a mostra Ladrões de Cinema, uma seleção dedicada a olhar a história do cinema brasileiro a partir do protagonismo dos artistas negros e negras. A mostra é uma pequena seleção de cinco longas-metragens, filmes de 1957 a 2018, a partir de cópias digitais disponíveis para cinema, em DCP, que investigam a ideia de Brasil com as presenças marcantes de artistas como Grande Otelo, Léa Garcia ou Antonio Pitanga. "Nesta mostra, a ideia de autoria é de certo modo subvertida, sendo que o eixo com que olhamos a história passa a ser o que e quem está em frente às câmeras, particularmente estes artistas que, através da atuação, indicam que há uma história da arte a ser contada a partir destas presenças memoráveis, incontornáveis, mobilizadoras de todo um imaginário", diz Luís Fernando Moura.  Entre os filmes da Mostra Ladrões de Cinema, está “A Rainha Diaba” (1974), protagonizado por Milton Gonçalves, grande talento da dramaturgia brasileira que faleceu recentemente. Com roteiro de Plínio Marcos, Milton interpreta um personagem inspirado em João Francisco dos Santos,

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SILVANIA RAMOS FOTOGRAFA MORGANA NARJARA 2

Mostra de dança exalta a mulher nas danças de matriz afro-indígena

A I Mostra Obinrin-Kunhã de Dança acontecerá nos dias 14, 15 e 16 de julho, no Youtube, com a exibição de 17 solos inéditos e rodas de diálogos entre mulheres. (Foto: Morgana Narjara) Com o intuito de jogar luz na beleza, na força e no protagonismo das mulheres nas danças populares de matriz e motriz afro-indígena, sendo este um importante espaço para a visibilidade, o empoderamento e o fomento artístico feminino, a I Mostra Obinrin-Kunhã de Dança acontecerá virtualmente nos dias 14, 15 e 16 de julho (quinta e sexta-feira a partir das 20h, e sábado a partir das 19h) com acesso livre pelo Youtube (canal I Mostra Obinrin-Kunhã de Dança) - link disponível no Instagram @mostraobinrinkunha. O projeto possui incentivo da Lei Aldir Blanc 2021. Nos três dias de programação, serão apresentados 17 solos inéditos de dança, cada um com duração de até 10 min, exaltando o brilho de mulheres com trajetórias expressivas em seus movimentos e danças tradicionais como caboclinhos, maracatu, afoxé, xaxado, cavalo-marinho, frevo, samba-de-roda, coco, capoeira, entre outras, além de rodas de diálogos. Os trabalhos serão distribuídos em eixos que dialogam sobre re(existência), memória, espiritualidade, história, ancestralidade e continuidade. Entre as participantes que apresentarão seus solos, estão mestras da cultura popular, artistas da dança, brincantes e criadoras-intérpretes. São elas: Zenaide Bezerra, Mestra Jeane Ferreira, Mestra Nice Teles, Maria Inêz, Denise Maria, Luciana Souza, Mirtes Ferreira, Iara Campos, Taynã Fortunato, Janaína Santos, Juliana Ramos, Silvania Ramos, Priscilla Tawanny, Josy Siqueira, Islene Martins, Marcela Santos e Marcela Rabelo, que também é produtora cultural e idealizadora da mostra. Nas rodas de diálogo, para pensar a trajetória e os desafios de ser mulher da dança e da cultura popular, estarão presentes as artistas da dança Vilma Carijós, Amélia Veloso, Adriana do Frevo, Zenaide Bezerra, Janaína Santos, Marcela Rabelo e a historiadora e pesquisadora da cultura popular Carmem Lélis. “Obinrin (Obìnrin em Yorùbá, mulher, força do feminino) e Kunhã (do tronco tupi-guarani, mulher, moça, liderança feminina) são palavras que se apresentam para nomear a mostra numa perspectiva de reflexão, de busca e de retomada de valores e princípios para pensar as danças populares, afro-indígenas e brasileiras como lugar de produção de conhecimento, reconhecimento de nossa história e do papel das mulheres neste processo. Através dos trabalhos solos apresentados por artistas da dança e da cultura popular, a mostra visa ressaltar o trabalho de mulheres, que através do fazer artístico, sociocultural e ritualístico, reconhecem sua própria identidade e história, frente a um mundo que cada vez mais insiste no apagamento, desvalorização e na invisibilidade da importância destas danças para o entendimento de si  enquanto ser protagonista de uma humanidade que preza a coletividade dos seres”, explica a artista da dança Marcela Rabelo, produtora cultural e idealizadora da mostra.             A Mostra, que possui incentivo da Lei Aldir Blanc 2021, conta no total com uma equipe de 40 profissionais, onde 80% são mulheres. Com coordenação de Marcela Rabelo, produção executiva de Felipe França e produção de Marriane Costa, a mostra também buscou, desde o processo de sua elaboração, o posicionamento do lugar de protagonismo e poder de decisão das mulheres integrantes de cada uma das etapas e funções desempenhadas no projeto. Para Marcela, este é um passo importante não só como mulher, mas como artista da dança, onde as decisões na feitura do projeto são centradas a partir do posicionamento das artistas envolvidas, respeitando suas escolhas e o tempo cotidiano de participante (tendo em vista que além do trabalho com a dança, com a comunidade e com o entorno que ela propicia, muitas das artistas e mestras também são mães). “Viabilizar não só espaços de visibilidade e fala para as mulheres artistas da dança e da cultura popular, mas poder de decisão sobre os recursos é também reparação histórica. Que mais e mais de nós possamos protagonizar e decidir”, negrita a idealizadora da mostra. PROGRAMAÇÃO DIA I | 14/07 | OBINRIN-KUNHÃ: RE(EXISTÊNCIA) E MEMÓRIA A FORÇA DAS RUAS (1min30) Josy Siqueira PENACHO AMARELO, MULHER E ANCESTRALIDADE CABOCLA (7min) Mestra Jeane Ferreira IJÓ ASÈ ERÊ (4min) Janaina Santos  CORPO MEMÓRIA (7min28) Taynã Fortunato SOU A BELEZA QUE DANÇA E NÃO SILENCIA (3min 46) Juliana Ramos A RESISTÊNCIA DO MARACATU FEMININO DE BAQUE SOLTO CORAÇÃO NAZARENO (4min) Denise Maria RODA DE DIÁLOGO DIA II | 15/07 | OBINRIN-KUNHÃ: ESPIRITUALIDADE, HISTÓRIA E REVOLUÇÃO JACIRA (5min39) Iara Campos O FUTURO DO PASSADO E O PASSADO DO FUTURO (2min30) Islene Martins MARAVILHOSAS PERNAMBUCANAS (7min) Priscilla Tawanny MINHA DANÇA TEM HISTÓRIA! (6min) Mirtes Ferreira TAPUIA DO CANINDÉ (8min) Silvania Ramos SAUDAÇÃO AS YÁBÁS (5min) Maria Inêz RODA DE DIÁLOGO DIA III |16/07 | OBINRIN-KUNHÃ:  ANCESTRALIDADE E CONTINUIDADE DE RAIZ PRA RAIZ (5min) Marcela Santos NO PASSO DA VIDA...SÃO DOIS PARA LÁ DOIS PARA CÁ (3min) Zenaide Bezerra O LEGADO (8min) Mestra Nice Teles FOLHAS (3min) Luciana Souza DA SERPENTE À ROSEIRA, SALVE AS ARRUACEIRAS! (8min) Marcela Rabelo RODA DE DIÁLOGO

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Sumaya Espelho dagua

MAMAM recebe exposição colaborativa Isto é um roçar de mãos?

“Isto é um roçar de mãos?'' é a pergunta-provocação que nomeia a próxima exposição coletiva no Aquário Oiticica, sediado no Museu de Arte Moderna Aloisio Magalhães (Mamam). A mostra reúne os trabalhos dos artistas Kaísa Lorena, Mitsy Queiroz e Sumaya Nascimento que, a partir de reuniões iniciadas em janeiro deste ano, apresentam 23 obras-híbridas, nas quais a mistura de linguagens, processos criativos, afetos, materiais, técnicas, suportes e conceitos serviram enquanto mote expositivo. A exposição contou com a curadoria de Guilherme Moraes, editor da Revista Propágulo e pesquisador no Programa Associado de pós-graduação em Artes Visuais da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), e Ana Gabriella Aires, professore, escritore e pesquisadore associada ao Programa de Pós-Graduação em Literatura Comparada da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA). Em conjunto, a dupla de co-curadores atuou enquanto testemunhas, ouvintes e conversadores dentro dos encontros, contribuindo com interrogações e observações que se transformavam, gradativamente, em debates metalinguísticos sobre os processos de curadoria, socialização e criação coletiva desenvolvidos ao longo dos últimos seis meses. “Isto é um roçar de mãos?'' foi incentivado pela Prefeitura do Recife, por meio do edital de fomento à cultura Recife Virado, e é um desdobramento da pesquisa de Mestrado de Kaísa, intitulada “O entretecer estético-político para criação poética de imagens híbridas: um estudo teórico e prático de criar em rede tecendo junto a corpos dissidentes”. Dentro da pesquisa, a artista-proponente da mostra pretende investigar processos criativos dentro de dinâmicas de criação em rede, herança de uma auto-observação: “comecei a pensar sobre como era mais estimulada a criar quando estava com outras pessoas”, explica em uma das reuniões. Partindo da observação da bricolagem como forma de produção, isto é, um trabalho manual feito de improviso e que aproveita materiais diferentes, o ponto de partida para a reunião dos três artistas foi o ato de entretecer, que significa vamos tecer juntos. Por isso, durante o período de imersão, os artistas compartilharam uma espécie de diário de campo coletivo, em que foram estimulados a incorporar o imprevisível dos percursos de produção artística ao diálogo e dinâmicas de produção construídas entre eles em cada encontro. “Pudemos ver Mitsy Queiroz, artista e arte-educador, desafiar suas colegas a partir de produções suas, solicitando, para o encontro seguinte, a realização de imagens fotográficas arranjadas em frase. Em um encontro seguinte, após a socialização e conversa sobre o exercício posto por Mitsy, a artista Sumaya Nascimento foi propositora de uma nova partida que se sucederia: cada um dos outros dois artistas deveria, em uma semana, apresentar-lhe uma produção tridimensional. Desses entrecruzamentos foi-se criando um processo de socialização de inquietações e vontades relativas a cada investigação individual em curso, como também sendo propostos, paulatinamente, pontos de contato e contaminação entre poéticas dispostas a se parearem no espaço-tempo desta ação”, explicou Guilherme Moraes no comentário curatorial da Exposição. A exposição “Isto é um roçar de mãos?'', pergunta retirada do poema de Carlito Azevedo, crítico e poeta brasileiro, não deve ser pensada enquanto produto final, mas enquanto processo de constante construção. “As reuniões foram momentos de andanças em direção aos outres”, escreve Euana, autora do texto curatorial. “Entretecidos entre si e entre as obras – que em dado momento têm a autoria contaminada – ficamos todos. Como não ficar, no aqui e no agora? […] Eis, pois, a mostra de diálogos, afetos, a mostra do contato que para acontecer sempre tiveram e continuam tendo os próprios afetos enquanto guia, um roteiro errante”, pontua em outro trecho. Após a inauguração, a mostra colaborativa fica aberta para visitação até 30 de julho, de terça-feira a sábado, das 12h às 17h. Ao todo, somam-se 23 obras, entre elas, 12 fotografias, uma instalação, 4 esculturas e 2 livros-objetos. SERVIÇO MAMAM recebe exposição colaborativa Isto é um roçar de mãos Siga no Instagram: @entre_tecer

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Fotografia Eliza Albuquerque

Sertão é tema de exposição no Recife com diversas expressões de arte

21 artistas compõem ‘Entre Sertão e Versos’, mostra que acontece no Bairro do Recife até o dia 27 de julho (Foto: Eliza Albuquerque) A galeria 180Arts, na Praça do Arsenal, no Bairro do Recife, recebe até o dia 27 de julho a exposição "Entre Sertão e Versos”. A entrada é gratuita. A mostra coletiva apresenta obras de 21 artistas com recortes de sentimentos, arte, olhares e personalidade do povo sertanejo. “Memórias afetivas, cotidiano, terras abstratas, versos sobre imensidão, todas as expressões artísticas desta exposição formam um mapa poético da essência de vida que vibra sob as terras do Sertão”, conta Yasmin Batista, uma das curadoras da exposição. Para Gisele Carvallo, a outra curadora da mostra, o Sertão é sinônimo de vida que pulsa intensamente, histórias de luta, de amores, sorrisos e lágrimas. “Na terra, entre as pessoas, no sol que se põe magicamente, no céu estrelado que surge como tapete de reticências, reticências que faz o povo sonhar”, conta Carvallo sobre referências do recorte principal da obra. Diante dos olhos florescem esculturas, pinturas, fotografias e poemas que evocam histórias do Sertão. Os artistas da exposição são Adilson A. Silveira Júnior, Alexsandro S. Maior, Antonio Monteiro, Bella Soares, Cíntia M. da Silva, Diego de A. Martins, Eliza Albuquerque, Flávio H. Nascimento Miranda, Jacira Nascimento, Josiane Nardaci Rodrigues, Kallynny B. Marinho Carvalho, Mariane Paiva, Mayssa L. C. C. Leão, Nilo dos Anjos, Noilton Pereira, Paulo Romão, Pollyanna Queiroz, Romulo Barros, Silvana de Andrade, Vivian Matias dos Santos e Wilder Barros. SERVIÇO: Exposição coletiva Entre Sertão e VersosQuando: até 27 de julhoOnde: Galeria 180Arts, rua da Guia, 207. Bairro do RecifeVisitação:Quarta a sexta: das 10h às 12h e das 14h às 18hSábados e domingos: das 14h às 18hEntrada: gratuita

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Cida Pedrosa foto de Sennor Ramos Solo para Vialejo

Cepe lança novos títulos e leva programação para Bienal Internacional do Livro de São Paulo

Pela primeira vez, a Cepe Editora estará presente na Bienal Internacional do Livro de São Paulo com programação e estande próprios. A editora levará 11 autores e mais vinte títulos para a 26ª edição do evento literário, que acontece de forma presencial depois de um hiato de quatro anos. Com previsão de lançar cinco novos títulos – livros vencedores do 6ª Prêmio Cepe Nacional de Literatura e as duas novas produções do poeta português Nuno Félix da Costa , a Cepe Editora promoverá momentos de conversas e autógrafos com os escritores de seu catálogo, entre eles, a poeta Cida Pedrosa, a escritora portuguesa Isabel Lucas e Frederico Toscano, autor de Yes, nós temos Coca-Cola e À Francesa: A Belle Époque do comer e do beber no Recife (3º lugar do Jabuti 2015 na categoria Gastronomia). A Bienal SP 2022 acontecerá entre os dias 2 e 10 de julho, no Expo Center Norte, na capital paulista. “Desde 2020, a Cepe vem publicando autores de destaque da região Sudeste. A nossa intenção em ocupar um espaço próprio na Bienal Internacional do Livro de São Paulo é apresentar aos leitores, principalmente do Rio e de São Paulo, a variedade do catálogo de uma editora publica de Pernambuco que não se restringe à publicação de autores regionais”, destaca o presidente da Cepe, jornalista Ricardo Leitão. A Cepe inicia sua programação na bienal, no dia 02, com a escritora Cida Pedrosa, autora dos livros Gris e Solo para Vialejo, este último vencedor do Prêmio Jabuti 2020, nas categorias Livro do Ano e Poesia. Cida Pedrosa falará sobre sua produção poética em bate-papo mediado pela também poeta, professora e pesquisadora Jhenifer Silva. “Eu tô muito feliz de lançar, nesse grande espaço de difusão da literatura, o meu livro Solo para Vialejo e com a oportunidade de uma roda de conversa sobre ele”, declara Cida, primeira mulher pernambucana a levar a principal categoria da premiação mais importante da literatura nacional. Outro destaque da programação é a participação da jornalista e escritora portuguesa Isabel Lucas, autora do livro Viagem ao País do Futuro, na terça-feira (05), às 14h30. Curadora da programação do estande de Portugal – país convidado de honra da Bienal SP 2022 -, Isabel falará sobre o processo de criação do seu livro, que foi lançado pela Cepe em parceria com a associação portuguesa Oceanos. Viagem ao País do Futuro é fruto de 12 ensaios-reportagens realizados entre 2019 e 2020, período em que a autora percorreu o Brasil guiada por cânones da literatura nacional, com o objetivo de entender um país tão culturalmente diverso. Clássicos como Os Sertões, de Euclides da Cunha, e Grande Sertão: Veredas, de Guimarães Rosa, serviram como ponto de partida para Isabel transpor outros caminhos, formando um mapa do contemporâneo literário e sociocultural que encontrou pela frente, em viagens por São Paulo, Curitiba, Manaus, Porto Alegre, Rio de Janeiro, Salvador, Recife, Belo Horizonte. No estande, ela conversará com a jornalista e editora Gianni Gianni. Lançamentos – No dia 06, às 18h, a editora fará o lançamento dos títulos vencedores do 6º Prêmio Cepe Nacional de Literatura: o romance Extremo Oeste, do paranaense Paulo Fehlauer; o livro de contos Teresa Decide Falar, da maranhense Lindevania Martins; e Motivos para Cavar a Terra, da poeta paulistana Lilian Sais. Em Extremo Oeste, primeiro romance de Paulo Marcelo Fehlauer, a história é ambientada em Guaíra – cidade do oeste paraense, ocupada pelos indígenas, invadida pelos espanhóis e impactada pela hidrelétrica de Itaipu – fazendo emergir, na intensa busca do protagonista por um amigo de infância, traumas históricos e pessoais. Em Teresa Decide Falar, quarto livro de contos de Lindevania Martins, a experiência de viver em um mundo limitante, e as consequências de quem opta em romper fronteiras, percorre as 15 narrativas apresentadas no livro. Em Motivos para Cavar a Terra, vencedor na categoria Poesia, Lilian Sais discute temas contemporâneos, como as relações de trabalho, a pandemia da covid-19 e o superaquecimento global, posicionando seu olhar para a questão feminina. Poeta, ensaísta, fotógrafo, pintor e psiquiatra, o escritor português Nuno Félix da Costa, lança na Bienal de São Paulo as obras inéditas manual para ser humano (poema) e o mim impossibilitado do acontecer (ensaio). Contemporâneos e escritos de forma paralela, os livros que saem pelo selo da Cepe e serão apresentados em evento no estande de Portugal, no dia 9, às 18h, em iniciativa que tem como parceiras a Oceanos Cultural e a Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas (DGLAB) do governo português. Vencedora da segunda edição do prêmio da Associação Brasileira de Escritores de Romance Policial, Suspense e Terror, a escritora Andrea Nunes integra um seleto grupo de mulheres a manter uma robusta produção ficcional de suspense no país. Autora de títulos como A corte infiltrada: Quem controla o controlador?, O código numerati: conspirações em rede, Jogo de Cena e Corpos Hackeados (esses dois últimos pela Cepe Editora) – ela estará no estande na sexta-feira (08). “Num momento em que o mundo, em meio a guerras e doenças, redescobre a urgência de viver encantado, poder emprestar voz à autoria feminina de suspense no Brasil e contribuir com esse debate é, a um só tempo, privilégio e responsabilidade”, destaca.

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Roberto Carlos

Com alta procura, Roberto Carlos anuncia show extra no Recife

Cantor se apresenta nos dias 12 e 13 de agosto, no Ginásio Geraldão; ingressos já estão à venda O Recife vai receber um show extra do cantor Roberto Carlos no dia 13 de agosto. O “Rei” já vai se apresentar na cidade no dia 12, mas os ingressos estão esgotados. As duas apresentações acontecem no Geraldão, zona sul do Recife. Para a nova data, as vendas dos ingressos foram abertas na última sexta-feira (17) pela internet, no site www.eventim.com.br. Os preços dos ingressos variam de R$ 120 a R$ 600, dependendo da área escolhida. A produção é da Festa Cheia. Repleto de emoções, os espetáculos vão reunir os principais sucessos da carreira de Roberto Carlos, além de relembrar épocas e histórias da sua trajetória. O cantor retorna à capital pernambucana três anos depois da sua última apresentação, em 2019. O “Rei” lançou recentemente o 33º álbum "Amor sin Límite", com músicas inéditas em Espanhol e mais recentemente o dueto "A Cor do Amor" e uma nova versão do sucesso "Outra Vez". Ambas fizeram parte da trilha sonora da novela "Um Lugar ao Sol". Além disso, o cantor entrou para a lista da revista Global Concert Pulse entre os 30 artistas de maior público nos Estados Unidos. Na mesma lista estão Elton John, Cher, a banda Kiss, entre outros grandes nomes da música mundial.

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Orquestra Infantojuvenil Criança Cidadã realiza concerto gratuito na Caixa Cultural Recife

Apresentação simboliza o retorno às atividades, após dois anos de reestruturação, do grupo infantojuvenil do projeto A Orquestra Infantojuvenil Criança Cidadã vai se apresentar, pela primeira vez em dois anos, na Galeria 1 da Caixa Cultural Recife, às 15h30 do próximo domingo (19). O concerto tem entrada gratuita, sujeita à lotação das cadeiras disponibilizadas no espaço, e é indicado para todas as idades. O grupo infantojuvenil, que estava em pausa há quase dois anos, agora conta com a regência do professor Jadson Dias, responsável pela reformulação da “Orquestra B” (como é chamada internamente) após o hiato. “Desde o início do ano estamos ensaiando para isso. Montamos a orquestra e já começamos a ensaiar visando a esse concerto do dia 19", conta Jadson, que é maestro assistente do projeto. “É um momento de muita expectativa para os músicos – e para mim também, que vou estar regendo esse retorno aos palcos”, reforça o regente, que anuncia outra novidade. No domingo que vem, a Infantojuvenil estreia uma nova formação, desta vez incluindo instrumentos de sopro: “Até então, tínhamos apenas instrumentos de cordas, mas incluímos agora alguns de sopro: flauta, oboé, clarinete, fagote, trompa, trombone e tuba”. O repertório também representa um desafio aos alunos do grupo, que são de nível intermediário, mas foram incumbidos de tocar composições mais complexas, por exemplo: o primeiro movimento de “Eine kleine Nachtmusik, KV 525”, de Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791), e a “Suíte sinfônica nº 1” da ópera “Carmen”, de Georges Bizet (1838-1875). A plateia irá ouvir, também, “Mourão”, de César Guerra-Peixe (1914-1993) e Clóvis Pereira (1932), um arranjo de Sérgio Campelo de um “Pot-pourri de cantigas de roda”, além de um “Pot-pourri de xotes” arranjado por Wilson Dobbins. Para finalizar, uma das canções mais queridas da Orquestra Criança Cidadã: o “Lamento sertanejo”, de Gilberto Gil e Dominguinhos, com um arranjo exclusivo para a OCC feito pelo maestro Nilson Lopes. Além da reestreia da Orquestra Infantojuvenil, o concerto ainda celebra a reiteração da parceria com a Caixa Econômica Federal, que renova seu contrato com a Orquestra Criança Cidadã pelo 14º ano consecutivo. A Orquestra Criança Cidadã é um projeto social incentivado pelo Ministério do Turismo, por meio da Lei de Incentivo à Cultura, e que conta com realização da Funarte e patrocínio máster da Caixa Econômica Federal e do Governo Federal. SERVIÇO [MÚSICA] Série Caixa Cultural Recife - Concerto da Orquestra Infantojuvenil Criança Cidadã Data: 19 de junho de 2022 (domingo) Local: Galeria 1 da Caixa Cultural Recife, Av. Alfredo Lisboa, 505, Recife Horário: 15h30 Entrada: Gratuita Classificação: Livre Patrocínio: Caixa e Governo Federal

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