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Cais do Sertao Foto Chico Andrade

Cais do Sertão tem programação especial para Semana Nacional dos Museus

Visitante poderá participar de atividades musicais, fazendo uma imersão na musicalidade Gonzagueana. De terça a quinta-feira (17 a 19), haverá ainda mediação com acessibilidade (Da Secretaria de Turismo de Pernambuco) Em sua 20º edição, a Semana Nacional dos Museus traz ao centro de sua narrativa o Poder dos Museus. O tema propõe uma reflexão sobre o impacto sociocultural das instituições museais nas ações de preservação de seu acervo, inovação tecnológica, gestão e propagação da cultura e educação. A ação é coordenada pelo Instituto Brasileiro de Museus - Ibram e, durante toda a semana, que vai de 16 a 22 de maio, equipamentos culturais e instituições museais de todo o País oferecerão atividades especiais para os visitantes. E o Cais do Sertão, no coração do Bairro do Recife, não fica de fora da iniciativa. De 18 a 20 de maio, o museu oferecerá mediação musicada por todo o território expositivo, tour com audiodescrição, aula imersiva acerca do universo do forró, além de visita pela exposição “20por1”, do artista visual pernambucano Bozó Bacamarte. “A Semana Nacional de Museus tem um significado muito poderoso para gestores culturais de todo o País. Ela nos leva a refletir sobre o nosso papel, enquanto instituição de preservação cultural, e nos inspira a realizar cada vez mais ações voltadas à inclusão, inovação e à preservação sociocultural. O Cais do Sertão já oferece atividades que acolhem todo o público e nosso objetivo é reforçar ainda mais isso”, salienta a secretária de Turismo e Lazer, Milu Megale. Na quarta-feira, 18, dia em que o Cais oferece entrada gratuita, acontece a primeira atividade dentro da programação da Semana Nacional dos Museus. A partir das 14h, os músico-educadores Arthur Fernandes e Diôgo do Monte convidam o público a imergir no universo do sertão através da música, por meio de mediação musicada por todo o território expositivo do equipamento. Na quinta-feira, 19, no mesmo horário, haverá tour com audiodescrição para pessoas com deficiência visual. A visita-guiada segue pela fachada do museu, seguindo para a Praça do Juazeiro e a Vitrine Jóias da Coroa. A mediação também oferece experimentação tátil do mapa da bacia do Rio São Francisco e do busto de Luiz Gonzaga. O último dia de programação será dedicado à atividade musical na Sala Imbalança, situada no primeiro andar. O espaço abrigará um encontro especial, com o tema Decifrando o Forró. A aula oferece total imersão no universo do forró, através de vivência prática e teórica sobre as variações e vertentes do gênero. A intervenção será comandada por Diogo do Monte. Durante todos os dias da programação da Semana dos Museus, o visitante poderá, ainda, conferir as 27 obras que compõem o acervo da exposição "20por1", de Bozó Bacamarte. O acervo remonta o encontro da xilogravura com a arte urbana contemporânea; encontro do tradicional com o moderno. A mostra segue em cartaz na Sala Moxotó, no módulo 2 do Cais. As visitas podem ser feitas das 10h às 16h, de terça a sexta-feira, e das 11h às 17h, nos fins de semana. “Ter esse leque de atividades no museu reforça a preocupação do Governo do Estado em proporcionar ao visitante a melhor experiência com a cultura nordestina. Queremos levar ao público sentimentos como identificação, resiliência e a esperança pela cultura nordestina”, comenta a gestora do Cais, Maria Rosa Maia. O Centro Cultural Cais do Sertão é gerido pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria de Turismo e Lazer e da Empetur, e funciona sempre de terça a sexta-feira, das 10 às 16h, e aos sábados, domingos e feriados, das 11h às 17h. Os ingressos custam R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia-entrada). Mais informações no perfil @caisdosertao.

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Maos de Dona Prazeres

Museu da Parteira ocupa a Oficina Brennand em ação aberta ao público

O museu experimental que conta a história do partejar tradicional estará em Brennand no domingo (15/05), com roda de conversa, exibição de filmes e outras ações O Museu da Parteira marca presença na ação Ocupa Oficina, no domingo, dia 15 de maio, a partir das 14h, na Oficina Brennand, localizada no bairro da Várzea, no Recife. “A Oficina Brennand tem trabalhado com três eixos norteadores - territórios, naturezas e cosmologias. O Ocupa Oficina é uma ação no eixo das territorialidades, que visa a abertura do espaço do museu para projetos diversos. No mês de maio, comemoramos tanto o Dia Internacional da parteira (05/05) como o do Museu (18/05), daí a pertinência da ocupação pelo Museu da Parteira”, afirma Júlia Morim, antropóloga e integrante da equipe do Museu da Parteira. No encontro, que conta com a presença de parteiras de Recife, Jaboatão dos Guararapes, e Caruaru e do povo Pankararu, será exibida a série de curtas documentário “Saber de Parteira”, com seis episódios: Ser parteira, Beleza do ofício, Dom e aprendizado, Parteiras e plantas, Transmissão e continuidade e Relação com a comunidade. Também será veiculado o curta Zefinha Parteira, com direção e roteiro de Bruna Leite, Cecília da Fonte e Júlia Machado. Além disso, no evento, será realizada uma roda de conversa e uma homenagem à Dona Zefinha, parteira de Caruaru, que foi reconhecida como Patrimônio Vivo do município em dezembro de 2021 e faleceu em fevereiro de 2022. A ação é aberta ao público, com inscrições gratuitas através do Instagram da Oficina Cerâmica Francisco Brennand (https://instagram.com/oficinabrennand?igshid=YmMyMTA2M2Y=). Também no mês de maio, o Museu da Parteira lançou seu site oficial. O lançamento foi realizado no Dia Internacional das Parteiras, comemorado em 05 de maio, com o propósito de homenagear as mulheres parteiras, cujo o papel milenar é fundamental para concretizar o ato de nascer. O site oficial do Museu da Parteira pode ser acesso através do link https://museudaparteira.org.br/. Espaço virtual O site do Museu da Parteira, desenvolvido com incentivo do Fundo Pernambucano de Incentivo à Cultura (Funcultura), é um espaço virtual, tal qual um centro de referência sobre o partejar tradicional, no qual é possível conhecer as ações realizadas pelo museu, bem como acessar a produção escrita e audiovisual sobre esse universo por meio da seção denominada biblioteca. Uma galeria de imagens nos mostra visualmente quem são essas mulheres, suas casas, suas comunidades, e a aba Troca de Saberes, é voltada para parteiras e aqueles que atuem junto a elas compartilhem suas experiências e pontos de vista. “Além da publicização de dados, informações e memória sobre o partejar tradicional, o site é um espaço de articulação, um modo de chegar a mais pessoas cuja atividade/trabalho/vida una as temáticas do patrimônio e do universo das parteiras tradicionais. Será, ainda, um instrumento de coleta de informações, documentação, dados sobre a temática, uma vez que abriremos espaço para que os internautas enviem material para publicação. Dessa forma, o site busca organizar em um único espaço virtual documentos, publicações, vídeos, enfim, difundir informações e promover a salvaguarda do ofício de parteira tradicional”, diz Júlia Morim, que está coordenando a implementação do site. Museu da Parteira O Museu da Parteira, caracterizado como experimental, planeja e realiza um conjunto de ações continuadas de salvaguarda, promoção e valorização dos Saberes e Práticas das Parteiras Tradicionais. Coordenado pelas Associações de Parteiras Tradicionais de Jaboatão dos Guararapes e de Caruaru, Departamento de Antropologia e Museologia da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e Grupo Curumim, o museu vem desenvolvendo ações em diversas esferas, através de exposições, publicações de livros, produção de filmes, realização de encontros e debates. “O museu nasceu do desejo de parteiras pernambucanas narrarem suas histórias por si próprias. Por meio de ações e atividades, ele existe sem muros, de forma itinerante, em um lugar de reflexão e articulação de novas ideias e parcerias”, comenta Júlia Morim. “O projeto cresce como um centro de referência sobre o partejar tradicional. O Museu da Parteira ecoa uma série de ações que vêm construindo e propagando narrativas imagéticas, expográficas, documentais e biográficas acerca desse universo das parteiras, ofício que está em processo de ser reconhecido como Patrimônio do Brasil, pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN)”, ressalta. Por sua atuação, em 2018, o museu ganhou o Prêmio Ayrton de Carvalho de Preservação do Patrimônio Cultural de Pernambuco, na categoria Acervo Documental e Memória. A premiação é uma promoção da Secretaria de Cultura de Pernambuco e da Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe). “Nosso grande foco é entender essas mulheres como detentoras de saberes tradicionais do partejado, que são passados de geração em geração”, explica a antropóloga. Pelas mãos de Dona Prazeres Aos 80 anos, reconhecida como Patrimônio Vivo de Pernambuco, Maria dos Prazeres de Souza, apelidada carinhosamente como Dona Prazeres, é uma das criadoras e parceiras do Museu da Parteira. Já perdeu as contas de quantas crianças ajudou a nascer. Define o papel da parteira na comunidade como: “Uma liderança. Uma conselheira. Ela é advogada, também é assistente social, ela está em todas. É por isso que eu achei por bem dizer o que ela faz só em uma palavra: simbiose”. Dona Prazeres é mãe, avó e bisavó. Também é filha e neta de parteiras. A senhora articula e reúne parteiras na Associação de Parteiras Tradicionais e Hospitalares de Jaboatão dos Guararapes, da qual é presidente. Carrega outro título na sua história, o Diploma Mulher-Cidadã Berta Lutz, ofertado pelo Senado Federal. “O primeiro parto que eu atendi sozinha, foi quando vieram chamar minha mãe para ajudar no nascimento de uma criança, mas ela não estava em casa. Então, fui no lugar dela. Cheguei lá, fiz tudo direitinho, do jeito que eu via minha mãe falar e fazer. Eu era muito curiosa. Depois disso, eu apenas continuei”, lembra Dona Prazeres. A parteira se interessou em saber como era o serviço na maternidade, foi quando começou a fazer o curso de Enfermagem Obstetrícia, na Faculdade de Medicina, concluindo em 1971. “Foi uma complementação. Uma adaptação. Vi que uma

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Virtuosi Brasil volta aos palcos do Recife nesta quinta-feira (12)

Décima quarta edição do festival começa nesta quinta, 12, no Teatro Luiz Mendonça e homenageia o Maestro Rafael Garcia Com incentivo do Sistema de Incentivo à Cultura - SIC através da Fundação de Cultura Cidade do Recife e Secretaria de Cultura da Prefeitura do Recife, o VIRTUOSI BRASIL chega à sua 14ª edição, nesta quinta-feira (12). Após edições especiais online nos últimos dois anos, o Virtuosi retoma sua programação anual de eventos de forma presencial nos palcos do estado. O festival é filiado à Abrafin e tem produção executiva da Coda com realização da Virtuosi Sociedade Artística. A volta do VIRTUOSI BRASIL está programada para esta semana, 12, 13 e 14 de maio de 2022, no Teatro Luiz Mendonça (Parque Dona Lindu - Boa Viagem), onde o público poderá apreciar recitais com exímias instrumentistas da música de concerto. Em cada noite de apresentações, que contam com entrada gratuita, será possível conferir os trabalhos do QUARTETO BOULANGER, da harpista CRISTINA BRAGA e da pianista JULIANA STEINBACH. Com direção artística de Ana Lúcia Altino, o XIV VIRTUOSI BRASIL vem apresentando espetáculos protagonizados por instrumentistas e solistas femininas.“Pela primeira vez e por causa da morte de Rafael Garcia, eu assumo a direção artística do festival e procurei enfatizar a instrumentista profissional mulher encontrando grandes nomes da música clássica. Sendo minha primeira vez dirigindo a parte artística fiz questão de que todo cenário fosse feminino”, revela Ana Lúcia. Convocatória - O VIRTUOSI BRASIL neste ano abre espaço em sua programação para solistas através de uma convocatória inédita. Destinada a revelar instrumentistas do Nordeste, a seletiva recebeu propostas de apresentações de vários músicos e de diversos estados da região. Selecionados por esta convocatória, a violista Raquel Paz, o violoncelista Rodrigo Prado e o violonista Carlos Alberto da Silva do Duo Pessoa da Silva terão a oportunidade de apresentarem seus trabalhos e performances no Teatro Luiz Mendonça abrindo cada uma das noites de programação. Natural de Igarassu, a violista Raquel Paz iniciou seus estudos musicais aos nove anos de idade, ingressando em 2014 no Centro de Criatividade Musical. Em 2015 ingressou no Bacharelado em viola na UFPE. Participou de diversos festivais nacionais e internacionais desde 2016, também destacando-se como semifinalista no Programa Prelúdio da TV Cultura em 2018 e obtendo menção honrosa na II edição do concurso Jovens solistas da Orquestra Criança Cidadã. Foi chefe de naipe em 2017 na Round Top Music Festival no Texas/EUA e em 2019 na Orquestra Sinfônica Mozarteum Brasileiro (OAMB). Rodrigo Prado é formado pela Faculdade Santa Marcelina tendo se inclinado para o lado da música contemporânea. Possui experiência com orquestra, música de câmara, eletrônica mista, improvisação, música popular, em conjunto de balé e teatro. Estreou diversas obras para violoncelo dedicadas a ele, trabalhando em colaboração com compositores brasileiros. Recentemente se apresentou na 24ª Bienal de Música Brasileira Contemporânea no Rio de Janeiro. Formado pelos músicos Carlos Alberto da Silva (bandolim e violão) e João Paulo Pessoa (violão), o Duo Pessoa da Silva desenvolve um trabalho de pesquisa e transcrição e apresenta um repertório variado, mesclando valores eruditos e elementos populares de culturas diversas. O duo tem se dedicado a transcrever e executar sonatas para solista e contínuo de Domenico Scarlatti, além de obras de J.S. Bach, Astor Piazzolla, Egberto Gismonti, Luiz Bonfá, e Heitor Villa-Lobos. Masterclasses - A programação do VIRTUOSI BRASIL ainda traz uma série de masterclasses no Teatro Luiz Mendonça nos dias 12 e 14 de maio pela manhã com a presença de instrumentistas renomadas mundialmente nas categorias de cordas e piano. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas de forma online: https://www.virtuosi.com.br/masterclasses-xiv-virtuosi-brasil. Os participantes selecionados para participar das masterclasses deverão escolher uma obra para executar e receberão mentoria e certificados por sua participação. Estas atividades também estarão abertas aos interessados em participar como ouvintes. Atrações - O nome do grupo QUARTETO BOULANGER é uma homenagem a uma das maiores mulheres da História da Música, a compositora, regente e professora Nadia Boulanger (França, 1887-1979). E apesar de cada uma de suas integrantes ter nascido em países diferentes, as quatro acabaram se encontrando no Brasil por meio da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais. O quarteto é formado pelas musicistas Jovana Trifunovic (Violino/Sérvia), Flávia Motta (Viola/Brasil), Lina Radovanovic (Violoncelo/Sérvia) e Ayumi Shigeta (Piano/Japão), todas com vasta experiência internacional e convivência de quase uma década juntas. Cada vez mais inspiradas em Boulanger, as componentes do Quarteto têm buscado, com suas visões e ideias sobre o trabalho musical em nível de excelência, incrementar a pesquisa e a divulgação do campo composicional feminino para sua formação musical. A harpista e cantora CRISTINA BRAGA tem sido grande responsável pela divulgação de uma harpa brasileira de jazz no mundo. Com um trabalho consistente, mostrou que seu instrumento também tem alma popular, tocando samba, choro e bossa. Participou de inúmeros projetos de música clássica e popular com a mesma desenvoltura. Cristina tem 16 discos gravados, alguns lançados também na Europa, Japão e EUA. Tocou com as divas eternas Nara Leão, Ana Carolina e Zizi Possi, colocou harpa no rock nacional acompanhando os Titãs, e participou de apresentações ao lado de Lenine. Foi convidada por Roberto Menescal e Andy Summers (The Police) para uma participação especial no DVD United Kingdom of Ipanema. De João Pessoa para o mundo. Assim é a trajetória da pianista JULIANA STEINBACH que começou seus estudos musicais na França aos cinco anos de idade. Diplomada dos Conservatórios de Musica de Lyon e Paris, da Accademia Pianistica de Imola na Italia e da Juilliard School de Nova York, Juliana se formou com ilustres pedagogos do piano internacional. A pianista é laureada de vários concursos internacionais e é solista convidada de numerosas orquestras na Europa e no Brasil. Juliana Steinbach é ainda a fundadora e diretora artística de dois festivais na Borgonha e na Transylvânia. Sua discografia inclui três albums solos com obras de Liszt, Mussorgsky e Debussy e várias gravações de música de câmara. Homenagem - Falecido em outubro do ano passado, o maestro Rafael Garcia criou o festival Virtuosi ao lado

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Almerio estreia show em que canta Cazuza Foto Ana Stewart

Almério estreia show em que canta Cazuza no domingo (15)

Cantor pernambucano apresenta pela primeira vez no Recife show ao vivo com repertório do disco “Tudo é Amor - Almério Canta Cazuza” Mergulhando de cabeça na obra musical de Cazuza, o cantor pernambucano Almério ressurge em cena com um novo espetáculo. Neste domingo (15/05), às 19h, no Teatro do Parque, o artista faz a estreia nacional do show “Tudo é Amor - Almério canta Cazuza”, no qual interpreta ao vivo o repertório do disco homônimo que lançou em 2021.  O projeto nasceu por idealização de Ione Costa, da instituição sociocultural Parças do Bem. A empresária revisitou a obra do compositor carioca durante a pandemia e percebeu muita atualidade na poesia das canções. “Eu queria gravar Cazuza com um nordestino e tinha certeza de que essa voz tinha que ser a do Almério”, endossa ela. O resultado foi um álbum inteiro dedicado à obra de Cazuza, com parte da renda arrecadada destinada para trabalhos sociais na comunidade Entra Apulso, na Zona Sul do Recife. Agora o projeto ganha os palcos, com direção artística de Marcus Preto, direção musical de Juliano Holanda e coordenação de produção de André Brasileiro e Tadeu Gondim, pela Atos Produções Artísticas. O show propõe o encontro da nordestinidade e da potência vocal de Almério com a poesia atemporal de Cazuza. Em 1h30 de espetáculo, o repertório passeia por hits como “O nosso amor a gente inventa”, “Minha flor, meu bebê” e “Brasil”, além de músicas lado B, a exemplo da marcante “Cobaias de Deus” e a quase inédita “Companhia”, composta para Zizi Possi em 1987 e nunca gravada por Cazuza. De caráter vibrante e afirmativo, o show “Tudo é Amor - Almério Canta Cazuza” revive a obra do compositor carioca para as novas gerações, transpondo o universo do disco homônimo para o palco. O show fez pré-estreia em Ribeirão Preto (28/04) e Campinas (29/04), no interior de São Paulo, e pela primeira vez chega ao Recife, em caráter de estreia nacional, antes de seguir para a capital paulista (27/05) e Rio de Janeiro (29/05). “O show chegou ao mundo com uma energia belíssima, e eu estou muito empolgado para mostrá-lo no meu estado natal, Pernambuco”, comenta Almério, que canta em cena acompanhado por Juliano Holanda (guitarra), Rapha B (bateria), Guga Fonseca (teclado) e Roger Victor (contrabaixo). Os ingressos para o show podem ser adquiridos antecipadamente pelo Sympla.  SERVIÇO: Estreia do show "Tudo é amor - Almério canta Cazuza" Domingo, 15 de maio de 2022, às 19h Teatro do Parque (Rua do Hospício, 81 - Boa Vista) Ingressos à venda no Sympla: R$ 80 inteira / R$ 40 meia Mais informações: Instagrans @parcas.dobem @atosproducoesartisticas

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Imagens do Cehibra compõem exposição que celebra os 429 anos de Jaboatão

Mostra gratuita “Lendas de Jaboatão”, realizada em parceria com a Prefeitura, está em cartaz no Shopping Guararapes e resgata histórias locais. A Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) participa de mais uma iniciativa que resgata a memória de momentos importantes da formação do estado de Pernambuco e da Região Metropolitana do Recife. Uma exposição gratuita que utiliza imagens pertencentes ao acervo do Centro de Documentação e de Estudos da História Brasileira (Cehibra), da Fundaj, entrou em cartaz nesta semana no Shopping Guararapes, localizado no bairro de Piedade, em Jaboatão. A mostra “Lendas de Jaboatão”, realizada em parceria com o mall e a Prefeitura da cidade, faz parte das comemorações pelo aniversário do município, que completou 429 anos no dia 4 de maio. Na exposição, são apresentados painéis que resgatam contos populares e histórias locais. A ação é inspirada em um livro do professor James Davidson, que assina a curadoria. Entre as imagens cedidas pelo Cehibra, está uma fotografia de um engenho do século 17 conhecido pela lenda da Casa Mal-Assombrada de Megaípe, em Comportas. Segundo conta a tradição, o casarão, descoberto por Gilberto Freyre no início do século passado, assustava os moradores do entorno com barulhos de louça na sala de jantar, choros de crianças e correntes se arrastando, além de restos mortais de pessoas sepultadas sob a edificação, que acabou demolida em 1928. A exposição “Lendas de Jaboatão” segue disponível no corredor do Cinema do Shopping Guararapes até dia 15 de maio, no mesmo horário de funcionamento do mall, que abre de segunda a sábado, das 9h às 22h, e aos domingos, das 12h às 21h. Serviço - Lendas de Jaboatão Período: até 15 de maio Horários: de segunda a sexta-feira, das 9h às 22h, e aos domingos, das 12h às 21h Local: Shopping Guararapes, Av. Barreto de Menezes, 800, Piedade Acesso gratuito

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Divulgacao Monica Feijo FREVO PARA OUVIR DEITADO Foto Alice Souza

Novo encontro do frevo com o jazz no coração do Recife

Festival Do Frevo ao Jazz realiza sua segunda edição, de 12 a 15 de maio, oferecendo rodas de conversa, oficinas e shows gratuitos, a partir da curadoria da Spok Frevo Orquestra e produção geral da Jaraguá Produções A cadência eletrizante do frevo encontra as melodias envolventes do jazz para a segunda versão de um projeto cultural que promete, mais uma vez, marcar a história da música pernambucana. O festival Do Frevo ao Jazz realiza a sua nova edição, após um duro hiato de seis anos. De 12 até 15 de maio, em locais como o Paço do Frevo e a Praça do Arsenal da Marinha, no Bairro do Recife, será oferecida uma programação com artistas que são reconhecidos pela importância de suas trajetórias, em uma série de shows gratuitos. A curadoria é assinada pela Spok Frevo Orquestra (Spok e Gilberto ‘Giba’ Pontes) e a produção geral é da Jaraguá Produções, com Luiz Barbosa na direção geral e Carol Ferreira na produção executiva. O projeto conta com incentivo do Governo do Estado, via Funcultura, Secretaria de Cultura, Fundarpe e apoios do Paço do Frevo e da Prefeitura do Recife. O festival, que fez sua estreia há sete anos, foi pontuado pelo fato histórico de trazer a Pernambuco, para shows no Recife e em Olinda, o trompetista norte-americano Wynton Marsalis e a Jazz at Lincoln Center Orchestra, criando uma ponte até então inédita daqueles músicos de jazz, com o nosso frevo. E com os músicos pernambucanos, que também foram convidados para tocar em Nova York. Segundo Spok, o público pode esperar para esta edição “a força da música brasileira e pernambucana de portas abertas para a influência e a liberdade do jazz. Todos os caminhos livres para todas as direções possíveis, em noites inesquecíveis para quem estiver presente”. Agora, estão previstas performances que vão desde atrações nacionais, como a união entre a cantora Mônica Salmaso, o pianista Nelson Ayres e o icônico Quinteto da Paraíba, até a prata da casa, com representantes de Pernambuco como a violeira Laís de Assis e o flautista César Michiles, com a sua Transversal Frevo Orquestra. Os shows serão no Palco Cidade da Música, montado na Praça do Arsenal da Marinha, e começam na quinta-feira, dia 12 de maio, com Mônica Feijó e seu Frevo para Ouvir Deitado, e culminam, no domingo, dia 15, com Orquestra 100% Mulher, Rubacão Jazz e Spok Frevo Orquestra, reunidos numa big band com mais de 25 músicos no palco. “Brinco que este dia é a nossa Avenida Caxangá, pela quantidade grande de artistas reunidos”, comenta Spok. Os curadores detalham como foi montada esta seleção de primeiro naipe: “Foi uma curadoria pensando em cada timbre e no encontro de gerações, que será muito bacana. Tudo foi feito com muito carinho, verdade e dignidade, dentro do trabalho de cada um deles”, diz Giba. Spok destaca a apresentação derradeira do evento. “Posso citar uma homenagem que será feita no último dia, no meio da nossa apresentação, quando receberemos o maestro Edson Rodrigues, um dos primeiros a trazer o jazz para dentro do frevo. Ele é um dos ‘Sete Corações’, do filme que realizamos, e está completando 80 anos neste ano. Vamos recebê-lo e será um momento muito emocionante”, acredita. Roda de conversas e oficinasTambém integram a agenda do festival rodas de conversas, que serão realizadas no Paço do Frevo. Uma delas será sobre como aumentar a presença das mulheres no universo do frevo, com a presença de Carmen Pontes e Gabi Apolônio. Para contemplar mais ainda os instrumentistas, haverá oficinas descentralizadas, em parceria com grupos culturais como o Bongar, na comunidade Nação Xambá; o Grêmio Henrique Dias, no Sítio Histórico de Olinda, e a Orquestra Criança Cidadã, no bairro do Coque. Na opinião de Spok, neste casamento do frevo com o jazz, os dois se destacam da mesma maneira, sem suplantar um ao outro. “O frevo, ao lado do choro, muito possivelmente são as únicas músicas genuinamente instrumentais brasileiras. E o frevo é a única que nasce para uma orquestra, um grande grupo. São dois irmãos, que passaram mais de 100 anos, e quando se viam só acenavam um para o outro. Mas posso dizer que, no primeiro festival Do Frevo ao Jazz, eles conseguiram sentar, conversar, trocar ideias. Agora, vão conseguir se encontrar novamente por quatro dias inteiros”. O músico segue argumentando que os ritmos são duas forças incríveis, que carregam o poder de seus lugares. “Um conseguiu sistematizar e se espalhar de uma forma gigantesca para o mundo. E o outro está começando. O jazz está ajudando o frevo a ir para lugares cada vez mais distantes. São duas expressões poderosíssimas, de resistência muito grande e que estão mais do que nunca juntos. Se um é absurdamente forte, imagina os dois juntos. Um viva ao frevo! Um viva ao jazz! Um viva ao Do Frevo ao Jazz!”, conclui o maestro. Programação: CONVERSAS NO PAÇO DO FREVO (13 e 14 de maio – das 10h às 12h) Onde: Paço do Frevo – Praça do Arsenal da Marinha, Bairro do Recife. 13/05 – Frevo Mulher Palestrantes: Carmen Pontes + Gabi Apolônio – mediação do Paço do Frevo 14/05 – Do Frevo ao Jazz Palestrantes: Nelson Ayres +Spok + Mônica Salmaso + Xisto Medeiros + maestro Edson Rodrigues - mediação Spok SHOWS GRATUITOSOnde: Praça do Arsenal QUINTA-FEIRA 12/05 19h – Monica Feijó com o show “Frevo para ouvir deitado” 20h10 – Augusto Silva & Frevo Novo com o show “Quebra-cabeça” 20h20 – Henrique Albino Quarteto com o show “Música Troncha” SEXTA-FEIRA 13/05 19h – Renato Bandeira com o show “Cheiro de Terra” 20h10 – Pife Urbano – convidado: Rafael Marques 21h20 – César Michiles e a Transversal Frevo Orquestra SÁBADO 14/05 18h – Duo Frevando com Maria Aida e Nilsinho Amarante 19h10 – Laís de Assis 20h20 – Mônica Salmaso, Nelson Ayres e Quinteto da Paraíba DOMINGO 15/05 16h30 – Culminância Workshops 17h – Orquestra 100% Mulher 18h10 – Rubacão Jazz 19h20 – Spok Frevo Orquestra

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Tania Alves foto de Murilo Alvesso

Tânia Alves se apresenta no projeto Seis e Meia no Parque em maio

Com abertura de Ganga Barreto e Sérgio Lima, Teatro do Parque recebe programação nodeb próximo dia 6 de maio No próximo dia 6 de maio, Tania Alves e Gangga Barreto se apresentam no palco do Teatro do Parque. O projeto tem datas até o fim de 2022 para apresentar talentos da música popular brasileira no histórico cineteatro pernambucano, recém reaberto após restauro. Depois do sucesso da dupla apresentação de Marcelo Jeneci e o duo Benza, a produção do projeto Seis e Meia, leia-se Flávio Perruci, confirma a atriz e cantora Tania e seu show “ALMA LATINA” para o palco do Parque. “Retornar com o Seis e Meia no Parque foi um alívio e uma felicidade muito grande. Tivemos duas noites emocionantes, com o público cantando junto e ocupando esse espaço cultural histórico. Estamos de volta e com datas até o fim de 2022 para muitas noites de boa música”, anuncia Perruci. O espetáculo de Tania, que viveu Filó na primeira versão da novela Pantanal, homenageia artistas ícones da música romântica como Nelson Gonçalves e Altemar Dutra ao trazer grandes sucessos do rádio com a voz e emoções típicas da artista. Como uma verdadeira diva da música romântica, a cantora e atriz promete misturar os maiores clássicos do gênero, passando de Roberto Carlos até Rita Lee, de boleros a bossa nova. Por fim, a apresentação mais que especial se encerra com toda alegria e festividade das marchinhas de carnaval, celebrando o tão especial espírito latino-brasileiro. Os clássicos “Mulata IÊIÊIÊ”, “Chiquita Bacana e “Pierrot Apaixonado” não irão faltar no imperdível repertório de Tania. A abertura da noite fica à cargo da cantora, compositora e percussionista pernambucana, Gangga Barreto, a famosa “Voz de Trovão”. Após turnê ao redor do mundo, Gangga volta ao seu estado natal para apresentar o seu show solo “O ano em que nasci” ao lado do pianista Sérgio Lima. Essa apresentação foca em grandes sucessos da música brasileira lançados no ano de 1979. Sucessos como “Tola foi você” de Angela Rôrô e “Atrás da Porta” de Elis Regina são presença certa no rico repertório da ganhadora do prêmio BBC de “Melhor Disco do Mundo”. As entradas já estão à venda no Sympla, custam R$50 (meia-entrada), R$60 (entrada social + 1kg de alimento não perecível). Todas as exigências do Governo do Estado serão seguidas: uso de máscaras, distanciamento social e apresentação do comprovante de vacinas com esquema vacinal completo. Sobre o Seis e Meia O projeto Seis e Meia no Parque fez história na cidade do Recife. Em atividade constante entre as décadas de 80 e 90, o Seis e Meia foi um importante como canal para o surgimento da nova e brilhante cena musical pernambucana, que hoje encanta o país. Foi na sua janela local que vieram a público os então desconhecidos Chico Science e a Nação Zumbi, Mundo Livre S/A, Belchior, Edson Cordeiro, Emílio Santiago, Itamar Assunção, Paulinho Mosca, Cauby Peixoto entre outros. Teatro histórico em permanente atividade com capacidade para abrigar confortavelmente 803 pessoas, o Teatro do Parque é palco do projeto. Localizado no centro do Recife, próximo de todos os terminais de ônibus para o subúrbio, a casa é parte da memória afetiva e cultural da Cidade do Recife. Todas as edições anteriores do projeto SEIS E MEIA bateram todos os recordes de público de sua história, abrindo sessões extras de alguns shows. Cerca de 13 mil pessoas assistiram as 15 apresentações realizadas com apoio da iniciativa privada e pública. Serviço - Seis e Meia no Parque Com Tania Alves e show de abertura de Gangga Barreto Sexta-feira, 6 de maio A partir das 18h30 Onde: Teatro do Parque - R. do Hospício, 81 - Boa Vista, Recife Ingressos: R$50 (meia-entrada), R$60 (entrada social + 1kg de alimento não perecível) à venda no Sympla

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Vanessa da Mata traz "Quando Deixamos Nossos Beijos na Esquina" ao Teatro Guararapes, dia 7 maio

Prestes a lançar o clipe "Hoje Eu Sei", nesta terça (3 de maio), Vanessa da Mata continua fazendo a ponte perfeita entre regionalismo, vida urbana e, mais do que nunca, o amor. "Quando Deixamos Nossos Beijos na Esquina", sétimo álbum de estúdio da artista, prossegue seus achados poéticos e melodias intuitivas. A cantora traz ao Teatro Guararapes o show homônimo para única apresentação, dia 7 de maio. "Quando Deixamos Nossos Beijos na Esquina" é o disco mais autoral de Vanessa. Ela se aventurou pela primeira vez como produtora musical, propondo arranjos diretamente aos músicos, criando a dinâmica sonora do álbum como captação de voz, mixagem, acentuando ou reduzindo as intenções dos instrumentos em função de cada canção. O repertório do show é composto por "Só Você e Eu”, "Nossa Geração", "Vá Com Deus", "Dance um Reggae Comigo”, "Tenha Dó de Mim", "Hoje Eu Sei" e "Quando Deixamos Nossos Beijos Na Esquina". Os grandes hits de Vanessa, que fizeram dessa cantora e compositora uma das maiores estrelas do mercado fonográfico brasileiro, também estão no set-list: “Ai, Ai, Ai”, “Amado”, “Caixinha de Música”, “Gente Feliz”, “Boa Sorte/GoodLuck”, “Não Me Deixe Só”, “Ainda Bem”. “A história de todos nós, todos lutando pela sobrevivência de seus próprios sentimentos no dia a dia. Meu disco trata disso, com músicas leves e curtas letras. O pop romântico, a brasilidade, a canção, o reggae californiano, os ritmos dançantes. Fiz questão de juntá-los sem distinção. Intelectuais e populares", define Vanessa. SERVIÇO Vanessa da Mata no show "Quando Deixamos Nossos Beijos na Esquina" Dia 7 de maio (sábado), às 21h Teatro Guararapes: Centro de Convenções de Pernambuco Informações: (81) 3182-8020 Ingressos: Plateia Especial: R$ 220 e R$ 110 (meia) Plateia: R$ 180 e R$ 90 (meia) Balcão: R$ 140 e R$ 70 (meia) À venda no site Sympla, lojas Ticketfolia e bilheteria do teatro.

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Fundaj abre nova turma do curso de Roteiros para o Turismo Religioso no Nordeste do Brasil

(Da Fundaj) A Diretoria de Formação Profissional e Inovação (Difor) da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) volta a promover, em maio, o curso de Roteiros para o Turismo Religioso no Nordeste do Brasil. A formação, que já foi oferecida em abril do ano passado, abre agora sua segunda turma, com novas discussões sobre o patrimônio sacro da região, fortemente ligado à História do país, e o potencial turístico dele. A inscrição é gratuita e deve ser feita pelo Sympla. O curso é remoto, voltado para servidores públicos federais, agentes públicos ligados ao Turismo e à Cultura, demais agentes públicos, terceiro setor do Turismo e da Cultura, profissionais do Turismo e da Cultura e pessoas com vínculo religioso. A ação formativa contará com cinco encontros, a serem realizados em formato remoto entre 16 e 20 de maio, sempre das 10h às 12h. As aulas serão conduzidas pela professora Andréa Berenguer, mestra em Direito e professora de Turismo; que receberá como convidados Ciema Mello, antropóloga do Museu do Homem do Nordeste (Muhne); Mario Helio, diretor de Memória, Educação Cultura e Arte da Fundaj; Múcio Aguiar, jornalista e doutorando em Arqueologia; e Olga Santos, monitora do Muhne. A Coordenação Técnica é por conta de Pedro Coelho, coordenador de Conteúdos e Publicações da Fundaj. Coordenadora do curso, a professora André Berenguer recorda que, na primeira edição, a iniciativa reuniu alunos do Rio Grande do Norte, Ceará, Alagoas, Bahia e Distrito Federal. “O segmento religioso é muito forte, porque no Nordeste nós temos muitas manifestações, das mais diversas matizes. E o turismo é um fenômeno universal assim como a religiosidade. Todo agrupamento humano gosta de se deslocar e crê. Juntos, ambos podem propiciar movimentação, intercâmbio cultural, respeito, geração de emprego e renda e arrecadação de tributos”, afirma. Serviço - Roteiros para o Turismo Religioso no Nordeste do Brasil Período: 16 a 20 de maioHorário: das 10h às 12hCarga horária: 10hVia Google Meet

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Judeus: o misterioso Jacob tirado de Amsterdã

No final do Século 16 em Olinda, uma das figuras de destaque da sociedade, era o exportador de açúcar e cristão novo James (Jaime) Lopes da Costa, nascido na cidade do Porto, em 1544, cujo nome aparece citado, por mais de uma vez, nas Denunciações do Santo Ofício (1593) como onzeneiro (indivíduo que pratica onzena; usurário, agiota). Em 21 de setembro de 1593, para surpresa dos habitantes de Olinda, desembarca no Arrecife (como era então chamado o Recife), o Visitador do Santo Ofício Heitor Furtado de Mendoça (sic) e seus oficiais provenientes da capitania da Bahia. A presença em Pernambuco de um representante da Inquisição de Lisboa, em busca de possíveis práticas judaizantes, veio a revelar aspectos da vida privada dos habitantes de Olinda, Recife, Itamaracá e Paraíba, naquele final de Século 16, como se depreende dos depoimentos que integram os volumes das Confissões e Denunciações, cuja edição conjunta vem a ser publicada no Recife (Coleção Pernambucana – v. 72, 2ª fase, 1984). Caracterizou-se a Primeira Visitação do Santo Ofício a Pernambuco pela criação de um Tribunal da Inquisição em Olinda, como bem observa José Antônio Gonsalves de Mello. O inquisidor Heitor Furtado de Mendoça (sic), não somente determinou a prisão de alguns denunciados, como também os mandou aos cárceres da Inquisição em Lisboa. Mas, no que diz respeito aos processos cujas culpas exigissem apenas abjuração de levi, como bigamia, sodomia, blasfêmia e outros, tinham o visitador e seus assessores autoridade suficiente para pronunciar a decisão final. Observa o autor de Gente da Nação (1989), serem “amplos os poderes do tribunal olindense, e as penas por ele impostas eram acatadas por autoridades civis fora do Brasil, inclusive da metrópole, como nos casos de degredo e de galés”. Justificando o seu raciocínio, Gonsalves de Mello chega a relacionar, com a devida numeração contida nos autos que se encontram no Arquivo Nacional da Torre do Tombo, 55 processos de réus cujas sentenças foram prolatadas pelo tribunal olindense. No caso especial de James Lopes da Costa, um rico senhor de engenho e exportador de açúcar em atividade em Pernambuco, não foi ele encontrado por ter-se ausentado da capitania. O seu nome, porém, aparece em vários depoimentos como suspeito de práticas judaicas e de atividades de onzeneiro; aquele que empresta dinheiro a juros de 11%. Em 1598, juntamente com sua mulher, Bárbara Henriques, transfere-se para Amsterdã, onde se declara judeu, mudando o seu nome para Jacob Tirado. Radicado naquela cidade, logo transformou-se em um dos ilustres membros da comunidade judaica, sendo alvo de significativa homenagem do rabino Moses Uri B. José Halevi, que lhe dedicou o seu livro por ele editado em 1612. Na Holanda, o nosso Jacó Tirado vem a ser responsável pela criação da primeira sinagoga portuguesa, denominada de Bet Yahacob (Casa de Jacob). Por falta de prédio próprio, os serviços da primeira sinagoga foram realizados em sua casa, pelo menos até 1610. Curioso é que sua passagem pelo Brasil, porém, é totalmente desconhecida dos seus biógrafos europeus; daí o seu epíteto de Misterioso Tirado. Por volta de 1608, encontrava-se ele entre os fundadores da comunidade sefardita de Amsterdã, juntamente com Samuel Palache e o poeta Jacob Israel Belmonte” […] “Em documentos notariais da época, o seu nome aparece como um comerciante rico com o nome de James (Gammez) Lopes da Costa; tendo o seu comércio de açúcar registrado atividades em Portugal e Veneza. [ Encontrava-se ele entre os primeiros subscritores do parnassim (fundador da sinagoga, que contribuía com os recursos para criação do templo; subscritor) da comunidade tendo doado os rolos da Sefer Torá. Depois de 1612, ele deixou Amsterdã e mudou-se para Veneza, onde atuou em caridade e angariação de fundos para Ere E Israel; de lá transferindo-se para Jerusalém, onde veio a falecer em 1620. Foi, ainda, James Lopes da Costa que, em 1615, constituiu, com um grupo de 15 judeus portugueses, a Santa Companhia de Dotar Órfãs e Donzelas, mais conhecida entre os sefardins pela sigla DOTAR, ao qual foram acrescidos os nomes de quatro judeus ausentes, dois dos quais residentes em Pernambuco: João Luís Henriques e Francisco Gomes Pina.

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