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Influência da religião na política é tema de novo documentário de Petra Costa

Pessoas oram de mãos dadas vociferando numa língua difícil de entender, conhecida no meio evangélico como "língua estranha". Outros de mãos erguidas abençoam bancadas e objetos, enquanto alguém, de Bíblia na mão, discursa em alta voz. Não, elas não estão dentro de um templo. Tudo acontece em um lugar nada comum à tal prática: a câmara dos deputados. A cena que aparece logo nos primeiros minutos de "Apocalipse nos Trópicos", documentário de Petra Costa, serve de prenúncio ao que está por vir. Registros de bastidores revelam nuances que não costumam aparecer em palavras e gestos de figuras públicas quando orientadas por uma assessoria em entrevistas para a imprensa. É o que mostra o novo trabalho de Petra. A diretora teve acesso privilegiado a conhecidos nomes da política como Sóstenes Cavalcante, líder da bancada evangélica, e o presidente Lula, da mesma forma que em "Democracia em Vertigem", filme indicado ao Oscar em 2020. De todos os personagens, um chama a atenção por sua influência na política brasileira nos últimos anos: Silas Malafaia. A câmera acompanha o pastor em situações longe dos púlpitos e palanques. Uma cena inusitada mostra Malafaia dirigindo e batendo boca com um motoqueiro. O religioso justifica a atitude lembrando que Jesus também foi duro ao chicotear pessoas que faziam comércio na frente do templo. Em outro momento, Malafaia orgulha-se da liberdade que tinha na relação com Jair Bolsonaro e da influência que exercia nas decisões do ex-presidente, como aconteceu na escolha do pastor presbiteriano André Mendonça para o STF, o ministro "terrivelmente evangélico". O documentário é apresentado em capítulos, costurado por reflexões em off da diretora, ilustradas por pinturas de temáticas apocalípticas que exibem inferno e morte, obras de artistas como o holandês Hieronymus Bosch. Inferno e morte representados da mesma forma nas sequências seguintes por áudios de profissionais da saúde de Manaus desesperados por falta de oxigênio e cenas de tratores cobrindo de terra centenas de covas em enterros coletivos durante a pandemia de Covid. "Apocalipse nos Trópicos" expõe a contradição de um discurso dominador e excludente que clama por liberdade na ânsia por um governo teocrático. Tipo de discurso que culminou na tentativa de golpe no fatídico 8 de janeiro. A história mostra quão sombrios foram os períodos em que religião e política decidiram marchar juntas. Para o bem da democracia, que esse cálice seja afastado da política brasileira. "Apocalipse nos Trópicos" foi exibido no Janela Internacional de Cinema do Recife. Ainda sem previsão de estreia no circuito comercial.

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Exposição imersiva "O Auto de Ariano, o Realista Esperançoso" estreia no dia 29 novembro no RioMar Recife

Maior exposição imersiva de um artista brasileiro traz experiência única que mergulha pela vida e obra de um dos maiores ícones da literatura nacional A maior exposição imersiva de um artista brasileiro, "O Auto de Ariano, o Realista Esperançoso", chega ao RioMar Recife a partir do dia 29 de novembro, com uma experiência única que mergulha nos universos artístico e humano de Ariano Suassuna. O legado de um dos maiores ícones da literatura nacional pode ser revisitado em uma combinação de cenografia detalhada e tecnologia de ponta, levando a uma viagem pelas raízes da cultura popular brasileira e pela vida e obra do escritor, filósofo, poeta e dramaturgo. Os ingressos custam a partir de R$ 35 e podem ser adquiridos a partir do dia 6 de novembro para quem se cadastrou na pré-venda e a partir do dia 7 de novembro para o público em geral através do site da Fever (https://feverup.com/m/258242) e do App do RioMar Recife. Co-criada em participação com o neto mais velho de Ariano, João Suassuna, a exposição faz a sua primeira parada na capital pernambucana após a estreia de sucesso no espaço Luzzco, na Paraíba, oferecendo aos visitantes a oportunidade de explorar as diversas facetas da vida e obra de Ariano de maneira inovadora e sensorial. Com uma combinação de tecnologia, cenografia e elementos físicos, os participantes serão transportados para o universo criativo e emocional do autor, poeta e dramaturgo. “A exposição é linda e consegue preservar a coerência de Ariano, levando adiante a sua chama imortal, que tanto nos inspira. E isso é possível porque temos uma experiência que nos revela o Ariano gênio, como escritor e defensor da cultura brasileira, mas, especialmente, o Ariano gênio como gente. Uma vivência que permitirá a todos acessarem o coração do Mestre e todos seus amores, passando do riso à emoção”, celebra João Suassuna, neto de Ariano Suassuna. No RioMar Recife, "O Auto de Ariano, o Realista Esperançoso" vai ocupar uma área de mais de 1.200 metros quadrados no Espaço de Eventos, localizado no Piso L3 (mesmo nível da Praça de Alimentação) do mall, contando com 13 salas que percorrem a carreira de Ariano Suassuna e expõem obras que ainda não tinham sido vistas pelo público até então, como manuscritos, fotos raras, trechos de peças teatrais e vídeos. Os visitantes também terão a oportunidade de ver e conhecer o Ariano ser humano, através de pílulas físicas da vida dele, como o traje que ele usava e a cadeira que gostava de sentar para ler e contar as suas histórias. Para a temporada na capital pernambucana, a exposição ainda contará com novidades exclusivas em relação à exposição na Paraíba, ampliando o número de salas de 4 para 13 no RioMar Recife. Além disso, a mostra no RioMar Recife contará com novos itens raros de Ariano Suassuna e um mix maior de produtos temáticos na lojinha da exposição. Como parte da celebração ao brilhantismo de Ariano Suassuna, cuja obra transcende fronteiras culturais e linguísticas, a exposição "O Auto de Ariano, o Realista Esperançoso" está dividida em cinco atos imersivos, além da introdução. Ato I: Amor pela poesia; Ato II: Amor pela sua aldeia; Ato III: Amor da vida; Ato IV: Amor que contagia e Ato V: Amor imorrível. “Estamos muito felizes em receber a megaexposição “O Auto de Ariano – Um realista esperançoso” no RioMar Recife. Acreditamos no entretenimento cultural como uma forma inclusiva e democrática de proporcionar ao público interações e experiências memoráveis. Valorizando a arte, a literatura e as expressões artísticas, tendo a cultura como um dos pilares de atuação do empreendimento, apresentaremos para nossos clientes a riqueza que é a obra de Ariano Suassuna, singular, multicultural e de reconhecimento internacional”, afirma Denielly Halinski, gerente de Marketing do RioMar Recife. Os ingressos custam R$ 35 (meia), R$ 70 (inteira) e R$ 175 combo família (quatro ingressos) de segunda a quinta; e R$ 40 (meia), R$ 80 (inteira) e R$ 200 combo família (quatro ingressos) de sexta a domingo. Os ingressos podem ser adquiridos no site da Fever (https://feverup.com/m/258242) e no App do RioMar Recife. O horário de funcionamento da exposição é das 9h às 22h de segunda a sábado, e das 12h às 21h nos domingos e feriados.A exposição "O Auto de Ariano, o Realista Esperançoso" é realizada pelo Luzzco, com apoio do RioMar Recife. SERVIÇO Exposição "O Auto de Ariano, o Realista Esperançoso" Local:Espaço de Eventos – Piso L3 (mesmo nível da Praça de Alimentação)RioMar Recife - Av. República do Líbano, 251, Pina – RecifeData de estreia: sexta-feira, 29 de novembro de 2024Em cartaz até o dia 30 de janeiro Horário:Segunda a sábado, das 9h às 22h;Domingos e feriados, das 12h às 21h. Ingressos:Segunda a quinta:Meia – R$ 35Inteira – R$ 70Combo Família – R$ 175 Sexta a domingo:Meia – R$ 40Inteira – R$ 80Combo Família – R$ 200 Ingressos online:site da Fever (https://feverup.com/m/258242) e no app RioMar Recife Classificação etária: livre.*Os menores de 12 anos devem estar acompanhados por responsável.

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Bruna Caram e Fios de Choro homenageiam a MPB com “Clássicos de Amor e Ódio” em Olinda

Show leva repertório de samba e frevo, com canções autorais e clássicos da música brasileira Neste domingo, dia 10 de novembro, a Casa Estação da Luz, em Olinda, recebe Bruna Caram ao lado do quarteto Fios de Choro para o espetáculo “Clássicos de Amor e Ódio”. No show, que integra o projeto Domingo Azul, Bruna e o grupo exploram o vasto cenário musical brasileiro em homenagem a renomados compositores como Dona Ivone Lara, Pixinguinha e Noel Rosa, além de incluir suas próprias composições. Este evento será marcado pela memória da violinista Wanessa Dourado, co-fundadora do quarteto, que faleceu em janeiro. O espetáculo foi idealizado por Bruna há mais de uma década e concretizado recentemente com o Fios de Choro, trazendo o melhor da música brasileira dos anos 40 aos dias de hoje. “Cresci imersa na música brasileira, uma paixão que permeia cada aspecto da minha vida. Aprendi a cantar nas rodas de choro do meu avô e com minha avó, cantora de rádio”, compartilha Bruna. Neta do violonista de choro Jamil Caram e da cantora Maria Piedade, Bruna iniciou sua trajetória na MPB ainda criança, influenciada pela riqueza musical de sua família. Fios de Choro, composto por Igor Nikolai (cavaquinho), Renatinho do Violino (violino), Allan Gaia Pio (pandeiro) e João Pellegrini (violão de 7 cordas), é um dos expoentes do choro em São Paulo. Com três álbuns lançados, o quarteto acumula colaborações com grandes nomes do cenário musical brasileiro, como Maestro Spok e João do Pife. Entre as conquistas recentes, participaram do Festival Sesc Jazz e do Festival Chorando Sem Parar, além de uma oficina internacional no Uruguai. Serviço:Clássicos de Amor e Ódio - Bruna Caram e Fios de ChoroData: Domingo, 10 de novembroLocal: Casa Estação da Luz, Rua Prudente de Moraes, 313, Carmo, OlindaHorário: 17hIngressos: Disponíveis na Sympla e no local

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Instituto Ploeg: espaço dedicado às artes e à criatividade

Inauguração no dia 07 de novembro, às 18h, para convidados. Visitação de terça a sexta-feira, das 9 às 17h, entrada gratuita. Foto: Carol Bezerra O Recife ganha um novo espaço para formação artística e eventos culturais, situado na Rua da Santa Cruz, número 190, em frente ao Mercado da Boa Vista. O sobrado secular, construído em 1901, tem amplos espaços, que servem para exposição permanente do acervo do artista plástico holandês-pernambucano Roberto Ploeg e para exposições temporárias, além de três ateliês e um auditório climatizado que poderá ser alugado para cursos, palestras e lançamentos. Há um quintal sombreado por mangueiras, que é um oásis de sossego no centro da cidade. Desde 1999 o casarão serviu para a realização de projetos sociais e educativos. O novo rumo é marcado pelo enfoque nas artes visuais. Tem cursos de pintura, desenho, colagem, modelagem e artes têxteis. O Instituto Ploeg quer ser parceiro na revitalização do centro do Recife, irradiando arte e cultura no entorno.   O espaço abre com a exposição temporária (até 30 de janeiro de 2025) de trabalhos inéditos do artista Luiz Rangel com o título “Síntese do Irreal”, que conta com a curadoria da pesquisadora Joana D’Arc Lima. São duas séries de colagem, uma em papel, de 2020, e outra, mais recente, em tela recortada de 2024. Na ocasião se comemora também a instalação do “Atelier 9” no fundo do quintal.  Serviço: O que? Abertura do Instituto Ploeg e da exposição "Síntese do IRreal" do artista Luiz Rangel. Quando? Quinta-feira dia 7 de novembro, das 18 às 22h para convidados Visitação: de terça a sexta-feira, das 9 às 17h, entrada gratuita.

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Roberto Carlos retorna ao Classic Hall com turnê “Eu Ofereço Flores”

Show traz clássicos e novas canções em uma noite de emoções para o público de Olinda. Foto: Caio Girardi Uma das maiores lendas da música brasileira, Roberto Carlos, faz um show especial nesta sexta-feira, 8 de novembro, no Classic Hall, em Olinda. O cantor, que há 23 anos inaugurou a casa de shows, volta ao palco para apresentar o espetáculo da turnê “Eu Ofereço Flores 2024”. Fãs de todas as idades poderão reviver sucessos que marcaram gerações em uma noite que promete muita emoção e celebração. A apresentação começará às 21h, com abertura dos portões às 19h. Apesar de as mesas já estarem esgotadas, ainda é possível garantir os últimos ingressos individuais e camarotes. Os preços partem de R$ 350, com vendas na bilheteria do Classic Hall e pelo site Acesso Ticket. Essa é uma chance para o público recifense prestigiar uma performance única de Roberto Carlos, que soma mais de 70 álbuns e um legado de seis décadas na música. O show inclui sucessos como "Detalhes", "Amigo" e "Cavalgada", além da nova canção “Eu Ofereço Flores”, que dá nome à turnê. Lançada em 2023, a faixa é uma homenagem aos fãs que acompanham o artista há tantos anos. A produção promete um espetáculo que une momentos de nostalgia com novidades, proporcionando uma experiência inesquecível para os fãs do Rei. A carreira de Roberto Carlos é marcada por reconhecimento internacional, com prêmios e turnês bem-sucedidas pela América Latina, Europa e Estados Unidos. Este ano, o cantor celebra 50 anos de seu especial de fim de ano da TV Globo, uma tradição brasileira. Sua presença nos palcos reforça seu papel como ídolo atemporal da música romântica e de grande influência para gerações. Serviço - Roberto Carlos Data: 08 de novembro de 2024Local: Classic Hall – Av. Agamenon Magalhães, s/n, Complexo Salgadinho, Olinda/PEHorário de abertura: 19h | Início do show: 21hIngressos: últimas cadeiras e camarotes à venda na bilheteria do Classic Hall e no site Acesso Ticket

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Indicado do Brasil ao Oscar emociona público em noite de exibição no Cinema São Luiz

Primeiro domingo pós reabertura do Cinema São Luiz chegou ao fim em grande estilo: com exibição de filme indicado ao Oscar pelo Brasil. "Ainda estou aqui", longa de Walter Salles, arrancou aplausos emocionados no terceiro dia do Janela Internacional de Cinema. Noite de sala lotada, com direito a praia de espectadores (nomeada assim por Kleber Mendonça Filho) sentados abaixo da tela e dos famosos vitrais de Aurora de Lima. "Ainda Estou Aqui" é baseado no livro homônimo de Marcelo Rubens Paiva, obra que relembra a dor enfrentada por sua família ao ter o pai, Rubens Paiva (interpretado por Selton Mello), sequestrado e morto pela Ditadura Militar. Acompanha a luta de Eunice (Fernanda Torres), mãe do escritor, à procura de respostas em meio ao martírio de ter de encarar o sofrimento nos olhos dos filhos. Após a exibição, o Janela promoveu um bate-papo entre Kleber Mendonça e Walter Salles. "Quando saiu o livro, fiquei completamente transtornado durante dias, decantando a obra e pensando se haveria uma forma de adaptação possível", comentou o diretor, que costumava frequentar a casa de Rubens Paiva. Salles era amigo dos filhos do ex-deputado. Fernanda Torres em grande atuação A dor do silêncio é maior que a dor da perda. Silêncio que arrasta o peso do talvez, que machuca tanto quanto o vazio que fica após a morte de um ente querido. Esse é o dilema de Eunice Paiva. Para onde levaram seu marido? Ainda estaria vivo? O sofrimento psicológico lançado sobre os familiares das vítimas era uma especialidade do regime militar. Em essência, "Ainda Estou Aqui" reflete sobre um tipo de dor que não pode ser curada, mas aceita. Aceitação costurada pelo correr dos anos, ou por algum fato que sirva de marco. A venda da casa, a mudança para outra cidade, fatos que apontam e confirmam que nada será como antes. Fernanda Torres encarna o papel de Eunice. Atuação soberba, cheia de nuances, marcada por silêncios e olhares mais profundos em significado do que qualquer palavra que poderia ter sido dita. Os resultados do bom trabalho estão surgindo. A atriz recentemente foi homenageada por sua atuação no Critics Choice Awards e está cotada ao prêmio de Melhor Atriz na próxima edição do Oscar. Aclamação Desde que estreou no Festival de Veneza, "Ainda Estou Aqui" vem arrancando elogios e longos aplausos de crítica e público. Até o momento, já conquistou oito prêmios: Melhor Roteiro e Prêmio SIGNIS no Festival de Veneza, Prêmio do Público no Festival de Cinema da Filadélfia e no Festival Internacional de Cinema de Vancouver, Melhor Filme Global no Festival de Cinema de Mill Valley, Melhor Ficção Brasileira na 48ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, além de Melhor Atriz de Filme Internacional para Fernanda Torres no Critics Choice Awards.

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Gravatá celebra o Natal com programação cultural e decoração temática gratuita

Mais de um mês de apresentações gratuitas e decoração natalina transformarão as ruas de Gravatá em um grande cenário de luz e magia Mais de um mês de atividades gratuitas com apresentações culturais, desfiles e iluminação especial transformarão as ruas de Gravatá no ciclo natalino deste ano. A cidade, localizada no Agreste pernambucano, inicia as celebrações no dia 23 de novembro com uma edição especial do Tardes no Polo e segue até o dia 25 de dezembro. Com uma decoração caprichada em praças e avenidas, a programação traz desfiles, cantatas, a tradicional Vila de Natal e a aguardada Casa do Papai Noel, atraindo turistas e moradores para um período que promete intensificar a movimentação no comércio e na rede de hospedagem local. O prefeito de Gravatá, Joselito Gomes, destaca o impacto do evento no turismo da cidade, que, além do público estimado de 250 mil pessoas em 2023, teve um aumento significativo nas atividades econômicas locais. “O Natal chega para coroar um ano que foi de excelentes resultados para o nosso turismo, de muito crescimento", afirma. A expectativa é que o Natal de Gravatá 2024 ultrapasse a marca de R$ 150 milhões em movimentação financeira, beneficiando hotéis, bares e restaurantes, além do setor de artesanato e comércio em geral. Um dos destaques da programação será o espetáculo de ballet aéreo “Inácio, a Caminho do Amor – Sob a Luz da Lua”, que acontecerá entre 21 e 25 de dezembro, no Pátio de Eventos, envolvendo 110 bailarinos em cenas de solo e suspensas no ar. O Desfile Natalino, intitulado “Um Conto de Natal Mágico”, contará com mais de 200 dançarinos, músicos e atores, incluindo alunos e idosos de programas sociais, percorrendo a Rua Cleto Campelo nos dias 13, 14 e 15 de dezembro. Além disso, a Vila Natalina será montada na Avenida Joaquim Didier, com barracas de artesanato, programação infantil e a participação da Kombiteca e grupos de cordel. As festividades ainda se estenderão aos distritos da cidade entre 3 e 7 de dezembro, com apresentações de dança e música natalina, abrangendo localidades como Mandacaru e São Severino. Toda a programação será gratuita e acessível, incluindo camarotes de acessibilidade para cadeirantes durante os desfiles no Memorial de Gravatá. Confira a programação completa do Natal de Gravatá 2024:  PROGRAMAÇÃO DO NATAL DE GRAVATÁ 2024: 23/11 – Tardes no Polo – Edição de Natal. Rua Duarte Coelho, a partir das 16h28/11 – Abertura da Vila Natalina: cantatas, apresentação de dança, programação infantil, exposição de artesanato e lançamento do concurso de Pinheiros de Natal. Av. Joaquim Didier, a partir das 18h29 3 30/11 – Vila Natalina: cantatas e programação infantil. Av. Joaquim Didier, a partir das 18hVila Natalina: pastoril, espetáculo em cordel e exposição e venda de artesanato, a partir das 17h3 a 7/12 – Natal nos Distritos: Apresentação de espetáculos itinerantes nas localidades de Mandacaru, Uruçu-Mirim, São Severino, Avencas e Russinha6 a 8/12 – Vila Natalina: apresentações culturais e exposição e venda de artesanato, a partir das 17h12/12 – Ensaio geral desfile natalino “Um Conto de Natal Mágico”, a partir das 20h13 a 15/12 – Vila Natalina: apresentações culturais e exposição e venda de artesanato, a partir das 17hDesfile natalino “Um Conto de Natal Mágico”, a partir das 20h21 a 25/12 - Vila Natalina: apresentações culturais e exposição e venda de artesanato, a partir das 17h, na Av. Joaquim DidierEspetáculo aéreo “Sob a Luz da Lua”, a partir das 20h, no Pátio de Eventos ServiçoAbertura: 23 de novembro, às 16h, Tardes no Polo – Edição de NatalLocal: Rua Duarte Coelho e Pátio de Eventos (Gravatá, PE)Encerramento: 25 de dezembro, com o espetáculo “Sob a Luz da Lua”, às 20h

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Janela Internacional de Cinema retorna ao São Luiz com programação especial

Reabertura do Cinema São Luiz marca 15ª edição do festival, que começa na sexta-feira (1) e vai até 8 de novembro, com mais de 100 filmes exibidos A 15ª edição do Festival Janela Internacional de Cinema do Recife começa na sexta-feira, dia 1º de novembro, marcando a reabertura do Cinema São Luiz, após dois anos fechado. A sessão de abertura contará com o longa-metragem Manas, de Marianna Brennand, às 20h, com a presença da diretora e elenco. A obra, que narra a história de Marcielle, uma jovem de 13 anos enfrentando questões sociais, já foi premiada em festivais como o Rio e Veneza. A programação se estenderá até o dia 8 de novembro, também no Cinema do Museu, com ingressos a R$ 5,00 no São Luiz e sessões gratuitas para os curtas-metragens. Com mais de 100 filmes distribuídos em cerca de 55 sessões, o festival trará uma vasta programação de lançamentos nacionais e internacionais, incluindo uma homenagem à cineasta pernambucana Kátia Mesel. O evento também oferece uma programação de acessibilidade, com sessões com audiodescrição, LSE e Libras para títulos como Manas, Tijolo por Tijolo e A Transformação de Canuto. O público poderá participar de debates com cineastas após as exibições de obras de destaque como Ainda Estou Aqui, Malu e Dormir de Olhos Abertos, filmado no Recife e premiado em Berlim. A curadoria do festival, coordenada por Pedro Azevedo Moreira, explora temas como memória, colonialidade e o genocídio em Gaza, e conta com uma seleção de filmes internacionais que dialogam com questões geopolíticas do sul global. Entre os destaques estão Dahomey, de Mati Diop, vencedor do Urso de Ouro, e Grand Tour, de Miguel Gomes, premiado em Cannes. "Mantemos uma pesquisa constante, acompanhando festivais de diferentes dimensões ao redor do mundo para selecionar filmes que possam dialogar com o público de Recife", explica Pedro Azevedo, destacando obras como A Fidai Film, de Kamal Alfajari, e East of Noon, de Hala Elkoussy. Além das exibições, o festival oferece atividades formativas, como as oficinas Janela Crítica e Aulas do Janela, que abordarão temas como roteiro, vinheta e curadoria. O Festival Janela Internacional de Cinema do Recife é realizado pela Cinemascópio, com patrocínio da Lei Paulo Gustavo Recife e da Copergás, e apoio cultural da Embaixada da França no Brasil e outras instituições. Serviço: XV Janela Internacional de Cinema do RecifeData: 1 a 8 de novembroLocais: Cinema São Luiz (Boa Vista) e Cinema do Museu (Casa Forte)Ingressos: R$ 5,00 pelo Sympla (São Luiz) e na bilheteria (Museu). Curtas com entrada gratuita.

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O maestro Wendell Kettle em O Menino Maluquinho opera infanto juvenil de sua autoria 1

Wendell Kettle: "O público pernambucano é, sim, afeito à ópera."

Diante das dificuldades de criar espetáculos operísticos no Recife – como a falta de patrocínio e de espaços para exibir as apresentações – o maestro Wendell Kettle, que coordena a Academia de Ópera e Repertório, persiste no trabalho de tornar essa arte mais conhecida em Pernambuco. Ele fala sobre as produções que montou, como O Menino Maluquinho com elenco só de crianças. O maestro Wendell Kettle, uma das figuras centrais da cena operística atual em Pernambuco, compartilha sua visão sobre o panorama atual da ópera no Estado. Doutor em Regência Sinfônica e Operística pelo Conservatório Estatal Rimsky-Korsakov, de São Petersburgo (Rússia), ele atua como professor da UFPE e coordena a Academia de Ópera e Repertório e a Sinfonieta UFPE. Ele é o idealizador do Festival de Ópera de Pernambuco que chegou à sua quinta edição, um evento que desempenha um papel fundamental na promoção e valorização da ópera local. Ao longo da entrevista, o maestro aborda os desafios enfrentados para manter viva a tradição operística em Pernambuco, como a recuperação de obras históricas do compositor Euclides Fonseca. Ele destaca o sucesso do festival que, não apenas promove óperas clássicas mas, também, abriu espaço para produções protagonizadas por crianças, como a inédita montagem de O Menino Maluquinho. Para Wendell, a melhoria dos instrumentos de financiamento, o desenvolvimento de novos espaços para recepcionar os espetáculos e a formação de público são essenciais para garantir a sustentabilidade e o crescimento da ópera no Estado. Como você descreveria o panorama da ópera em Pernambuco? Há uma história das realizações operísticas em Pernambuco que podemos verificar, inclusive, no livro A Ópera no Recife, apoiado pela Funcultura. A partir desse livro, percebemos que já havia uma atividade operística no Estado. Em agosto de 2016, eu comecei minhas atividades como professor da UFPE e, de lá para cá, tenho desenvolvido uma linha de trabalho na universidade, reunindo cantores extensionistas entre alunos das instituições musicais da Região Metropolitana do Recife. São pessoas formadas, outras que já estudaram canto lírico, enfim, iniciamos um projeto de educação por meio dessa linha de trabalho e, há oito anos, desenvolvemos esse grupo. Em 2019, criamos o Festival de Ópera de Pernambuco. Além das óperas tradicionais do repertório internacional – essenciais para a formação dos cantores – nossa filosofia de trabalho tem um foco especial também na ópera Pernambucana, nordestina, brasileira. Então, seguimos nesse sentido, conforme demonstramos por meio da recuperação das obras de Euclides Fonseca, da montagem da ópera A Compadecida, que foi uma das nossas maiores realizações até o momento. Agora, também com esse viés da ópera infanto-juvenil. Deve haver outras manifestações lírico-musicais permeando a vida operística de Pernambuco e toda confluência é muito bem-vinda para que essa linguagem possa, cada vez mais, florescer e se solidificar como uma manifestação artística genuína do nosso Estado. Além dos artistas locais, essa cena da ópera pernambucana tem atraído pessoas de outros Estados? Este ano, além de alunos das nossas universidades irmãs do Nordeste, das Universidades Federais do Rio Grande do Norte (UFRN), da Paraíba (UFPB), de Campina Grande (UFCG) e de Alagoas (UFAL), tivemos uma participação também de alunos de outras regiões. Vieram estudantes das Universidades Federais do Rio de Janeiro (UFRJ), de Goiás (UFG) e de Minas Gerais (UFMG). Foi um congresso muito rico, uma troca de informações, um intercâmbio entre os nossos alunos extensionistas da UFPE, do Recife, com todo esse pessoal que veio para o festival. O que você destaca do 5º Festival de Ópera de Pernambuco deste ano? Quais foram as inovações? O 5º Fope (Festival de Ópera de Pernambuco) teve, entre os pontos interessantes, a estreia de uma ópera infanto-juvenil, na faixa etária entre 8 e 13 anos, sobre O Menino Maluquinho, de Ziraldo. Era um sonho antigo trazer o mundo da ópera para as crianças. Há outras referências de óperas sobre O Menino Maluquinho mas nosso diferencial é fazer uma ópera só com crianças cantando. A temática foi um pouco diferente das outras óperas também pois retratou as sensações e as emoções que perpassam a vida da criança, principalmente quando ele descobre uma das mais nobres sensações humanas que é o amor. Vocês seguiram apresentando obras de Euclides Fonseca no festival? A segunda montagem do festival deste ano seguiu nossa linha de recuperação musicológica de todas as obras de Euclides Fonseca, que é nosso grande compositor de óperas pernambucanas. Recifense, ele atuou entre a segunda metade do Século 19 e início do Século 20. Em festivais anteriores, já havíamos recuperado Leonor, que é a primeira ópera pernambucana, e Il Maledetto, um drama bíblico baseado na história de Caim e Abel. Agora, recuperamos A Princesa do Catete. Essa é uma ópera com uma parceria de valor cultural inestimável para Pernambuco porque o libretista é Carneiro Vilela, um dos cofundadores da Academia Pernambucana de Letras. Então, ficamos felizes de trazer à tona essa ópera, há muito esquecida, não se sabe nem se já havia sido, de fato, apresentada em Pernambuco. Finalizamos, então, o Fope deste ano com uma ópera muito conhecida e apresentada, uma das grandes obras do repertório internacional operístico que é O Elixir do Amor, de Gaetano Donizetti. Como foi a resposta do público ao festival? Foi um evento fantástico, ficamos muito satisfeitos com o resultado e concluímos, mais uma vez, que o público pernambucano é, sim, afeito à ópera. Ele busca por esse tipo de espetáculo e estamos tentando, com todos os esforços, que a realização do festival mantenha viva a chama da ópera no nosso Estado. O Menino Maluquinho foi a primeira ópera cantada apenas por crianças num festival. Quantas crianças participaram do espetáculo? Este ano, conseguimos colocar O Menino Maluquinho na programação e ficamos curiosos para saber como isso ia acontecer, pois era a primeira vez que uma ópera cantada só por crianças, se acoplava à programação de um festival operístico e foi um sucesso retumbante. Ficamos muito satisfeitos com a receptividade da sociedade como um todo, o teatro ficou lotado todos os dias. Emplacamos essa linguagem nessa faixa etária e também entre

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Netflix: O Retorno de Simone Biles - Parte 2 (Crítica)

Ao longo da carreira, um atleta enfrenta todo tipo de adversário, inclusive ele próprio. Porém, de todos os adversários, um é implacável: o tempo. Falo do correr dos anos, dos dias em que surgem dores nunca antes sentidas, e o desempenho começa a despencar. Esse é o tema que serve de liga à narrativa dos dois últimos episódios da série documental "O Retorno de Simone Biles", da Netflix. O episódio 3 acompanha a chegada de Biles aos 27 anos. A atleta americana reflete sobre os desafios comuns às ginastas nessa idade e sobre a vantagem de estar mais madura. A experiência em muitas competições a deixa mais confiante. Por outro lado, a idade a faz temer quanto a como seu corpo reagirá aos treinos e provas. O documentário faz um apanhado das idades das atletas no decorrer da história da ginástica olímpica. Vai da década de 50, quando a ginasta ucraniana Maria Gorokhovskaya foi campeã olímpica geral aos 30 anos, às Olimpíadas de Montreal, em 1976, ano em que a romena Nadia Comăneci ganhou o ouro no individual geral aos 14 anos. Biles é exceção em meio a média atual da idade das ginastas. É a ginasta americana mais velha à ir às olimpíadas desde a década de 50. O último episódio foca na participação de Biles nas Olimpíadas de Paris e da rivalidade com Rebeca Andrade. A participação da brasileira era o que faltava à série (e o que nós brasileiros ansiávamos por ver). "Rebeca não é humana", Biles declara. Enfim uma adversária capaz de tirar o sono da americana. O episódio instiga o raro desejo de torcer contra a protagonista de uma história. O final desse embate é do conhecimento de quem acompanhou as Olimpíadas, como também o fato de que Rebeca deu muito trabalho à atleta americana. Tendemos a colocar os atletas em pedestais de perfeição e força a ponto de esquecermos de que são seres humanos sujeitos às mesmas dores de qualquer pessoa. "O Retorno de Simone Biles" mostra isso, ao retratar uma atleta que, apesar de ter sido alçada ao topo, desceu ao mais profundo da dor, encarando medo e sofrimento. A história de Simone Biles prova que através da resiliência é possível recomeçar e ressurgir mais forte.

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