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"Cinderela, A História que Sua Mãe Não Contou..." Retorna ao Teatro Guararapes

Aclamado pelo público, o espetáculo "Cinderela, A História que Sua Mãe Não Contou…" volta ao palco do Teatro Guararapes para duas apresentações especiais no dia 21 de julho. Este grande sucesso teatral dos anos 90, que revelou a personagem Cinderela interpretada por Jeison Wallace, promete emocionar novamente os fãs que acompanharam sua trajetória no teatro, na TV e na internet ao longo de 33 anos. Jeison Wallace, ao lado de veteranos do elenco original como Roberto Costa e Paulo de Pontes, e novos talentos convidados, reviverá momentos marcantes e apresentará novas inserções ao texto para atualizar as piadas e trazer a história para os dias atuais. O espetáculo, que ficou em cartaz por 10 anos, bateu recordes de bilheteria e público no Recife e viajou por diversos estados do Brasil. Recentemente, recebeu um belo registro da Rede Globo NE, disponível no Globo Play, reacendendo o interesse do público. Jeison Wallace, ao falar sobre o retorno, expressou sua gratidão pelo carinho recebido ao longo dos anos e destacou a importância de fechar este ciclo com alegria. Ele promete muitas surpresas e uma celebração que reafirma o valor do teatro pernambucano. Roberto Costa, que interpreta a Fada Madrinha, também celebra este momento como uma reafirmação do sucesso alcançado e da contribuição do espetáculo para o teatro local. A peça não será uma despedida, mas uma celebração da irreverência e dos momentos inesquecíveis que fizeram história. As apresentações acontecerão às 16h e 19h, com ingressos à venda em diferentes pontos de venda. Serviço: Espetáculo: CINDERELA, A HISTÓRIA QUE SUA MÃE NÃO CONTOU… Data: 21 de julho (domingo) Horário: 16h e 19h Local: Teatro Guararapes (Centro de Convenções de Pernambuco) Ingressos: Pontos de venda:

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Garanhuns recebe festival de literatura negra neste mês

No mês do Julho das Pretas, em pleno período de férias escolares e inverno, a charmosa cidade de Garanhuns, se torna ainda mais atrativa para receber a 3ª edição do Festival Pernambucano de Literatura Negra. Com seu clima ameno e suas belezas naturais, o município conhecido por ser a “Suíça Pernambucana” oferece um cenário perfeito para a celebração literária, que será realizada no dia 27 de julho, na Casa UFAPE, rua Padre Agobar Valença, nº 145, bairro de Heliópolis. A programação, que acontece das 13h às 20h, reunirá escritores, leitores e amantes da literatura para discutir e celebrar a produção afro-brasileira da região.  Não é preciso se inscrever para participar das atividades. Para saber mais acesse: www.negrasou.com.br/festival  e www.instagram.com/festivaldeliteraturanegra_pe. O festival, que conta com patrocínio do Banco do Nordeste, via Lei de Incentivo à Cultura, terá uma programação rica e variada, dividida em painéis temáticos, lançamentos de livros, sorteios e um sarau temático. “Estou feliz de poder trazer para a cidade, pela primeira vez, esse evento tão significativo para que, juntos, possamos debater, refletir e comemorar o trabalho que vem sendo feito por nossas autoras e autores do interior do Estado”, afirmou a idealizadora e coordenadora do evento, a jornalista Jaqueline Fraga.  Na abertura oficial do evento, o público assiste ao painel que tem por tema “Esse lugar também é meu: mulher, negra e escritora”, com a participação das palestrantes Iaranda Barbosa e Debora Ramos, e mediação de Stephany Metódio. Na sequência, ocorrerá a mesa temática “Poesia na fala e nos versos: representatividade e ancestralidade”, a qual reúne as palestrantes Zezinha do Coco e Márcia Félix, que atuará como mediadora. O terceiro painel do dia “O poder da literatura e da intelectualidade na construção social e política” recebe os convidados César Monteiro e Nilson Carvalho como palestrantes, sob mediação de Celina Berto. O quarto encontro “Livros-reportagens: quando o jornalismo e a literatura se unem” traz para o palco a jornalista Jaqueline Fraga como palestrante e a escritora Fernanda Limão como mediadora. Na mesma ocasião, será lançado o livro “Movento Estruturas”, de Jaqueline Fraga. Além disso, haverá, ainda, sorteio de livros entre a platéia presente, seguido por uma sessão coletiva de autógrafos com os autores e autoras que compõem a programação. A consagração final é o microfone aberto para o Sarau poético, aberto aos moradores, escritores, artistas e toda à comunidade local. Todos os quatro painéis temáticos terão tradução para a Língua Brasileira de Sinais (Libras). 

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Orquestra Sinfônica Jovem Criança Cidadã realiza segundo concerto oficial da temporada

A Orquestra Sinfônica Jovem, principal conjunto musical do projeto Orquestra Criança Cidadã, realiza seu segundo concerto da temporada nesta quinta (18), no Teatro de Santa Isabel. A apresentação tem início às 20h, com entrada gratuita mediante distribuição de ingressos uma hora antes do espetáculo. O programa conta com três peças dos períodos clássico e romântico: a abertura da ópera “Os mestres cantores de Nuremberg”, do compositor alemão Richard Wagner (1813-1883); o “Concerto para fagote em si bemol maior”, de Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791), dividido em quatro movimentos; e as "Danças polovetsianas", da ópera "O príncipe Igor", composta pelo russo Alexander Borodin (1833-1877). O maestro José Renato Accioly, regente da Sinfônica Jovem, comenta que selecionou a abertura operística de Wagner pela densidade sonora exigida para todos os naipes orquestrais: cordas, madeiras, metais e percussão. Já as “Danças polovetsianas”, explica, “extraem ritmos e escalas musicais do folclore russo e contêm trechos, como por exemplo para a clarineta, que costumeiramente caem em concursos para ingressos em orquestras profissionais”. Por sua vez, o fagotista Dayvison Gabriel da Silva faz sua estreia como solista na peça escrita por Mozart, expoente máximo da música austríaca. Ex-aluno do Conservatório Pernambucano de Música e atual estudante da Escola Técnica Estadual de Criatividade Musical, Dayvison celebra: “Tem sido uma experiência muito gratificante, a de poder desempenhar essa peça tão desafiadora, que é uma das mais famosas e complexas do repertório de fagote, estilisticamente falando”. A Sinfônica Jovem encerra a apresentação com um pot-pourri de três sucessos das festas juninas assinado pelo maestro Melquiades Claudino (Kidbone): “Asa branca”, Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira, “Eu só quero um xodó”, de Dominguinhos, e “Olha pro céu”, de Luiz Gonzaga. A partir da próxima semana, o grupo irá se preparar para o Concerto de Aniversário de 18 anos da Orquestra Criança Cidadã, no dia 10 de setembro, novamente no Teatro de Santa Isabel. O calendário completo de apresentações está disponível online, no site do projeto social.

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Semana Hermilo em cartaz até domingo

Oferecida pela Prefeitura do Recife, programação celebra o autor, encenador, professor, crítico e ensaísta pernambucano Hermilo Borba Filho. Até domingo (14), serão apresentados, no teatro que leva o nome do homenageado, no Recife Antigo, mais quatro espetáculos, entre eles o inédito “Noite”, com texto de Ronaldo Correia de Brito   Em homenagem a um dos pioneiros e grandes defensores da literatura e do teatro enraizados na cultura popular nordestina, está em cartaz na cidade, até o próximo domingo (14), a Semana Hermilo. Após três dias de sucesso de público, nos últimos sábado, domingo e segunda (6, 7 e 8), a celebração a Hermilo, à sua estética e temáticas que revolucionaram o teatro nacional com seu realismo fantástico de raízes fincadas no solo seco do Nordeste, continua hoje (10) e na sexta (12), também às 19h, com mais dois espetáculos: “Terreiro Trajetória”, um solo de dança dedicado à cultura popular, com coreografia, encenação e produção assinados por João Lira, e o aguardado “Noite”, de Claudio Lira, que divide a produção com a Luz Criativa e terá sessão única na sexta, às 20h. O texto de Ronaldo Correia de Brito, “Noite”, estreia na Semana Hermilo, explorando os escombros da memória de duas velhas irmãs, Mariana (Zuleika Ferreira) e Otília (Márcia Cruz), confinadas em um antigo casarão decadente, transformado pela própria família em museu. Enquanto se confundem com as antiguidades expostas, sua sobrinha (Karinë Ordonio) serve como único elo com o presente. Perto da casa, um casal de namorados se joga na represa. Enquanto caminhões e escavadeiras trabalham noite adentro à procura dos corpos, as irmãs mergulham nos escombros de suas lembranças, revivendo afetos e refletindo sobre valores, família e amores, buscando nas ruínas da memória imagens possíveis de um novo futuro. O espetáculo terá uma breve temporada ainda neste mês de julho, no mesmo Teatro Hermilo. Encerrando a programação dedicada ao dramaturgo, filho da cidade e do imaginário de Palmares, os espetáculos “Matilda”, da Subitus Company, da UFPE, e “Baba Yaga”, da Cia de Repertório, serão apresentados no sábado e no domingo, respectivamente, às 19h. Com direção de Neves da Senna, “Matilda” é um musical inspirado no clássico filme, tão popular nas tardes da televisão brasileira. Já “Baba Yaga”, estrelado por Sonia Carvalho, com direção de Toni Rodrigues, explora o arquétipo da bruxa mais temida do folclore russo, dissecando a humanidade da vilã célebre em todo o leste europeu. Exposição -  Inaugurada na abertura da Semana Hermilo, está em cartaz também, no Teatro Hermilo, a exposição de longa duração “Luiz Marinho, um resgate do autor que veio da mata”, em homenagem a outro importante dramaturgo pernambucano, autor das peças “Um Sábado em 30” e “Viva o Cordão Encarnado”, membro da Academia Pernambucana de Letras e vencedor do Prêmio Molière de Teatro.  SEMANA HERMILO De 6 a 14 de julho No Teatro Hermilo Borba Filho  PROGRAMAÇÃO GRATUITA Dia 10 (quarta-feira) 16h/19h - Apresentação do espetáculo “Terreiro Trajetória” Dia 12 (sexta-feira) 20h -  Apresentação do espetáculo “Noite” Dia 13 (sábado) 19h -  Apresentação do espetáculo “Matilda” Dia 14 (domingo) 19h - Apresentação do espetáculo “Baba Yaga”

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Letras com ternura

*Paulo Caldas Seria uma saga, caso fosse uma obra ficcional, bem à feição do autor. Contudo, “Todos os amores de Lourdes- volume I” é um romance nascido do talento de Sidney Nicéas com a verossimilhança de Lourdes Alencar, reunindo fatos que só "a literatura ajuda a criar os laços que transcendem à percepção comum da realidade”, conforme revela verve do autor. Não obstante a obediência ao universo real, há trechos abraçados ao imaginário quando, por exemplo, resgatados da memória infantil da biografada, conforme revela o autor. Das letras enfileiradas afloram frases concebidas com absoluta naturalidade e o texto possui ternura, um jeito manso de conquistar o leitor desde a gênese, quando a menina brinca de viver e já desperta olhares lascivos, até a certeza que trabalho e amor têm o mesmo significado. Afinal, só o amor faz mover o mundo. O livro traz as orelhas e revisão da escritora Geórgia Alves, edição de Sidney Nicéas, Carlos Sierra e Ricardo Mituti, concepção de capa de Sidney Nicéas, pesquisa de Júlio Sartori e impressão da FacForm Gráfica. Os exemplares podem ser adquiridos com o autor pelo contato, fone/whatsapp 98833-8730. * Escritor

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Paulo Roberto Cannizzaro lança “Ainda há tempo Contemplando o Sol”

O consultor de empresas, advogado, escritor e poeta Paulo Roberto Cannizzaro lança seu mais novo romance, "Ainda Há Tempo, Contemplando o Sol". A obra, editada pela portuguesa Ipê das Letras, é uma narrativa envolvente sobre os deslocamentos de pessoas pelo mundo, um tema universal presente em todos os ciclos da experiência humana. Neste novo livro, Cannizzaro explora a rica miscigenação do Brasil, um dos países mais diversificados do mundo desde a colonização pelos portugueses até meados do século XX. Através de uma prosa cativante, o autor retrata a essência dessa diversidade, destacando a contribuição de vários povos na formação da identidade brasileira. Desde os indígenas, os primeiros colonizadores portugueses, até os imigrantes subsequentes, como franceses, holandeses, italianos, japoneses, alemães, entre outros, e os africanos trazidos como escravos, cada grupo deixou sua marca indelével na cultura e na sociedade brasileira. "Ainda Há Tempo, Contemplando o Sol" já foi lançado em Portugal e agora chega ao Brasil, trazendo consigo uma reflexão profunda sobre a formação e a riqueza cultural do país. O livro promete tocar o coração dos leitores e oferecer uma nova perspectiva sobre a história e a identidade brasileira através dos olhos de Paulo Roberto Cannizzaro. Confira abaixo um batepapo com o autor. Qual é o principal tema abordado no romance "Ainda Há Tempo, Contemplando o Sol"? Paulo Roberto Cannizzaro - É um romance simples, uma história singela e que o contexto é de um emigrante que sai fugido do Estados Unidos por ser um negro que se casa com uma branca, de uma família empresária americana. O pai é de origem de migrantes italianos, que também migraram para os Estados Unidos Quais são alguns dos povos mencionados que contribuíram para a formação da identidade brasileira, segundo o seu novo romance? Paulo Roberto Cannizzaro - Portugal, Itália, embora a imigração histórica no Brasil seja diversa, também de alemães, japoneses, e árabe, em períodos distintos. Como a sua origem familiar se relaciona com a história do romance? Paulo Roberto Cannizzaro - Minha família é de origem italiana, especificamente da Sicília, da cidade de Agrigento, com influência grega, Aragas, o número histórico. Agrigento é a cidade do Vale dos Templos dos deuses, que migraram para Juiz de Fora, Minas Gerais, para o exercício da profissão de alfaiates, uma profissão na época muito nobre na Europa. A escolha de Minas deve-se a dois fatores. Juiz de Fora tem algumas características parecidas com Agrigento, e tinha uma indústria têxtil nascente no Brasil. Num determinado momento histórico Juiz de Fora foi um polo importante industrial no Brasil. Qual é a principal crítica de Darcy Ribeiro à ideia de "democracia racial" de Gilberto Freyre? Como esse ponto se conecta com o novo romance? Paulo Roberto Cannizzaro - Darcy defendia a importância da miscigenação racial do Brasil, com imigrantes. O Brasil tem historicamente um ciclo de embraquecimento da identidade do brasileiro, oriundo dos negros e escravos, e dos índios, e depois com a imigração de estrangeiros o país adquire uma série de novas características culturais. Darci chamava que essa miscigenação é responsável pela nova originalidade embora isso devesse promover uma miscigenação econômica capaz de eliminar as desigualdades raciais. Freire não abordou essa realidade com tanta ênfase da perspectiva econômica, relevando muito mais a dimensão racial mesclada. Em que período histórico seu romance foca para abordar a imigração italiana para o Brasil? Paulo Roberto Cannizzaro - No último século. A imigração no Brasil se deu em várias épocas, de 1860 a 1960 imigraram cerca de 20 milhões de italianos, principalmente para os Estados Unidos, Brasil e Argentina. Esses ciclos se deram em vários momentos históricos, seja na primeira guerra, no colapso da crise americana, depois fortemente na segunda guerra mundial, e na sequência. Qual foi a profissão exercida pela sua família que inspirou o seu novo romance ao emigrar para o Brasil? Conte-nos um pouco dessa história. Paulo Roberto Cannizzaro - Todos os homens da minha família foram alfaiates, e a profissão de Alfaiataria se concentrou inicialmente em Campinas e em Juiz Fora, com dois desbravadores no Brasil, atividades que alimentou o mercado de São paulo e Rio de Janeiro, com a fundação de várias confecções e principalmente de malharias, e produção de roupas de "costumes", como eram conhecidos os trajes dos homens. Isso foi feito no início com tecido importado e depois com tecidos nacionais. Meu pai trabalhou numa das grandes malharias, meu avô fundou uma Alfaiataria que ficou famosa, chamada ALFAIATARIA CANNIZZARO No seu livro, no contexto histórico o senhor informa que o fim do tráfico de escravos incentivou a imigração europeia para o Brasil. Está correto? Paulo Roberto Cannizzaro - Muito, foi determinante, e principalmente pela melhor mão de obra nas plantações de café, no açúcar, e depois no processo de industrialização, no início do século, no trabalhismo de Getúlio, na indústria nacional com Juscelino. O Brasil não tinha mão-de-obra especializada. Quem foi Bernardo Mascarenhas e qual foi sua contribuição para a cidade de Juiz de Fora? Paulo Roberto Cannizzaro - Um visionário empresário que monta uma indústria têxtil em Juiz de Fora, e uma usina de energia que alimenta o estado de Minas, a energia para as indústrias, é a primeira usina elétrica na América Latina. Como o romance conecta a história de amor entre um negro e uma mulher branca com a imigração e a industrialização no Brasil? Paulo Roberto Cannizzaro - Estão vinculados uma história de um negro que foge dos Estados Unidos pela chaga do preconceito de uma família americana branca, da grande elite social, a necessidade do homem trabalhar, em emprego escasso, a perspectiva do Brasil ser um país que está empregando, e que acolhe imigrantes com maior facilidade. É possível dizer que o Brasil ainda é uma das nações mais acolhedores do mundo para imigrantes, e que nosso preconceito seja muito mais econômico do que racial, mesmo que se reconheça haver preconceitos, no entanto, muito menos acentuado como a sociedade americana, por exemplo; O senhor cita que Juiz de Fora foi chamada de "a Manchester brasileira"? De alguma

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Festival Pernambuco Meu País terá 24 dias de shows

O Festival Pernambuco Meu País vai reunir artistas regionais e nacionais em apresentações gratuitas realizadas em cidades do Agreste e Sertão, de 12 de julho a 1º de setembro. Entre os artistas que irão se apresentar estão os pernambucanos Alceu Valença, Duda Beat e Lenine. Vanessa da Mata, Chico César, Carlinhos Brown, Ana Carolina e Maria Gadú são outros nomes na programação. O evento vai percorrer as cidades de Taquaritinga do Norte (12 a 14 de julho), Bezerros/ Serra Negra (19 a 21 de julho), Gravatá (26 a 28 de julho), Pesqueira (2 a 4 de agosto), Caruaru (9 a 11 de agosto), Triunfo (16 a 18 de agosto), Arcoverde (23 a 25 de agosto) e Buíque (30 de agosto a 1º de setembro). O festival vai homenagear dois pernambucanos: o artista plástico Abelardo da Hora e o percussionista Naná Vasconcelos. Além das apresentações musicais, o evento conta também com exposições e atividades de artes visuais; exibição de filmes, atividades de circo; apresentações de dança; atrações de design e moda; debates e palestras sobre o mercado de arte e cultura; além de mostras de fotografia; gastronomia; ações de literatura; de teatro e ópera; e feiras de artesanato. Confira a programação no site da Secretaria de Cultura do Estado (https://abrir.link/ToHlo)

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Seminário Comemorativo Celebra 200 Anos da Confederação do Equador

O Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico Pernambucano (IAHGP) em parceria com o Instituto do Ceará – Histórico, Geográfico e Antropológico, está organizando um seminário para comemorar os 200 anos da Confederação do Equador. O evento, que busca relembrar e celebrar o movimento revolucionário que começou em Pernambuco e se espalhou pelo Nordeste, contará com atividades no Recife e em Fortaleza. No Recife, o seminário será realizado nos dias 2 e 3 de julho na sede do IAHGP, enquanto em Fortaleza, o evento ocorrerá nos dias 27 e 28 de agosto. George Cabral, sócio e historiador do IAHGP, destaca a importância dessa parceria, lembrando que a Confederação do Equador foi um marco na luta contra o autoritarismo de Dom Pedro I. "Foi no Ceará que houve a rendição do último foco de resistência, culminando nas prisões de vários revolucionários, entre eles, Frei Caneca, que seria morto meses depois," comenta Cabral. O presidente do Instituto do Ceará, Júlio Lima Verde, também participará do seminário, lançando o livro digital 'O Ceará na Confederação do Equador - Artigos e documentos publicados na Revista do Instituto do Ceará', organizado por ele. Além das palestras e debates, o seminário incluirá uma solenidade oficial do Governo de Pernambuco no Centro Cultural Eufrásio Barbosa, em Olinda, e o descerramento de um painel comemorativo pelo bicentenário da Confederação do Equador no Forte das Cinco Pontas, no Recife. Margarida Cantarelli, presidente do IAHGP, reforça a relevância de eventos como este para manter viva a memória histórica do estado. “Nosso papel, enquanto guardiões da história, é preservar os registros históricos e todas essas memórias para as futuras gerações,” afirma. Serviço: Seminário Comemorativo dos 200 anos da Confederação do Equador Recife: Fortaleza: Programação Recife: Dia 02 de julho de 2024 (terça-feira) Dia 03 de julho de 2024 (quarta-feira)

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Confederação do Equador: livro preserva pensamento crítico de frei Caneca

Movimento revolucionário completa 200 anos em 2024 e a Cepe Editora lança publicação organizada pelo historiador Evaldo Cabral de Mello (Da Cepe) Nesta terça-feira, 2 de julho, em homenagem ao bicentenário da Confederação do Equador, a Companhia Editora de Pernambuco (Cepe) lança a segunda edição do livro Frei Joaquim do Amor Divino Caneca. A obra, com organização e introdução de Evaldo Cabral de Mello, considerado o maior historiador vivo do Brasil, apresenta uma coletânea da produção intelectual de frei Caneca, um dos principais líderes do movimento. O lançamento será na livraria da Cepe no Centro Cultural Mercado Eufrásio Barbosa, no Varadouro, em Olinda, dentro das comemorações do Governo do Estado pelos 200 anos da Confederação do Equador. O título tem 736 páginas, é dividido em dez séries de textos e traz 28 edições do jornal O Typhis Pernambucano, fundado e redigido por frei Caneca de dezembro de 1823 a agosto de 1824; cartas trocadas com opositores; a Dissertação sobre o que se deve entender por pátria do cidadão e deveres deste para com a mesma pátria, escrito em 1822; e o Itinerário que fez frei Joaquim do Amor Divino Caneca, saindo de Pernambuco a 16 de setembro de 1824, para província do Ceará Grande. Este último narra a fuga dos rebeldes do Recife, já tomado pelas tropas imperiais, em direção à Mata Norte de Pernambuco, até a capitulação em 29 de novembro, dando fim à Confederação do Equador. Movimento iniciado em Pernambuco a 2 de julho de 1824, no século 19, a Confederação reuniu as províncias da Paraíba, Ceará e Rio Grande do Norte contra o autoritarismo de Dom Pedro I. Na introdução do livro, Evaldo Cabral de Mello faz uma síntese das manifestações de independência de Pernambuco, de 1817 a 1824, para uma melhor compreensão dos artigos elaborados pelo frade. “As obras políticas de frei Caneca escapam ao doutrinarismo e ao debate puramente especulativo de ideias. Elas constituem sobretudo tomadas de posição relativamente a situações da política provincial e brasileira”, escreveu o historiador. Um exemplo pode ser conferido na edição de 10 de junho de 1824, do Typhis Pernambucano, na qual o religioso deixa claro seu recado para o imperador: “Uma província não tinha direito de obrigar a outra província a coisa alguma, por menor que fosse; nem província alguma, por menor e mais fraca, carregava com o dever de obedecer a outra qualquer, por maior e mais potentada. Portanto, podia cada uma seguir a estrada que bem lhe parecesse, escolher a forma de governo que julgasse mais apropriada às suas circunstâncias, e constituir-se da maneira mais conducente à sua felicidade.” Professor de retórica, geometria e filosofia, Joaquim da Silva Rabelo era filho de um fabricante de tonéis (tanoeiro) e nasceu no Recife em 1779, na área hoje denominada Bairro do Recife. O livro com a produção intelectual de frei Caneca foi publicado originalmente em 2001 e revela o amplo conhecimento do frade carmelita em história, matemática, teoria literária e doutrinas políticas. A nova edição vem com o acréscimo do jornal de nº 17 do Typhis Pernambucano, que não constava anteriormente. O religioso teve participação na Revolução Republicana de 1817, foi preso e ficou encarcerado na Bahia por dois anos. De volta ao Recife, teve presença de destaque na Confederação do Equador, presidida por Manuel de Carvalho Paes de Andrade. Depois de se renderem, encerrando o movimento revolucionário com a promessa de que seriam recebidos com clemência pelo imperador, frei Caneca é preso e condenado à forca. Ao se defender perante a comissão militar de julgamento, ele discordou da acusação de crime de rebeldia, como se vê no texto do Itinerário. (...) “nem em todo este Pernambuco jamais houve nessa época tal imaginária rebelião. Salvo se o procurar confederar-se e unir-se com as outras províncias limítrofes para pedir instantaneamente ao imperador que cumpra a sua palavra e juramento, que subindo ao trono solenemente prestou, de permitir ao povo brasileiro o fazer livremente, por meio dos seus representantes em Cortes, que ele sem justa causa e incompetentemente dissolveu, uma Constituição inteiramente liberal, é rebeldia.” Como os carrascos se recusaram a enforcar frei Caneca, a pena foi substituída por tiros de arcabuz, no Forte das Cinco Pontas, localizado no bairro de São José, no Centro do Recife, em 13 de janeiro de 1825. O corpo foi enterrado no Convento do Carmo, situado na mesma região. A capa do livro é ilustrada com uma recriação da imagem de frei Caneca produzida pelo artista plástico Roberto Ploeg. Serviço O que: Lançamento de Frei Joaquim do Amor Divino Caneca Quando: 2 de julho (terça-feira) Hora: A partir das 10h Onde: Livraria da Cepe no Centro Cultural Mercado Eufrásio Barbosa (Largo do Varadouro, s/n, Varadouro, Olinda) Preço: R$ 90 (impresso) e R$ 35 (e-book)

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“Existe um homem selvagem”, de Hugo Dubeux, questiona o patriarcado

O mais novo livro do escritor e poeta Hugo Dubeux "Existe um Homem Selvagem" busca resgatar a essência de um ser humano decolonial, desconstruindo o significado colonial de “selvagem” como violento e agressivo. O livro é uma poética de denúncia, enfrentamento e proposição, dividido em quatro capítulos e um epílogo. do asfalto saem mostrosdos mesmos pedaços da terraonde esguiam-se as mais sábias raízes se punhamentrelaçadas entre grãos e minhocashoje corroem os corpos transeuntes enfadados em seu centro No primeiro capítulo, "O ar de pulmão meu", a narrativa enfoca a importância da encarnação na própria existência, promovendo uma poética decolonial que busca a essência individual além das normas e tabus sociais. Este capítulo estabelece a fundação para uma autogestão da vida, onde cada ser se reconecta com sua verdadeira natureza. O segundo capítulo, "Exílios", aborda a reprodução do papel masculino dominante no discurso hegemônico colonial, explorando as opressões e toxicidades das masculinidades impostas. Em "Um garotinho alado, de tocha acesa", o terceiro capítulo, discute-se a influência do patriarcado e da colonialidade nos corpos, propondo uma libertação poética das repressões para um fluxo livre de energia. No quarto capítulo, "Amores e Utopias", o livro argumenta contra os rótulos patriarcais e coloniais, defendendo o amor como força de luta e enfrentamento decolonial. O epílogo, "Aceno", conclui a obra com um poema onde um adulto bissexual e emocionalmente maduro dialoga com sua criança interior, refletindo sobre a jornada de aceitar e expressar sua sensibilidade masculina. Enraizado no Recife, o poeta Hugo Dubeux propõe questionamentos profundos sobre o patriarcado em sua obra "Existe um Homem Selvagem". Ele se interroga sobre o processo de formação dos homens, o papel que desempenham na sociedade e as feridas internas que carregam, mesmo enquanto opressores. Além de escritor e poeta, Dubeux é arteterapeuta e produtor cultural, vendo a arte como um meio essencial de digestão e reflexão sobre a vida. Seu trabalho envolve a facilitação de oficinas que exploram o processo criativo e a interrelação entre corpo e escrita, bem como grupos de homens que debatem masculinidades e patriarcado através da expressão artística. Dubeux recita e escreve seus poemas com um propósito político e filosófico, buscando reencantar o mundo com beleza e justiça. Suas oficinas e produções culturais não apenas incentivam a criação artística, mas também promovem discussões significativas sobre os impactos do patriarcado e as masculinidades tóxicas. Assim, ele utiliza a arte como uma ferramenta poderosa para a transformação social, ajudando a redefinir as identidades masculinas e promover uma maior equidade e compreensão na sociedade.

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