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Gravatá promove cortejo de forró na abertura dos festejos juninos

Em 2024, o Arraiá da Felicidade, tradicional festa de São João de Gravatá, expande sua programação nos dois principais polos juninos, iniciando nesta sexta-feira com shows de artistas regionais e nacionais. Para celebrar a abertura, um cortejo de quadrilhas e sanfoneiros sairá da Praça da Matriz às 18h, seguindo até o Polo da Sanfona. Esse local, que inclui uma cidade cenográfica, restaurantes e um palco, receberá atrações como Leleka Costa e Ivan Gadelha. No Pátio de Eventos, a maior área do São João de Gravatá, a festa começará às 19h. Na primeira noite, o público poderá assistir a apresentações de Geraldinho Lins, Wallas Arrais, Vilões do Forró e Danilo Henrique. A programação diversificada promete atrair visitantes e moradores, oferecendo uma celebração rica em cultura e tradição, com diversas atividades e shows para todos os gostos. O terceiro ano do Arraiá da Felicidade confirma Gravatá como realizadora da terceira maior festa de São João de Pernambuco. Com extensa programação, com atrações como Xand Avião, Bell Marques, Márcia Felipe e Jorge de Altinho, além das já citadas, a temporada junina da cidade foi iniciada no dia 25 de maio, com edição especial do projeto Tardes no Polo, no Polo Moveleiro. Até 30 de junho, serão promovidas em torno de 300 apresentações de artistas, grupos, quadrilhas e brincantes.

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Memorial Mestre Manuel Eudócio é reinaugurado após reforma

 Reforma foi realizada pela Manifesta, marca que se inspirou na arte da família Eudócio para dar vida à sua nova coleção Em junho, durante as festividades juninas, Caruaru reabre um ponto turístico importante para os amantes da arte do barro: o Memorial Mestre Manuel Eudócio. Após estar fechado por cinco anos, o espaço será reinaugurado nesta terça-feira, 11, às 19h. A reforma do museu foi conduzida pela Manifesta, que recentemente lançou uma nova coleção inspirada nas obras de Manuel Eudócio e seus filhos. O projeto é assinado pelo arquiteto Carlos Plácido, do Plácido Arquitetura. Manuel Eudócio, um dos mais renomados mestres do barro no Brasil, nasceu e viveu no Alto do Moura. Dedicou sua vida à criação de peças que retratam a cultura e o cotidiano nordestino. Discípulo de Mestre Vitalino, Eudócio perpetuou a tradição do Alto do Moura como um dos maiores centros de artesanato em barro do mundo, sendo reconhecido nacionalmente por sua arte. O Memorial Mestre Manuel Eudócio é dedicado a preservar a memória e o legado do renomado artesão. O espaço abriga suas obras, documentos e objetos pessoais que contam a história de sua vida e trabalho. Com a recente reforma, o memorial foi revitalizado e ampliado, proporcionando uma experiência ainda mais rica e imersiva para os visitantes.  Sendo uma marca de moda pernambucana que desenvolve coleções inspiradas em obras e artistas pernambucanos, a Manifesta esteve em contato direto com registros de Manuel Eudócio durante o processo de desenvolvimento da nova coleção e, por isso, liderou a iniciativa de restauração do memorial. “Nosso objetivo é valorizar a cultura local e oferecer um espaço onde as pessoas possam conhecer mais sobre a história e a obra de Manuel Eudócio”, afirma Beatriz Soares, diretora da Manifesta.  A reinauguração do Memorial Mestre Manuel Eudócio coincide com o período de maior fluxo de turistas em Caruaru, atraídos pelo maior São João do Mundo. Visitantes de todo o Brasil terão a oportunidade de explorar um novo espaço cultural que homenageia um dos maiores ceramistas do país. Serviço: Reinauguração do Memorial Mestre Manuel Eudócio Data: 11 de junho de 2024  Local: Alto do Moura, Caruaru, PE  Horário: 19h 

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Ocupação Espaço O Poste realiza três ações culturais em junho

Ao todo, serão três ações culturais em junho: o início da Escola O Poste de Antropologia Teatral; o projeto Gira de Diálogo, com as convidadas Inaldete Pinheiro e Ceça dos Prazeres; e a apresentação do espetáculo “Cordel do amor sem fim” O Grupo O Poste Soluções Luminosas divulga a programação do mês de junho da Ocupação Espaço O Poste. Com incentivo do Programa Funarte de Apoio a Ações Continuadas 2023 - Espaços Artísticos, o grupo teatral realizará, ao longo do mês, três ações culturais em sua sede, localizada no bairro da Boa Vista, centro do Recife. As atividades pautam e lançam reflexões sobre visões de mundo contra coloniais, valorizando expressões socioculturais afropindorâmicas. GIRA DE DIÁLOGO - Abrindo espaço para conversas sobre vivências socioculturais afroindígenas, O Espaço O Poste recebe na sexta-feira, 14/06, às 19h, o projeto Gira de Diálogo, com as convidadas Inaldete Pinheiro, escritora e uma das fundadoras do Movimento Negro Unificado em Pernambuco (MNU-PE); e Ceça dos Prazeres, produtora cultural e ativista, uma das lideranças do Quilombo dos Prazeres. Com entrada gratuita para o público, o encontro tem por objetivo visibilizar o protagonismo de mulheres negras ativistas que trazem em seus trabalhos práticas e posturas de vida contra coloniais, se destacando por divulgarem e exaltarem a cultura afroindígena em Pernambuco de forma singular e inspiradora.  “Nessa conversa, queremos compartilhar conhecimento e inspirar pessoas a entenderem o pensamento de mundo contra colonial, mostrando que é possível colocá-lo em prática mesmo no sistema colonizado no qual ainda nos encontramos”, comenta Naná Sodré, uma das integrantes do Grupo O Poste. ESPETÁCULO “CORDEL DO AMOR SEM FIM” - Na quinta-feira, 20/06, às 19h, o Espaço O Poste recebe a apresentação do espetáculo teatral “Cordel do amor sem fim”, uma das mais aclamadas e premiadas montagens do grupo pernambucano. Os ingressos custam R$ 30 inteira e R$ 15 meia, podendo ser adquiridos antecipadamente pelo Sympla, em link disponível no Instagram do grupo @oposteoficial.  Inspirada na poética da literatura de cordel, o espetáculo conta a história de três irmãs que vivem às margens do Rio São Francisco, no Sertão pernambucano. Após se apaixonar por um forasteiro, uma das irmãs decide esperar a volta do amado, impactando radicalmente a vida da família. A montagem tem direção de Samuel Santos e foi feita a partir do texto da baiana Claudia Barral, premiado pela Funarte no ano de 2003, na categoria Teatro Adulto – Região Nordeste. A aclamada montagem de “Cordel do amor sem fim” pelo grupo O Poste estreou em 2009, sendo apresentada nos anos seguintes em espaços alternativos no Recife, em festivais pernambucanos e também em outros estados, vindo a circular por Rio Grande do Norte, Paraíba, Sergipe, Ceará, Paraná, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Pará, Maranhão e até no Uruguai, nas cidades de Pedra, Montevidéu e Punta del Leste.  A montagem, inclusive, foi vencedora de diversos prêmios, entre eles três prêmios na Bienal Nacional Potiguar de Teatro (RN) (2010); cinco prêmios no Janeiro de Grandes Espetáculos (PE) (2011); além do Prêmio de Teatro Myriam Muniz 2011 e do Pro Cultura 2010, ambos concedidos pela Funarte. ESCOLA DE TEATRO - Ainda em junho, o grupo O Poste dá início às atividades da Escola O Poste de Antropologia Teatral. Alunos inscritos por meio de convocatória realizada em maio passado experimentam práticas teatrais ancoradas em manifestações culturais afroindígenas, como Caboclinho, Maracatu Rural, Capoeira, além de treinamento de voz e corpo para a cena a partir de dispositivos do Teatro Antropológico e Ancestral, tendo a cultura dos povos originários e do povo africano como referência. As aulas ocorrem nas segundas e quartas, das 19h30 às 21h30, de junho até dezembro, com professores convidados e também com os integrantes do Grupo O Poste, que vão compartilhar técnicas teatrais próprias contidas na pesquisa “O Corpo Ancestral dentro da Cena Contemporânea”, desenvolvida pelo grupo há 15 anos. Ao término do curso, os alunos ganham certificado e participam de um espetáculo de conclusão dirigido por Naná Sodré com assistência de Samuel Santos e Agrinez Melo. SERVIÇO: Programação Ocupação Espaço O Poste - Junho de 2024Espaço O Poste (Rua do Riachuelo, 641 - Boa Vista, Recife/PE) Mais informações: https://www.instagram.com/oposteoficial/  >> Início das atividades da Escola O Poste de Antropologia TeatralSegunda, 03/06, duas vezes por semana, até dezembroPara público previamente inscrito >> Gira de Diálogo, com Inaldete Pinheiro e Ceça dos PrazeresSexta-feira, 14/06, às 19hEntrada gratuita Espetáculo “Cordel do amor sem fim” (Grupo O Poste Soluções Luminosas)Quinta-feira, 20/06, às 19hIngressos: R$ 30 inteira / R$ 15 meia Venda antecipada pelo Sympla (link no Instagram @oposteoficial)

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Documentário conta a história do bloco fundado na primeira vila operária da América Latina

O curta, dirigido pelo cineasta pernambucano Matheus Rocha, é um dos projetos selecionados pelo edital da Lei Paulo Gustavo de 2023 Com a crescente elitização do carnaval pernambucano, marcada por eventos privados com artistas que não fazem parte da tradição carnavalesca do estado e pelo aumento dos trios elétricos que muitas vezes ignoram as raízes culturais do carnaval, torna-se essencial valorizar os blocos de rua, símbolos de resistência. Em Camaragibe, na Região Metropolitana do Recife, o Bloco Foiará é um exemplo notável, reunindo a comunidade do bairro Vila da Fábrica em torno da autêntica tradição carnavalesca. A história do bloco é apresentada no documentário "Eu quero é botar meu Bloco na rua", dirigido pelo cineasta pernambucano Matheus Rocha. Este projeto foi financiado pelo edital da Lei Paulo Gustavo, com recursos do Governo Federal repassados para a Prefeitura de Camaragibe. O lançamento do curta está previsto para julho e agosto, durante um festival organizado pela Fundação de Cultura de Camaragibe, no Teatro Bianour Mendonça Monteiro. O Bloco Foiará, fundado em 1957, tem 67 anos de história. Surgiu no bairro Vila da Fábrica, a primeira vila operária da América Latina, quando os trabalhadores, após terem seu pedido de folga de carnaval negado pelos patrões, organizaram um protesto e criaram o bloco. A criação do bloco representa a resistência da classe trabalhadora e evidencia a disputa de classes na sociedade. “Eu achei interessante porque é uma iniciativa da classe trabalhadora, é um bloco simples, de rua, raíz, que abrange e une todas as pessoas daquela região. A gente vê que o carnaval está passando por um processo de elitização, mas o bloco de rua continua sendo resistência, perpetuando a tradição de um carnaval mais democrático”, explica o diretor.  Além de estar profundamente ligado à luta dos trabalhadores, o Bloco Foiará simboliza a união comunitária através do carnaval de rua. Desde a década de 1950, o bloco mantém um ritual tradicional: os foliões se reúnem na "boca da mata" de Camaragibe, uma área onde a vegetação da Mata Atlântica é preservada. Nesse local, eles aguardam a saída do Foiará, personagem principal do bloco, coberto de folhagens e reverenciado como o "herói" da mata camaragibense. Ele defende a flora local e escapa do caçador, outro personagem integrante do bloco. “A gente esperava a saída do Foiará na boca da mata. Quando a gente ouvia os fogos dentro da mata, era porque estava anunciando que o Foiará foi encontrado pelo caçador e estava saindo. A gente ficava aguardando com galhos de mato e com apitos, para fazer a folia”, é o que relata Enilde Barros, uma das foliãs mais antigas do bloco. “Quanto mais barulho, mais emocionante e bonito ficava”, complementa. O objetivo era unir os foliões, que, a cada ano, aumentavam em números. Na “boca da mata”, os moradores faziam uma mesa com frutas, feijoada e chá. “Eu ajudava na preparação da mesa e todo mundo podia se servir, era um momento de união”, afirma Enilde.  Após a saída do Foiará e do caçador da mata, os foliões seguiam em cortejo pelas ruas da Vila da Fábrica ao som de uma orquestra de frevo tradicional. São seis décadas de histórias e encontros em torno de um carnaval feito por gente humilde, que, inclusive, não possuía muitos registros na internet. “O Foiará não tinha nenhum documento escrito na internet, somente uns vídeos antigos de desfiles passados, mas não tinha registros da história do bloco que, inclusive, é bastante interessante e tem relação com a luta dos trabalhadores daquela fábrica, com a simplicidade e resistência do carnaval de rua e com o verdadeiro carnaval tradicional pernambucano. Além de valorizar as raízes camaragibenses”, finaliza o diretor Matheus Rocha. 

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Uma verve precoce

*Por Paulo Caldas “As aventuras do Nicolau”, publicação assinada por Anita Farias Braga, entra para o naipe de histórias de bichos humanizados, um dos segmentos mais aplaudidos no mundo maravilhoso dos títulos voltados para o público infantil.  Na composição do conteúdo, a narração cabe ao protagonista, coelho Nicolau e aí a autora se esmera enfileirando letras a conceber palavras nascidas de uma verve precoce.  O universo  criado é compatível com os tempos de agora e visto aos olhos espertos de Anita nos seus nove anos de idade. Pela voz de Anita, Nicolau mostra total descontração, intimidade com o leitor compondo um texto à vontade, leve, solto e até as queixas são educadas, mostradas com naturalidade espontânea: “Agora tenho que virar um coelho no charme! Não posso nem encostar um tiquito de lama no meu pelo que já vão reclamar para minha dona, Anita. Já cansei”. As aventuras do Nicolau é uma trela sublime compartilhada pelas ilustrações caprichosas de Geovana Letícia do Carmo Lima, a diagramação de Marcelo Farias Juliano e a revisão de Carmen Roselaine de Oliveira Farias. O espectro gráfico tem  a impressão em papel couchê com imagens em policromia. Os exemplares podem ser adquiridos pelo email ricardopessoabraga@gmail.com. *Paulo Caldas é escritor

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Territórios Pina abre dia 28/05 na Christal Galeria de Artes e retrata o bairro

Amanhã (dia 28), a Christal Galeria de Artes, localizada no Pina, abre as portas do seu salão principal para receber a exposição de pinturas intitulada "Territórios Pina: Dois Olhares que Se Entrelaçam". Esta mostra é o resultado da segunda edição da residência artística promovida pela galeria entre os meses de março e maio deste ano, protagonizada pelos artistas Max Motta e Whittney de Araújo. O objetivo desta iniciativa é fortalecer e fomentar a produção de jovens artistas já representados pela galeria, ao mesmo tempo em que proporciona uma oportunidade para novas curadorias como a de Eduarda Oliveira, que participou do processo sob a coordenação da curadora Joana D´Arc Lima. "A Christal Galeria está situada no coração do Pina, um território repleto de histórias e memórias de resistência, especialmente em meio às lutas pela preservação do direito de permanecer em suas casas, diante da especulação imobiliária. Estas narrativas, entrelaçadas com as celebrações e festividades locais, serviram de inspiração para Max e Whittney durante sua imersão neste vibrante território, sob a orientação da artivista Tab, moradora e atuante na região", destaca Christiana Asfora, galerista da Christal. Durante o processo, os artistas mergulharam na vida cotidiana da comunidade, observando atentamente seus aspectos exteriores e interiores, gestos, olhares e modos de vida dos moradores. As experiências vividas durante essas incursões se tornaram a matéria-prima para a criação das obras expostas. A exposição apresenta uma cartografia visual única e não oficial do Pina, destacando a multiplicidade de perspectivas dos artistas sobre o mesmo território. Ao cruzar e divergir seus olhares, Max e Whittney revelam diferentes maneiras de representar o real, cada um com sua abordagem investigativa e estilística. A mostra "Territórios Pina: Dois Olhares que Se Entrelaçam" pode ser conferida a partir de 28 de maio, na Christal Galeria de Artes, que fica na Rua Estudante Jeremias Barros, 266, Pina, de segunda a sexta das 10h às 19h; e aos sábados, das 10h às 16h. Entrada gratuita.

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Bee Gees Alive relembra clássicos dos irmãos Gibb no Teatro Guararapes

Na próxima sexta-feira (24), recifenses e turistas, fãs de Bee Gees, terão a oportunidade de cantar juntos “Ah, ah, ah ah stayin’ alive”. É que esse e outros clássicos da banda anglo-australiana estarão no palco do Teatro Guararapes, a partir das 21h. A Bee Gees Alive, formada pelos vocalistas paulistanos Júnior Santana, Guido Roverso e Sérgio Rosa, vão reproduzir fielmente a mítica banda dos irmãos Gibb, com performances que encantam o público em todos os locais onde apresentam o tributo. Os ingressos estão à venda por meio do site de vendas oficial do Centro de Convenções, ticketWORK (cecontickets.com.br). As incríveis semelhanças, físicas e vocais, levaram a crítica especializada internacional a aclamar o Bee Gees Alive como a melhor banda de tributo aos Bee Gees do mundo em 2003. Trata-se de um retrato fiel de uma das principais bandas da década de 1970. Executando clássicos como Massachusetts, Words, To Love Somebody, Stayin´Alive, More Than a Woman, I Started a Joke, Lonely Days, Night Fever, More Than a Woman, How Deep is Your Love e tantos outros sucessos que marcaram a carreira dos Bee Gees, o tributo leva uma experiência rara aos apreciadores dos irmãos Gibb. Todos os grandes hits estarão no espetáculo.

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Cineclube pernambucano “CineCultural” convoca filmes do Brasil inteiro para compor programação

Valem filmes lançados a partir de janeiro de 2022; realizadores de todo país podem inscrever seus filmes até o dia 31 de maio de 2024. O foco do Cineclube está na exibição de curtas com temáticas cidadãs. Cineastas e realizadores podem mandar seus filmes até 31/5. Crédito: Leonardo Lemos Estão abertas as inscrições de filmes para compor a programação do “CineCultural”, Cineclube itinerante que terá exibições nas localidades Borges e Sítio Serra Vermelha, em Afogados da Ingazeira no sertão do Pajeú pernambucano. Podem se inscrever filmes de qualquer temática, e realizados com o formato de curta-metragem, lançados a partir de janeiro de 2022, com duração máxima de 25 minutos. As inscrições deverão ser feitas por meio de formulário disponível no link https://forms.gle/gHmvA1GZpN2U1K6E7 até o dia 31 de maio de 2024. Cada realizador pode inscrever quantos filmes desejar. CURADORIA - “os filmes serão selecionados de forma a dialogar com a realidade das comunidades, atentos a temas transversais como educação, políticas públicas, gênero e meio ambiente. O projeto ainda contará com ferramentas de acessibilidade comunicacional, como LIBRAS, legendagem e audiodescrição”, descreve Lucio Vinicius, idealizador do Cineclube. Além das exibições e debates através do audiovisual, também será aberto espaço para a valorização dos artistas locais. A programação do Cinecultural contará com audiovisual, formações e atividades culturais, totalmente gratuitas. O Projeto é uma iniciativa do Xerém Cultural, incentivo do Funcultura Audiovisual/ Fundarpe/ Secult/ Governo de Pernambuco e será realizado ao longo do ano de 2024. Outras informações estão disponíveis no perfil @cinecultural_ ou no @xeremproducoes no Instagram.

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Mepe apresenta exposição “Carlos e Lygia: A Poética de uma Museologia Afetiva”

O Museu do Estado de Pernambuco (MEPE) inaugura hoje (21), às 15h, a exposição temporária intitulada “Carlos e Lygia: A Poética de uma Museologia Afetiva”. Esta mostra, situada na interseção entre história, arte e antropologia, celebra o legado de duas figuras proeminentes da cena cultural brasileira do século XX. Organizada pela equipe do MEPE, a exposição conta com a curadoria de Anaíra Mahin, cientista social, pesquisadora e poeta, e de Renato Athias, antropólogo e coordenador do Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre Etnicidade (NEPE) da UFPE. A exposição oferece uma jornada envolvente pela vida e obra de Carlos Estevão de Oliveira e sua filha, Lygia Estevão de Oliveira. Carlos Estevão, nascido em Recife, Pernambuco, em 1880, desde jovem se imergiu no universo das letras e das artes, especialmente na fotografia, e formou-se em Direito pela Faculdade de Direito do Recife. Sua paixão pela poesia fez dele um dos pioneiros do movimento trovadoresco no Brasil, garantindo-lhe um lugar na história literária do país. Além de suas contribuições à poesia brasileira, Carlos Estevão desempenhou um papel vital na preservação da cultura indígena e na promoção da etnologia. Como diretor do Museu Paraense Emílio Goeldi, dedicou quase 15 anos ao estudo e proteção do patrimônio cultural brasileiro. Sua vasta coleção etnográfica e arqueológica, adquirida ao longo de décadas, é hoje um tesouro nacional, abrigado no MEPE como a Coleção Carlos Estevão de Oliveira. Esta coleção não apenas representa uma colaboração acadêmica, mas também uma profunda amizade baseada no amor compartilhado pela cultura e história. A exposição também apresenta uma rica seleção de artefatos, fotografias e documentos que ilustram as vidas e trabalhos de Carlos e Lygia Estevão. Desde as primeiras cartas trocadas até publicações póstumas, os visitantes poderão explorar a profundidade dessas narrativas e a íntima conexão entre os indivíduos e suas obras. Para enriquecer ainda mais a experiência dos visitantes, uma série de eventos educacionais e culturais será realizada, incluindo oficinas, palestras e exibições especiais. Essas atividades não apenas ampliam a experiência da exposição, mas também ressaltam a importância contínua do legado de Carlos e Lygia Estevão na construção da identidade cultural brasileira. Serviço: Exposição Temporária - “Carlos e Lygia: A Poética de uma Museologia Afetiva”  Local: Museu do Estado de Pernambuco – MEPE (AV. Rui Barbosa, 960 – Graças) Vernissage: 21/05/2024 às 15h.

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Espetáculo de dança Céu Sangrando Tinta estreia no Teatro Hermilo Borba Filho

O espetáculo de dança contemporânea “Céu Sangrando Tinta”, com direção, idealização, pesquisa e concepção de Catarina Almanova, estreia com apresentações gratuitas no Teatro Hermilo Borba Filho na sexta-feira (24), às 20h, e no sábado (25), às 19h, retomando ao palco com mais duas sessões nos dias 14 e 15 de junho. A obra é uma exploração visceral da interseção entre violência, opressão e fragilidade, inspirada no conto "O General Está Pintando", de Hermilo Borba Filho. O elenco, a criação e a pesquisa são assinadas por de Catarina Almanova, Bob Silveira, Rebeca Gondim e Silvinha Goes. A peça é a primeira em 20 anos que o edital “O Solo do Outro”, do Teatro Hermilo Borba Filho, premia uma mulher trans no cargo de diretora e criadora da obra. Em cena, quatro personagens enfrentam a monotonia de uma existência marcada por repetição, até que suas vidas sofrem o anúncio de um inevitável fim, desencadeando uma inquietante reflexão sobre a fragilidade da vida diante do caos iminente. Inspirada na obra de Hermilo Borba Filho, a pesquisa em dança mergulha na naturalização da violência e na indiferença à vida humana, refletindo sobre estruturas de poder e fragilidade. Ao trazer uma versão modificada, porém inspirada no conto, a peça questiona até que ponto a existência humana é considerada descartável. Através da dança contemporânea, a obra busca explorar a expressão do movimento através da improvisação, integrando elementos das vertentes de Mary Wigman e Isadora Duncan para enriquecer suas ideias em desenvolvimento. A pesquisa toma como referência o conto "O General Está Pintando" de Hermilo Borba Filho, no qual em sua cena final, um rapaz angustiado e ansioso na tentativa de salvar sua avó, que está prestes a falecer, é atingido por um tiro de um soldado do pelotão. O sangue do jovem jorra na pintura que está sendo feita pelo General mencionado no título da história, se espalhando pelo céu e tingindo a parte superior da tela. O General, apenas preocupado com sua obra, dá atenção exclusivamente ao líquido vermelho que, surpreendentemente, era o que faltava na composição de "Seu inesperado crepúsculo" como nota o conto. A crítica e análise da história nos oferece uma visão única de Hermilo sobre a naturalização da violência, expondo uma clara estrutura de poder e fragilidade que resulta na indiferença à vida humana. A pesquisa em dança “Céu Sangrando Tinta” deriva sua inspiração desse universo repleto de estruturas hierárquicas concebido por Hermilo ao imaginar um espetáculo que se desenrola dentro da própria pintura retratada no conto, conferindo corporeidade e vida às imagens e pensamentos que habitam a mente do General no momento em que considerou o sangue como parte de sua visão de mundo. "Céu Sangrando Tinta" convida o público a refletir sobre a fragilidade da vida e a resistência frente ao caos, explorando os limites do corpo e da expressão através da dança. Em um mundo onde a violência e a indiferença são naturalizadas, a obra desafia a noção de existência descartável, buscando encontrar beleza e resistência na fragmentação.

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