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Teatro Mágico volta ao Recife com show "Luzente"

Após um hiato de cinco anos, os fãs do grupo poderão conferir o mais novo show do Teatro Mágico, que fará uma única apresentação, na cidade, no próximo dia 13 de agosto. Em turnê pelo Nordeste, o grupo traz para o público recifense uma proposta pautada no recente álbum, intitulado Luzente, com canções interpretadas pelo compositor e vocalista Fernando Anitelli, também responsável pela fundação do grupo, em 2003. As novas músicas propõem uma abordagem mais pop e dançante, mas preserva a essência do grupo, um dos nomes mais icônicos da música brasileira. O show também inclui a apresentação de clássicos do Teatro Mágico, como “O anjo mais velho”, “Pena”, “Camarada d’Água” e contará, também, com a participação especial da cantora paulistana Nô Stopa. Além das músicas, as características marcantes do grupo musical continuam presentes misturando elementos de circo e teatro, envolvendo a plateia com performances impactantes e interatividade, que conquistaram uma grande e devotada base em todo Brasil ao longo da trajetória do Teatro Mágico. A apresentação traz, ainda, temas da atualidade, instrumentistas e bailarinos caracterizados, canções solares, contagiantes, e uma proposta lúdica, voltada para a toda a família. Luzente é o sexto álbum de estúdio e oitavo da carreira do grupo, e teve como inspiração o cenário desafiador vivenciado pelo mundo nos últimos anos. “A ideia foi trazer uma fresta de luz e possibilidades em um cenário devastado”, afirmou Fernando Anitelli, que assina a produção com Daniel Santiago. Uma das músicas do novo trabalho chama-se Laço e é uma composição do pernambucano Igor de Carvalho. “Igor é um dos grandes compositores que tive a honra de conhecer na caminhada da Música. Ele cantou a canção para mim num encontro que tivemos e me apaixonei pela letra!”, frisou Anitelli. As 11 faixas foram mixadas e masterizadas pelo engenheiro de som Rodrigo Roots Sanches, ganhador de dois Grammys Latino. As canções são inéditas e tocadas por Fernando Anitelli (voz e violão), Daniel Santiago (guitarra, baixo, violão, piano e teclados), Nicolas Krassik (violino), Rafael dos Santos (bateria) e Rodrigo Sanches (bateria e efeitos sonoros). Serviço Show Luzente (Teatro Mágico)Data: 13 de agosto (sábado)Horário: 20 horasLocal: R. Dom Bôsco - Boa Vista, Recife - PEIngressos à venda em: ingressomagico.com.br

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13º Festival Lula Calixto traz 43 atrações, volta do público em Arcoverde e projeta compra da sede do Coco Raízes

Festividade gratuita reúne diversas manifestações culturais e expressões artísticas durante três dias seguidos, de 12 a 14 de agosto, no Alto do Cruzeiro e palhoção "Prepara o tamanco que a caravana não morreu e vai levantar poeira, celebrando 24 anos de existência e resistência do grupo Coco Raízes de Arcoverde". Esse é o convite do mestre Assis Calixto, patrimônio vivo de Pernambuco, para o 13º Festival Lula Calixto, que acontecerá gratuitamente em Arcoverde, Sertão pernambucano, durante três dias seguidos, de 12 a 14 de agosto (sexta, sábado e domingo), nos turnos da tarde e noite. De volta presencialmente após dois anos, a celebração leva o nome do irmão de Assis, responsável por fundar o grupo Samba de Coco Raízes de Arcoverde, em 1992, que completa 30 anos de tradição no samba de coco trupé, uma das maiores referências da cultura popular do Brasil.   O Festival Lula Calixto, criado para homenagear o fundador do samba de Coco Raízes de Arcoverde e com produção de Bia Leite, terá nesta edição 43 atrações divididas em dois palcos: Alto do Cruzeiro (principal - sede), ponto turístico da cidade, e Dos Mestres, palhoção em frente ao ateliê de Assis. A nova sede do Coco Raízes, inclusive, está localizada no Alto do Cruzeiro.  Diversas manifestações culturais e expressões artísticas de diferentes regiões irão se apresentar nos locais, promovendo um encontro multicultural no portão do Sertão do estado. Entre as atrações de Arcoverde em sua maioria, Recife, Olinda e Pesqueira (Agreste) estão Coco de Mulheres com participação especial de Mãe Beth de Oxum, Helton Moura (Arcoverde), Coco Trupé (Arcoverde), Lia Morais (Recife), Capim Santo (Olinda) e Samba de Coco Toype de Ororubá (Pesqueira). Haverá também oficina de dança e recreação para crianças. Além disso, o evento movimentará todo o comércio local. A expectativa é que cerca de 5 mil pessoas seja o quantitativo de público por dia.  "O festival é uma das formas de estimular e alimentar a resistência cultural para a nossa identidade local e regional, resgatando a cultura popular de raiz e dando oportunidade aos seguidores de nossas manifestações vindos de diversos estados. No mês de agosto, a nossa caravana celebra mais um aniversário com seu tradicional e maior festival de cultura popular do Sertão pernambucano", define Assis Calixto.  Pela primeira vez, toda a festividade será transmitida ao vivo pela TV Arcoverde no canal do Coco Raízes no YouTube (Confira). Haverá um QR Code durante a transmissão com o objetivo de conseguir verba para compra da sede do Coco Raízes. Todo o valor arrecadado irá para a aquisição do espaço cultural. O evento conta com o apoio da Prefeitura Municipal de Arcoverde, Secretaria de Cultura de Arcoverde e Secretaria de Turismo de Arcoverde. "A realização do Festival Lula Calixto faz uma ponte entre a cultura da capital e a do sertão pernambucano. Hoje, ele é considerado um dos maiores encontros culturais da região. Com todo esse apelo, a gente tem certeza que o público chegará junto nos três dias e também ajudará com doações online para que possamos adquirir a nova sede de forma definitiva", comenta a produtora cultural do evento, Bia Leite. Durante os três dias de festival, a “Filarmônica de Arcoverde” fará o toque de alvorada ao amanhecer pelas ruas da cidade e terminará o cortejo na Sede do Coco. A celebração também manterá a antiga tradição com dois palcos funcionando, com apresentações artísticas diurnas, como recitais, encontros de maracatus, grupos folclóricos e oficinas. Em suas edições anteriores, mais de cinco mil pessoas por noite prestigiaram a celebração. Para este ano, a estimativa total é de até 15 mil pessoas. "É importante essa interação entre os grupos culturais e a sociedade. O objetivo é divulgar nossas manifestações artísticas e culturais e ao mesmo tempo fortalecer e incentivar os grupos locais, além de levar música de qualidade para o público do sertão pernambucano e assim movimentar a cadeia produtiva da música local", pontua Bia Leite. Assis Calixto Em 2019, Assis Calixto foi eleito patrimônio vivo de Pernambuco. Natural de Sertânia, no Sertão de Pernambuco, o mestre está com 76 anos, dedicando mais de 60 deles a cultura popular. Ele é um dos responsáveis por fazer de Arcoverde a "Capital do Samba de Coco". Seu primeiro contato com o coco foi ainda criança, com apenas seis anos. Ele concedeu a honraria ao irmão Lula Calixto. Assis dá até hoje continuidade ao legado de Lula.  Assis Calixto se entrega ao samba de coco para manter viva a história de um povo. À frente do Coco Raízes de Arcoverde, leva a embolada do Sertão, influenciada pela cultura indígena e negra, para todas as regiões do Brasil e para o mundo.  Serviço 13º Festival Lula Calixto Data: 12 a 14 de agosto Local: Arcoverde/PE (Alto do Cruzeiro) Turnos: tarde e noite

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Musical infantil invade teatro do Recife neste final de semana

Agosto terá clássicos da literatura infantil aos teatros de Recife: no dia 14/08, "Branca de Neve" volta ao Teatro Barreto Júnior, nos horários das 10h30, 14h e 16h. A produção é da Humantoche Produções e os ingressos estão à venda apenas no Sympla, através do endereço https://www.encurtador.com.br/agrLR Ricardo Silva, diretor da Humantoche, promete muita interação com a plateia e magia: "Cada apresentação é um momento da gente se desconectar um pouco da realidade e embarcar no encanto das histórias. Por isso a gente invade a plateia, brinca com os pequenos e utiliza os efeitos para trazer essa magia para além do palco". COVID-19É obrigatório o uso de máscaras dentro do teatro, além da apresentação dos comprovantes de vacina. Os ingressos custam R$ 60 inteira ou R$ 30 meia (para estudantes, idosos, portadores de necessidades especiais e acompanhantes, professores e crianças de 02 a 12 anos). Outras informações pelo  @humantocheproducoes no instagram ou no fone / whatsapp 81 9.98032724. SERVIÇO:Espetáculo: Branca de NeveTeatro Barreto Júnior - R. Est. Jeremias Bastos - Pina, Recife - PE14 de agosto às 10h30, 14h e 16hIngressos: 60,00 inteira / 30,00 meia-entradaaprox. 50min

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viva a guararapes marcos pastich

“Recife, capital da música” embala a próxima edição do Viva a Guararapes neste domingo (7)

A quarta edição do evento vai reunir uma mistura de ritmos que marcam a cultura recifense, do frevo ao manguebeat, do brega ao forró e outras manifestações. Público poderá usufruir vasta programação que conta com polos temáticos e atrações gratuitas, das 9h às 17h (Da Prefeitura do Recife - Foto: Marcos Pastich/ PCR Imagem) Recife respira música. Em seus rios, suas pontes e overdrive, como saudou Chico Science.  A cidade é berço de expressões como o manguebeat e o frevo - esse último considerado Patrimônio Imaterial da Humanidade pela UNESCO - e inspira compositores a entoarem canções que exaltam a cultura recifense pelos quatro cantos do mundo. Inspirado nessa verve característica, a quarta edição do “Viva a Guararapes”, que ocorre neste próximo domingo (7), na Avenida Guararapes, no bairro de Santo Antônio, vai oferecer ao público uma verdadeira mistura de ritmos, com elementos e sons que remetem do brega ao forró, do pagode ao coco de roda, perpassando pelo maracatu, caboclinho e outros estilos musicais em todos os polos temáticos. Toda a programação será gratuita e estará disponível das 9h às 17h. Assim como ocorre nas edições anteriores, o Viva a Guararapes deste final de semana contará uma cenografia toda especial, com uma espécie de “arena da música”, com discos em vinil que vão dar o tom da decoração e outros elementos. No local, terá uma radiola de ficha para que os cantores amadores possam se divertir com o karaokê e escolher as músicas preferidas para tocar no momento. Também no espaço haverá um lounge para as pessoas dançarem e aprenderem ritmos da terra. A Avenida Guararapes será ativada com uma série de atrativos culturais, esportivos, gastronômicos, pet, de lazer, feira literária, de economia criativa e geek e de outros gêneros, tudo com o toque musical. Ao longo de cerca de 200 metros de extensão serão dispostos polos temáticos com os elementos que remetem à música. No Polo Sesc, haverá apresentação de passistas e oficina de Frevo. No Palco Esportivo, os interessados vão apreciar a malemolência do Passinho e dançar o verdadeiro coco de roda. Todas as atrações musicais escaladas para o Polo Cultural e Artístico - como o Maracatu Baque Mulher, Forró do Escaletador, Samba Star, Faringes da Paixão e outras - exaltarão ritmos típicos da cidade. O Polo Sebo, na Praça do Sebo, oferecerá contação de histórias infantis com Mari Bigio e Cordel Animado e oficina de musicalização com a Fada Magrinha.  A iniciativa do Viva a Guararapes, da Prefeitura do Recife, foi criada para que a população ocupe os espaços da cidade, possa vivenciar e conviver no centro, admirar as paisagens, monumentos e a arquitetura das edificações da área. No total, mais de 100 atrações para todos os públicos, produtos e serviços estarão disponíveis para quem for curtir o domingo. Essa edição ganha um toque especial após a UNESCO reconhecer, em novembro passado, o Recife “Cidade Criativa” na categoria Música. Com isso, a capital pernambucana passou a integrar a Rede de Cidades Criativas da Unesco, formada por 295 cidades em 90 países, que tem por objetivo favorecer a cooperação e o fortalecimento da criatividade como fator estratégico de desenvolvimento sustentável, nos aspectos econômico, social, cultural ou ambiental. Além disso, no ano passado, a Prefeitura reconheceu o movimento Brega como cultural imaterial do município. “Recife é berço de inúmeros artistas e de diversas expressões musicais, como o frevo, um dos maiores elementos de nossa cultura, e inspira compositores. Essa quarta edição do Viva a Guararapes oferece o que temos de melhor - a nossa cultura - de modo gratuito e acessível a toda população. A avenida vai se transformar em um grande palco cultural e a população vai ser a principal protagonista”, afirma a chefe do Gabinete do Centro do Recife, Ana Paula Vilaça. FECHAMENTO DA VIA - Em paralelo ao evento e atrações da programação que ocorrerão nos polos, a população pode contar com atividades como a Ciclofaixa de Turismo e Lazer - que, neste dia, terá percurso alterado para a Rua Nova e trecho da Avenida Dantas Barreto. O projeto Olha! Recife também realizará uma caminhada especial para apresentar os atrativos da localidade. Os agentes da Autarquia de Trânsito e Transporte do Recife (CTTU) fecharão a Avenida Guararapes para o tráfego de ônibus e táxis a partir das 18h do sábado (6), quando começará a instalação da infraestrutura do evento. No domingo (7), o endereço ficará aberto exclusivamente para circulação das famílias e participantes do evento, onde as pessoas poderão aproveitar a programação, caminhar, pedalar, usufruir das atrações dos polos e aproveitar para conhecer as belezas e locais pitorescos do Recife. ESTACIONAMENTO GRATUITO - Assim como nas outras edições, serão oferecidas opções para estacionamentos gratuitos de veículos em endereços vizinhos à Avenida Guararapes, como as ruas do Sol, Cleto Campelo, do Imperador, Ulhôa Sintra, Ubaldo Gomes de Matos, da Palma e Avenida Dantas Barretos, além do terreno do prédio-sede da Prefeitura, que terá serviço de translado gratuito de ida e volta de van gratuito para o endereço. Para quem preferir relembrar um gosto de nostalgia e diversão pode fazer o percurso de Maria Fumaça, que partiu da Avenida Marquês de Olinda (bairro do Recife), com o mesmo destino. Neste caso, o tíquete custou R$ 10,00. Durante toda a programação, a segurança no local foi reforçada com as presenças de agentes da Guarda Municipal Civil do Recife (GMCR) e da Polícia Militar.

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IlMaledetto foto Diego Cruz

III Festival de Ópera de Pernambuco acontece de 4 a 21 de agosto no Teatro Santa Isabel

A Academia de Ópera e Repertório (AOR) e a Sinfonieta UFPE apresentam o III Festival de Ópera de Pernambuco (FOPE), de 4 a 21 de agosto no Teatro de Santa Isabel, espaço cultural presente dentro do território do ecossistema do Porto Digital. Os ingressos estão disponíveis online: http://linktr.ee/festivaldeoperadepernambuco. As óperas selecionadas trazem uma programação tipicamente nordestina e também repertório internacional: A Compadecida, de José Siqueira sobre o texto de Ariano Suassuna; Cavalleria Rusticana, de Pietro Mascagni; e Il Maledetto, a segunda ópera restaurada do compositor recifense Euclides Fonseca. Além das montagens operísticas, a programação do evento ainda conta com a abertura “O Auto que virou Ópera”, uma conversa/palestra sobre o escritor Ariano Suassuna, o compositor José Siqueira, e a obra “Auto da Compadecida”, no dia 30 de julho, às 18h, no Auditório da Livraria Jaqueira, no Bairro do Recife. Haverá também uma masterclass de canto lírico, ministrada pelo baixo-barítono gaúcho Daniel Germano, que fará duas participações especiais no Festival: o “Encourado” em A Compadecida, e “Alfio” em Cavalleria Rusticana. A masterclass será no dia 10 de agosto, no Memorial da Medicina da UFPE. Serviço III FESTIVAL DE ÓPERA DE PERNAMBUCOLocal: Teatro de Santa Isabel (Praça da República, s/n, Recife-PE)Período: 04 a 21 de agosto de 2022 Programação: • "O Auto que virou Ópera” – palestra de abertura do III FOPE sobre o Auto da Compadecida com Carlos Newton Júnior e Wendell Kettle: Livraria da Jaqueira, Recife antigo, 30 de julho às 18h; • "A Compadecida", de José Siqueira sobre o texto de Ariano Suassuna: dias 04, 05 e 06 (às 19h), e 07 (às 18h) de agosto; • "Masterclass de Canto Lírico com o baixo-barítono gaúcho Daniel Germano: Memorial da Medicina da UFPE, 10 de agosto das 9h às 17h); • "Cavalleria Rusticana", de Pietro Mascagni: dias 11, 12 e 13 (às 20h), e 14 (às 18h) de agosto; • "Il Maledetto", de Euclides Fonseca: dias 19, 20 (às 20h) e 21 (às 18h) de agosto. Realização:Academia de Ópera e RepertórioSinfonieta UFPEDireção Artística: Wendell KettleDireção de Artes Visuais: Marcondes LimaDireção executiva: Jéssica Soares Produção:Gárgula Produções.

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Pedro Luis e Yuri Queiroga por Jorge Bispo 1 1

Pedro Luís e Yuri Queiroga lançam “Terral” no FIG

O projeto terá show de lançamento no FIG, Festival de Inverno de Garanhuns, PE, dia 29/07, às 19h, no Palco Pop. O álbum será lançado em áudio stereo em todas as plataformas digitais e na tecnologia dolby atmos, com exclusividade para assinantes da Apple Music “Terral”, nome dado ao vento mais favorável ao surf, ou “o vento que vai da terra para o mar”, batiza o novo projeto de Pedro Luís e Yuri Queiroga. Como o som, que na física é onda e seu deslocamento no ar, este encontro resulta de fazer música com muita onda: surfistas sonoros, os artistas avançam juntos nessas águas, em despretensiosas revisitas de canções de Pedro sob o olhar de produtor instigado de Yuri com um repertório que “vai das coisas do coração ao amor pela natureza, passando pelas janelas da crônica social. As canções se sucedem num concerto pop, um eletro orgânico que vai da mais sutil e branda canção a um maremoto rock’n roll brazuka”, explica Pedro Luis.O trabalho tem a assinatura da dupla de músicos parceiros, que se desafiaram a partir de composições clássicas de Pedro Luís – com temas que infelizmente, do ponto de vista sócio-cultural brasileiro, ainda são atuais - e a produção personalíssima de Yuri Queiroga, por um viés mais eletrônico que resulta em uma música eletro-orgânica. As letras fortes e o ritmo dançante em total sintonia entre percussões e beats fortalecem o discurso, que fala sobre a miséria, o amor, o cotidiano, a família e as urgências da pauta ambiental.O processo de feitura do trabalho reúne múltiplas e inusitadas sonoridades e linguagens em um “álbum-concerto”, em que a dupla é a “banda sinfônica” - tanto descarregando seus multi-instrumentos gravados para serem disparados, quanto performando ao vivo. Os vídeos que acompanham as músicas ganham especial destaque, com imagens subaquáticas do acervo dos mergulhadores Ricardo Gomes e Doug Monteiro, editadas por Jéssica Leal, a exemplo de “Miséria S.A” (com siris em disputa e tartarugas pedindo ajuda), “Sangue soa” (com pescadores artesanais explorando a natureza com pouco impacto), “Miséria no Japão” (com imagens de plásticos, máscaras e outros lixos humanos no mar e nas praias) e “Batalha naval” (com peixes e tubarões cuja aparência é assustadora e são marginalizados e tidos como perigosos sem de verdade serem).O repertório, segundo Yuri, fala da interação com o meio ambiente e, em relação ao vento terral, indaga: “Que ventos a gente quer enviar daqui da terra pro mar?”“O baile tá posto, o passo é livre e a melhor onda será com vocês. Venham!”, convidam os músicos, que também sugerem: “Seja um bom vento terral! Coloque seu fone, dê play no disco e recolha um lixo da praia!".

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Roda de Conversa com Cristiana Tejo reflete sobre mostra de João Câmara

Evento acontece hoje na Galeria Marco Zero (Foto: Deyvson Nunes) Hoje (dia 28 de julho), a partir das 19h, a Galeria Marco Zero sedia Roda de Conversa com Cristiana Tejo, curadora da mostra ‘João Câmara, nota nova  - Ecos de 1967’, que fica em cartaz no espaço, em Boa Viagem, até o dia 30 do mesmo mês. Durante o bate-papo, que é aberto ao público, com entrada gratuita, Cristiana vai detalhar dois pilares da exposição: a questão de ordem social - a busca por visibilidade da produção artística do Nordeste no cenário nacional -, e ainda a estética presente em algumas obras dos primeiros anos de construção da poética do artista paraibano radicado em Pernambuco. GRANDE NOME - João Câmara tem trabalhos conhecidos pelas figuras humanas com representações de corpos fragmentados, o que conferiu um caráter muito característico aos seus trabalhos, que traduzem plasticamente a sua visão crítica da sociedade, da política, do poder e das relações sociais. A individual 'João Câmara, nota nova - ecos de 1967' apresenta uma seleção de trabalhos do período de 1965 até 1971, fase inicial e emblemática da trajetória do pintor. Entre seus destaques, a obra ‘Exposição e motivos da violência’, de 1967, tríptico inédito na capital pernambucana, que recebeu o Grande Prêmio da edição daquele ano do Salão de Brasília, superando uma obra de Hélio Oiticica, um dos maiores artistas da vanguarda brasileira. Segundo a curadora, além da intenção de reafirmar a inigualável habilidade do artista, esta é uma oportunidade histórica de lançar um novo olhar para a produção de Câmara.  De acordo com Tejo, nesta mostra - que pode ser vista diariamente até o dia 30 de julho - há muitas obras que integram acervos diversos, mas nunca foram mostradas juntas, principalmente lado a lado com a central ‘Exposição e motivos da violência’. “Praticamente todos os trabalhos expostos são de coleções encontradas em locais variados de Pernambuco, mas a obra principal veio do Museu de Brasília e é a partir dela que o projeto curatorial começou. Ela é a gênese artística do João Câmara”, revela. Serviço:Roda de Conversa com Cristiana Tejo sobre exposição ‘João Câmara, nota nova - Ecos de 1967’Galeria Marco Zero – Avenida Domingos Ferreira, nº 3393, Boa ViagemDia 28/07 (quinta-feira), a partir das 19hAcesso gratuito

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Virtuosi na Serra chega à 16ª edição no Festival de Inverno de Garanhuns

Dez concertos estão na programação de 26 a 30 de julho, na Igreja de Santo Antônio. Dia 31, FIG homenageia criador do Virtuosi, maestro Rafael Garcia, com apresentação de Edson Cordeiro e Orquestra Jovem de Pernambuco no palco principal do evento Após dois anos, o Festival de Inverno de Garanhuns retoma sua programação -- e o Virtuosi na Serra, como parte da agenda do 30º FIG, volta ao Agreste, agora na 16ª edição, com seu propósito de popularizar a música erudita. Os concertos acontecem de 26 a 30 de julho, com apresentações diárias às 16h e às 21h, na Igreja de Santo Antônio. E dia 31, às 20h, no polo principal do FIG (Palco Mestre Dominguinhos), quando o festival rende homenagem ao criador do Virtuosi, maestro Rafael Garcia, falecido em outubro do ano passado. A noite especial contará com o mais célebre contratenor brasileiro, Edson Cordeiro, que estará acompanhado da Orquestra Jovem de Pernambuco e do pianista Antonio Vaz Leme, sob a regência do Maestro Nilson Galvão. É a Rafael Garcia, inclusive, que este Virtuosi na Serra é dedicado, como diz Ana Lúcia Altino, que este ano assume a direção do festival de música de câmara. "A programação teve minha curadoria, desta vez sozinha, sem meu companheiro de vida e de trabalho. Serão 11 concertos em seis dias, enfatizando a música brasileira. Teremos atrações que já pisaram na catedral de Santo Antônio, como o Duo Gastesi-Bezerra. E muitas inéditas: Ensemble Barroco Sonoro Ofício e Ensemble Vocal Cantamus; as pianistas Maria Teresa Madeira e Vera Astrachan; a violinista Elisa Fukuda; o percussionista Felipe Reznik; e o Duo Pessoa e Silva, além de darmos espaço para uma nova geração de artistas pernambucanos. E dia 31, homenageando o maestro Rafael Garcia, um lindo concerto com a Orquestra Jovem de Pernambuco, que ele tanto amou, com o cantor Edson Cordeiro", comenta Altino, citando que Garcia foi criador e regente da orquestra desde 1985. ABERTURA, DIA 26, TERÇA-FEIRA – A abertura do 16º Virtuosi na Serra, dia 26, às 16h, será com um representante dos novos talentosos instrumentistas pernambucanos. O violinista recifense Gilson Filho, que iniciou seus estudos de violino no projeto de música na comunidade do Alto do Céu e hoje trabalha com grandes maestros brasileiros e internacionais, apresentará um programa de obras virtuosísticas para violino solo. Bacharel em Artes pela Nicholls State University e mestre em performance pela University of New Mexico, foi violinista da Orquestra Sinfônica da Bahia e Spalla da YOBA (Orquestra Sinfônica Juvenil da Bahia). Atuou como coordenador pedagógico do projeto Criança Cidadã, do Coque, e hoje é professor de violino da classe avançada do projeto. Às 21h, o Duo Gastesi-Bezerra, formado pelos pianistas Estibaliz Gastesi (Espanha) e Márcio Bezerra (natural de Garanhuns), sobe ao palco da catedral com um programa para piano a quatro mãos. Renomado internacionalmente, traz repertório caracterizado pela variedade de obras tradicional e contemporânea. Responsável pela encomenda de mais de 20 obras a compositores renomados, o duo recebeu os concorridos “Encore Grant”, do Fórum de Compositores Americanos, e o “Gene Gutchë Performance Incentive Fund”, concedido pelo Schubert Club. Seu CD de estreia, “4on1”, recebeu elogios da crítica especializada tanto pelo repertório como pela qualidade da interpretação. O Duo Gastesi-Bezerra é duo pianístico em residência da Universidade Palm Beach Atlantic. DIA 27, QUARTA-FEIRA – Às 16h, o Ensemble Barroco Sonoro Ofício apresenta o programa “O Barroco Musical e suas Fronteiras”. Gleice Vieira (soprano), Luiz Kleber Queiroz (baritono), Anderson Rodrigues (flauta), Sérgio Dias (flauta), Maria Aída Barroso (cravo) e Solange Coelho (fagote) apresentam obras de Henry Purcell, Arcangelo Corelli e G. Batista Bononcini. Formado por músicos especializados em música barroca do cenário nordestino, o conjunto foi criado em 2010, com direção artística do maestro Sérgio Dias. Sempre constituído por um grupo variável de instrumentos, passando por violinos barrocos, guitarra antiga, flautas, oboés, metais e percussão, o grupo se dedica à interpretação de repertório que se estende do século 17 às obras contemporâneas. O Duo Piano & Panela, com a pianista Maria Teresa Madeira e o percussionista Felipe Reznick, fecha a programação do dia 27, às 21h. O conjunto explora a música brasileira para criar uma identidade sonora com diversos timbres e variados ritmos, como choro, marcha, ciranda e coco. O repertório, com arranjos sofisticados feitos pelos dois músicos, conta com obras contrastantes para melhor identificação de cada um dos estilos apresentados, criando assim uma nova sonoridade para músicas já conhecidas como "Ó Abre Alas", de Chiquinha Gonzaga e "O Trenzinho do Caipira", de Villa-Lobos. DIA 28, QUINTA-FEIRA – Abrindo a agenda, às 16h, tem violão e bandolim com o Duo Pessoa da Silva, formado pelos músicos pernambucanos Carlos Alberto da Silva (violão e bandolim) e João Paulo Pessoa (violão). Com repertório variado, mesclam valores eruditos e elementos populares de culturas diversas. Na primeira parte do programa, composições de Bach e Scarlatti; na segunda, autores da América Latina, como Astor Piazzolla, Egberto Gismonti e Chico Buarque. Já às 21h, sobe ao palco o duo violino e piano formado pela violinista Elisa Fukuda e pela pianista Vera Astrachan. O repertório contempla Mozart (Sonata nº32, em si bemol maior) e Beethoven (Sonata nº 5 em fá maior, Op.24, Primavera). Poucas parcerias de música de câmara no Brasil possuem a duração, consistência e trajetória delas, juntas há 30 anos. Primeiro Prêmio de Virtuosidade do Conservatório de Genebra, Elisa Fukuda se apresentou nas mais importantes salas de concerto do Brasil e Europa, destacando-se os solos com a Orchestre George Enescu de Bucarest e a Orquestra de Câmara de Moscou. Vera Astrachan recebeu o Primeiro Prêmio no Concurso Backhaus e no Concurso Jeunesses Musicales (Berlim), além do Prêmio da Associação Paulista dos Críticos de Arte. Apresentou-se em inúmeras cidades europeias e norte-americanas. Exerce atividade didática, sendo convidada para master classes e júri de importantes concursos. DIA 29, SEXTA-FEIRA – O Virtuosi na Serra dá novo espaço para jovens artistas de Pernambuco na sessão das 16h. Desta vez com Raquel Paz (viola) e Rodrigo Prado (cello), selecionados na convocatória do Virtuosi Brasil para abrirem

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Lore espetaculo

Espetáculo "Loré" faz sua primeira temporada no Hermilo Borba Filho

Apresentações acontecem nas sextas, sábados e domingo desta segunda quinzena de julho, indo desta sexta (22/07) até 31/07 Após circular por festivais pernambucanos de teatro, o espetáculo "Loré" cumpre sua primeira temporada no Recife. O monólogo com o ator pernambucano Plínio Maciel fica em cartaz no Teatro Hermilo Borba Filho durante os dois últimos fins de semana de julho - sextas e sábados (22, 23, 29 e 30/07), às 19h30, e domingos (24 e 31/07), às 16h. No espetáculo, Plínio traz para a cena histórias que marcaram sua ancestralidade, falando sobre pertencimento e fé. Com saudosismo e bom humor, o ator, ora narrador, ora personagem, encena e conta causos engraçados sobre seus avós na cidade de Surubim, no Agreste pernambucano, onde nasceu. Através da contação, o público revive o imaginário dos avós do Nordeste e de paisagens interioranas como a feira do Loré, em Surubim, que dá nome ao espetáculo. Realizado pela produtora Noz Produz, "Loré" estreou em formato virtual através da Lei Aldir Blanc 2020. Depois de circular pelas telas do YouTube, o espetáculo finalmente chega aos palcos de Pernambuco em novembro de 2021, na Mostra de Artes do Sesc Ler Surubim. Em 2022, "Loré" integrou a grade do Trema Festival e do Janeiro de Grandes Espetáculos - no qual ganhou o Prêmio JGE Copergás de melhor direção para Rogério Wanderley - e pela primeira vez entra em temporada no Recife. Os ingressos para a primeira temporada de "Loré" podem ser comprados na bilheteria do teatro, nos dias e horários de apresentação, ou de forma antecipada pelo Sympla, pelo valor de R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia entrada). Mais informações no Instagram @nozproduz. SERVIÇO:Espetáculo "Loré" - Temporada Julho 2022Sextas e sábados (22, 23, 29 e 30/07), às 19h30Domingo (24 e 31/07), às 16hTeatro Hermilo Borba Filho (Cais do Apolo, 142 - Bairro do Recife)Ingressos: R$ 30 inteira / R$ 15 meiaVendas antecipadas pelo Sympla:Mais informações: Instagram @nozproduz

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Poesia: Raíza Hanna Milfont persegue os caminhos do imaginário entre a serpente e o feminino

A escritora, professora e pesquisadora em literatura e feminismo Raíza Hanna Milfont lança seu primeiro livro autoral de poemas intitulado Sol a pino, o livro persegue os caminhos do imaginário relacionado à figura da cobra e da mulher, buscando trabalhar com a construção social relacionada ao feminino, à traição, ao pecado original e à independência e autonomia das mulheres. O livro é uma publicação da editora Castanha Mecânica, e tem encadernação especial, que se desdobra em um pôster ilustrado pela artista plástica Geisiara Lima. Sol a pino recebe encadernação artesanal pela editora, e a própria autora participa do processo de artesania dos livros. O poemário já está na pré-venda e pode ser adquirido pelo linktr.ee da editora Castanha Mecânica ou ainda pelo link a seguir: https://form.jotform.com/221765550344657. Confira alguns poemas do livro: - o perdão me pesa às costas me afunda enquanto rastejo perdoar característica feminina dizem dói perdoar por mais que seja um respiro de alívio dizem dor outra característica feminina dizem sigo então sob esse peso perdoo nem sempre a mim mas aos outros - troco minha pele de novo foram tantas as vezes que não saberia contar a todos os homens que amei me doei bordei no tecido do meu corpo seus nomes pele a pele me vi suturada ao acabar tento me descosturar mas o fio é apertado  demais para soltar então arranco tudo e fico em carne viva

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