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Suape investe R$ 37 milhões para concluir recuperação do molhe de proteção do porto

(Do Complexo de Suape) O Complexo Industrial Portuário de Suape deu início à terceira e última etapa das obras de recuperação do molhe do atracadouro, que serve como barreira de proteção para cais e píeres, onde são realizadas as operações de carga e descarga de mercadorias. A intervenção é parte de um pacote de obras para ampliar a segurança da infraestrutura portuária. Entre serviços de manutenção e investimentos, Suape planeja investir até R$ 71 milhões em melhorias ao longo de 2022. Deste valor, R$ 63 milhões já estão empenhados em contratos firmados. A obra do molhe deverá ser concluída no primeiro semestre do próximo ano e o valor do investimento nesta última etapa é de R$ 37 milhões. As fases anteriores foram concluídas com investimentos de R$ 24,3 milhões. A obra do molhe é uma importante intervenção que consiste na recuperação da estrutura de pedras que serve de barreira de proteção contra a força das marés altas na área portuária. A estrutura permite que as operações, sobretudo no porto externo, onde ocorrem movimentações de granéis líquidos e produtos químicos, sejam realizadas com menor interferência de correntes marítimas e ondas. Nesta etapa, um trecho de 1.690 metros está sendo recuperado, com a colocação de blocos de pedras que variam de 300 quilos a 12 toneladas. Para o titular da Diretoria de Engenharia de Suape, Cláudio Menna Barreto Valença, a restauração do molhe se soma a outras obras desenvolvidas para dotar todo o complexo de melhor estrutura para receber novas cargas, empresas e negócios. “Acreditamos que esse conjunto de intervenções, que também inclui aumento da profundidade (calado) na área dos cais e píeres, manutenção preventiva e recuperação estrutural de píeres; adoção de iluminação de LED no porto e restauração do Prédio da Autoridade Portuária (PAP), permitirá que tenhamos operações mais robustas em Suape, atraindo novos parceiros e investimentos. Além disso, a recuperação do molhe possibilitará que as operações se mantenham seguras pelos próximos 30 anos”, explica. O diretor-presidente da estatal, Roberto Gusmão, acrescenta que o pacote de obras em curso tornará o porto mais moderno e sustentável. “Todo o planejamento realizado hoje tem por finalidade dotar Suape da melhor infraestrutura possível, para que possamos gerar novas oportunidades e atrair mais negócios para o Estado. Também está em andamento o Programa de Inovação, que modernizará as operações portuárias e favorecerá o desenvolvimento sustentável, aliado às práticas ESG (sigla em inglês para governança ambiental, social e corporativa). Com esse conjunto de intervenções, vamos criar um ambiente figital”, pontua. O termo figital é a fusão entre as palavras “físico” e “digital”, promovendo a integração dos processos de uma empresa. TORRE DE CONTROLE Outra obra de grande importância para o porto deverá ser concluída até o fim de maio deste ano. Trata-se da construção da nova Torre de Controle de Operações, que está sendo erguida ao lado da entrada do porto interno, na área da estrutura anterior, demolida para a nova intervenção. O equipamento é destinado aos profissionais responsáveis pelo controle do tráfego de navios e será constituído de uma estrutura formada por contêineres, perfis metálicos e concreto. O projeto inclui salas para controle de tráfego, administração, coordenação, praticagem e espaço de reunião para 10 pessoas. Além disso, haverá recepção, mirante, guarita de apoio para o pessoal da vigilância, vestiários e espaço para armazenagem de novos equipamentos. A torre terá 269,40 metros quadrados de área, distribuídos em três pavimentos. O investimento total é de R$ 2,7 milhões.

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Setor de serviços pernambucanos inicia 2022 acima da média nacional

(Da Fecomércio-PE) Em janeiro, o setor de serviços do estado de Pernambuco cresceu 1,0% em relação ao mês anterior, segundo análise da Fecomércio-PE. Na comparação anual, com o mesmo mês de 2021, o setor registrou alta de 11%. Em ambas as bases de comparação, o estado apresentou desempenho melhor que o nacional, com -0,1% e +9,5%, respectivamente. Os resultados de janeiro ainda reforçam a ideia de retomada no setor, que vem sendo puxada especialmente pelas atividades de ‘serviços prestados às famílias’ – as mais afetadas durante o período mais rígido do isolamento social – e de ‘transporte, armazenamento e entrega’ – o qual é beneficiado tanto pela retomada das atividades no mercado de trabalho quanto pela importante função logística exercida no estado de Pernambuco. Na comparação interanual (janeiro de 2022 com janeiro de 2021), todas as atividades registraram crescimento. Os ‘serviços prestados às famílias’ avançaram 27,4%, ficando atrás apenas do agregado de ‘outros serviços’ (+28,5%), o qual engloba serviços diversos, como de saneamento, imobiliárias, serviços complementares à intermediação financeira e manutenção e reparos de equipamentos e objetos pessoais. Coube também destaque aos serviços profissionais e administrativos, com alta de 9,1% e aos serviços de transportes, armazenamento e entrega, cujo agregado cresceu 8,6%. Embora venha acumulando resultados positivos desde abril, na comparação com o mesmo mês do ano anterior, a variação do índice de vendas acumuladas em 12 meses ainda aponta que nem todos as atividades recuperaram as perdas ocorridas na fase mais aguda da pandemia. No agregado do setor, o crescimento nos 12 meses encerrados em janeiro de 2022, foi de 12,7%, contra a queda acumulada de 13,7% em janeiro de 2021. As atividades de serviços prestados às famílias se destacam mais uma vez nessa base de comparação, tendo crescido 50,0% até janeiro do ano atual, enquanto em janeiro do ano passado acumulava queda de 45,4%. Também com desempenho favorável em 12 meses, aparecem a categoria ‘outros serviços’ (+4,3% em janeiro de 2022, contra -0,6% em janeiro de 2021) e o agregado de ‘transportes, armazenamento e entrega’ (+12,5% e -11,2%, respectivamente). Os ‘serviços de informação e comunicação e os ‘serviços profissionais e administrativos’, por sua vez, fecharam o ciclo de 12 meses sem superar a retração de 2021, mas chegaram muito perto, com crescimentos de 4,3% e 10,8%, respectivamente, em volume de vendas. Nesse primeiro trimestre de 2022, a escalada nos preços da gasolina e a manutenção de uma bandeira tarifária em caráter de escassez hídrica continuam pressionando o orçamento familiar, então os próximos resultados da PMS podem vir a mostrar um arrefecimento da demanda para algumas atividades, mesmo em atividades de serviços prestados às famílias, que ainda seguem aquecidas se comparadas ao desempenho observado até primeiro trimestre de 2021, assim como em atividades relacionadas aos transportes.

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Sérgio Buarque: "A pandemia provocou mudanças estruturais na economia que devem permanecer"

No marco dos dois anos da chegada da Covid-19 em Pernambuco, no último dia 12 de março, a Algomais discutiu quais as principais mudanças e tendências que a pandemia trouxe para a economia, o urbanismo, a saúde e a cultura. Para tratar sobre o cenário econômico, que teve impactos abruptos, conversamos com o economista Sérgio Buarque, que apontou as fragilidades que ficaram mais visíveis do Estado e do País e traçou alguns desafios atravessarmos em direção ao mundo pós-pandemia. Confira abaixo a entrevista. Qual a principal transformação da pandemia na economia? De imediato, a pandemia de Covid-19 escancarou as fragilidades da economia de Pernambuco, principalmente o enorme peso dos serviços na estrutura produtiva e, ligado a este, a predominância do trabalho informal. Os serviços vinculados ao turismo sofreram um golpe significativo, embora o segmento de restaurantes tenha conseguido inovar com o sistema de delivery. As medidas de distanciamento social definidas para conter a propagação do vírus teriam levado a um desastre econômico e social de grandes proporções se não fossem os programas de compensação do governo federal. No nível internacional, a pandemia denunciou a existência preocupante de uma enorme concentração territorial da produção de insumos e medicamentos estratégicos, com grande dependência da China e da Índia, os dois principais produtores globais. Ao mesmo tempo, o mundo experimentou uma desestruturação da rede de suprimentos de bens e insumos, provocando escassez de alguns componentes e, como consequência, pressão inflacionária. Na medida em que for sendo superado a propagação do vírus, os fatores de desequilíbrio vão moderando. Entretanto, a pandemia provocou mudanças estruturais que devem permanecer no futuro, mesmo após a superação da enfermidade. O principal deles foi a aceleração da transformação digital, tendência que já vinha maturando e ganhou força como resposta ao distanciamento social: ampliação em larga escala do teletrabalho, das aulas remotas, do comércio eletrônico (ecommerce) e dos serviços de entrega através das plataformas digitais, favorecendo o crescimento das atividades econômicas que podem operar sem contato físico entre produtores e consumidores. Como consequência da pandemia e destas mudanças estruturais, a economia registrou uma clara expansão dos sistemas de saúde e do complexo médico-hospitalar e o crescimento da indústria farmoquímica. Qual a principal mudança esperada na economia no pós-pandemia? O Brasil e, Pernambuco em particular, vai ter que conviver com uma herança negativa da pandemia de grande consequência na economia futura: o déficit de aprendizagem das crianças e jovens decorrente da suspensão das aulas por um longo período, apenas parcialmente compensada pelas aulas remotas. A perda de quase dois anos de estudo por conta do isolamento social para prevenir a pandemia vai criar enormes dificuldades para aumento da qualificação profissional e a produtividade do trabalho, com impacto negativo na economia. Este passivo vai entrar em choque com a tendência de aceleração da transformação digital que vai elevar a demanda por mão de obra altamente qualificada para atender às atividades econômicas que incorporam novas tecnologias e a substituição de trabalho rotineiro por sistemas digitais. O que já está ocorrendo, por exemplo, com cobradores de ônibus, deve se acentuar no futuro. O resultado mais provável será uma enorme fragmentação do mercado de trabalho: carência de pessoal qualificado e excesso de oferta de mão de obra com baixa qualificação profissional. Qual os caminhos para resolver os principais problemas econômicos no cenário pós-pandemia? Diante dos desafios futuros identificados acima, será necessária uma atuação concentrada dos governos e das empresas em duas áreas complementares. O mais importante de tudo, um investimento de peso na educação para recuperar o passivo do aprendizado acumulado durante a pandemia. Recuperar as perdas recente ainda é muito pouco, considerando os baixos níveis de proficiência em português e matemática dos jovens que concluem o ensino médio em Pernambuco. Os dirigentes e gestores públicos da área sabem da importância deste esforço concentrado na educação. A sociedade e os empresários devem entender que, sem isto, o futuro de Pernambuco estará comprometido.Ao mesmo tempo, é fundamental um pacto pela qualificação profissional da população em idade ativa de trabalho, preparando para as novas e crescentes exigências do mercado de trabalho. Sem isso, vai haver um estrangulamento nas atividades produtivas e uma estagnação da produtividade do trabalho, acompanhada de marginalização de parcela da população que não tem a qualificação mínima para a nova economia.

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PIB de Pernambuco em 2021 foi de 4,2%, segundo Agência Condepe/Fidem

(Da Condepe/Fidem) A Agência Estadual de Planejamento e Pesquisas de Pernambuco (Condepe/Fidem) divulgou, nesta segunda-feira (07), através de videoconferência para a imprensa, os dados do Produto Interno Bruto (PIB) do Estado referentes a 2021, que somaram R$ 233,4 bilhões em valores correntes. O trabalho foi desenvolvido através da Diretoria de Estudos, Pesquisas e Estatísticas da Agência contando com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas-IBGE. O boletim do PIB apontou que no acumulado do ano a economia pernambucana cresceu 4,2%. O incremento no país foi de 4,6% em igual período. A agropecuária, a indústria e os serviços são os setores que influenciam os resultados. Respectivamente, os três segmentos trouxeram os seguintes índices: 5,0%, 3,7% e 4,3%. Na comparação com o quarto semestre de 2021, com o mesmo período em 2020, os indicadores econômicos mostram a elevação de 0,4%, com a agropecuária com 6,1%, a indústria com -6,3% e os serviços com 2,4%. Em valores correntes, o PIB do trimestre alcançou R$ 62,5 bilhões. Segundo o diretor de estudos e pesquisas da Condepe/Fidem, Maurilio Lima, o resultado confirma as previsões econômicas feitas pela instituição anteriormente, que apontavam para índices entre 4,0 e 4,5% no ano estudado. “O cenário econômico pernambucano tem se recuperado satisfatoriamente diante das políticas públicas adotadas pelo governo de enfrentamento à pandemia do COVID” , comenta o diretor. Setores - os números da agropecuária tiveram o resultado de 5,0% destacando a agricultura com as lavouras temporárias em 14,3%, com o incremento das culturas de arroz, cana-de-açúcar, feijão, cebola,tomate, abacaxi e batata doce. Já as lavouras permanentes tiveram 4,0%: café, banana, maracujá, limão, uva e coco-baia. A pecuária teve crescimento de 3,6%: bovinos, ovos, leite, aves e suinoculturas. O crescimento do setor da indústria foi de 3,7%, decorrentes dos números da indústria da transformação-1,1%, construção civil- 6,0% e da produção e distribuição de eletricidade, gás, água, esgoto e limpeza urbana 11,0%. O setor de serviços teve um acumulado anual de 4,3%, quando comparado a 2020. As atividades em destaque são: transporte, armazenagem e correios 15,0%, outros serviços - 7,5% , saúde, educação e administração públicas 3,1% e comércio 2,6%, seguido de atividades imobiliárias e aluguéis 1,9%. Ao final do encontro foi feito um paralelo entre os resultados do PIB 2021, com os resultados do mercado de trabalho da PNAD continua e CAGED/MTP.

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Movimentação de fertilizantes cresce no primeiro bimestre de 2022

Mesmo com cenário desafiador, nos dois primeiros messes de 2022 o Porto do Recife já movimentou 53.619 toneladas de adubos (Da comunicação do Porto do Recife) O sucesso do agronegócio brasileiro depende principalmente da importação de fertilizantes de outros países. Só em 2021 foram 41,6 milhões entrando no Brasil, como aponta o boletim logístico da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento). No Porto do Recife foram movimentadas 201.509 toneladas de fertilizantes em 2021, dessas 79.543 toneladas vieram da Bélgica e 38.870 toneladas vieram da Rússia. Marrocos, Canadá e China também exportaram adubos através do Porto do Recife, mas em menor quantidade. Nos dois primeiros meses de 2022, a movimentação de fertilizantes já vem superando o mesmo período do ano passado. Em janeiro foram 27.429 toneladas, representando um crescimento de 13,46%, em relação ao ano anterior, e em fevereiro foram 26.190 toneladas, com 79,80% de aumento. Totalizando uma movimentação de 53.619 toneladas de adubos no bimestre, representando 38,40% de crescimento. A carga é tradicional no ancoradouro recifense, sempre apresentando grandes movimentações, devido principalmente à demanda da Fertine (grupo Fertipar). A empresa possui uma indústria instalada na zona portuária há mais de 23 anos e toda a matéria-prima para produção de adubos vem através do ancoradouro recifense. Os fertilizantes produzidos no Recife abastecem o agronegócio do Estado, como também da Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará. Para a empresa, a localização no Porto do Recife é estratégica para a distribuição do produto e, no ano passado, a Fertine renovou o contrato de arrendamento para permanecer por mais 17 anos. Mesmo com os bons resultados, o Porto do Recife se prepara para um cenário desafiador e possíveis impactos nas importações do produto. “Com o prolongamento desse conflito, já podemos considerar um dos principais impactos o aumento no valor dos fertilizantes. Sem Rússia e Ucrânia como fornecedores, a demanda será maior para outros países que não possuem uma produção tão alta de matérias-primas, encarecendo o produto. Como o Porto importa mais da Bélgica, é possível que não tenha um impacto tão grande nas movimentações, mas tudo vai depender de como a empresa importadora, a Fertine, vai negociar com os outros fornecedores”, afirma José Divard de Oliveira, Diretor Comercial e de Operações do Porto do Recife. No ancoradouro ainda não houve cancelamentos de atracação e as embarcações de fertilizantes previstas continuam confirmadas. No dia 6 de março, esperamos a chegada do navio Panda, que irá descarregar mais de 5 mil toneladas de fertilizantes russos.

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O conflito Rússia x Ucrânia e os impactos para Pernambuco e o Nordeste

O amor é como a guerra, fácil de começar e muito difícil de terminar. As relações internacionais, baseadas na diplomacia econômica, nunca estiveram tão em evidência como com o conflito entre a Ucrânia e Rússia. Se todos os países já tivessem adotado a diplomacia econômica nas suas relações internacionais muitas guerras e conflitos poderiam ser evitados, pois está baseada nos impactos ambientais, sociais e geopolíticos, não apenas no comércio exterior. Como ainda subsidiamos, transferimos indústria e ou tecnologia ou importamos produtos de países que não praticam a ESG, direitos humanos ou respeito às leis ambientais em pleno século XXI? Os organismos internacionais são diversos e representativos desta nova ordem mundial? Muitos perguntam como este conflito na Europa central afetará o Brasil, Nordeste e Pernambuco, assim coloco algumas reflexões abaixo. Como região Nordeste, dentro do conceito logístico, historicamente temos “importado mais que exportado” tanto dentro do Brasil quanto com o mundo, assim o nosso custo de frete, naturalmente é mais caro, pois na “volta” o caminhão ou ainda o navio volta com pouca mercadoria ou ainda precisam aguardar para fechar um embarque. Mesmo com os dados positivos relativos ao mês de janeiro da balança comercial de Pernambuco, de acordo com dados do Ministério da Economia, com um aumento de 72%, precisamos olhar com uma visão crítica e muito cuidado, pois este resultado é anterior ao conflito Ucrânia/Rússia e o saldo final da balança comercial do Estado continua deficitário em US$ 250 milhões e em 2021 foi de US$ 265 milhões. Temos naturalmente uma pressão inflacionária do lado da demanda, disrupção das cadeias produtivas, já combalidas após dois anos de Covid-19. Os preços dos dois barris de referência (Brent e WTI) para o petróleo no mundo já dispararam e já passam dos US$ 100. Assim toda a cadeia produtiva e de logística que depende deste insumo terão os seus preços ajustados. Apesar desde cenário desafiador, dentro de nossa matriz exportadora, poderemos aproveitar esta situação pois as commodities estão subindo mesmo com o aumento e interrupção de importação da venda de fertilizantes da Rússia e Belarus. A guerra entre a Ucrânia e Rússia pegou o mundo em um momento extremamente desfavorável do ponto de vista econômico e logístico. Os países precisam cada vez mais reavaliar o conceito de indústria com perfil de segurança nacional assim como melhoria do sistema de estoques regulatórios pois acredito que teremos mais conflitos em outras regiões no futuro próximo. *Rainier Michael é Presidente do Iperid e cônsul da Eslovênia

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Startup Recrut.AI captou R$ 1 milhão em sua primeira rodada de investimentos

FESA GROUP investe na RECRUT.AI para revolucionar processos de seleção e recrutamento A holding FESA Group, ecossistema de soluções de RH, se uniu à RECRUT.AI, uma startup do Porto Digital, para oferecer ao mercado de RH uma nova classe de plataformas de inteligência artificial baseada no Smart Recruiting. A tecnologia utiliza predição de comportamento e hunting automatizado, o que possibilita encontrar os melhores candidatos, mesmo que eles não se inscrevam no processo seletivo. A solução vem para complementar o portfólio do Grupo. "Estávamos buscando incorporar em nosso ecossistema uma solução completa de recrutamento e seleção que fosse além de um ATS (Applicant Tracking System) ", afirma Clayton Pedro, Managing Partner da FESA Group e responsável pela FESA XFour. “A RECRUT.AI vai além, porque traz essa novidade que é o Smart Recruiting. Ele envolve não somente a função de gerenciar candidatos, mas possui inteligência artificial que ajuda na descoberta, na sugestão e avaliação dos melhores perfis para as posições”. A tecnologia da RECRUT.AI fornece marcadores comportamentais, por meio de mais de 150 informações sobre a personalidade do candidato, que informam sobre o seu desempenho potencial de acordo com as necessidades da vaga. Além disso, por se tratar de um sistema machine learning, ele identifica as características e necessidades de cada empresa e vai se adequando naturalmente ao longo do tempo para efetuar as melhores escolhas. “O investimento será usado para acelerar o desenvolvimento da plataforma e o time de prospecção e marketing”, destaca o CEO da empresa, Patrick Gouy, e um dos fundadores ao lado de Karol Branco e Eduardo Muniz. Aporte de R$ 1 milhão na primeira rodadaFundada em 2019, e com uma carteira de 90 clientes, A RECRUT.AI captou R$ 1 milhão em sua primeira rodada de investimentos. Além da FESA Group, participaram a Cento e Onze Participações (111), e a Anjos do Brasil. Este aporte será destinado ao desenvolvimento de novos produtos. Para o ano de 2023, a startup, que nasceu no Porto Digital, no Recife-PE, projeta um crescimento no faturamento de três vezes em comparação com o último ano, enquanto até 2024 a projeção é crescer cinco vezes mais.

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Phishing é uma das principais preocupações à segurança corporativa

Riscos ligados à cibersegurança continuarão sendo um aspecto que demanda atenção das empresas em 2022 e, dentre as principais táticas utilizadas pelo cibercrime para atingir seus objetivos, a engenharia social e o phishing ainda ocupam um lugar de destaque. Dados do relatório Strategic Security Survey produzido pela Dark Reading apontam que, em 2021, 53% das organizações citaram o phishing (táticas que induzem o clique em links maliciosos) como causa direta de incidentes de segurança (em 2020 o percentual era de 51%). Para 58% das empresas consultadas, o phishing é a principal causa de preocupação no que se refere à segurança de endpoints e para 48% esta seria a causa mais provável de um incidente, caso ele ocorra. Ataques miram todas as esferas da organização, e estão mais complexos Dentre as muitas modalidades de phishing são dignas de destaque as que miram os CEOs e outros executivos de alto nível dentro das corporações, como o spear phishing (ou pesca com arpão) que ocorre a partir de um estudo prévio e coleta de dados sobre determinados usuários no intuito de fazer uma abordagem personalizada, que pode culminar com o roubo da credencial de um destes executivos (BEC ou Business Email Compromise). De posse da credencial de um CEO o criminoso pode, por exemplo, solicitar recursos, transferências financeiras ou informações sigilosas sem levantar suspeitas em um ataque conhecido como CEO Fraud. A depender do alvo e do interesse, estes ataques podem atingir um alto grau de complexidade. Um relatório recente divulgado pela Tempest Security Intelligence resgata o caso de um executivo de uma empresa do Reino Unido que relata uma conversa telefônica com o CEO da matriz da empresa (sediada na Alemanha), o qual solicitou a transferência urgente de mais de €200 mil para um fornecedor húngaro. Segundo o depoimento, a voz no telefone parecia em tudo com a do CEO da empresa, no entanto, a vítima na verdade conversou com um fraudador usando um sistema de deep fake. De acordo com registros do IC3 (Internet Crime Complaint Center), órgão do FBI que centraliza queixas de golpe na Internet, o roubo de contas (de executivos ou não) gerou perdas financeiras de mais de US$ 1,7 bilhão no ano de 2019 e mais de US$ 1,8 bi em 2020. Tendo essa problemática em vista, há um consenso entre especialistas em segurança de que é fundamental que as empresas tenham soluções de Security Awareness, incluindo treinamento e conscientização para a segurança na rotina da empresa, de modo a posicionar os colaboradores como linha de frente da segurança do negócio. Mesmo assim, há um longo caminho a percorrer. Uma pesquisa conduzida no final do ano passado pela National Cybersecurity Alliance detectou que 64% dos participantes não tiveram acesso a nenhum tipo de aconselhamento ou treinamento sobre cibersegurança. Conscientização para os riscos De acordo com o Gartner, existem três fatores de sucesso para um serviço de Security Awareness. O primeiro deles é ter a liderança alinhada a uma visão de conscientização da importância da segurança digital. O segundo são as métricas orientadas a resultados e indicadores comportamentais por meio de relatórios que indicam qual foi o engajamento dos colaboradores em treinamentos. Por fim, vem a comunicação eficaz dos valores do negócio, um momento de aplicação dos insights obtidos nas etapas anteriores. Nesse sentido, a Tempest, maior empresa de cibersegurança do Brasil oferece uma gama de serviços criados para gerenciar efetivamente esse tipo de ameaça através de treinamentos que incluem ataques simulados customizáveis em diferentes meios, explorando técnicas de engenharia social para testar a capacidade de reação de colaboradores de diferentes áreas diante de ataques. Para além dos aspectos tecnológicos, a proposta é promover uma mudança de mentalidade dentro das empresas, empoderando as pessoas para que entendam o seu papel na corporação e atuem efetivamente como a primeira barreira de proteção para ameaças cibernéticas que podem impactar os negócios.

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Terminal de regaseificação em Suape trará investimento de R$ 1,5 bilhão

Do Governo de Pernambuco A implantação de um terminal de regaseificação (Regás) no Complexo Industrial Portuário de Suape, prevista para o primeiro semestre de 2022, deve gerar investimentos da ordem de R$ 1,5 bilhão para Pernambuco. O tema foi discutido pelo governador Paulo Câmara em uma reunião com sua equipe, nesta quinta-feira (16.09). O montante corresponde aos aportes em infraestrutura, visando a implantação da unidade, que receberá um navio indústria – conhecido como Floating Ship Regaseification Unit (FSRU) – para viabilização da operação, por meio de gasodutos interligados a uma Estação de Transferência de Custódia (ETC). Durante o processo de instalação do terminal, cerca de 2,5 mil empregos serão gerados, e com a unidade em funcionamento, outros 300 postos de trabalho deverão ser criados. “A instalação do terminal de Regás será muito importante dentro do projeto de planejamento do futuro de Pernambuco, e vai garantir efetivamente que o Porto de Suape esteja cada vez mais preparado, dando condições para que o gás chegue a todos os cantos do Estado e seja utilizado cada vez mais como fonte de energia para os projetos prioritários e para as indústrias que já funcionam aqui”, destacou Paulo Câmara. Para viabilizar o terminal de Regás, a administração da estatal portuária iniciou um processo de licitação pública para exploração do Cais de Múltiplos Usos (CMU). A primeira fase do certame foi aberta em junho deste ano, com o chamamento público anunciado no dia 24 de julho, visando os Estudos de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental (EVTEA), essenciais e obrigatórios para implementação da operação. Cinco empresas manifestaram interesse no empreendimento, que fará com que o CMU passe a ter uso ininterrupto, gerando, anualmente, cerca de R$ 4 milhões em taxas para o porto. “A implantação do terminal de regaseificação em Suape vai permitir que a gente tenha concorrência na oferta de gás no nosso Estado, tornando a indústria mais competitiva, porque a gente vai ter a disputa de mais de um fornecedor. Antigamente, o gás era todo oferecido pela Petrobrás. Agora, a gente vai ter um player privado fazendo a regaseificação em Suape e oferecendo esse gás também”, pontuou o secretário de Desenvolvimento Econômico, Geraldo Julio. O chamamento público para doação do EVTEA para exploração do Terminal no CMU está disponível no site de Suape (www.suape.pe.gov.br) e diversos players já demonstraram interesse na proposta. Três empresas foram habilitadas para a doação do estudo, que deve ser protocolado no mês de outubro. O Cais de Múltiplo Uso opera atualmente com apenas 18% da capacidade, podendo ser otimizado com essa nova operação, tornando-se Hub de GNL no Nordeste. “O gás natural que chegará por Suape atenderá não só as indústrias do complexo, mas também outros empreendimentos instalados em Pernambuco e na região. Esse é um importante passo para o fomento do segmento – por meio do mercado aberto – e para o meio ambiente, por ser um gás limpo, menos poluente. Com isso, Suape reforça os conceitos de sustentabilidade dentro e fora do porto”, ressaltou o diretor-presidente do Porto de Suape, Roberto Gusmão. O processo licitatório para uso do CMU corre paralelamente às tratativas com os demais órgãos federais que regulam o setor, como a Antaq (Agência Nacional de Transportes Aquaviários), a Secretaria Nacional de Portos e o Ministério da Infraestrutura. A expectativa, agora, é quanto à abertura de Processo Seletivo Simplificado (PSS) para assinatura de Contrato de Transição ainda neste mês de setembro. Posteriormente, deverá ser aberto processo licitatório para Cessão de Uso Onerosa. Este segundo passo deverá ser realizado em aproximadamente 18 a 24 meses. SHIP TO SHIP – A operação de transformação do gás natural liquefeito (GNL) na forma gasosa será realizada pelo navio estacionário, conectado por gasodutos à Estação de Transferência de Custódia (ETC), para posterior distribuição pela rede que liga o porto às cidades do Grande Recife, interior do Estado e demais regiões. A operação de uma embarcação para outra é conhecida como ship to ship. Além do secretário de Desenvolvimento Econômico e do diretor-presidente do Porto de Suape, também estiveram presentes à reunião a vice-governadora Luciana Santos, o presidente da Companhia Pernambucana de Gás (Copergás), André Campos, o presidente da Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (AD Diper), Roberto Abreu e Lima, os diretores do Porto de Suape Paulo Coimbra e Luiz Alberto Barros e a coordenadora de Negócios Portuários do Complexo, Tahiana Gurgel.

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