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Phishing é uma das principais preocupações à segurança corporativa

Riscos ligados à cibersegurança continuarão sendo um aspecto que demanda atenção das empresas em 2022 e, dentre as principais táticas utilizadas pelo cibercrime para atingir seus objetivos, a engenharia social e o phishing ainda ocupam um lugar de destaque. Dados do relatório Strategic Security Survey produzido pela Dark Reading apontam que, em 2021, 53% das organizações citaram o phishing (táticas que induzem o clique em links maliciosos) como causa direta de incidentes de segurança (em 2020 o percentual era de 51%). Para 58% das empresas consultadas, o phishing é a principal causa de preocupação no que se refere à segurança de endpoints e para 48% esta seria a causa mais provável de um incidente, caso ele ocorra. Ataques miram todas as esferas da organização, e estão mais complexos Dentre as muitas modalidades de phishing são dignas de destaque as que miram os CEOs e outros executivos de alto nível dentro das corporações, como o spear phishing (ou pesca com arpão) que ocorre a partir de um estudo prévio e coleta de dados sobre determinados usuários no intuito de fazer uma abordagem personalizada, que pode culminar com o roubo da credencial de um destes executivos (BEC ou Business Email Compromise). De posse da credencial de um CEO o criminoso pode, por exemplo, solicitar recursos, transferências financeiras ou informações sigilosas sem levantar suspeitas em um ataque conhecido como CEO Fraud. A depender do alvo e do interesse, estes ataques podem atingir um alto grau de complexidade. Um relatório recente divulgado pela Tempest Security Intelligence resgata o caso de um executivo de uma empresa do Reino Unido que relata uma conversa telefônica com o CEO da matriz da empresa (sediada na Alemanha), o qual solicitou a transferência urgente de mais de €200 mil para um fornecedor húngaro. Segundo o depoimento, a voz no telefone parecia em tudo com a do CEO da empresa, no entanto, a vítima na verdade conversou com um fraudador usando um sistema de deep fake. De acordo com registros do IC3 (Internet Crime Complaint Center), órgão do FBI que centraliza queixas de golpe na Internet, o roubo de contas (de executivos ou não) gerou perdas financeiras de mais de US$ 1,7 bilhão no ano de 2019 e mais de US$ 1,8 bi em 2020. Tendo essa problemática em vista, há um consenso entre especialistas em segurança de que é fundamental que as empresas tenham soluções de Security Awareness, incluindo treinamento e conscientização para a segurança na rotina da empresa, de modo a posicionar os colaboradores como linha de frente da segurança do negócio. Mesmo assim, há um longo caminho a percorrer. Uma pesquisa conduzida no final do ano passado pela National Cybersecurity Alliance detectou que 64% dos participantes não tiveram acesso a nenhum tipo de aconselhamento ou treinamento sobre cibersegurança. Conscientização para os riscos De acordo com o Gartner, existem três fatores de sucesso para um serviço de Security Awareness. O primeiro deles é ter a liderança alinhada a uma visão de conscientização da importância da segurança digital. O segundo são as métricas orientadas a resultados e indicadores comportamentais por meio de relatórios que indicam qual foi o engajamento dos colaboradores em treinamentos. Por fim, vem a comunicação eficaz dos valores do negócio, um momento de aplicação dos insights obtidos nas etapas anteriores. Nesse sentido, a Tempest, maior empresa de cibersegurança do Brasil oferece uma gama de serviços criados para gerenciar efetivamente esse tipo de ameaça através de treinamentos que incluem ataques simulados customizáveis em diferentes meios, explorando técnicas de engenharia social para testar a capacidade de reação de colaboradores de diferentes áreas diante de ataques. Para além dos aspectos tecnológicos, a proposta é promover uma mudança de mentalidade dentro das empresas, empoderando as pessoas para que entendam o seu papel na corporação e atuem efetivamente como a primeira barreira de proteção para ameaças cibernéticas que podem impactar os negócios.

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Terminal de regaseificação em Suape trará investimento de R$ 1,5 bilhão

Do Governo de Pernambuco A implantação de um terminal de regaseificação (Regás) no Complexo Industrial Portuário de Suape, prevista para o primeiro semestre de 2022, deve gerar investimentos da ordem de R$ 1,5 bilhão para Pernambuco. O tema foi discutido pelo governador Paulo Câmara em uma reunião com sua equipe, nesta quinta-feira (16.09). O montante corresponde aos aportes em infraestrutura, visando a implantação da unidade, que receberá um navio indústria – conhecido como Floating Ship Regaseification Unit (FSRU) – para viabilização da operação, por meio de gasodutos interligados a uma Estação de Transferência de Custódia (ETC). Durante o processo de instalação do terminal, cerca de 2,5 mil empregos serão gerados, e com a unidade em funcionamento, outros 300 postos de trabalho deverão ser criados. “A instalação do terminal de Regás será muito importante dentro do projeto de planejamento do futuro de Pernambuco, e vai garantir efetivamente que o Porto de Suape esteja cada vez mais preparado, dando condições para que o gás chegue a todos os cantos do Estado e seja utilizado cada vez mais como fonte de energia para os projetos prioritários e para as indústrias que já funcionam aqui”, destacou Paulo Câmara. Para viabilizar o terminal de Regás, a administração da estatal portuária iniciou um processo de licitação pública para exploração do Cais de Múltiplos Usos (CMU). A primeira fase do certame foi aberta em junho deste ano, com o chamamento público anunciado no dia 24 de julho, visando os Estudos de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental (EVTEA), essenciais e obrigatórios para implementação da operação. Cinco empresas manifestaram interesse no empreendimento, que fará com que o CMU passe a ter uso ininterrupto, gerando, anualmente, cerca de R$ 4 milhões em taxas para o porto. “A implantação do terminal de regaseificação em Suape vai permitir que a gente tenha concorrência na oferta de gás no nosso Estado, tornando a indústria mais competitiva, porque a gente vai ter a disputa de mais de um fornecedor. Antigamente, o gás era todo oferecido pela Petrobrás. Agora, a gente vai ter um player privado fazendo a regaseificação em Suape e oferecendo esse gás também”, pontuou o secretário de Desenvolvimento Econômico, Geraldo Julio. O chamamento público para doação do EVTEA para exploração do Terminal no CMU está disponível no site de Suape (www.suape.pe.gov.br) e diversos players já demonstraram interesse na proposta. Três empresas foram habilitadas para a doação do estudo, que deve ser protocolado no mês de outubro. O Cais de Múltiplo Uso opera atualmente com apenas 18% da capacidade, podendo ser otimizado com essa nova operação, tornando-se Hub de GNL no Nordeste. “O gás natural que chegará por Suape atenderá não só as indústrias do complexo, mas também outros empreendimentos instalados em Pernambuco e na região. Esse é um importante passo para o fomento do segmento – por meio do mercado aberto – e para o meio ambiente, por ser um gás limpo, menos poluente. Com isso, Suape reforça os conceitos de sustentabilidade dentro e fora do porto”, ressaltou o diretor-presidente do Porto de Suape, Roberto Gusmão. O processo licitatório para uso do CMU corre paralelamente às tratativas com os demais órgãos federais que regulam o setor, como a Antaq (Agência Nacional de Transportes Aquaviários), a Secretaria Nacional de Portos e o Ministério da Infraestrutura. A expectativa, agora, é quanto à abertura de Processo Seletivo Simplificado (PSS) para assinatura de Contrato de Transição ainda neste mês de setembro. Posteriormente, deverá ser aberto processo licitatório para Cessão de Uso Onerosa. Este segundo passo deverá ser realizado em aproximadamente 18 a 24 meses. SHIP TO SHIP – A operação de transformação do gás natural liquefeito (GNL) na forma gasosa será realizada pelo navio estacionário, conectado por gasodutos à Estação de Transferência de Custódia (ETC), para posterior distribuição pela rede que liga o porto às cidades do Grande Recife, interior do Estado e demais regiões. A operação de uma embarcação para outra é conhecida como ship to ship. Além do secretário de Desenvolvimento Econômico e do diretor-presidente do Porto de Suape, também estiveram presentes à reunião a vice-governadora Luciana Santos, o presidente da Companhia Pernambucana de Gás (Copergás), André Campos, o presidente da Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (AD Diper), Roberto Abreu e Lima, os diretores do Porto de Suape Paulo Coimbra e Luiz Alberto Barros e a coordenadora de Negócios Portuários do Complexo, Tahiana Gurgel.

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