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Pernambuco e o Recife comemoram avanço na geração de empregos

Em junho, Pernambuco demonstrou mais uma vez um sinal do reaquecimento econômico ao gerar 8 mil novos empregos formais, posicionando-se como o segundo maior empregador do Nordeste, conforme os dados do Novo Caged. No acumulado de 2024, o estado já soma 17.508 postos de trabalho criados, um aumento significativo em comparação ao primeiro semestre do ano anterior. A governadora Raquel Lyra comemorou que nesses 18 meses de gestão, o estado registrou a criação de 68,9 mil novas vagas. A capital pernambucana registrou no mês 1,4 mil postos de trabalho. Por setorEm termos setoriais, o saldo positivo em junho foi impulsionado principalmente pelos setores de Serviços, Comércio e Indústria, com destaque para o crescimento expressivo na Indústria, que dobrou sua contribuição em relação ao mês anterior. O setor Agropecuário também reverteu um saldo negativo, impulsionado pelo cultivo de uvas e mangas. O setor de Serviços liderou, especialmente nas áreas de informação, comunicação e atividades financeiras, evidenciando um dinamismo econômico que se traduz em oportunidades para trabalhadores em todo o estado. Raquel Lyra "Estamos empenhados em devolver a Pernambuco sua liderança no Nordeste. Estamos investindo pesado na infraestrutura do Estado para que ele se torne um ambiente favorável para a instalação de indústrias e negócios, gerando mais oportunidades de emprego e renda", destacou a governadora Raquel Lyra. Recife também celebra desempenho dos empregos Segundo dados do Caged, o Recife registrou um crescimento acentuado na criação de empregos formais, com 1.397 novas vagas em junho. No acumulado de janeiro a junho de 2024, o saldo positivo alcançou 12.457 postos de trabalho, um aumento de 88% em relação ao mesmo período do ano anterior, quando foram gerados 6.631 empregos. Esse desempenho levou a cidade a superar a marca histórica de 90 mil empregos formais desde janeiro de 2021, com um total de 552.492 empregos ativos. Joana Portela Florêncio, secretária de Desenvolvimento Econômico do Recife "O fechamento do semestre nos oferece um panorama claro para avaliar o impacto das políticas públicas de desenvolvimento econômico e geração de empregos. Esse crescimento contínuo nos orienta a intensificar projetos que impulsionem os serviços na cidade e atraiam o setor privado para participar ativamente da economia local." Usina Capacita: evento promove aperfeiçoamento profissional para Corretores de Seguros Na manhã de 06 de agosto, o Restaurante Dona Sandra, na Boa Vista, será palco da 6ª edição do Usina Capacita, um evento mensal promovido pela Usina do Seguro, liderada por seu CEO, Ricardo Rodrigues. Voltado exclusivamente para corretores e escritórios de seguros, o encontro busca aprimorar as habilidades de venda dos profissionais do setor, oferecendo treinamento teórico e prático com foco na capacitação contínua. Com vagas limitadas a 40 participantes, o evento promete um ambiente intimista e produtivo, garantindo uma experiência de aprendizado mais próxima e efetiva. A Usina do Seguro, com 45 anos de experiência no mercado de seguros e planos de saúde, continua a investir no desenvolvimento de seus colaboradores e a ampliar suas operações com o lançamento de um sistema de franquias que já se destaca no mercado. "Nosso compromisso é fornecer conhecimento especializado e atualizado para que os corretores possam melhorar suas técnicas de venda e, assim, alcançar resultados mais expressivos," afirma Ricardo Rodrigues, CEO da Usina do Seguro. Otimista com Negócios, Mioche Lança Campanha "O Legado que Veste Histórias" para o Dia dos Pais A Mioche, rede de lojas de moda masculina, está otimista com as vendas para o Dia dos Pais, a quarta data mais importante para o varejo brasileiro, e lançou uma campanha especial focada na importância do legado de pai para filho. A campanha, intitulada "O Legado que Veste Histórias," contará com o ator Dudu Azevedo como estrela principal e buscará destacar os valores e ensinamentos passados de geração em geração. Com início marcado para 01 de agosto e duração até o dia 11, a ação ocorrerá nas 19 lojas próprias da marca no Nordeste, além de mais de mil pontos de venda em lojas multimarcas espalhadas pelo Brasil. A expectativa do setor, conforme estimativas da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), é de um incremento de R$7,7 bilhões nas vendas em todo o país, representando um crescimento de 4,7% em relação ao ano passado. Rennan Penaforte, diretor financeiro da Mioche, destacou que a data vai além do apelo comercial, remetendo ao afeto e à admiração por essa figura essencial na vida dos filhos. O diretor comercial, Rhuan Penaforte, explicou que a escolha de Dudu Azevedo como protagonista da campanha se alinha perfeitamente aos valores da marca, que busca promover uma influência positiva dos pais sobre as futuras gerações. Promoção de Dia dos Pais O Dia dos Pais está chegando e o Shopping Guararapes oferece promoção para a compra do presente especial. Entre os dias 2 e 11 de agosto, o Shopping lança a campanha compre-ganhe. A partir de R$350 reais em compras, o cliente poderá receber um par de sandálias Havaianas Track Waves. O brinde é limitado a 1 por CPF e a promoção é válida enquanto durarem os estoques. Além disso, escolas localizadas no entorno do Shopping farão suas apresentações em homenagem aos pais, de 5 a 9 de agosto, em palco montado na Praça de Alimentação.

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Caminhos para o desenvolvimento da indústria em Pernambuco

Em palestra do projeto Pernambuco em Perspectiva, Armando Monteiro Neto aponta como o Estado pode aproveitar as oportunidades da política industrial do País. *Por Rafael Dantas | Fotos: Tom Cabral | Imagem de abertura produzida pelo Bing Image Creator A indústria mundial está em um ciclo forte de transição. Investimentos em descarbonização, avanços no processo de digitalização e os esforços em desconcentrar a produção mundial na China podem abrir espaço para o setor no Brasil e no Estado. O ex-ministro e ex-senador Armando Monteiro Neto analisou esse cenário e apontou caminhos para uma retomada industrial no projeto Pernambuco em Perspectiva – Planejamento de Longo Prazo. Realizado pela Revista Algomais e pela Rede Gestão, o evento trata a cada mês questões estratégicas para a construção das diretrizes de um novo modelo de desenvolvimento para o Estado. Para um auditório repleto de empresários, acadêmicos e gestores públicos, Armando Monteiro Neto defendeu a atuação conjunta do poder público com a iniciativa privada para aumentar a competitividade da indústria. Em sua palestra, Armando ressaltou o papel do Estado na indução do setor em diferentes momentos da história da economia brasileira. “O Brasil é um país de industrialização tardia. Mas, no início do Século 20, experimentou durante quase 50 anos um processo extraordinário de crescimento. É fundamental destacar que isso se deu pelo papel do estado brasileiro, que edificou as bases de uma indústria que terminou por dar suporte a um ciclo de substituição das importações”, analisou Armando, lembrando grandes empresas, como a Companhia Siderúrgica Nacional. “O Brasil construiu a mais importante plataforma manufatureira do hemisfério sul. Infelizmente, a partir dos anos 80, a indústria brasileira foi perdendo impulso”. Ele analisou que a queda tem origens multifatoriais. No entanto, entre os motivos principais estão a instabilidade macroeconômica, a hiperinflação, a apreciação do câmbio e as taxas de juros reais, apontadas pelo ex-senador como alguns dos vilões que levaram o setor a uma inflexão dramática. O resultado disso, na opinião do ex-ministro, é que o País da industrialização tardia viveu uma “desindustrialização precoce”. “A indústria da transformação, que é a manufatura verdadeira- mente, que chegou a representar 28% do PIB brasileiro, hoje apresenta pouco mais de 11%”, comparou. Se a memória desse passado recente é um tanto traumática, o futuro pode ser bem promissor na análise de Armando Monteiro Neto. A conjuntura pós-pandêmica e a pressão internacional, inclusive dos consumidores, por um modelo econômico mais sustentável estão trazendo grandes transformações para as cadeias industriais globais. É nessa transição que estão as saídas da estagnação. “Desafio que temos é relançar a indústria brasileira num cenário que está nos oferecendo novas oportunidades. Eu diria que é o último trem que está passando para a indústria brasileira aproveitar. A crise da pandemia, o agravamento das tensões geopolíticas, o acirramento das tensões comerciais China-EUA, o desafio da descarbonização, da chamada manufatura verde: tudo isso está proporcionando um processo de reconfiguração das cadeias econômicas globais industriais”, apontou Armando. Como um Estado inserido numa região de abundante energia renovável instalada e em potencial e com players conectados à agenda da descarbonização, há oportunidades para Pernambuco neste novo ciclo nacional e global. INDÚSTRIA EM PERNAMBUCO A indústria pernambucana viveu no início do século um impulso com a consolidação do Complexo de Suape, a chegada da Refinaria Abreu e Lima, em Ipojuca, e do Complexo Automotivo da Stellantis, em Goiana. Segundo Francisco Cunha – que fez uma explanação dos deba- tes do Pernambuco em Perspectiva –, com a concretização desses projetos, as projeções do Padre Lebret ainda nos anos 50 foram quase todas realizadas. Dos eixos para o desenvolvimento do Estado apresentados pelo economista, que foi um profeta em Pernambuco, faltou apenas a ferrovia até o Sertão. A ligação entre Suape e a Transnordestina segue sendo um entrave a ser resolvido. Houve, no entanto, um compromisso do Governo Federal de retomada das obras. “O modelo vigente de desenvolvimento de Pernambuco, foi gestado nos anos 50 com a contribuição notável do Padre Lebret, a maior autoridade em economia do desenvolvimento na época. Ele esboçou um modelo de desenvolvimento industrial-portuário que resultou, entre outras coisas, no Complexo Industrial-Portuário de Suape. Isso aconteceu até o final do século 20. No século 21, nos governos de Jarbas Vasconcelos e de Eduardo Campos, esse modelo praticamente se concluiu. Foi implantado quase na sua plenitude. A única coisa que ficou faltando nesse desenho foi a Transnordestina”, destacou Francisco Cunha. A conclusão da ferrovia é um dos desafios do passado que se impõem para a economia pernambucana hoje. Há, no entanto, um conjunto de desafios expressivos, deconrrentes das novas tendências do século 21 que o Estado precisa atravessar para garantir competitividade. “Neste momento, estamos com a demanda de avançar com um amplo debate na sociedade que permita ajudar a formular um outro modelo de desenvolvimento sintonizado com os novos e exigentes desafios da atualidade”, ressaltou Francisco Cunha. Entre os entraves a serem ultrapassados no horizonte, o consultor elencou o aquecimento global, a disrupção digital, a crise fiscal estrutural do estado brasileiro e uma polarização político-social sem precedentes. APROVEITAR O MOVIMENTO DA INDÚSTRIA NACIONAL Com uma reconfiguração do cenário internacional, que indica um horizonte de oportunidades para o País e para Pernambuco, a NIB (Nova Indústria Brasil) é a estratégia do Governo Federal para ocupar os espaços gerados nesse novo panorama global. O ex-ministro avalia que o programa tem missões bem definidas, alinhadas com os problemas reais do setor, mas há dúvidas sobre a eficiência dos instrumentos propostos pelo Governo Lula para aumentar a competitividade industrial. A Nova Indústria Brasil tem seis missões expressas. A primeira é promover cadeias agroindustriais sustentáveis e digitais, aumentando a participação da agroindústria no PIB agropecuário e mecanizando a agricultura familiar com máquinas nacionais. A segunda é desenvolver um complexo econômico e industrial da saúde que produza 70% das necessidades nacionais. A terceira é melhorar a infraestrutura e a mobilidade urbana, aumentando a produção local de transporte público sustentável. A quarta é digitalizar 90% das indústrias e triplicar a produção nacional em novas tecnologias. A quinta

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Gasto de turistas estrangeiros no Brasil bate recorde histórico

(Da Agência Brasil) Os visitantes internacionais movimentaram US$ 3,7 milhões, equivalente a R$ 20,9 bilhões no Brasil, de janeiro a junho deste ano. O valor é recorde para o período, pois ultrapassa o montante gasto no país no primeiro semestre de 2014, ano da Copa do Mundo no Brasil. Até então, os seis primeiros meses que antecederam o Mundial de Futebol, naquele ano, detinham o melhor registro para esses meses, quando os viajantes injetaram cerca de US$ 3,5 bilhões (R$ 20,2 bilhões) na economia nacional. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (29) pelo Banco Central. Na comparação com o primeiro semestre de 2023, quando os estrangeiros movimentaram US$ 3,2 bilhões (R$ 18,2 bilhões) houve alta de 15,6%. Em nota, o ministro do Turismo, Celso Sabino, afirmou que o Brasil tem se firmado com um destino atrativo, competitivo e valorizado no cenário internacional. “Estamos, cada vez mais, recebendo esses visitantes internacionais com uma diversidade incrível de experiências turísticas”, destacou. Visitantes O recorde de entrada de divisas caminha ao lado do aumento de turistas estrangeiros desembarcando no Brasil. De janeiro a junho deste ano, mais de 3,59 milhões turistas internacionais entraram no país para visitar destinos brasileiros. O número é 9,7% maior que o observado no mesmo período de 2023 e 1,9% acima do registrado em 2019. É o maior índice desde 2018, quando 6,6 milhões de estrangeiros visitaram o país. A expectativa do Ministério do Turismo é que este ano termine com marca superior ao recorde de 2018. O Rio de Janeiro teve o melhor resultado em uma década, recebendo 760,2 mil turistas internacionais no primeiro semestre, motivado, sobretudo, pelo carnaval, diz a Embratur. O crescimento foi de 19,89% em relação ao mesmo período de 2023 e já é o segundo maior da história, atrás apenas do ano da Copa do Mundo. Para o presidente da Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur), Marcelo Freixo, o turismo internacional é uma potência econômica e está contribuindo para o desenvolvimento do Brasil. “Quando falamos dessa arrecadação histórica, falamos em geração de emprego e renda em todo o país, construindo uma economia que valoriza nossa cultura e gera sustentabilidade ambiental”, destaca Freixo. “Somos um país rico e, além de sol e praia, temos natureza, ecoturismo, afroturismo, gastronomia, cultura e muito mais. As pessoas estão vindo para cá para conhecer o que temos para oferecer e contando lá fora as experiências incríveis que viveram por aqui.” Voos Os voos internacionais continuam sendo a principal porta de entrada para os viajantes vindos de outros países. Nos seis primeiros meses deste ano, foram registrados 2.234.033 desembarques no Brasil. A Embratur pretende ampliar a malha aérea internacional, com a conquista de novos voos para destinos inéditos, além de ampliar a frequência em rotas já realizadas. O Programa de Aceleração do Turismo Internacional (Pati), lançado em março desde ano em parceria com a Embratur e o Ministério de Portos e Aeroportos, prevê a parceria público-privada com as companhias aéreas e aeroportos para aumentar o número de assentos e de voos internacionais com destino ao Brasil. O governo federal calcula que o Pati permitirá o aumento de 70 mil assentos em voos estrangeiros com destino ao Brasil, entre outubro deste ano e março de 2025. Ranking de 2023 No ano passado, a Argentina foi o principal país emissor de turistas para o Brasil, com 1,9 milhões de visitantes (32% do total). Em seguida, vieram Estados Unidos, com 668,5 mil (11%); Chile, com 458,5 mil (7,7%); Paraguai, com 424,5 mil (7,1%), e Uruguai, com 334,7 mil (5,6%). Na Europa, a França é o principal país emissor de turistas para o Brasil e aparece na sexta posição, com 187,5 mil turistas (3,1%), seguida de Portugal, com 158,5 mil (3%); Alemanha, com 158,5 mil (2,6%); Reino Unido, com 130,2 mil (2,2%); e Itália, com 129,4 mil (2,2%), completam o ranking dos dez maiores emissores de turistas para o Brasil, no ano passado.

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Recife recebe R$ 537 milhões em infraestrutura e para construção de um Convive

O governo federal anunciou na última sexta-feira (26) um investimento de R$ 537 milhões no Recife, como parte do novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Seleções. Esses recursos visam impulsionar o desenvolvimento urbano, social e econômico da cidade. Entre os projetos contemplados estão três iniciativas de drenagem urbana sustentável, um projeto de esgotamento sanitário e a construção de uma unidade do Centro Comunitário pela Vida (Convive), inspirado na Rede Compaz. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro da Casa Civil, Rui Costa, fizeram o anúncio no Palácio do Planalto. Os investimentos incluem quase R$ 94 milhões para obras de macrodrenagem dos canais Sambra, Guarulhos e Mauricéia, visando prevenir enchentes e mitigar os impactos das chuvas intensas. Além disso, R$ 15 milhões serão destinados à construção do Convive, com o objetivo de prevenir a violência e promover a inclusão social. Na Campina do Barreto, R$ 13 milhões serão investidos em esgotamento sanitário, enquanto R$ 397 milhões serão alocados para obras de infraestrutura de mobilidade urbana. Governadora Raquel Lyra assina hoje empréstimo para a Compesa Nesta segunda-feira (29), a governadora Raquel Lyra oficializará um empréstimo de R$ 1,1 bilhão, contraído pela Compesa junto a uma instituição financeira internacional. É a primeira vez na história que a Compesa assume um empréstimo dessa natureza. A operação de crédito será firmada com o Banco Multilateral de Desenvolvimento (NDB – New Development Bank), conhecido como Banco do Brics. Na mesma ocasião, haverá a formatura de 12 mulheres que concluíram o Curso de Encanadora promovido pela Compesa. Sebrae participa da Expoleite nesta semana, no Sertão Os empreendedores do Sertão do São Francisco estão com grandes expectativas para a 6ª Expoleite, a principal feira do setor leiteiro da região, que ocorrerá de 31 de julho a 4 de agosto em Afrânio. O Sebrae Pernambuco participará do evento, destacando produtos por segmento e apresentando atrações como o Show de Lácteos e estandes de artesanato em couro. Concursos para premiar os melhores queijo e doce de leite também prometem atrair a atenção dos expositores. No Show de Lácteos, o público encontrará uma variedade de produtos derivados de leite, como doces, manteiga e queijos regionais. Nos estandes de artesanato, serão oferecidas peças em couro e outras matérias-primas. O Sebrae também promoverá a palestra “A Arte de Empreender” com Flávio Leandro, músico e produtor de leite. Heloísa Nóbrega, analista do Sebrae/PE, destaca a importância do evento para os empreendedores locais, ressaltando a oportunidade de lucro e networking. Em 2023, a feira movimentou R$ 500 mil em vendas. Trade pernambucano celebrou os 45 anos e as novas salas do Centro de Convenções Cláudio Vasconcelos, Camila Linhares e Rodrigo Sobral, do Pernambuco Centro de Convenções no evento de comemoração e de entrega das novas salas multifuncionais do Pernambuco Centro de Convenções. Em negociação Shopping Norte Janga e XP Investimentos iniciam tratativas para parcerias em projetos de infraestrutura. Cléia Alves, CEO do shopping, e Rodrigo Caldas, Banker de Alta Renda da XP, discutiram soluções financeiras durante evento no Recife.

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Apesar da alta dos preços, acesso a dieta saudável cresce no Brasil

(Da Agência Brasil) Manter uma dieta saudável no Brasil ficou 32% mais caro entre 2017 e 2022. Apesar disso, o número de pessoas sem condições de pagar por alimentos que atendam às diretrizes nutricionais mínimas diminuiu – mesmo com a alta global dos preços dos alimentos pós-pandemia da covid-19. A conclusão está no Relatório sobre o Estado da Insegurança Alimentar Mundial que a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) divulgou nesta quarta-feira (24). Segundo os autores da publicação, em 2017, os brasileiros pagavam US$ 3,22 por dia para consumir uma dieta considerada saudável. O gasto se manteve praticamente estável nos dois anos seguintes: US$ 3,21, em 2018, e em US$ 3,30, em 2019. A partir de 2020, quando a pandemia já impactava todo o globo, a quantia necessária (US$ 3,53) começou a subir e não parou mais. Em 2021, foi preciso gastar US$ 3,84/dia e, em 2022, US$ 4,25/dia. Considerando a cotação do dólar no início da tarde desta quarta-feira, o valor necessário, em reais, saltou de R$ 18, em 2017, para R$ 23,94, em 2022. Acesso Apesar da alta dos preços, a quantidade de brasileiros sem condições de gastar a média diária necessária para manter uma dieta saudável diminuiu no mesmo período. Em 2017, eles eram 57,2 milhões, ou 27,4% da população do país. Em 2022, 54,4 milhões, ou 25,3%. O resultado é positivo, mas poderia ser melhor não fosse pela pandemia, que interrompeu o progresso brasileiro confirmado anteriormente pela FAO. Em 2018, o total de brasileiros incapazes de pagar por uma dieta saudável já tinha diminuído para 56 milhões. Em 2019, chegou a 55,7 milhões. E, em 2020, alcançou o melhor resultado dos cinco anos analisados no presente relatório: 42,1 milhões de pessoas, ou 19,8% da população nacional. Assessora técnica do Conselho Federal de Nutrição (CFN), a nutricionista Natalia Oliveira, comemorou o anúncio da redução da insegurança alimentar grave no Brasil, em 2023, mas destacou que, em termos de acesso a alimentos de qualidade, o país ainda está aquém do desejado. “O relatório da FAO aponta que houve uma melhora do acesso e do consumo dos alimentos em geral. Isso se deve a vários aspectos, como aumento da renda, disponibilidade de alimentos e melhoria das políticas públicas, que possibilitaram alguns avanços em programas de alimentação escolar e no estímulo à agricultura familiar. Ao mesmo tempo, ainda estamos muito aquém do que preconizamos em termos de uma alimentação adequada e saudável Temos que melhorar bastante neste sentido. Porque o acesso [aos alimentos em geral], por si só, pode significar um acesso a alimentos ultraprocessados. E não é isso que desejamos.” Recomendações De acordo com o Ministério da Saúde, uma alimentação saudável está baseada em “práticas que assumam a significação social e cultural dos alimentos”, estimulando a produção e o consumo de alimentos saudáveis regionais, como legumes, verduras e frutas. Entre outras características, para ser considerada saudável, a dieta deve ser quantitativa e qualitativamente “harmoniosa” e segura do ponto de vista de contaminação físico-química e biológica. Neste sentido, é recomendável que, se possível, as pessoas façam ao menos três refeições diárias (café da manhã, almoço e jantar) e procure consumir ao menos seis porções diárias de cereais (arroz, milho, trigo pães e massas), três porções de legumes e verduras frescas, além de frutas, tubérculos e raízes (batatas, mandioca, macaxeira, aipim), dando preferência aos grãos integrais e aos alimentos naturais. Também é recomendável consumir diariamente ao menos três porções de leite e derivados e uma porção de carnes, aves, peixes ou ovos, retirando a gordura aparente das carnes e a pele das aves antes de prepará-las. Também é bom evitar refrigerantes, sucos industrializados, bolos, biscoitos doces e recheados, sobremesas doces e outras guloseimas, e é recomendado reduzir a quantidade de sal na comida e ingerir ao menos dois litros de água por dia. Mais recomendações podem ser consultadas na página da Biblioteca Virtual em Saúde, do Ministério da Saúde.

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Armando Monteiro Neto destaca oportunidades para a indústria em Pernambuco

Com auditório lotado no RioMar 5, o ex-ministro e ex-senador Armando Monteiro Neto defendeu uma agenda proativa para o crescimento da indústria do Estado, criticou o processo de redução do setor nas últimas décadas no País e ressaltou as oportunidades que se abrem com as transições que o mundo atravessa. A palestra aconteceu no evento deste mês do projeto Pernambuco em Perspectiva, realizado pela Algomais e Rede Gestão. Além do palestrante, o evento teve mediação de Ricardo de Almeida e contou com a explanação de Francisco Cunha sobre os resultados iniciais das discussões sobre a formulação de um novo ciclo de desenvolvimento de Pernambuco. O ex-ministro fez um histórico do processo de desenvolvimento industrial do Brasil, destacando a longa parceria entre o Estado e a iniciativa privada na indução do avanço do setor. Armando analisa que tivemos uma "industrialização tardia" e uma desindustrialização precoce. Mesmo com a estabilização econômica do País na década de 90, com o Plano Real, a indústria não retomou o seu protagonismo por fatores como as altas taxas de juros praticadas no Brasil e um câmbio que beneficiava a vinda de produtos importados. Apesar de traçar um panorama difícil, ele apontou uma série de transformações nas cadeias industriais mundiais que são oportunidades para o Estado, como o processo de descarbonização e a tendência de desconcentração da produção industrial na China. No contexto local, Armando defendeu a necessidade de criar novos mecanismos de incentivo ao setor, diante das mudanças da legislação tributária, e sugeriu a criação de uma estrutura de acompanhamento permanente das diferentes políticas públicas relacionadas à modernização do setor, como a Nova Indústria Brasil, entre outras. A Algomais publica a cobertura completa do evento na edição deste final de semana. PRESTÍGIO Uma das presenças ilustres no evento foi do ex-governador João Lyra, que defendeu a pauta da indústria proposta por Armando Monteiro Neto e sugeriu que o ciclo de palestras avance para um fórum de mobilização por essas agendas destacadas. PRÓXIMO EVENTO Ricardo de Almeida antecipou durante o evento que o próximo palestrante do Pernambuco em Perspectiva é o superintendente da Sudene, Danilo Cabral.

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Arrecadação bate recorde e cresce 9,08% no primeiro semestre

(Da Agência Brasil) O secretário da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, informou que a arrecadação no primeiro semestre superou as expectativas. Os números só serão divulgados na próxima quarta-feira (24), mas o secretário adiantou que a arrecadação federal cresceu 13,6% em valores nominais e 9,08% acima da inflação nos seis primeiros meses do ano em relação ao mesmo período do ano passado. Se comparar junho com o mesmo mês do ano anterior, as receitas subiram 15,72% em valores nominais e 11,02% acima da inflação. Segundo Barreirinhas, a elevação da previsão de déficit primário para R$ 28,8 bilhões decorreu principalmente do impacto da prorrogação da desoneração da folha de pagamento para 17 setores da economia e para pequenos municípios. “A arrecadação vai bem, mas um pouco inferior ao necessário para cobrir as despesas por causa de algumas desonerações e de algumas frustrações. Neste [relatório] bimestral, pesa bastante a desoneração dos municípios, que ainda não estava no documento”, explicou Barreirinhas em entrevista para explicar o congelamento de R$ 15 bilhões de recursos do Orçamento de 2024. Apesar de o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ter dito recentemente que o governo estimava em R$ 18 bilhões o impacto total da desoneração em 2024, Barreirinhas continua a estimar em torno de R$ 25 bilhões o impacto da prorrogação da desoneração da folha sobre os cofres federais. Desse total, de R$ 19 bilhões a R$ 20 bilhões vêm do benefício às empresas e R$ 10,4 bilhões vêm da ajuda aos municípios. Segundo Barreirinhas, a estimativa foi mantida com base nos dados da recém-criada Declaração de Incentivos, Renúncias, Benefícios e Imunidades de Natureza Tributária (Dirb), cujo prazo de envio terminou no sábado (20) e cuja entrega se repetirá a cada dois meses. O secretário informou que 355 mil empresas declararam benefícios fiscais ao Fisco e que os valores estão em linha com as estimativas originais da Receita. Projeção de receitas Para cumprir a meta de déficit primário zero estipulada pelo novo arcabouço fiscal, o governo precisa de R$ 168 bilhões em receitas extras. Até a edição anterior do Relatório Bimestral de Receitas e Despesas, em maio, a Receita Federal divulgava a estimativa anual. O novo relatório, no entanto, não incluiu as estimativas anuais e só apresentou a projeção de arrecadar R$ 87,138 bilhões extras no segundo semestre. Barreirinhas justificou a medida com base nas receitas já realizadas e em um atraso médio de dois meses na entrada de recursos com o restabelecimento do voto de desempate do governo no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), órgão da Receita que julga processos administrativos de dívidas tributárias. O relatório reduziu de R$ 55,647 bilhões para R$ 37,111 bilhões a estimativa de arrecadação em 2024, com a diferença sendo transferida para os dois primeiros meses de 2025. Taxação de importados Apesar da sanção da lei que taxou em 20% as compras de produtos importados pela internet de até US$ 50, Barreirinhas informou que o Relatório Bimestral de Receitas e Despesas, documento que orienta a execução do Orçamento, não traz estimativas de arrecadação. Segundo ele, o Fisco está esperando as primeiras receitas com a taxação entrarem no caixa federal para projetar dados, para a inclusão de um valor no relatório de setembro. “A partir de agosto, vamos ter os dados de arrecadação. Aí podemos fazer uma estimativa”, declarou o secretário. Após a sanção da lei do Programa Mover, que incluiu um “jabuti” com a taxação de 20% em Imposto de Importação, o governo editou uma medida provisória (MP) adiando o início da cobrança para agosto, enquanto a Receita Federal monta um sistema eletrônico de arrecadação. A MP também manteve zerada a alíquota para a importação de medicamentos pela internet.

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Volume de Serviços cai 0,3% em Pernambuco, mas turismo cresce

Entre os meses de abril e maio, o volume de serviços em Pernambuco recuou 0,3%. Mesmo assim, no acumulado nos 5 primeiros meses do ano há um crescimento de 3,5%. Frente a maio 2023, o volume de serviços em Pernambuco aumentou 1,5% na série com ajuste sazonal. Em relação ao mês de maio do ano passado, alguns setores apresentaram altas, como o de Serviços de informação e comunicação (10,8%), Serviços prestados às famílias (9,5%) e Serviços profissionais, administrativos e complementares (1,1%). As baixas foram nas categorias de "Outros serviços" (-12,5%) e de Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (-2,5%). No mês de maio, as atividades turísticas no Estado registraram uma de 1,2% em relação ao mês de abril. No acumulado do ano, a alta no segmento é de de 5,4%. Caruaru ganha uma unidade da San Paolo neste mês A San Paolo Gelato & Café inaugura sua primeira unidade do agreste pernambucano, este mês ainda, no Caruaru Shopping, na capital do Forró. A proposta é seguir o novo conceito de layout de loja, em tons laranja e terrosos. O catálogo de sabores apresentados segue os lançamentos nacionais e será promessa de muito sucesso entre o público local. Fórum GD Nordeste debaterá o potencial da região para produção de energia O Nordeste brasileiro tem se consolidado como um polo estratégico para a produção de energia limpa, em especial para a geração distribuída (GD). A região desempenhou um papel importante para que a modalidade no Brasil esteja próxima de atingir a marca histórica de 30 GW de potência instalada nos próximos dias em 2024. Nos dias 28 e 29 de junho, foram registradas as marcas de 9.598 MW e 9.760 MW, respectivamente, no subsistema Nordeste. Nos dias 07 e 08 de agosto de 2024, o Centro de Eventos Recife sediará a 25ª edição do Fórum GD Nordeste. O evento trará uma programação rica e diversificada, abordando temas essenciais para o setor, como armazenamento de energia, operação e manutenção de parques solares em GD, linhas de financiamento e o potencial da região para a geração de energia limpa através da micro e minigeração.

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Ícone da arquitetura do Recife será sede do ParqueTec

Conhecido por abrigar a Sudene por décadas, o Edifício Celso Furtado, um marco na arquitetura moderna tropical, vai sediar um parque tecnológico vinculado à UFPE e destinado a instituições públicas e à iniciativa privada. *Por Rafael Dantas O Edifício Celso Furtado, um dos ícones da arquitetura pernambucana e brasileira, se tornará o mais novo Parque Tecnológico da cidade: o Parque TeC. Inaugurado em 1974 e famoso por ter sido a sede da Sudene por décadas, o prédio, que passou a fazer parte do patrimônio da UFPE (Universidade Federal de Pernambuco), jogará um papel estratégico de conexão da instituição com o setor produtivo e o ecossistema local de inovação. O Recife, que já é berço do Porto Digital, no Bairro do Recife, e do Parqtel (Parque Tecnológico Industrial), ganhará essa nova âncora de inovação e ainda promoverá a recuperação de um prédio histórico. “O Parque TeC tem como principal missão transferir o conhecimento gerado pela UFPE para o setor produtivo, com startups vinculadas à Incubadora do Parque, por meio de PD&I (projetos de desenvolvimento e inovação) em parcerias com empresas e em conjunto com outros ICTs (Institutos de Ciência e Tecnologia) de Pernambuco”, define o diretor Roberto Guerra. Sendo assim, o Parque TeC contribuirá para o desenvolvimento da inovação atrelada à pesquisa científica, expertise que a UFPE já possui. “O Recife contará com um parque vinculado diretamente a uma universidade, alinhado com um modo de desenvolvimento de inovação que transborda para a cidade e que possui o potencial de desenvolver a Zona Oeste do município”, planeja Guerra. O prédio fica na região da Cidade Universitária, ao lado da Reitoria e em frente à BR-101, no bairro do Engenho do Meio. O pró-reitor de Pesquisa e Inovação da UFPE, Pedro Carelli, explica que o novo parque nasce para o desenvolvimento de uma inovação mais baseada em pesquisa científica da universidade, sendo voltado para transferência de tecnologia. “Temos foco nas áreas de saúde, bioeconomia, transição energética e deep techs (tecnologias profundas). Temas que não estavam contemplados no ecossistema de inovação do Porto Digital e Parqtel e apresentam demanda de inovação”, afirma. REFORMA DESAFIADORA Os primeiros investimentos já estão em curso, a partir de dois financiamentos do Finep (Financiadora de Estudos e Projetos), em um valor de aproximadamente R$ 9,8 milhões. A princípio, três andares da ala norte estão sendo reformados para receber uma incubadora de startups e um espaço maker será instalado no subsolo. “Estamos trabalhando com um horizonte de no primeiro semestre de 2025 já estarmos com a incubadora e o espaço maker já em operação”, afirmou o coordenador do Parque TeC, Roberto Guerra. A ocupação geral do imóvel deve ser viabilizada por meio de uma parceria público-privada. O investimento estimado para recuperação do prédio é de R$ 100 milhões. Os recursos necessários para reabilitar todo o complexo (que envolve também subestações, auditório e biblioteca, por exemplo) são de R$ 200 milhões. O projeto é inspirado no mesmo caminho da recuperação do Canecão, no Rio de Janeiro. Fechado em 2010, o famoso espaço de shows tem sido desde o ano passado gerenciado por um consórcio de empresas, com direito de administração por 30 anos. “Estamos em conversa com o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) para estabelecermos uma PPP para a reforma e gestão do Edifício Celso Furtado, a exemplo do que ocorreu recentemente na UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) para a reforma do Canecão”, explicou Roberto Guerra. A expectativa dos gestores envolvidos no projeto é que o modelo, que deve contar com o apoio do banco público, seja atrativo para a iniciativa privada e viável para a manutenção do espaço. OPERAÇÃO DO NOVO PARQUE TEC Enquanto a ala norte do antigo prédio da Sudene será dedicada ao uso de instituições públicas, a ala sul será destinada para a iniciativa privada. O diretor do Parque TeC explica que, além das unidades da UFPE voltadas para a pesquisa e inovação, o novo parque já tem o alinhamento para contar com a presença do InpiI (Instituto Nacional de Propriedade Intelectual) e da Fejepe (Federação das Empresas Juniores do Estado de Pernambuco). “Estamos em negociação com outros ICTs de Pernambuco para o desenvolvimento conjunto de atividades de inovação, como incubação e laboratórios, e isso poderá impactar na destinação de espaço físico para essas instituições também”, afirmou Guerra. O processo de incubação do Parque TeC será direcionado para apoio a startups de base científica. Com a conexão com a universidade, a operação do espaço contará com a atuação do qualificado corpo docente da UFPE, segundo o professor Pedro Carelli. “Estudantes e egressos desenvolvem soluções baseadas nas pesquisas que realizaram na UFPE. Neste sentido, os professores da universidade atuam como mentores destes projetos que podem, inclusive, contar com o uso dos laboratórios da UFPE para desenvolvimento e validação das tecnologias”. Haverá no prédio um conjunto de estruturas para dar suporte ao trabalho de desenvolvimento tecnológico e de inovação. Espaços voltados para startups, como um grande ambiente de coworking livre e salas para locação. No espaço maker, serão dedicados 700 metros quadrados para prototipagem. “Teremos também três laboratórios especiais da universidade, um na área de computação quântica, outro na área de bioeconomia e um na área de energias renováveis, que será o Centro de Energia Renováveis do Nordeste”, antecipa o professor Pedro Rosas, assessor da reitoria. O docente explica que está em tratativas com o Governo do Estado para instalar um deep tech. “Não há no Brasil ainda nenhum parque de profundidade tecnológica mesmo, a gente vai fazer aqui um andar para esse fim. Será uma área com laboratórios com muita profundidade em química. Uma empresa para utilizar um laboratório desse investe milhões, mas aí vamos disponibilizá-los para startups utilizarem”, explica Rosas. “É importante frisar que não vamos competir com o Porto Digital, nem com o polo do Curado (Parqtel), a ideia na verdade é uma complementação. Ter os três trabalhando em áreas bem específicas”. PARCEIROS A CAMINHO As tratativas com o setor privado para ocupar o prédio também já iniciaram. A expectativa

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Câmara aprova urgência de texto sobre impostos da reforma tributária

(Da Agência Brasil) Por 322 votos favoráveis e 137 contrários, a Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (9) o requerimento de urgência para a votação do Projeto de Lei Complementar de Regulamentação da Reforma Tributária (PLP 68/24). O relatório final foi apresentado na semana passada pelo grupo de trabalho composto por deputados federais para analisar o texto proposto pelo governo federal ainda em abril.  Com a aprovação da urgência, o projeto vai direto para a votação em plenário, já pautado para a sessão plenária desta quarta-feira (10).   Pela proposta, a alíquota média de referência da nova tributação, que é a soma do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) de estados e municípios e a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) federal, será 26,5%. Vários setores, porém, terão descontos na alíquota referencial ou isenção total, como é o caso da cesta básica. Os novos tributos vão substituir o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), o Programa de Integração Social (PIS), a Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (Cofins), o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e o Imposto sobre Serviços (ISS). Após a aprovação, a nova legislação entrará em vigor em etapas: parte em 2025, depois 2027, 2029 e 2033, quando o novo sistema tributário entrará totalmente em vigor. O processo de aprovação da reforma tributária começou no ano passado, quando o Congresso Nacional promulgou a Emenda Constitucional 132 , que estabeleceu o novo sistema de tributação, em uma discussão que levou mais de três décadas para avançar no país.   "Esta Câmara vai viver amanhã [10] um momento alto de um intenso debate e vamos oferecer ao país uma proposta que é centrada na transparência, no fim da guerra fiscal, na questão da unificação dos tributos e isenção total daqueles produtos que compõem a cesta básica brasileira", afirmou o líder do governo na Câmara dos Deputados, José Guimarães (PT-CE), ao encaminhar votação favorável à urgência. Segundo o deputado, por unanimidade, os líderes partidários decidiram, mais cedo, em reunião na Residência Oficial da Presidência da Câmara, votar a urgência hoje e o mérito do texto amanhã. Críticos ao regime de urgência, parlamentares da oposição encaminharam voto contrário ao avanço do texto. "A gente está falando de uma reforma tributária que, por exemplo, temos projetos de lei complementares anteriores ao do governo, que foram apresentados antes e nem foram sequer discutidos, sequer apensados. Estamos falando de uma reforma que tem 511 artigos, 356 páginas e que foi apresentado na sexta-feira [5], mas só de um lado. O que a gente tem medo? De estar criando um ‘Frankenstein’, incluindo aumento de carga tributária", argumentou a deputada federal Adriana Ventura (Novo-SP). Um dos principais articuladores da proposta, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), defendeu o processo de discussão do projeto. "Foram mais de 220 horas de audiências cronometradas, foram 300 entidades recebidas, mais de mil pessoas. O plenário pode ter pensamento ideológico para um lado, pensamento ideológico para o outro, mas acusar essa Casa, num tema como esse, dizer que faltou debate, faltou oportunidade, não é correto". Regras  Com 335 página e 511 artigos, o texto que regulamenta os novos impostos manteve as regras para a devolução do imposto para as pessoas mais pobres, o chamado cashback, para água, esgoto e energia. Pelo texto, o IBS e o CBS serão devolvidos às pessoas integrantes de famílias de baixa renda inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), com renda familiar mensal per capita de até meio salário mínimo. Pela proposta, o cashback será de 100% para a CBS e de 20% para o IBS, na aquisição do botijão de 13kg de gás liquefeito de petróleo (GLP); 50% para a CBS e 20% para o IBS, nas operações de fornecimento de energia elétrica, água, esgoto e gás natural; de 20% para a CBS e para o IBS, nos demais casos. O texto também abre a possibilidade de que a União, os estados, o Distrito Federal e os municípios aumentem os descontos previstos na lei. O texto prevê ainda a incidência do split payment, mecanismo no qual o valor pago do IBC e CBS por um comprador é automaticamente dividido entre o vendedor e as autoridades fiscais no momento da transação. Segundo os deputados, o mecanismo ruduz a possibilidade de sonegação fiscal e melhora a eficiência da arrecadação tributária. A reforma cria ainda uma nova categoria, a do nano empreendedor, que não terá cobrança de imposto. Segundo o texto, a categoria do nano empreendedor será aplicada às pessoas com 50% do limite de faturamento anual do microempreendedor individual (MEI), que atualmente é de R$ 81 mil.

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