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Taxa de juros afeta investimentos industriais em inovação

(Da Agência Brasil) Na próxima terça-feira (30), em Brasília, será iniciada a 5ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (CNCTI). Tem como meta elaborar uma nova estratégia nacional para todas as áreas de conhecimento. “O presidente Lula nos deu a incumbência de estudar o cenário de ciência, tecnologia e inovação para fazer uma proposta de estratégia e contribuir para um plano de ação”, explica o físico Sérgio Rezende, ex-ministro da pasta (2005-2010) e secretário-geral da conferência. Um dos eixos da CNCTI é a reindustrialização e apoio à inovação nas empresas. Desde o início dos anos 1980, diminuiu o peso da indústria de transformação no Produto Interno Bruto. Entre 2010 e 2021, a parcela de participação do setor caiu de 13,75% para 11,33% do Produto Interno Bruto (PIB). “É preciso um conjunto de medidas, e o que a gente espera é que gradualmente empresários, principalmente os mais novos, vejam os resultados, acreditem e tomem atitudes para o Brasil recuperar o seu sistema industrial, que já teve uma participação no PIB duas vezes maior do que é atualmente”, defende o secretário-geral da CNCTI. Na avaliação de Rezende, a desindustrialização brasileira foi acelerada com a ascensão manufatureira chinesa. “Com a grande produção industrial da China e com a produção de produtos mais baratos”, observa. O fenômeno atinge o Brasil e outros países. Aqui e em outros lugares, as empresas substituíram componentes que fabricavam por peças importadas. Com a evolução desse processo, algumas empresas são cada vez menos industriais e passam a ser cada vez mais importadoras e redistribuidoras de produtos para a rede de clientes que formaram. Mas para Rezende, há outro fenômeno. “Um segundo problema que nos persegue há muito tempo é a taxa de juros muito alta, que tem dois efeitos. Empresas raramente pegam empréstimos de bancos privados, nem para construção. Agora, muitos empresários preferem não fazer nada disso. Eles optam por investir no mercado financeiro”, opina. Juros altos Rezende está convencido da necessidade de diminuir a taxa de juros para haver mais inovação e crescimento. “Tanto para as empresas pegarem empréstimo para a expansão, quanto para os empresários investirem mais nas suas empresas”, observa. Atualmente, o Brasil tem a segunda maior taxa de juros real do mundo. Está apenas abaixo da Rússia - em guerra com a Ucrânia desde fevereiro de 2022 - e acima de outros países com grau de desenvolvimento próximo como o México, África do Sul e Colômbia. As propostas sobre reindustrialização e neoindustrialização a serem discutidas na 5ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação começaram a ser debatidas em 13 seminários preparativos organizados pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) entre dezembro do ano passado e março deste ano. Essas reuniões se somam a mais de 200 encontros e conferências locais e setoriais realizados como prévias preparatórias da CNCTI finalizadas até maio. Além do tema da reindustrialização e apoio à inovação nas empresas, a conferência terá como eixos “recuperação, expansão e consolidação do Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação”; “Ciência, Tecnologia e Inovação para programas e projetos estratégicos nacionais”; e “Ciência, Tecnologia e Inovação para o desenvolvimento social.” Desde meados da década de 1990, a produção científica do Brasil tem avançado ano a ano. Mas, entre 2021 e 2022, o país reduziu o número de estudos publicados – de 80.499 artigos publicados para 74.570 textos científicos, queda de 7,4%. O país também sofre com a fuga de cérebros que vão trabalhar como pesquisadores no exterior e com o reduzido número de doutores formados - cinco vezes menos doutores do que a média da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). A 5ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação será realizada no Espaço Brasil 21, no Setor Hoteleiro Sul de Brasília. O evento poderá ser acompanhado virtualmente pelo Youtube. Interessados podem se inscrever para ter participação virtual, com direito a certificado, neste link.

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"A Geração Z entende sucesso não apenas como conquistar altos cargos e salários"

Carolina Holanda, consultora e sócia da TGI, destaca nessa entrevista concedida ao repórter Rafael Dantas as complexidades e desafios da integração da geração Z nas corporações. Com a entrada desses jovens profissionais no mercado de trabalho, surgem percepções mistas entre empresários e gestores. Carolina observa que muitos veem a geração Z como impaciente, com um pragmatismo acentuado e uma forte distinção entre vida pessoal e profissional. Esse comportamento é atribuído ao fato de serem nativos digitais, hiperconectados e acostumados a respostas imediatas. No entanto, essa geração também traz características positivas, como a habilidade de executar múltiplas tarefas, o engajamento em causas significativas e a facilidade com a tecnologia. Os conflitos geracionais nas empresas refletem diferenças nos comportamentos, tomada de decisões e formas de comunicação. Carolina ressalta que esses conflitos são naturais, pois envolvem profissionais que cresceram em realidades analógicas e agora enfrentam um ambiente digitalmente transformado. Para lidar adequadamente com esses desafios, ela enfatiza a necessidade de compreender as habilidades das novas gerações e fomentar um ambiente de trabalho que valorize a identidade coletiva e o sentimento de pertencimento. Isso envolve criar espaços de escuta e troca, promovendo relações respeitosas e empáticas que possam minimizar as diferenças e beneficiar todas as gerações no ambiente corporativo. Quais as principais percepções do mercado sobre a participação da geração Z nas corporações? Sempre que novas gerações entram no mercado de trabalho, há um certo estranhamento. O que é natural já que cada geração tem um perfil com especificidades que dependem do contexto social, econômico, cultural... Hoje, observo que parte dos empresários e gestores percebem os jovens da geração Z como impacientes, inclusive, com o processo de crescimento profissional, com pouco comprometimento com a atividade desenvolvida e com a empresa (mudam facilmente de trabalho se considerarem que terão ganhos – e não estou só falando de remuneração), com um maior rigor em separar a vida profissional da vida pessoal e com maior pragmatismo. Esses traços se devem ao fato de serem nativos digitais, hiperconectados e acessarem tudo em um clique. Por isso, existe esse sentimento de que não posso esperar e até não preciso esperar por nada, já que encontro a resposta na internet. Outras questões apontadas pelas gerações anteriores são a dificuldades que os jovens da Geração Z têm de planejar, cumprir algumas formalidades empresariais e uma menor tolerância à frustação. Mas há também quem observe características bem interessantes como a capacidade de desenvolver diversas tarefas, engajamento nas causas que acredita e uma enorme facilidade com a tecnologia. Quais os principais conflitos geracionais desse grupo com os profissionais de outras gerações nas empresas? São conflitos, principalmente, que envolvem comportamentos, tomada de decisões, formas de comunicação, diferenças de expectativas e de visão tanto do presente como do futuro. Estamos falando de empresários e gestores que, em geral, cresceram em uma realidade muito diferente da atual e analógica. Precisamos compreender que as transformações no campo digital afetaram não apenas a economia, a política, mas principalmente as pessoas. Estou falando de mudança na subjetividade, ou seja, no surgimento de novos traços psíquicos, de forma de viver e ver as experiências tanto no analógico como no digital. É esse sujeito da Geração Z que está chegando nas organizações e estranhando o modo de funcionar, a forma de se estabelecer limites e de fazer as cobranças, os modelos de gerenciamento das equipes. É esse mesmo sujeito que está fazendo as outras gerações estranharem seus questionamentos. O que temos certeza com esse cenário é que o modelo de ontem precisa ser avaliado, assim como, precisa ser criado novos mecanismos de gestão que deem conta desse novo sujeito e das novas formas de relacionamento que estão surgindo nas organizações. Sem esquecer que para administrar de modo adequado esses conflitos geracionais é preciso primeiro conhecer as habilidades das novas gerações e colocar-se disponível para compreender a forma como esses profissionais percebem e vivenciam suas experiências. Trabalhar as questões institucionais que estimulam a criação de uma identidade coletiva e um maior sentimento de pertencimento, com certeza, vai ajudar a minimizar as diferenças e trabalhar em torno de um projeto coletivo, que se beneficia com as características de todas as gerações. Quais as principais diferenças da expectativa de carreiras dessa geração? O que eles demandam das empresas? A Geração Z, diferente das outras gerações, entende sucesso profissional não apenas como conquistar altos cargos e salários, mas principalmente, ter oportunidades de realizar atividades que se identifique e que lhe permitam ter equilíbrio entre sua vida pessoal e profissional. Para eles, trabalhar excessivamente e assumir cargos que demandam maior responsabilidade e pressão não são sinônimo de sucesso. Os profissionais dessa geração dão grande importância à saúde física e mental. São pessoas que falam mais abertamente das dificuldades emocionais que têm. Por isso, empresas que focam no bem-estar de suas equipes e que estimulam relações saudáveis do gestor com os profissionais são vistas com bons olhos. Em geral, a Geração Z busca por uma empresa que tenha propósitos e valores semelhantes aos seus e que, de fato, ela perceba isso na prática empresarial. Além disso, dá preferência a empresas que são flexíveis e que criam ambientes favoráveis ao desenvolvimento profissional. Apesar do uso da tecnologia e das redes sociais, essa geração também considera importante uma comunicação pessoal e direta com os principais gestores e pares. Um estudo do GPTW indicou que "A Geração Z está mais propensa a desistir do seu emprego à medida que [os jovens] se sentem sobrecarregados e estressados, com a saúde mental afetada". Em um mundo do trabalho tão marcado pela sobrecarga e estresse, como as corporações têm se adaptado a esses novos profissionais? De fato, a Geração Z valoriza a saúde mental como um fato essencial a ser considerado na gestão de pessoas. Com a pandemia, os casos de depressão, quadros ansiedade e outros quadros emocionais aumentaram consideravelmente, o que levou as pessoas a considerarem como uma prioridade esse aspecto. Já se é falado faz tempo sobre a importância das empresas cuidarem das pessoas, como uma forma inclusive de ter

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Pesquisa da Fecomércio-PE revela expectativas otimistas para o Dia dos Pais

Em 2024, 70% dos consumidores em Pernambuco planejam comemorar o Dia dos Pais, conforme pesquisa da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Pernambuco (Fecomércio-PE), em parceria com a CEPLAN. Dos entrevistados, 40,3% pretendem comprar presentes, 30,4% celebrarão em casa, 17,8% optarão por restaurantes ou lanchonetes, e 11,3% planejam viagens ou passeios. Entre os itens mais procurados, roupas e acessórios lideram com 40,3%, seguidos por calçados (23,8%) e perfumes e cosméticos (19,6%). A média de gasto estimada é de R$164 por presente, um aumento de 6,3% em comparação a 2023. A pesquisa também revela que 50,8% das compras serão realizadas em lojas de comércio tradicional, enquanto 40,5% ocorrerão em shopping centers. Em relação às formas de pagamento, 46,1% dos consumidores utilizarão o cartão de crédito, enquanto 50,6% preferem pagamento à vista em dinheiro ou PIX. Além disso, 58,4% dos consumidores planejam fazer suas compras na mesma semana do Dia dos Pais, e 20,3% até duas semanas antes. Estes dados destacam a importância de campanhas de marketing e promoções próximas à data comemorativa para atrair compradores de última hora. No setor de comércio e serviços de alimentação, há uma maior intenção de contratar colaboradores temporários, especialmente em serviços de alimentação, com 27,1% dos estabelecimentos indicando essa necessidade. A estimativa é de um crescimento de 14,3% no volume de vendas no comércio, chegando a 15,9% nos shopping centers. Nos serviços de alimentação, espera-se uma variação de 16,0% em relação ao ano passado. A Confederação Nacional do Comércio projeta que o Dia dos Pais movimente R$ 187 milhões em Pernambuco. Bernardo Peixoto, presidente do Sistema Fecomércio/Sesc/Senac PE “Os dados são positivos e demonstram otimismo para essa data comemorativa. O aumento nas intenções de compra e no valor médio gasto por presente indica uma recuperação econômica gradual e a confiança dos consumidores no comércio local. As expectativas para o Dia dos Pais de 2024 são promissoras e acreditamos que o setor de comércio e serviços de Pernambuco terá um desempenho ainda melhor nesta data comemorativa. A Fecomércio-PE acredita que esses indicadores são um reflexo das boas estratégias adotadas pelos comerciantes para atrair os consumidores, como descontos especiais, facilidades de pagamento e um atendimento de qualidade”.

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Nível de consumo das famílias recua no Recife em julho

Em julho de 2024, o nível de consumo das famílias no Recife registrou uma queda de 1,8%, segundo a Pesquisa de Intenção de Consumo das Famílias (ICF) realizada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e analisada localmente pela Fecomércio Pernambuco. Essa retração ocorre após um modesto avanço no mês anterior, refletindo um cenário econômico desafiador para os consumidores da capital pernambucana. A pesquisa revelou quedas em várias áreas, incluindo perspectiva profissional, renda atual, compras a prazo e nível de consumo atual. No entanto, houve uma melhoria de 6% na intenção de adquirir bens duráveis, como geladeiras e fogões. A perspectiva profissional caiu 6,1% entre as famílias que ganham até 10 salários mínimos e 1,4% entre aquelas com renda superior a 10 salários mínimos. A renda atual manteve-se quase estável, com uma leve queda de 1,3%, sendo mais significativa entre as famílias de maior renda. A situação atual do crédito apresentou uma depreciação de 4,4%, e o nível de consumo atual teve uma queda de 5,2%, particularmente acentuada entre as famílias de menor renda. Rafael Lima, economista da Fecomércio-PE, comentou sobre o cenário de incerteza, apontando que a percepção negativa em relação à renda e ao crédito está impulsionando essa retração no consumo. "As famílias sentem que o acesso ao crédito está mais difícil e a renda atual está pior do que no mesmo período do ano passado. A perspectiva profissional também é negativa, com a maioria das famílias acreditando que não haverá melhora nos próximos meses", destacou.

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Tambaú investe em novos produtos e amplia linha premium

Para satisfazer os consumidores mais exigentes e amantes de novos sabores, a empresa pernambucana Tambaú Alimentos apresentou ao mercado neste mês três lançamentos exclusivos na sua linha premium: Catchup Premium com Goiabada, Mostarda Premium Amarela e Mostarda Premium com Mel. Os novos produtos são voltados para alcançar paladares sofisticados, oferecendo uma experiência gourmet com a marca. “Queremos ampliar o público A/B com esses lançamentos. São produtos diferenciados, feitos com receitas especiais”, destaca o gestor comercial da Tambaú, Igor Gonçalves. O Catchup Premium com Goiabada traz em sua receita a união do sabor do catchup, campeão de vendas da Tambaú, com os ingredientes da goiabada. “O novo produto é uma demanda antiga de vários players, como os chefs de cozinha, que já usavam a nossa tradicional goiabada para fazer o tal catchup com goiabada”, conta Gonçalves. “O mercado tem sido bem receptivo com a novidade, através do qual temos a expectativa de aumentar em torno de 25% o volume da linha premium da Tambaú”. A Mostarda Premium Amarela tem como diferencial o sabor intenso da mostarda. Ela também pode ser usada no hot dog, hamburguer, salgados em geral e uma infinidade de receitas. Já a Mostarda Premium com Mel apresenta a mesma formulação da Mostarda Amarela, além da doçura do mel de abelha, uma combinação equilibrada e perfeita para os consumidores. “Com os dois novos produtos, esperamos um incremento de 25% nas vendas da linha de mostarda da Tambaú”, frisa o gestor comercial. As duas novas mostardas chegam ao mercado na embalagem de 185g. Nova campanha publicitária A Tambaú Alimentos investe fortemente em uma campanha publicitária institucional, destacando a vasta gama de produtos que enriquecem o dia a dia dos consumidores. Com o mote “Tudo que é bom fica melhor com Tambaú”, a campanha celebra momentos especiais em família e com amigos, realçando as refeições como ocasiões únicas e memoráveis, sempre aprimoradas pelo toque especial que só a marca oferece. “Os produtos são versáteis e podem ser usados em qualquer refeição e a qualquer hora do dia. Foi isso que quisemos mostrar nessa campanha: a versatilidade e qualidade dos produtos Tambaú”, afirma a executiva de marketing Raissa Gonçalves. A campanha destaca a goiabada, o barbecue 100% nordestino, azeitona, catchup 100% nordestino, leite de coco, molhos de tomate, mostarda, shoyu, e o mais novo lançamento do ano, o Catchup Premium com Goiabada. Esses produtos são apresentados no filme publicitário e nas peças promocionais, enfatizando seu papel na criação de refeições deliciosas e momentos inesquecíveis.

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Recife receberá encontro sobre investimentos e previdência complementar nesta semana

Nos dias 25 e 26 de julho, Recife se transformará na capital dos investimentos e da previdência complementar, recebendo alguns dos mais respeitados especialistas do Brasil para debater as oportunidades e desafios do setor. O Encontro dos Profissionais de Investimentos e Previdência dos Fundos de Pensão do Norte e Nordeste (EPINNE-EPB 2024) ocorrerá no Mar Hotel Conventions e será organizado pela Fachesf, a maior entidade de previdência complementar do Norte e Nordeste, em parceria com a CompesaPrev e a BandePrev. “O EPINNE-EPB é um evento de extrema relevância para a nossa área, ao trazer uma programação diversificada sobre o cenário econômico, estratégias e inovações para que possamos avançar no atendimento à enorme demanda reprimida por previdência complementar que temos no Brasil”, destaca o presidente da Fachesf, Armando Barros, coordenador geral do encontro. Com o tema "Previdência Complementar: Tendências e Inovações para um Mercado em Transformação", o EPINNE-EPB contará com painéis e palestras de líderes do setor público e privado. Entre os convidados estão o ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, o superintendente da Previc, Ricardo Pena, o presidente da Abrapp, Jarbas Biagi, e o presidente da Anapar, Marcel Barros. Além deles, profissionais de alto escalão de instituições renomadas como BTG Pactual, Icatu Vanguarda, XP Banco de Atacado e TAG Investimentos também marcarão presença, trazendo suas perspectivas sobre o mercado. As discussões irão girar em torno das inovações tecnológicas, tendências, mudanças competitivas e estratégias de atuação no setor. Em 2023, os ativos totais administrados por entidades de previdência complementar no Brasil alcançaram R$ 2,74 trilhões, representando 25% do PIB brasileiro. O EPINNE-EPB 2024 conta com o apoio da Abrapp e do Instituto de Certificação Institucional e dos Profissionais de Seguridade Social (ICSS). A programação completa pode ser conferida no site oficial do evento: EPINNE-EPB 2024.

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Para cumprir marco fiscal, governo suspende R$ 15 bilhões do orçamento

Do total, R$ 11,2 bi serão bloqueio e R$ 3,8 bi, contingenciamento (Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil) (Da Agência Brasil) Após reunião no Palácio do Planalto, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou ontem (18) que o governo federal fará uma contenção de R$ 15 bilhões no Orçamento de 2024 para cumprir as regras do arcabouço fiscal e preservar a meta de déficit zero das despesas públicas prevista para o fim do ano. Desse total, segundo o ministro, R$ 11,2 bilhões serão de bloqueio e outros R$ 3,8 bilhões de contigenciamento.    "A Receita fez um grande apanhado do que aconteceu nesses seis meses [na arrecadação]. O mesmo aconteceu com o Planejamento, no que diz respeito às despesas. E nós vamos ter que fazer uma contenção de R$ 15 bilhões, para manter o ritmo do cumprimento do arcabouço fiscal, até o final do ano, consistindo em R$ 11,2 bilhões de bloqueio, em virtude do excesso de dispêndio acima dos 2,5% [de crescimento acima da inflação] previstos no arcabouço fiscal. E de R$ 3,8 bilhões de contigenciamento, em virtude da Receita, particularmente em função do fato de que ainda não foram resolvidos os problemas pendentes [reoneração da folha de pagamento das empresas] junto ao Supremo Tribunal Federal, ao Senado Federal", explicou o ministro, em declaração à imprensa.  Ele estava acompanhado das ministras Simone Tebet (Planejamento e Orçamento), Esther Dweck (Gestão e Inovação em Serviços Públicos) e do ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa. A decisão foi tomada após reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Os detalhes sobre os cortes serão informados na apresentação do Relatório Bimestral de Receitas e Despesas, na próxima segunda-feira (22), como a queda na projeção de receitas e os aumentos de despesas. Em seguida, o governo deve editar um decreto listando as pastas afetadas pelos cortes. Tanto o contingenciamento como o bloqueio representam cortes temporários de gastos. O novo arcabouço fiscal, no entanto, estabeleceu motivações diferentes. O bloqueio ocorre quando os gastos do governo crescem mais que o limite de 70% do crescimento da receita acima da inflação. O contingenciamento ocorre quando o governo ocorre quando há falta de receitas que comprometem o cumprimento da meta de resultado primário (resultado das contas do governo sem os juros da dívida pública).  No caso do contingenciamento de R$ 3,8 bilhões, segundo Haddad, há maior possibilidade de que possa ser revisto, caso as negociações com o Senado para a reoneração da folha de pagamento de empresas de 17 setores da economia avancem, com a aprovação da medida pelos parlamentares, em acordo com o governo.   Já a meta fiscal estabelecida para este ano, segundo a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), é de déficit zero, com uma banda de tolerância de 0,25% do Produto Interno Bruno (PIB). Essa projeção segue mantida, garantiu o ministro. 

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Endividamento e inadimplência recuam no Recife

Em junho de 2024, a taxa de endividamento das famílias em Recife alcançou 78,8%. Esse dado reflete uma ligeira queda comparado ao mesmo período do ano anterior e ao mês anterior, quando o índice era de 82,7% em junho de 2023 e 81,0% em maio de 2024, culminando em 78,8% em junho de 2024. A proporção de famílias com contas em atraso também diminuiu. Em junho de 2023, 31,1% das famílias enfrentavam atrasos nos pagamentos, número que caiu para 29,1% em maio de 2024 e, posteriormente, para 27,8% em junho de 2024. No entanto, a porcentagem de famílias que declararam não ter condições de quitar suas dívidas variou levemente, passando de 15,5% em junho de 2023 para 16,4% em maio de 2024, e depois reduzindo para 15,9% em junho de 2024. Os principais tipos de dívidas das famílias recifenses em junho de 2024 foram liderados pelo cartão de crédito, que representava 93,4% das famílias endividadas, seguido por carnês (21,8%), financiamento de casa (7,4%), financiamento de carro (5,9%) e crédito pessoal (6,9%). “Para Recife, os dados mostram uma leve redução no nível de endividamento e inadimplência das famílias, indicando uma possível melhoria na gestão financeira familiar. Segue sendo importante que as famílias continuem buscando alternativas para reduzir suas dívidas e evitar a inadimplência, mantendo um equilíbrio financeiro saudável”, comentou o economista da Fecomércio-PE, Rafael Lima.

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Banco Central eleva estimativa do PIB para 2,3% neste ano

(Da Agência Brasil) O Banco Central (BC) elevou a estimativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano, de 1,9% para 2,3%, segundo o relatório de inflação do segundo trimestre, divulgado nesta quinta-feira (27). No primeiro trimestre do ano, o PIB cresceu 0.8%, ritmo considerado “robusto e superior ao esperado” pelo BC. O banco avaliou ainda que as enchentes no Rio Grande do Sul terão um impacto menor na atividade econômica do que o esperado. Segundo o relatório, no cenário doméstico, a atividade econômica e o mercado de trabalho se mostraram aquecidos, o que contribuiu para a queda no desemprego e aumento nos salários. “Esses fatores justificaram revisão para cima da projeção de crescimento do PIB em 2024, de 1,9% para 2,3%. As enchentes no Rio Grande do Sul causaram expressiva queda na atividade econômica gaúcha, mas já há sinais de recuperação”, disse o BC. Cenário externo Em relação ao cenário externo, a instituição avalia que ambiente se mantém adverso e segue exigindo cautela por parte dos países emergentes. O relatório aponta que permanecem elevadas as incertezas sobre a flexibilização da política monetária nos Estados Unidos e quanto à velocidade na queda da inflação de forma sustentada em diversos países. “Os bancos centrais das principais economias permanecem determinados em promover a convergência das taxas de inflação para suas metas, em um ambiente marcado por pressões nos mercados de trabalho”, diz o relatório. Inflação Para o BC, a inflação, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deve ficar em 4%, em 2024. A previsão anterior era de inflação em 3,5% O relatório diz que, apesar de ter havido um recuo na inflação, aumentou a expectativa de desancoragem. No acumulado de 12 meses, o IPCA apresentou um recuo de 4,5% em fevereiro para 3,9% em maio. A inflação também registra queda, quando se observam seus núcleos e quando se considera a métrica trimestral. “Contudo, o recuo da inflação no último trimestre foi menor do que o projetado no cenário de referência apresentado no Relatório anterior (surpresa de +0,14 p.p.), destacando‑se alta mais intensa dos alimentos. Em meio a aumento de incertezas nos cenários doméstico e externo, as expectativas de inflação para 2025 e 2026, que já se encontravam acima da meta de inflação para o período, aumentaram de 3,5% para 3,8% e 3,6%, respectivamente, segundo a mediana apurada pela pesquisa Focus”, diz o documento. Para o BC, as projeções indicam aumento da inflação no segundo trimestre de 2024, mas com retomada da trajetória de declínio, permanecendo, porém, acima do centro da meta, que é de 3% ao ano, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos. Nesse cenário, a inflação acumulada em quatro trimestres, depois de terminado 2023 em 4,6%, com projeção de queda para 4,0%, em 2024, 3,4%, em 2025, e 3,2% em 2026, diante da meta de 3%. O BC destaca, contudo que, em relação ao relatório anterior, a projeção de inflação para 2024 e 2025 aumentou. A elevação para 2024 atingiu 0,5 p.p. e para 2025 alcançou 0,2 p.p. “Para o horizonte relevante, o aumento resultou principalmente da atividade econômica mais forte que o esperado, que levou a uma elevação no hiato do produto estimado. Contribuíram ainda o aumento das expectativas de inflação, a depreciação cambial, a inércia do aumento da projeção de curto prazo e a utilização de taxa de juros neutra maior. Por outro lado, o aumento da taxa de juros real foi fundamental para evitar um aumento mais significativo na projeção”, aponta o documento.

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Pernambuco registra 4 mil novos empregos gerados em maio

Pernambuco registrou um saldo positivo de empregos no último mês de maio, com a criação de 3.992 novos postos de trabalho formal, um aumento de 760% em relação ao mesmo mês do ano passado, quando foram gerados 464 novos empregos. Este resultado eleva para 8.810 o número total de empregos gerados nos primeiros cinco meses deste ano, segundo dados do Novo Caged, divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) nesta quinta-feira (27). Além disso, o salário médio real de admissão em maio foi de R$ 1.889,96, um aumento de 4,35% em relação a abril e 9,11% em comparação ao mesmo mês do ano passado, colocando a média salarial do estado acima da média do Nordeste. A secretária de Desenvolvimento Profissional e Empreendedorismo de Pernambuco, Amanda Aires, ressaltou o aumento da empregabilidade feminina no Estado, especialmente no setor de serviços. Dos novos postos de trabalho gerados em 2024, 11.546 foram ocupados por mulheres. No entanto, o setor da agropecuária registrou um saldo negativo de -725 postos, principalmente devido ao cultivo da uva e do melão. A maioria dos grandes setores produtivos apresentou saldo positivo, com destaque para serviços, comércio, construção civil e indústria.

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