Z_Destaque_economia2 - Página: 23 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

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S&P eleva nota da dívida do Brasil pela primeira vez em 12 anos

(Da Agência Brasil) Pela primeira vez em 12 anos, a agência de classificação de riscos Standard & Poor’s (S&P) elevou a nota da dívida soberana brasileira. O país saiu da nota BB-, três níveis abaixo do grau de investimento, para a nota BB, dois níveis abaixo. A S&P concedeu perspectiva estável, o que não indica alterações nos próximos meses. A última vez em que a S&P havia elevado a nota da dívida brasileira tinha sido em 2011, quando o Brasil passou da nota BBB- (grau de investimento, garantia de que o país não dará calote na dívida pública) para BBB (um nível acima do grau de investimento). Desde então, o país tinha sofrido sucessivos rebaixamentos, tendo perdido o grau de investimento em setembro de 2015. Desde junho deste ano, a S&P tinha indicado que elevaria a classificação do país, ao conceder perspectiva positiva para a nota brasileira. Em nota, a S&P atribuiu a melhoria da nota brasileira à aprovação da reforma tributária, ocorrida na sexta-feira (15). Segundo a agência, a conclusão das discussões em torno da modernização do sistema tributário brasileiro amplia a trajetória de implementação de políticas pragmáticas no país nos últimos 7 anos. A S&P, no entanto, adverte que continuam riscos para a economia brasileira, como as perspectivas de fraco crescimento econômico e de situação fiscal “débil”, o que justificou a perspectiva estável para a nota do país. “Isso reflete nossas expectativas de que o país fará progresso lento em enfrentar desequilíbrios fiscais e projeções econômicas ainda fracas, compensadas por uma forte posição externa e uma política monetária que está ajudando a reancorar as expectativas de inflação”, destacou o comunicado. Desde janeiro de 2018, a S&P Global enquadrava o Brasil três níveis abaixo do grau de investimento. Em julho deste ano, a Fitch elevou a nota da dívida brasileira para dois níveis abaixo do nível do grau de investimento. A Moody’s classifica o país nesse patamar desde fevereiro de 2016. Tesouro Em nota, o Tesouro Nacional informou que a elevação da nota brasileira confirma os esforços do governo federal para reequilibrar as contas públicas e fazer as reformas necessárias para a economia. Segundo o órgão, a melhoria na classificação do país resultará em queda dos juros e aumento do emprego no médio prazo. “O Ministério da Fazenda reitera seu compromisso com a agenda de reformas em curso, que contribuirá não apenas para o melhor balanço fiscal do governo, mas também levará à redução das taxas de juros e à melhoria das condições de crédito, ao mesmo tempo em que assegurará a estabilidade dos preços. Desta forma, serão criadas as condições para a ampliação dos investimentos públicos e privados e a geração de empregos, aumento da renda e maior eficiência econômica, elementos essenciais para o desenvolvimento econômico e social do país”, destacou o comunicado.

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Encontro do Turismo de Pernambuco comemora resultados do setor em 2023

Durante o Encontro do Turismo de Pernambuco, a governadora Raquel Lyra apresentou o Observatório do Turismo de Pernambuco, uma plataforma destinada ao acompanhamento de dados do setor. Na mesma ocasião, foi relançado o passaporte do turismo de Pernambuco e foram concedidos prêmios a destacadas personalidades do trade turístico estadual que se destacaram ao longo do ano. O Observatório do Turismo de Pernambuco nasce como objetivo reunir dados e estatísticas para impulsionar o desenvolvimento do setor no estado. Sob coordenação da Secretaria de Turismo e Lazer (Setur) e da Empetur, a primeira fase do projeto envolveu a consolidação de dados referentes a 2023, já disponíveis para acesso no site da Empetur (https://www.empetur.pe.gov.br/observatorio/apresentacao-2). Foi apresentado também o novo modelo do Passaporte Pernambuco, uma iniciativa do Governo do Estado conhecida entre os turistas. O documento foi reformulado este ano, incorporando elementos da bandeira estadual e tecnologia com recursos imersivos através do Qrcode. A cerimônia também contemplou o reconhecimento de 10 iniciativas voltadas para o turismo sustentável, destacando empreendedores que contribuem para o setor turístico com um olhar atento ao meio ambiente, conforme enfatizado pelo presidente da Empetur, Eduardo Loyo. Aumento da movimentação de visitantes Durante o evento, o secretário de Turismo e Lazer, Daniel Coelho, destacou as realizações do Governo do Estado no setor em 2023, evidenciando o crescimento da ocupação hoteleira, a expansão da malha aérea e a expectativa de 20% a mais de movimentação para o verão. Ele enfatizou o lançamento do Observatório do Turismo como um compromisso do Plano de Governo, servindo como um portal transparente com dados acessíveis à população e aos interessados no setor de turismo. Raquel Lyra comemora desempenho do setor "A indústria do turismo está entre as estratégias capazes de dar a Pernambuco a liderança e torná-lo referência para todo o Brasil por meio de sua vocação. A história do País passa por aqui e nosso turismo fala com nossas tradições, belezas naturais e riquezas culturais tanto na Região Metropolitana, como no nosso interior. Estamos chegando na alta temporada e nesse período a receita turística pode chegar a R$ 2,4 bilhões, representando um aumento por volta de R$ 400 milhões em comparação ao ano passado. Já começamos a crescer este ano e temos ainda muito potencial, tanto com a qualificação profissional, como nos investimentos na segurança pública e infraestrutura das nossas estradas, permitindo que Pernambuco seja bom para visitar e melhor ainda para se viver".

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Bolsa bate recorde e dólar cai após aprovação da reforma tributária

(Da Agência Brasil) Influenciado pela aprovação da reforma tributária no Brasil e pela alta na cotação internacional do petróleo, o mercado financeiro teve um dia de alívio. A bolsa de valores voltou a bater recorde, e o dólar caiu para o menor nível em 12 dias. O índice Ibovespa, da B3, fechou esta segunda-feira (18) aos 131.084 pontos, com alta de 0,68%. O indicador superou o recorde da última quinta-feira (14), quando tinha fechado no nível mais alto em dois anos e meio. No mercado de câmbio, a sessão foi volátil. O dólar comercial encerrou o dia vendido a R$ 4,905, com queda de R$ 0,032 (-0,65%). A cotação operou com leve alta na maior parte das negociações, chegando a R$ 4,95 por volta das 10h30. No entanto, a partir das 15h, a moeda reverteu a trajetória e passou a cair, com a entrada de capitais do exterior. A moeda norte-americana está no menor nível desde 6 de dezembro. A divisa cai 0,2% em dezembro e 7,1% em 2023. Tanto fatores internos como externos contribuíram para o otimismo no mercado financeiro. No Brasil, a aprovação da reforma tributária e da medida provisória que limita as ajudas financeiras do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) compensaram as perdas dos últimos dias após a derrubada do veto da desoneração da folha de pagamentos. No mercado internacional, a alta da cotação do petróleo trouxe alívio para os países produtores de commodities (bens primários com cotação internacional), como o Brasil. O ataque a navios petroleiros no Mar Vermelho elevou o preço do barril do tipo Brent para US$ 78, contra US$ 73 registrados na semana passada. Isso elevou as ações de petroleiras, que são os papéis com maior peso na bolsa brasileira.

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O que mudou com a aprovação da nova reforma tributária?

(Da Agência Brasil) Aprovada na sexta-feira (15) após 30 anos de discussão, a reforma tributária simplificará a tributação sobre o consumo e provocará mudança na vida dos brasileiros na hora de comprar produtos e serviços. Cesta básica, remédios, combustíveis, serviços de internet em streaming, os produtos são diversos. Com uma longa lista de exceções e de alíquotas especiais, o novo sistema tributário terá impactos variados conforme o setor da economia. Paralelamente, pela primeira vez na história, haverá medidas que garantam a progressividade na tributação de alguns tipos de patrimônio, como veículos, e na transmissão de heranças. Ao longo do próximo ano, o Congresso terá de votar leis complementares para regulamentar a reforma tributária. Segundo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, os projetos serão enviados nas primeiras semanas de 2024. Também no próximo ano, o governo poderá dar início à reforma do Imposto de Renda, com mudanças como a taxação de dividendos (parcela de lucros das empresas distribuídos aos acionistas). Nesse caso, porém, as mudanças ocorrerão por meio de projeto de lei, com quórum menor de votação. Confira como a reforma tributária mudará o dia a dia do consumidor: Cesta básica Um dos itens que mais gerou polêmica na reforma foi a tributação da cesta básica. O Senado havia criado duas listas de produtos. A primeira com a cesta básica nacional, destinada ao enfrentamento da fome. Essa cesta terá alíquota zero e poderá ter os itens regionalizados por lei complementar. Os senadores haviam criado uma segunda lista, chamada de cesta básica estendida, com alíquota reduzida para 40% da alíquota-padrão e mecanismo de cashback (devolução parcial de tributos) a famílias de baixa renda. O relator da reforma na Câmara, deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), no entanto, retirou essa lista, sob o argumento de que boa parte dos alimentos é beneficiada pela alíquota reduzida para insumos agropecuários. O impacto final sobre os preços, no entanto, ainda é desconhecido. No fim de junho, a Associação Brasileira de Supermercados (Abras) apresentou um relatório segundo o qual a cesta básica poderia subir 59,83% em média com a redação anterior da reforma tributária, que reduzia pela metade a alíquota do Imposto sobre Valor Adicionado (IVA) dual. O estudo, no entanto, foi contestado por economistas, parlamentares e membros do próprio governo. Na época, o secretário extraordinário da Reforma Tributária do Ministério da Fazenda, Bernard Appy, disse que o novo sistema baratearia a cesta básica. O relator da reforma na Câmara, deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), apresentou um estudo do Banco Mundial, segundo o qual a carga tributária sobre a cesta básica cairia 1,7%, em média, com a alíquota de IVA dual reduzida em 50%. A disparidade nas estimativas ocorre porque atualmente muitos produtos da cesta básica são tributados em cascata, com os tributos incidindo sobre o preço na etapa anterior da cadeia, antes de chegarem aos supermercados. A isenção atual de tributos federais sobre os produtos da cesta barateia os produtos por um lado, mas por outro lado impede o aproveitamento de créditos tributários, devoluções de tributos pagos nas etapas anteriores da cadeia produtiva. No sistema de IVA dual, a devolução dos créditos tributários, segundo o governo, compensaria a cobrança de impostos. A alíquota do IVA dual só será definida após a reforma tributária. O relatório da Abras usou uma alíquota de IVA de 12,5%, pouco menos da metade da provável alíquota cheia de 27,5% estimada por economistas, para justificar um eventual encarecimento da cesta básica. O novo redutor de 60% e a futura alíquota zero deverão baratear os produtos da cesta básica, mas o cálculo sobre o impacto final só poderá ser feito quando a reforma tributária entrar em vigor. Itens mais industrializados, com cadeia produtiva mais longa, deverão ter redução maior de preços. Alimentos in natura ou pouco processados deverão ter leve redução ou até leve aumento porque terão poucos créditos tributários. Remédios O texto aprovado prevê a alíquota reduzida em 60% para medicamentos e produtos de cuidados básicos à saúde menstrual. O Senado incluiu na lista de alíquota reduzida produtos de nutrição enteral e parenteral, que previnem ou tratam complicações da desnutrição. Segundo especialistas, a reforma não deverá trazer grandes impactos sobre o preço dos medicamentos. Isso ocorre por dois motivos. Primeiramente, os medicamentos genéricos estão submetidos a uma legislação específica. Além disso, a Lei 10.047, de 2000, estabelece um regime tributário especial a medicamentos listados pelo Ministério da Saúde. O Senado também incluiu na isenção de IVA a compra de medicamentos e dispositivos médicos pela administração pública e por entidades de assistência social sem fins lucrativos. A Câmara dos Deputados tinha zerado a alíquota para medicamentos usados para o tratamento de doenças graves, como câncer. Combustíveis A reforma tributária estabelece um regime de tratamento diferenciado para combustíveis e lubrificantes. O IVA dual, com alíquota única em todo o território nacional e variando conforme o tipo de produto, será cobrado apenas uma vez na cadeia produtiva, no refino ou na importação. A mudança segue uma reforma proposta em 1992. Durante a tramitação no Senado, no entanto, foi incluída a possibilidade de cobrança do Imposto Seletivo, tributo sobre produtos que gerem danos à saúde e ao meio ambiente, sobre combustíveis e petróleo (para a extração de petróleo e de minérios, haveria alíquota de 1%). Durante a votação na Câmara nesta sexta-feira, o PSOL tentou elevar essa alíquota, mas os deputados derrubaram o destaque. Segundo o Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), o imposto seletivo deve gerar R$ 9 bilhões em arrecadação, considerando apenas a exploração de petróleo, sem os demais minérios. Segundo o Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP), o regime diferenciado levará a uma forte alta do preço final aos consumidores. Especialistas, no entanto, afirmam que o impacto é incerto porque muitos pontos do regime diferenciado para os combustíveis serão definidos por lei complementar e a reforma prevê a possibilidade de concessão de créditos tributários. Além disso, o impacto só será conhecido após a definição da alíquota cheia do IVA dual. Veículos A cobrança de Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) passará a incidir sobre veículos aquáticos e aéreos,

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Assaí inaugura loja no bairro da Madalena e anuncia nova unidade

A cerimônia de abertura da loja Assaí Atacadista Benfica, situada no bairro da Madalena, aconteceu ontem no Recife, e contou com a presença da diretoria da rede atacadista, sendo recebida pelo presidente da empresa, Belmiro Gomes, e daa governadora de Pernambuco, Raquel Lyra. A solenidade marcou não apenas a abertura da unidade na Madalena, mas também anunciou a inauguração da primeira loja em Olinda, na região metropolitana da capital, programada para hoje (15 de dezembro). Com essas duas adições, o Assaí Atacadista alcança a marca de 14 unidades no estado, distribuídas nas cidades de Recife, Cabo de Santo Agostinho, Camaragibe, Caruaru, Garanhuns, Jaboatão dos Guararapes, Paulista, Petrolina, Serra Talhada e Olinda. EXPANSÃO Ao longo de cinco anos consecutivos, a Companhia tem expandido sua presença em Pernambuco. A abertura das novas lojas resultou na criação de 1.000 empregos diretos e indiretos. Adicionalmente, aproximadamente 300 empregos foram gerados na construção civil para atender às necessidades de construção e reforma de cada unidade. NOVAS UNIDADES A loja Assaí Benfica, com uma área de 6,6 mil m², e a unidade Assaí Olinda, com mais de 6.2 mil m². Os clientes contarão com estacionamentos próprios, disponibilizando mais de 500 e 390 vagas para carros e motos, respectivamente, em cada loja. O Assaí Benfica ainda apresenta serviços adicionais, como Adega de Vinhos com mais de 300 rótulos, uma Galeria de Lojas com 9 operações, e 2 vagas para recarregamento gratuito de carros elétricos.

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Novo Atacarejo expande operação e finca pés no sertão pernambucano

Além de fortalecer a atuação na Região Metropolitana do Recife e interior, a rede nordestina Novo Atacarejo finca sua operação também no sertão do Estado. A rede abriu ontem uma loja em Ouricuri. Nesta sexta (15/12), inaugura também uma unidade em Araripina. Na quinta-feira passada (07/12), o grupo já havia aberto as portas de uma unidade no bairro da Várzea, no Recife. Juntas, elas irão gerar quase 1.000 empregos diretos e quase três mil indiretos, ajudando a fortalecer o comércio local e gerando parceria com fornecedores regionais para abastecimento. SELEÇÃO COM 1.000 VAGAS A rede nordestina Novo Atacarejo anunciou a abertura de 1.000 vagas de emprego para novas lojas e unidades já em operação na Região Metropolitana do Recife e interior. As vagas abrangem cargos de liderança e operacionais, incluindo oportunidades para pessoas com deficiência. A seleção engloba funções como operadores de caixa, açougueiros, operadores de empilhadeira, assistentes de manutenção e TI, além de gerentes de áreas. Para funções operacionais, é necessário ter pelo menos 18 anos, ensino médio completo, disponibilidade de horário, e não é exigida experiência. A inscrição é realizada online:  https://novoatacarejo.jobs.recrut.ai/#openings EXPANSÃO Com essas três novas unidades, a rede  – que tem quatro anos de atuação no mercado e está entre os 20 maiores grupos do setor no país, segundo a Associação Brasileira dos Atacarejo (Abaas) - fecha 2023 com nove lojas inauguradas só este ano, sendo sete em Pernambuco e duas na Paraíba. A rede passará a contar com total de 27 estabelecimentos em operação, com presença em 22 cidades e gerando uma média de oito mil empregos diretos. 

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Grupo Newchase inaugura loja no Grande Recife e gera 300 postos de trabalho

Com o crescimento em ascensão pelo Nordeste, o Grupo Newchase, expande suas operações inaugurando a Terra Forte Pernambuco, sua primeira concessionária Toyota no Grande Recife. A cerimônia, liderada pelo presidente Gercino Coelho e CEO Gercino Filho, contou com a participação da diretoria executiva da Toyota no Brasil, além de autoridades locais. O Grupo GNC, presente em seis estados com 38 lojas e mais de 2,3 mil colaboradores, gerou 100 empregos diretos, com salários médios de R$ 5.326,00, e mais de 200 empregos indiretos. A nova concessionária oferece não apenas o showroom de veículos Toyota, mas também serviços de oficina, revisão, loja de produtos e peças, além de apresentar a Kinto, a inovadora solução de mobilidade da Toyota, para locação simplificada de automóveis. Gercino Coelho Filho, CEO do Grupo Newchase "Estamos nos sentindo muito honrados e felizes chegamos ao estado economicamente crucial, mais importante da nossa região. E chegamos já pensando em expansão. Para nós, este é apenas o início de um ciclo. Buscamos um crescimento contundente no curto, médio e longo prazo". A nova loja tem 6 mil metros quadrados e fica na Estrada da Batalha, 898.

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Cidades do Nordeste ampliam investimentos em 2022

Os municípios da Região Nordeste investiram mais de R$ 19,2 bilhões em 2022, registrando um aumento de 45,6% em comparação com o ano anterior, de acordo com dados do anuário MultiCidades - Finanças dos Municípios do Brasil, publicado pela Frente Nacional de Prefeitas e Prefeitos (FNP). Salvador (BA), Fortaleza (CE) e Recife (PE) destacaram-se como as três cidades que mais investiram durante o período. O levantamento revela que a capital Salvador, com uma população de mais de 2,4 milhões de habitantes, investiu R$ 1,18 bilhão, representando um aumento de 93% ajustado pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Fortaleza contribuiu com mais de R$ 797 milhões, enquanto Recife registrou um investimento de R$ 553 milhões. No ranking, outras cidades como João Pessoa (PB), Natal (RN), Teresina (PI) e Maceió (AL) apresentaram gastos que variaram de R$ 298 milhões a R$ 256,6 milhões. O anuário MultiCidades, em sua 19ª edição, é uma iniciativa da FNP, fornecendo informações técnicas em linguagem acessível e servindo como uma ferramenta de transparência das finanças municipais, destacando o desempenho das cidades. A publicação conta com a consultoria da Aequus e o apoio de Dahua Technology, Febraban, BRB, BYD e Itaú. RANKING – OS 10 MAIORES INVESTIMENTOS DO NORDESTE EM 2022 Fonte: MultiCidades – Finanças dos Municípios do Brasil Raio X Brasil Os investimentos municipais bateram um novo recorde em 2022, com R$ 103,56 bilhões, ultrapassando o último pico, de R$ 88,16 bilhões, registrado 10 anos antes. Esse novo patamar se deu, principalmente, a partir da injeção de recursos próprios por parte das cidades, segundo análise dos economistas do anuário. As transferências de capital dos demais níveis de governo apresentaram um aumento significativo, passando de R$ 14,93 bilhões em 2021 para R$ 24,26 bilhões em 2022. Esse crescimento foi impulsionado pelo aporte de recursos dos estados, que contribuíram com um total de R$ 16,71 bilhões no ano passado. Em contrapartida, as transferências realizadas pela União permaneceram praticamente estáveis, com um leve decréscimo de R$ 7,90 bilhões para R$ 7,56 bilhões. O levantamento realizado pelo anuário MultiCidades revela que o investimento consolidado dos três níveis de governo experimentou um crescimento superior a R$ 60 bilhões, totalizando R$ 164,03 bilhões em 2022. Dessa injeção adicional de recursos no montante de R$ 63,88 bilhões, os estados contribuíram com R$ 39,25 bilhões (61,4% do total), os municípios com R$ 22,85 bilhões (35,8%), enquanto a União representou apenas R$ 1,78 bilhão (2,8%).

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A cada dez brasileiros, oito estão endividados, mostra pesquisa

(Da Agência Brasil) Pesquisa do Instituto Locomotiva e MFM Tecnologia aponta que oito em cada dez famílias brasileiras estão endividadas e um terço têm dívidas em atraso. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (7) no relatório Raio-x dos Brasileiros em Situação de Inadimplência. Os índices, que haviam piorado significativamente durante a pandemia da covid-19, já recuaram, mas ainda são elevados, segundo o relatório. Para averiguar como anda o cenário de inadimplência no país, a entidade realizou 983 entrevistas pela internet. O questionário foi aplicado entre 11 e 22 de setembro, entre homens e mulheres de todos os estados. O instituto buscou compreender quais as circunstâncias ligadas à falta de pagamento em dia das contas. A intenção foi identificar a origem das dívidas contraídas, mas também capturar percepções dos brasileiros sobre a perspectiva que têm no horizonte quanto quitar os débitos e também verificar como a inadimplência afeta a vida pessoal dos brasileiros e como os círculos sociais influenciam no modo como as pessoas conduzem sua vida financeira. O que continua abrindo mais brechas para a inadimplência é o cartão de crédito, de acordo com a pesquisa. O cartão foi a fonte de 60% dos débitos em aberto neste ano, porcentagem que superou a de 2022, de 56%. Deixar de liquidar dívidas junto a bancos e financeiras e empréstimos e financiamentos também tem sido um desafio para grande parte dos brasileiros. Uma parcela de 43% lida com isso atualmente, proporção que subiu em relação ao ano passado, quando era de 40%.Os brasileiros também acumulam dívidas do cheque especial (19%); de contas de serviços básicos, como luz, gás e água (17%); de impostos, como IPVA e IPTU (15%); de celular (14%); e compras feitas em lojas de departamento (12%). Contas pendentes de assinaturas de internet e TV a cabo respondem por 10% e são seguidas na lista pelas ligadas a planos de saúde (6%); mercado (5%); mensalidades em escolas (4%); taxas de condomínio (4%); fabricantes de produtos que a pessoa revende (3%); lojas de materiais esportivos (1%); e outros (2%). Falta de planejamento Os principais motivos pelos quais os brasileiros ficam devendo são a falta de planejamento financeiro (36%); o desemprego (34%); ter gastos inesperados com saúde (30%); emprestar o nome de alguém para efetuar compras ou contratar serviços (16%); compras de alto valor, acima do que cabe no orçamento (11%); investimento em negócios que deram prejuízo (10%); e falta de controle nos gastos por parte do companheiro ou companheira (8%). Outras razões a que os brasileiros atribuem a situação de contas no vermelho é a perda de renda com um divórcio (6%); problemas com vícios e jogos (3%); esquecer de pagar uma conta ou boleto (3%); e outros (3%). Quando perguntados sobre o nível de otimismo ou pessimismo quanto a deixar em dia as contas, 39% responderam que têm certeza de que conseguirão. Em 2022, o percentual era de apenas 25%. A parcela de inadimplentes que afirmou que acha que pagará é de 23%, ante 32% da que não têm certeza, 5% da que declarou que não terá condições e 2% da que têm certeza de que não existe essa possibilidade. Dentro do grupo dos que reconhecem não ter como quitar as dívidas, 9% são mulheres e 9% têm ensino fundamental como nível de escolaridade. Já na parcela que mantém mais otimismo, com 39%, 78% pertencem às classes A e B e 76% correspondem à proporção que pretende pagar os débitos com o programa Desenrola Brasil. Estratégias A principal estratégia que os inadimplentes têm em mente para conseguir colocar tudo em dia é economizar dinheiro (60%). A renegociação de dívidas é outra solução mencionada por 38%, percentual maior do que o de 2022, quando era de 31%. A pesquisa destaca, ainda, que aumentou a parcela de pessoas que teve sucesso em se estabilizar financeiramente, variando de 20%, em 2022, para 24%, neste ano. Porém, o percentual de brasileiros que avaliam que uma melhora na economia do país é o que permite a da sua situação financeira e a quitação de dívidas caiu, passando de 29% para 20%. A maioria dos brasileiros endividados (59%) acredita que tornar o crédito mais barato e acessível impactaria muito sua vida financeira. Além disso, 56% deles pensam que ter orientações de qualidade sobre como organizar o próprio orçamento também ajudaria. Um dado importante diz respeito a políticas públicas. Ao todo, 41% dos participantes da pesquisa consideram que ter acesso a serviços públicos gratuitos, como creches em horário estendido e/ou mais próximas de casa ou do trabalho é um fator que também contribuiria para deixar de contrair dívidas. No que concerne a agentes que influenciam nas decisões, o que o estudo mostra é que as redes sociais representam um problema para muitos brasileiros. São elas que incentivam 23% a ter comportamentos que complicam as contas e os pagamentos. Cônjuges são apontados por 10%. Desenrola Brasil O instituto também coletou impressões sobre o programa Desenrola Brasil. O que se soube por meio das respostas dadas pelos entrevistados é que oito em cada dez endividados consideram a iniciativa importante para ajudar na vida financeira dos brasileiros. A maioria dos inadimplentes (76%) diz conhecer o programa, mas o que se nota é que somente 17% afirmam conhecer bem e 58% "só de ouvir falar", o que pode sugerir uma melhor divulgação sobre a ação. Uma das dúvidas, por exemplo, para 57%, é se suas dívidas são ou não contempladas pelo programa. Para um quinto dos endividados (20%), seus débitos foram ou podem ser negociados no âmbito do programa. A proporção chega a 28% entre inadimplentes. Um quinto (20%) dos endividados já negociou dívidas com o Desenrola Brasil. Entre os inadimplentes, são 11%. Outro dado fornecido pelo Instituto Locomotiva é o de que 46% dos inadimplentes que têm certeza de que conseguirão pagar suas dívidas pretendem negociá-las no programa.

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Banco do Nordeste anuncia concurso público para preencher 500 vagas

O Banco do Nordeste recebeu a aprovação para realizar um concurso público visando o preenchimento de 500 vagas e a constituição de cadastro reserva para os cargos de analista bancário e especialista técnico em Tecnologia da Informação (TI). A Fundação Cesgranrio será responsável pela condução do processo seletivo, e a previsão é que o edital seja divulgado até o final de janeiro de 2024. A autorização da Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (Sest) foi concedida no dia 6 de dezembro. Serão oferecidas 410 vagas para o cargo de analista bancário, com salário inicial de R$3.788,16, destinadas a candidatos com nível médio de escolaridade. Além disso, há 90 vagas para especialista técnico em TI, com remuneração inicial de R$6.556,92, para candidatos com formação superior. Após três meses de exercício no cargo, os especialistas técnicos em TI terão direito a um salário de R$10.099,82. Os candidatos contratados pelo Banco serão regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e terão uma jornada de trabalho de 30 horas semanais. Dentre os benefícios oferecidos, destacam-se auxílio-refeição, auxílio cesta alimentação, 13ª cesta alimentação, auxílio-creche, seguro de vida, possibilidade de participação em plano de previdência complementar com contribuição e oportunidades de ascensão e desenvolvimento profissional. “Em breve, divulgaremos o edital com todos os detalhes do concurso e as datas das provas. Vamos fortalecer o BNB e levar mais desenvolvimento aos estados dentro da nossa área de abrangência”, declarou o presidente do Banco do Nordeste, Paulo Câmara.

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