Arquivos Z_Destaque_economia2 - Página 28 de 66 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

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Boletim Focus reduz expectativa da inflação para 2024

(Da Agência Brasil) Os analistas e economistas do mercado financeiro reduziram a expectativa de inflação para este ano. A previsão agora é que o índice de preços em 2024 fique em 3,87%. Na semana passada a projeção era de 3,9%. Os números são do Boletim Focus, divulgados ontem (15), pelo Banco Central. Outro índice que caiu foi o dólar, que pode terminar o ano valendo R$ 4,95. Para a economia, a previsão de crescimento foi mantida em 1,59% e a taxa Selic continuou em 9%. Para o ano que vem, todos os índices foram mantidos pelos analistas consultados pelo Banco Central.

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Museu Cais do Sertão recebe investimentos que ultrapassam R$ 5 milhões

Empetur e Setur-PE celebram liberação de recursos para requalificação, trazendo modernidade e interatividade ao icônico museu pernambucano (Foto: Nelson Kon / ArchDaily Brasil) A Empresa de Turismo de Pernambuco (Empetur) e a Secretaria de Turismo e Lazer (Setur-PE) celebram a liberação de investimentos superiores a R$ 5 milhões para a requalificação do Museu Cais do Sertão, após a obtenção do convênio com o Porto Digital. O recurso, antes travado desde 2018, foi desbloqueado pelo Ministério da Cultura no final de 2023. As intervenções planejadas incluem a aquisição de equipamentos audiovisuais mais modernos, fortalecendo a proposta do museu como um espaço cultural interativo e tecnológico. Além disso, está prevista a ampliação do acervo, agregando novas peças à exposição permanente "O Mundo do Sertão". Além dos investimentos em equipamentos, foram realizados serviços de reparação na infraestrutura elétrica e hidráulica, substituição de condensadoras de ar-condicionado central e reforço nos sistemas de segurança e prevenção contra incêndios. Com previsão de liberação parcial das instalações em 30 dias, o término do plano de trabalho está estimado para 13 meses, visando proporcionar uma experiência cultural requalificada e moderna aos visitantes. Em 2023, o Museu Cais do Sertão registrou um aumento de 40% no público em relação a 2022, atingindo 69.239 visitantes e realizando 63 eventos culturais, incluindo atividades sociais. iFood reforça compromissos no Fórum Econômico Mundial para apoiar entregadores O iFood, uma das principais plataformas de entrega de alimentos, formalizou parceria com o Fórum Econômico Mundial, ao anunciar quatro compromissos relacionados aos entregadores cadastrados na plataforma, destacando seu empenho em garantir suporte jurídico e psicológico para aqueles que enfrentarem discriminação. Até 2025, a meta é proporcionar acesso a esses recursos a 100% dos trabalhadores afetados, além de promover a conscientização sobre esses serviços, ampliando o atual percentual de 24%. Além disso, a iniciativa visa oferecer treinamentos, cursos e trilhas educacionais, assegurando que todos os entregadores possam concluir o ciclo educacional básico até o próximo ano. O Fórum Econômico Mundial, começa hoje (15) e segue até o dia 19, em Davos, na Suíça. O evento contará com a presença do CEO do iFood, Fabricio Bloisi, e da vice-presidente de Impacto Social, Luana Ozemela. ACLF anuncia novo empreendimento do Minha Casa Minha Vida A ACLF Empreendimentos inicia o ano de 2024 com um marco no mercado imobiliário ao lançar o Alameda dos Corais, dentro do Programa Minha Casa Minha Vida (MCMV). O empreendimento estará disponível para vendas a partir do próximo dia 20/01 e está situado na Praia de Conceição, em Paulista, a poucos metros do litoral e oferece uma variedade de opções de lazer. O empreendimento será um condomínio com 5 torres de 15 pavimentos cada, sendo 60 apartamentos por torre, 4 apartamentos de 50 metros quadrados por andar, dois quartos e uma suíte, além de 2 elevadores por torre. Estacionamento para moto, carros e um bicicletário.

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FMI revela que inteligência artificial deve afetar 40% dos empregos no mundo

O avanço crescente da Inteligência Artificial (IA) pode impactar significativamente quase 40% dos empregos em todo o globo, alertou o Fundo Monetário Internacional (FMI). a diretora-gerente do FMI, Kristalina Georgieva, instou os governos a implementarem redes de segurança social e programas de reciclagem para mitigar os efeitos adversos da IA. Georgieva expressou preocupação sobre a possível intensificação das disparidades sociais devido à IA, enfatizando a necessidade de medidas proativas por parte dos formuladores de políticas para evitar que a tecnologia amplifique as tensões sociais. Estas questões serão destaque no Fórum Econômico Mundial (WEF) em Davos, na Suíça. O impacto da Inteligência Artificial na força de trabalho humana é um fenômeno que deve ser cuidadosamente gerenciado, conforme observações da chefe do FMI. À medida que a IA se torna cada vez mais integrada por trabalhadores e empresas, espera-se que seus efeitos se manifestem tanto de forma benéfica quanto prejudicial. Kristalina Georgieva destacou que, em grande parte, os efeitos negativos serão mais pronunciados nas economias avançadas em comparação com os mercados emergentes, destacando a vulnerabilidade dos trabalhadores de colarinho branco em relação aos trabalhadores manuais. O alerta da chefe do FMI ecoa posicionamentos anteriores de especialistas, ressaltando a necessidade urgente de ações preventivas para atenuar os desafios que a IA pode impor à estabilidade social e econômica. As discussões sobre essas questões cruciais estão programadas para ocupar posição de destaque durante o Fórum Econômico Mundial, onde líderes globais buscarão abordagens estratégicas para lidar com o impacto da IA nas dinâmicas do emprego.

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54% dos brasileiros tem o dinheiro como sua maior preocupação

O Peso do Bolso: Como as preocupações financeiras afetam a saúde mental dos brasileiros Um recente levantamento realizado pela "Fintech Onze", em parceria com a seguradora "Icatu", trouxe à tona uma realidade alarmante: 54% dos brasileiros consideram o dinheiro como sua principal fonte de preocupação. Em um contraste marcante, as inquietações relacionadas à família atingem 17%, à saúde 13% e ao trabalho 8%. Os resultados não apenas revelam uma priorização expressiva das questões financeiras, mas também apontam para possíveis implicações negativas na saúde emocional e física. André Minucci, mentor de empresários, destaca a íntima conexão entre saúde mental e bem-estar financeiro. O especialista ressalta a necessidade de abordar proativamente esse tema, alertando que a preocupação prolongada com questões financeiras pode ter impactos significativos na capacidade das pessoas de enfrentarem os desafios cotidianos. Desdobramentos das Preocupações Financeiras: Uma Análise Profunda O estudo destaca a urgência de uma abordagem holística que integre questões financeiras e bem-estar emocional. Ao compreender as nuances dessa interconexão, a sociedade pode trabalhar em direção a soluções eficazes, promovendo uma vida equilibrada para todos os brasileiros. "A incapacidade de cumprir com obrigações financeiras, como pagar contas ou dívidas, pode gerar um estado constante de ansiedade e estresse". Dicas para Enfrentar Preocupações Financeiras:

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Governo deve investir de R$ 70 bi a R$ 80 bi em ferrovias e rodovias

(Da Agência Brasil) O ministro dos Transportes, Renan Filho, disse que a expectativa do governo é investir entre R$ 70 bilhões e R$ 80 bilhões em ferrovias e rodovias até 2026. Para 2024, a previsão é entregar e iniciar cerca de 60 projetos no segmento rodoviário, além da realização de 13 leilões de rodovias, com potencial de injetar R$ 122 bilhões em investimentos privados. A afirmação foi feita ontem (10) durante entrevista coletiva para apresentar o balanço das ações da pasta. “A retomada dos investimentos no Brasil já repercutiu de maneira considerável na melhoria da nossa malha viária, e também permitiu que obras de infraestrutura, que vinham andando muito lentamente no país anteriormente, em razão do baixo volume de investimentos, se aproximassem da necessidade de recursos que o cronograma físico-financeiro das obras exige”, disse. “Com as condições promovidas pelo arcabouço fiscal, esperamos investir de R$ 70 bilhões a 80 bilhões em recursos públicos no setor até 2026. Além disso, desenvolvemos uma carteira de projetos atrativos para aproximar ainda mais o setor privado neste ano”, complementou Renan Filho. Entre as obras listadas estão a restauração de trechos críticos da BR-364/AC, a adequação da BR-135/PI, na divisa com a Bahia, e a duplicação da BR-222/CE, de Caucaia a Pecém. Também está prevista a adequação da travessia urbana de Dourados, na BR-463/MS, a construção da BR-447/ES, que dá acesso ao Porto de Capuaba, e a duplicação da BR-470/SC, que dá acesso aos portos catarinenses. O ministro disse ainda que o governo pretende atingir um índice de condição da malha rodoviária de 80% até o final de 2024. Atualmente o índice está em 67%. “Demos um salto de 15 pontos percentuais em um ambiente que vinha tendo queda de 2016 a 2022. Essa é a demonstração de que o investimento que fizemos foi bastante relevante, e nossa meta é avançar ainda mais, em 80% da malha boa, atingindo o melhor nível de toda a série histórica”, destacou. "Para este ano, o Ministério dos Transportes tem a possibilidade de otimizar 14 contratos rodoviários, que podem gerar um investimento adicional de R$ 110 bilhões em investimentos. Essa é uma solução inovadora que significa fortalecer os investimentos, equilibrar os contratos, dar condições ao setor privado para fazer o que tinha pactuado, somando esforços com o aumento do investimento público”, defendeu Renan Filho. Ao apresentar o balanço, o ministro destacou que, no ano passado, a pasta executou R$ 14,5 bilhões que foram utilizados, entre outros projetos, na recuperação, pavimentação e duplicação de cerca de 4,6 mil quilômetros de rodovias federais. Ele também disse que mais de 1,1 mil contratos em rodovias foram retomados. Outros destaques do ano foram dois leilões rodoviários e R$ 30,4 bilhões em investimentos e serviços operacionais nos 19 trechos de estradas que compõem os sistemas rodoviários. Em relação aos projetos ferroviários, o ministro disse que o governo pretende que, até 2026, os investimentos no segmento somem R$ 94,2 bilhões, de acordo com o Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Entre os projetos, estão os estudos para concessões: Malha Oeste; Corredor Arco-Norte (Ferrogrão); Ferrovia Centro-Atlântica; Malha Sul; Corredor Leste-Oeste; Estrada de Ferro Rio-Vitória (EF -118 ) Corredor Nordeste (FTL).

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CESAR assina parceria de inovação com o Banco do Nordeste

O CESAR, consolidado centro de inovação e educação instalado no Porto Digital, anuncia uma parceria estratégica de três anos com o Banco do Nordeste (BNB). O objetivo central desta colaboração é impulsionar o BNB rumo ao futuro da tecnologia bancária, concentrando esforços em inovações como Open Finance e Fluxos de Crédito, mediante a aplicação de Inteligência Artificial e outras tecnologias avançadas. A iniciativa se destaca como um marco no cenário de inovação e é conduzida por meio do Hub de Inovação do BNB, fortalecendo o protagonismo criativo e inovador das empresas na região Nordeste. Mais de 25 projetos inovadores do BNB serão beneficiados por essa parceria, que será desenvolvida em conjunto pelas equipes do BNB e do CESAR, envolvendo profissionais especializados, como designers, especialistas em experiência do usuário (UX), engenheiros de software e gerentes de projetos. Luiz Claudio Bacellar, Gerente de Negócios do CESAR "O setor bancário está experimentando uma transformação digital acelerada, e os experimentos do DREX capitaneados pelo BACEN confirmam isso. Os bancos brasileiros registram um crescimento histórico de 30% no número de transações financeiras e observamos que 8 em cada 10 movimentações bancárias ocorrem nos canais digitais, sendo 2/3 através do mobile banking. Nossa parceria estratégica posiciona CESAR e BNB como líderes nesse cenário, alinhados com a crescente preferência dos usuários por soluções bancárias móveis.". Paulo Câmara, presidente do BNB “Estamos comprometidos em criar soluções inovadoras que atendam às necessidades específicas dos nossos clientes, impulsionando o desenvolvimento econômico e proporcionando uma experiência bancária mais avançada e acessível para todos.".

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Mercado eleva para 1,59% projeção de expansão da economia em 2024

(Da Agência Brasil) A previsão do mercado financeiro para o crescimento da economia brasileira este ano subiu, passando de 1,52% para 1,59%. A estimativa está no boletim Focus desta segunda-feira (8), pesquisa divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC) com a projeção para os principais indicadores econômicos. Para 2025, a expectativa para o Produto Interno Bruto (PIB - a soma dos bens e serviços produzidos no país) - é de crescimento de 2%, a mesma projeção para 2026. O Focus continua trazendo as previsões para 2023, já que os números ainda estão sendo consolidados. O mercado estima que o PIB de 2023 fique em 2,92%. O resultado do quarto trimestre, com o consolidado do ano, será divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 1º de março. Superando as projeções, no terceiro trimestre do ano passado a economia brasileira cresceu 0,1%, na comparação com o segundo trimestre de 2023, de acordo com o IBGE. No ano, a alta acumulada foi 3,2%. Com o resultado, o PIB está novamente no maior patamar da série histórica, ficando 7,2% acima do nível pré-pandemia, registrado nos três últimos meses de 2019. A previsão de cotação do dólar está em R$ 5 para o fim deste ano. No fim de 2025, a previsão é que a moeda americana fique neste mesmo patamar. Inflação Nesta edição do Focus, a previsão para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) - considerada a inflação oficial do país – para 2024 se manteve em 3,9%. Para 2025 e 2026, a projeção da inflação também permaneceu no mesmo patamar, em 3,5% para os dois anos.  A estimativa para 2024 está acima do centro da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. Definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta é de 3% para este ano, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,5% e o superior 4,5%.  Para 2025 e 2026, as metas de inflação estão fixadas em 3%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual.  Para o mercado financeiro, a inflação do ano passado deve ficar em 4,47%. Os dados de 2023 serão divulgados pelo IBGE na próxima quinta-feira (11). Em novembro de 2023, o aumento de preços dos alimentos pressionou o resultado da inflação. O IPCA ficou em 0,28%, segundo o IBGE. O percentual foi maior que a taxa de setembro, que teve alta de 0,24%.  A inflação acumulada em 2023 atingiu 4,04%. Nos últimos 12 meses, o índice consolidado está em 4,68%.  A meta definida pelo CMN para 2023 é 3,25%, também com tolerância de 1,5 ponto percentual. Segundo o BC, no último Relatório de Inflação, a chance de o índice oficial superar o teto da meta em 2023 é 17%. Taxa de juros Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros - a Selic - definida em 11,75% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom). Após sucessivas quedas no fim do primeiro semestre de 2023, a inflação voltou a subir na segunda metade do ano, mas essa alta era esperada por economistas. O comportamento dos preços fez o BC cortar os juros quatro vezes no semestre passado, em todas as reuniões do Copom. Em ata divulgada, o colegiado informou que continuará a promover novos cortes de 0,5 ponto nas próximas reuniões, mas não detalhou quando vai parar de reduzir a taxa Selic. Segundo o BC, o momento dependerá do comportamento da inflação no primeiro semestre de 2024.   Para o mercado financeiro, a Selic deve encerrar 2024 em 9% ao ano. A primeira reunião do Copom neste ano ocorre em 30 e 31 de janeiro e os analistas esperam que a Selic seja reduzida a 11,25%. Para o fim de 2025 e de 2026, a previsão é de Selic em 8,5% ao ano, nos dois anos. De março de 2021 a agosto de 2022, o Copom elevou a Selic por 12 vezes consecutivas, num ciclo de aperto monetário que começou em meio à alta dos preços de alimentos, energia e combustíveis. Por um ano, até agosto de 2023, a taxa foi mantida em 13,75% ao ano.  Antes do início do ciclo de alta, a Selic tinha sido reduzida para 2% ao ano, no nível mais baixo da série histórica iniciada em 1986. Por causa da contração econômica gerada pela pandemia de covid-19, o Banco Central tinha derrubado a taxa para estimular a produção e o consumo. A taxa ficou no menor patamar da história de agosto de 2020 a março de 2021.  Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Mas, além da Selic, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas. Desse modo, taxas mais altas também podem dificultar a expansão da economia. Quando o Copom diminui a Selic, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação e estimulando a atividade econômica.

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BC informa que teto para rotativo vale a partir desta quarta-feira

(Da Agência Brasil) O Banco Central (BC) esclareceu, nesta terça-feira (2), em Brasília, que o teto de juros para o rotativo e da fatura parcelada do cartão só entram em vigor nesta quarta-feira (3). Segundo o órgão, o feriado de 1º de janeiro adiou em um dia a entrada em vigor da medida, que limitou em 100% do valor total da dívida os juros e encargos das duas modalidades do cartão de crédito. O prazo da Lei do Desenrola, que instituiu o teto para as duas modalidades do cartão de crédito, terminaria em 1º de janeiro. Com o feriado, a data-limite para a apresentação e a aprovação de uma autorregulação do setor ficou para esta terça-feira (2). Como não houve acordo para a regulação própria, o teto entrará em vigor em 3 de janeiro. Instituído pela lei do Programa Desenrola, sancionada em outubro, o teto foi regulamentado no fim de dezembro pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). A lei havia estabelecido 90 dias para que as negociações entre o governo, o Banco Central, as instituições financeiras, o Congresso Nacional e o Banco Central chegassem a um novo modelo para o rotativo do cartão de crédito. Caso contrário, valeria o modelo em vigor no Reino Unido, que estabelece juros até o teto de 100% do total da dívida, que não poderá mais subir depois de dobrar o valor. Logo após anunciar a decisão do CMN, no fim de dezembro, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ressaltou que, durante esse período de 90 dias, as instituições financeiras não apresentaram nenhuma proposta. “Se vocês pensarem no Desenrola, esse era um dos grandes problemas do país. As pessoas [que renegociaram os débitos no programa] estavam, muitas vezes, com dívidas dez vezes superior à original”, disse o ministro. “Agora, a dívida não poderá dobrar”, comentou o ministro, na ocasião. Simulação Com o teto de juros do rotativo e da fatura parcelada, quem não pagar uma fatura de R$ 100, por exemplo, e empurrar a dívida para o rotativo, pagará juros e encargos de, no máximo, R$ 100. Dessa forma, a dívida não poderá ultrapassar R$ 200, independentemente do prazo. “Suponha que uma pessoa contrate uma dívida de R$ 1 mil no cartão de crédito e não pague. Ela estaria sujeita a quase 450% ou 500% de juros no ano [pelas regras anteriores]”, disse Haddad ao anunciar o teto das taxas. “Com essa medida, não vai poder exceder 100%.” Segundo os dados mais recentes do Banco Central, em novembro os juros do rotativo do cartão de crédito estavam, em média, em 431,6% ao ano. Isso significa que uma pessoa que entre no rotativo em R$ 100 e não quita o débito, deve R$ 531,60 após 12 meses. Portabilidade Além de oficializar o teto de juros, o CMN instituiu a portabilidade do saldo devedor do cartão de crédito e aumentou a transparência nas faturas, itens que não estavam na lei do Desenrola. Essas exigências, no entanto, só entrarão em vigor em 1º de julho. Por meio da portabilidade, a dívida com o rotativo e com o parcelamento da fatura poderá ser transferida para outra instituição financeira que oferecer melhores condições de renegociação. A medida também vale para os demais instrumentos de pagamento pós-pagos, modalidades nas quais os recursos são depositados para pagamento de débitos já assumidos. A proposta da instituição financeira deve ser realizada por meio de uma operação de crédito consolidada (que reestruture a dívida acumulada). Além disso, a portabilidade terá de ser feita de forma gratuita. Caso a instituição credora original faça uma contraproposta ao devedor, a operação de crédito consolidada deverá ter o mesmo prazo do refinanciamento da instituição proponente. Segundo o Banco Central (BC), a igualdade de prazos permitirá a comparação dos custos. Transparência Em relação à transparência, a partir de julho, as faturas dos cartões de crédito deverão trazer uma área de destaque, com as informações essenciais, como valor total da fatura, data de vencimento da fatura do período vigente e limite total de crédito. As faturas também deverão ter uma área em que sejam oferecidas opções de pagamento. Nessa área deverão estar especificadas apenas as seguintes informações: valor do pagamento mínimo obrigatório; valor dos encargos a ser cobrado no período seguinte no caso de pagamento mínimo; opções de financiamento do saldo devedor da fatura, apresentadas na ordem do menor para o maior valor total a pagar; taxas efetivas de juros mensais e anuais; e Custo Efetivo Total (CET) das operações de crédito. Por fim, as faturas terão uma área com informações complementares. Nesse campo, devem estar as informações como lançamentos na conta de pagamento; identificação das operações de crédito contratadas; juros e encargos cobrados no período vigente; valor total de juros e encargos financeiros cobrados referentes às operações de crédito contratadas; identificação das tarifas cobradas; e limites individuais para cada tipo de operação, entre outros dados.

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Fiepe emite posicionamento sobre Reoneração da Folha de Pagamento

A Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (FIEPE) manifesta sua apreensão em relação à Medida Provisória 1.202, emitida pelo governo federal em 28 de dezembro de 2023, que revoga a decisão do Congresso Nacional de estender, até 2027, a desoneração da folha de pagamento de 17 setores econômicos. A entidade destaca que essa medida representa uma ameaça à economia, comprometendo a segurança jurídica e colocando em risco os 9 milhões de empregos gerados pela legislação em vigor. A MP cancela benefícios como a desoneração da folha em relação à contribuição previdenciária, ao mesmo tempo em que restringe as compensações de créditos provenientes de decisões judiciais já finalizadas. A FIEPE ressalta a importância de o governo considerar os impactos adversos dessa medida, respeitando as deliberações do Congresso e buscando soluções fiscais que minimizem os efeitos negativos sobre o emprego e a competitividade. POSICIONAMENTO DA FIEPE A Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (FIEPE) expressa sua preocupação em relação à Medida Provisória 1.202, emitida pelo governo federal em 28 de dezembro de 2023, a qual revoga a decisão do Congresso Nacional de prorrogar, até 2027, a desoneração da folha de pagamento de 17 setores econômicos.  A medida impacta negativamente a economia, compromete a segurança jurídica e representa um risco para os 9 milhões de empregos gerados pela legislação vigente.  A referida MP cancela benefícios como a desoneração da folha de pagamento em relação a contribuição previdenciária, ao mesmo tempo em que limita as compensações de créditos resultantes de decisões judiciais já concluídas. Apesar do argumento do governo sobre a necessidade de novas normas para equilibrar as contas públicas, esta abordagem desconsidera a autonomia legislativa e não apresenta uma solução eficaz para o desequilíbrio fiscal.  É fundamental que o governo respeite as deliberações do Congresso Nacional e leve em consideração os impactos adversos gerados pela MP 1.202/2023. É necessário buscar alternativas de políticas fiscais que minimizem os efeitos negativos sobre o emprego e a competitividade. 

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10% dos contribuintes concentram 51% de toda a renda no país

Um relatório recente do Ministério da Fazenda, divulgado em 29 de dezembro, oferece uma análise detalhada sobre a disparidade na distribuição de renda e riqueza na população brasileira, com base nos dados do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) referentes aos anos de 2021 e 2022. O estudo revela que apenas 10% dos declarantes de IRPF concentram mais da metade (51%) da renda total do país em 2022, destacando uma notável desigualdade. Declaração do IRPF e Concentração de Riqueza Em 2022, cerca de 38,4 milhões de contribuintes apresentaram declaração do Imposto de Renda, representando 35,6% da População Economicamente Ativa (PEA) do Brasil. O relatório destaca ainda a concentração de riqueza, indicando que os 10% mais ricos detêm impressionantes 58% da riqueza nacional. Questões como a isenção de Imposto de Renda sobre lucros e dividendos e as deduções concentradas em despesas médicas e previdência são abordadas, com os 10% mais ricos contribuindo significativamente para esses padrões de concentração. Desigualdade de Gênero e Variações Regionais Além disso, o estudo expõe a desigualdade de gênero na concentração de renda, com as mulheres representando 51% da população em idade ativa, mas apenas 37% dos declarantes de renda. O relatório também revela variações significativas nas médias de renda entre as unidades federativas, com o Distrito Federal liderando com a maior renda média, enquanto o Maranhão apresenta a menor renda média mensal. Essas análises ampliam a compreensão das disparidades socioeconômicas presentes no cenário fiscal brasileiro.

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