Atitude Pernambuco apresenta posicionamento em relação à gestão do próximo Governador
Incremento da infraestrutura, aumento do investimento público, melhoria do ambiente de negócios, participação da iniciativa privada no planejamento do desenvolvimento local de longo prazo, um programa de concessões e a ampliação do modelo integral para o ensino fundamental. Esses são os principais pontos do posicionamento em relação às prioridades da próxima gestão estadual, apresentado pelo movimento Atitude Pernambuco, que reúne 26 empresários e executivos. Esses eixos são considerados, pelo empresariado, estratégicos para o desenvolvimento econômico e social sustentável do estado. “Temos uma preocupação muito grande com o Brasil, mas principalmente com Pernambuco, onde estamos inseridos. A gente sente claramente as distorções que têm havido no estado, as distâncias sociais e as dificuldades de melhoria de vida da nossa população”, afirma o presidente do Conselho da instituição, Guilherme Ferreira da Costa. EixosO diretor executivo da entidade, Guilherme Cavalcanti, explica que, no tocante à infraestrutura logística, o Atitude Pernambuco elencou entre as prioridades a retomada da autonomia do Porto de Suape (federalizado em 2013), a implementação do ramal da Ferrovia Transnordestina no estado, a repactuação do contrato do Tecon 1 – operado pelo grupo filipino ICTSI – a implantação de um segundo terminal de contêineres em Suape e a estabilidade da gestão do porto. Ainda na infraesturura, o grupo defende a implementação do Arco Metropolitano e uma solução para o imbróglio da BR-232, que passa há anos por um processo de degradação, agravado pela falta de entendimento entre os governos estadual e federal em torno da rodovia. O Atitude defende que o equipamento seja operado pela iniciativa privada, juntamente com as PEs 50, 60 e 90. “Os projetos de concessão dessas PEs, que são corredores fundamentais para a economia local, estão prontos desde fevereiro desse ano e não saem do papel. Já poderiam estar sendo ofertados às empresas interessadas”, aponta Guilherme Cavalcanti. Qualidade do investimentoPara acelerar a capacidade de resposta do governo a demandas como essa, o movimento advoga que o próximo governador ou governadora crie um escritório de projetos e captação de recursos, com foco na redução de custos, eficiência e ampliação da capacidade de investimento do estado. No quesito ambiente de negócios, os empresários consideram essencial a desburocratização e a ampliação dos processos digitais. Também pleiteia presença ativa no planejamento estratégico do estado. Na educação, o grupo tem elogiado a ampliação do modelo de tempo integral no ensino médio (rede estadual), mas considera fundamental que o conceito seja estendido ao fundamental I e II, sob responsabilidade das prefeituras. Para Guilherme Cavalcanti, “é preciso que o governo seja parceiro dos prefeitos para viabilizar essa mudança e lidere o processo”. O Atitude também defende a universalização das creches e investimentos para que o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) de Pernambuco seja competitivo nos padrões do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa), estudo comparativo realizado a cada três anos pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
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