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Comércio varejista em Pernambuco registra bons resultados

As vendas no comércio varejista de Pernambuco registraram elevação de 2,5% entre dezembro de 2021 e janeiro de 2022, de acordo com a Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), realizada pelo IGBE e analisada pela Fecomércio-PE. O desempenho na passagem de ano foi mais favorável que o observado para a média em nível nacional, em que houve queda de 0,4%. Também foi o primeiro resultado positivo no estado desde agosto de 2021. Entre os estados, o desempenho de Pernambuco foi o terceiro melhor, ficando atrás apenas do crescimento registrado em Alagoas (2,8%) e Rio de Janeiro (3,0%). Apesar do resultado positivo em janeiro, a trajetória da série com ajuste sazonal do volume de vendas do varejo restrito ainda mostra um nível de atividade menor em relação ao nível pré-pandemia e, principalmente, ao 2º semestre de 2020 e 1º semestre de 2021, período este em que o aporte do auxílio emergencial e o isolamento social mais rígido favoreceram o consumo das famílias em alimentação, higiene e medicamentos e itens para o lar, como eletrodomésticos, sustentando resultados alguns resultados mensais positivos, embora a situação do mercado de trabalho se agravasse. Pernambuco: índice dessazonalizado (base: jan/2022 = 100) e variação no mês (base: mês anterior) do volume de vendas do comércio varejista restrito - janeiro/2020 a janeiro/2022 Fonte: Pesquisa Mensal do Comércio (PMC)/IBGE. Nesse sentido, a comparação com janeiro de 2021 traz um resultado menos animador, iniciando-se o ano com retração de 7,6% em relação ao mesmo período do ano anterior. Na média nacional, a queda foi menos intensa nesta base de comparação, com variação de -1,9%. Com esse resultado, o estado acumula crescimento de 0,5% em volume de vendas nos 12 meses encerrados em janeiro, comparadas aos 12 meses imediatamente anteriores. Assim, embora os dados mais recentes tenham sido menos promissores – conforme explicitado anteriormente – até o momento, esse tem sido um dos melhores resultados das vendas acumuladas no período de um ano, logo atrás da média nacional (1,3%). Não obstante ser uma variação tímida, é importante destacar que Pernambuco fica à frente da maioria dos estados no Nordeste, atrás apenas do Piauí (9,5%) e seguido por Alagoas, que teve variação de -0,5%. No agregado do comércio varejista ampliado – que inclui o varejo restrito e os segmentos de ‘Material de construção’ e de ‘Veículos, motocicletas, partes e peças’ – houve aumento de 3,7% nas vendas em janeiro com relação ao mês de dezembro. No Brasil, a variação foi praticamente nula (-0,3%). Nesse agregado, a trajetória do índice de volume com ajuste sazonal demonstra uma recuperação, mas que vem sendo influenciada sobretudo pela atividade do segmento automotivo, conforme será visto mais adiante. Pernambuco: índice dessazonalizado (base: jan/2022 = 100) e variação no mês (base: mês anterior) do volume de vendas do comércio varejista restrito - janeiro/2020 a janeiro/2022 Fonte: Pesquisa Mensal do Comércio (PMC)/IBGE. Na comparação anual, com janeiro de 2021, Pernambuco alcançou o segundo melhor resultado, com variação de 15,4% no volume de vendas, atrás apenas do Amazonas, onde o varejo ampliado registrou +34,7%, enquanto a média nacional recuou 1,5%. Com o resultado de janeiro, Pernambuco passou a registrar crescimento de 19,1% no acumulado de 12 meses, o maior entre todas as unidades da federação. Pernambuco: variação (%) do volume de vendas do comércio varejista restrito acumulado em 12 meses (base: 12 meses imediatamente anteriores) - janeiro/2022 Fonte: Pesquisa Mensal do Comércio (PMC)/IBGE. No que diz respeito aos segmentos que compõem o varejo ampliado, o resultado em janeiro de 2022 vis a vis janeiro de 2021 foi positivo em apenas quatro deles: ‘Farmácias, artigos médicos, perfumaria e cosméticos’ – devido ao aumento na busca por medicamentos e testes –, ‘Livraria e papelaria’ e ‘Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação’ – influenciado pelo movimento de retomada das escolas e motivado pela vacinação de crianças e adolescentes – e ‘Veículos, motocicletas, partes e peças’. No acumulado em 12 meses, além dos já mencionados, destacaram-se também: ‘Tecidos, vestuário e calçados’ e ‘Outros artigos de uso pessoal e doméstico’.

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Palestra gratuita sobre carreira profissional nesta quarta (16)

Estudantes terão a oportunidade, nesta quarta, dia 16, a partir das 18h, de aprender as novidades e atualizações do mercado de trabalho em uma palestra virtual que será realizada pela Wyden em parceria com o Centro de Integração Empresa-Escola (Ciee). Segundo Jenifer Sobreira Silva, supervisora de Relacionamento da UniFBV Wyden, a live “Destaque suas Competências e Habilidades” terá como palestrante o supervisor regional do CIEE, Cláudio José, e servirá como base para os estudantes e futuros universitários sobre os diferenciais comportamentais do profissional do futuro. “É muito importante para a formação dos nossos estudantes ouvir as dicas de um especialista, dessa forma eles tem uma direção coerente e coesa na profissão que sonham executar. Esta é uma oportunidade de dar o primeiro passo para uma carreira de sucesso”, comentou Jenifer. A live é aberta a todos os estudantes de Pernambuco, de todas as unidades de educação, sendo privada ou pública. Para participar, basta acessar o link https://bit.ly/Wyden-CIEE e preencher o cadastro.

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Pesquisa revela a abertura de 204 mil lojas no varejo brasileiro

Apesar do cenário econômico desfavorável, faturamento do comércio apresentou, em 2021, maior avanço anual desde 2018 (Da Fecomércio-PE) O ano de 2021 foi marcado pela retomada do consumo presencial. E, segundo a pesquisa realizada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), com base nos dados do Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ), o cenário mais otimista pôde ser percebido no crescimento do número de estabelecimentos. De acordo com o levantamento, que contabilizou trimestralmente a quantidade de CNPJs ativos em todas as atividades de varejo, excluindo os Microempreendedores Individuais (MEIs), o setor encerrou o ano com 2.407.821 estabelecimentos ativos, revelando, portanto, um saldo positivo de 204,4 mil registros em relação ao fim de 2020. O estudo também aponta que, apesar da baixa base comparativa de 2020, das dificuldades econômicas decorrentes da elevação da inflação, do aumento dos juros e do mercado de trabalho travado, o faturamento real do setor (no conceito ampliado) no último ano registrou crescimento de 4,5% - o maior avanço anual desde 2018 -, compensando, assim, a retração de 1,4% verificada no ano retrasado. Recuperação O presidente da CNC, José Roberto Tadros, observa que 2021 representou a recuperação do comércio varejista brasileiro após um período de significativas limitações operacionais. "A flexibilização das restrições impostas ao varejo em diversos estados e municípios, especialmente após o fim da segunda onda da pandemia, e o avanço da vacinação, contribuíram para a tendência de aumento da circulação de consumidores e, certamente, estimulou o movimento de reabertura de estabelecimentos comerciais". E o indicador de mobilidade do Google confirma. O relatório da plataforma apontou tendência de alta no fluxo de consumidores em estabelecimentos comerciais ao longo do ano passado. No fim de 2020, essa frequência se encontrava 29,4% abaixo do nível pré-pandemia. Um ano depois, o gap em relação à movimentação semanal verificada antes do início da crise sanitária era de -9,1%. Apesar de adotar metodologias diferentes em relação à nova pesquisa da CNC, a tabulação de indicadores ajustados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) sinalizou que o comércio varejista brasileiro havia perdido 189,4 mil unidades no primeiro semestre de 2020. Contudo, o saldo foi parcialmente compensado pelo balanço positivo de 161,1 mil unidades na segunda metade daquele ano. Destaque para os pequenos negócios Mais de 92% das empresas abertas foram de micro (158,23 mil) ou pequeno porte (29,99 mil). No geral, esses dois tipos de estabelecimentos comerciais representam 91,5% do total de lojas ativas no varejo brasileiro. Hiper, super e minimercados (54,09 mil), lojas de utilidades domésticas e eletroeletrônicos (38,72 mil) e lojas de vestuário, calçados e acessórios (28,34 mil) foram os segmentos que mais se destacaram no saldo positivo apurado em 2021, ao representarem mais da metade das aberturas líquidas de estabelecimentos. Regionalmente, os estados de São Paulo (55,69 mil), Minas Gerais (18,38 mil), Paraná (15,16 mil) e Rio de Janeiro (14,10 mil) concentraram mais da metade das lojas abertas no ano passado. Em termos relativos, no entanto, Amapá (+1.016 mil lojas), Distrito Federal (4.557 mil) e Pará (6.226 mil) foram as unidades da Federação a acusar as maiores taxas anuais (+17,0%, +15,4% e +14,6%, respectivamente). O economista da CNC responsável pelo levantamento, Fabio Bentes, avalia que, apesar do processo de recuperação, o varejo agora enfrentará novos desafios. "Ao contrário de 2020, quando o setor esteve sujeito a diversas medidas restritivas para tentar conter o agravamento da crise sanitária, os maiores obstáculos à retomada mais vigorosa do nível de atividade do comércio se concentraram na deterioração das condições econômicas".

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DPO, a profissão de um futuro que já chegou

Sancionada em 2018, mas em vigor desde agosto de 2020, a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) não forneceu apenas uma legislação que regule o tratamento que os dados pessoais devem ter no ambiente de qualquer empresa que atue na era digital no Brasil. Ela foi mais além, pois criou a necessidade de uma nova profissão: o DPO, ou “Data Protection Officer”. Da mesma forma que as empresas ainda estão em busca de uma adequação à legislação, a fim de evitar vazamento de dados e possíveis penalidades, o mercado de trabalho ainda sente a falta de mão de obra especializada desse profissional, especialista em promover a proteção de dados e monitorar empresas para garantir que elas estejam em compliance com as regras e boas práticas do setor. Mas, afinal, o que é necessário para ser um DPO? De acordo com Rodrigo Pellegrino, DPO da Universidade Católica de Pernambuco (Unicap) e sócio da Lumi Consult, empresa especializada na gestão de dados e business intelligence, embora o raio de atuação desse profissional envolva conhecimentos na área de tecnologia, da legislação propriamente dita e em gestão de negócios, qualquer profissional pode trabalhar como DPO. Segundo o especialista, por ainda ser uma profissão rara e que exige bastante conhecimento em vários campos de atuação, a faixa salarial tem sido remunerada à altura da responsabilidade do cargo: em média, acima dos R$ 15 mil mensais, ou de 13 salários mínimos. “Para trabalhar na função de DPO, é necessário que o profissional tenha três competências essenciais - jurídica, tecnológica e de gestão de processos. Digo isso em razão de ser impossível ao bom profissional exercer essa função sem ter conhecimento razoável nesses três campos. É impossível a adequação plena à LGPD somente com o enfoque em um desses três campos”, afirma o especialista. Ainda segundo Pellegrino, tanto alguns profissionais do direito, quanto da tecnologia, passaram a ofertar adequação à LGPD, ora com foco meramente jurídico ou meramente tecnológico, o que pode não funcionar. Vale destacar que a Lei Geral de Proteção de Dados prevê uma série de regras para que as empresas assegurem a proteção na coleta, processamento e armazenamento de dados pessoais. “Sem conhecimento dos processos internos organizacionais e, dependendo do tamanho do negócio, sem as ferramentas necessárias para se fazer a gestão das informações pessoais que transitam pelo ambiente organizacional, será impossível garantir a conformidade com a LGPD”, adverte o consultor, que também é advogado, tem especialidade em propriedade intelectual e em transformação digital. Ele alerta que toda formação adequada a essa nova profissão deverá passar pela adequação jurídica e pelo domínio das ferramentas de cibersegurança. “De que adianta se ter a melhor ferramenta sem que as pessoas entendam a importância de uma política interna de uso de e-mail e se a organização não pratica a ‘due diligence’ na gestão de seus contratos?”, indaga o sócio da Lumi Consult.

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Exportações pernambucanas apresentaram desempenho histórico para o mês de janeiro

Da Fiepe A balança comercial de Pernambuco apresentou um desempenho expressivo no mês de janeiro, segundo dado mais recente divulgado pelo Ministério da Economia. É que as exportações do Estado registraram um aumento de 70,2%, enquanto as importações pontuaram uma elevação de 20,5%. Com isso, o mês em questão entra para a história como o janeiro que mais movimentou as vendas no mercado internacional. De acordo com análise da Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (FIEPE), em números absolutos, o saldo foi de US$ 236,5 milhões em vendas externas. Já o das importações foi de US$ 486,2 milhões. Porém, mesmo com um bom comportamento das vendas para o exterior, o saldo final da balança comercial do Estado continua deficitário, em US$ 250 milhões. Em 2021, era de US$ 265 milhões. “Essa discrepância no percentual entre os crescimentos das exportações e das importações foi suficiente para reduzir o déficit em 5,7% no saldo final da balança do Estado”, afirmou o analista do Centro Internacional de Negócios (CIN) da FIEPE, Vinicius Torres. Segundo Torres, apesar do persistente desarranjo logístico do comércio internacional, com a alta dos fretes e a escassez de containers, alguns fatores contribuíram para dar mais dinamismo às vendas internacionais, entre eles estão a manutenção do dólar ainda em patamares elevados – que deixou os produtos locais mais competitivos –, os sinais de recuperação da economia global e a diversificação de parceiros comerciais. Nas exportações, o crescimento foi impulsionado principalmente pelas vendas de óleo combustível com destino à Singapura e de açúcares para Angola e Togo, com elevação de 316,7% e 157,7% respectivamente, em relação a janeiro de 2021. Considerado um dos parceiros mais importantes de Pernambuco, o desempenho das vendas para a Argentina subiu 2,7% nesse mesmo período, mesmo com a queda na comercialização de automóveis, que registrou retração de 47,6%. “Embora as vendas de automóveis tenham caído, a comercialização de poli tereftalato de etileno (+722,6%) e de rolhas, tampas e acessórios para embalagens (+268%) foram as responsáveis por segurar o bom comportamento das exportações para o país”, explicou o analista. Com relação às importações, foram protagonistas o querosene de aviação (US$ 64,4 milhões), os propanos liquefeitos (US$ 57 milhões) e as caixas de marcha (US$ 27,9 milhões), vindos de países como os Estados Unidos, Índia e China, e também, uma pequena fatia, vinda do Japão.

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