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Secretário avalia impacto positivo dos investimentos na geração de emprego

Guilherme Cavalcanti destacou a mobilização de mão de obra promovida por grandes empreendimentos públicos e privados em Pernambuco *Por Rafael Dantas O Secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, Guilherme Cavalcanti, avalia que a retomada dos empregos no Estado foi impulsionada por uma combinação de investimentos públicos em infraestrutura, políticas fiscais favoráveis e a confiança crescente da iniciativa privada. Segundo ele, o governo estadual tem adotado uma série de medidas que simplificam o ambiente de negócios e promovem setores estratégicos, como a agropecuária e a logística. “A governadora Raquel Lyra liderou a articulação regional para manutenção do regime automotivo do Nordeste, alterando regras tributárias que descomplicam, simplificam e modernizam o nosso sistema fiscal. Paralelo a isso, realizou um grande programa de regularização fiscal, adaptando regras para incentivar cadeias como a da bacia leiteira e o setor de logística. Com isso, a gestão já captou mais de R$ 5 bilhões em operações de crédito para investimentos em nosso Estado. Tudo isso, criou o ambiente e as condições para que grandes grupos empresariais comprometessem mais de R$ 30 bilhões em investimento", afirmou Cavalcanti. Ele ainda ressaltou que setores como a indústria de alimentos e o setor de serviços respondem rapidamente aos estímulos criados, demonstrando um crescimento promissor. De acordo com o secretário, o investimento da Stellantis, de R$ 13 bilhões, da Neoenergia, de R$ 5 bilhões, e da European Energy, de R$ 2 bilhões, são exemplos de como Pernambuco se posiciona como estratégico para o futuro da economia verde. “Esse ciclo de investimentos inaugura em nosso Estado a cadeia de combustíveis do futuro”. O efeito direto dessa dinâmica de novo investimentos levou Pernambuco a gerar mais de 90 mil empregos formais em 2024, superando as expectativas do governo e de analistas. O setor de serviços, em especial, tem sido beneficiado pelo efeito multiplicador da renda gerada pelos novos empreendimentos. O aporte direto do poder estadual, em torno de R$ 1,4 bilhão, um volume histórico comparado aos últimos 10 anos, contribuiu nesse cenário. Dados recentes do Condepe/Fidem apontam que o PIB de Pernambuco continua crescendo acima da média nacional. No último trimestre, o Estado registrou um aumento de 4,1% em relação ao ano anterior, enquanto o Brasil como um todo cresceu 3,3%.

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Brasil deve formar e requalificar 14 milhões de profissionais até 2027

CNI considera expansão da economia e do mercado de trabalho. Foto: José Paulo Lacerca/CNI (Da Agência Brasil) O Brasil terá que formar mais 2,2 milhões de novos profissionais e requalificar 11,8 milhões que já estão no mercado entre 2025 e 2027 para atender à demanda da indústria nos próximos três anos, somando 14 milhões de trabalhadores. A projeção - elaborada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) - leva em conta o crescimento da economia e do mercado de trabalho. Segundo o Mapa do Trabalho Industrial, entre as áreas e profissões que mais demandarão qualificação estão: logística e transporte, construção, operação industrial, manutenção e reparação e metalmecânica. Criação de empregos Os 2,2 milhões de trabalhadores com nova formação deverão atender o ritmo de criação de empregos e a reposição de trabalhadores que deixarão o mercado de trabalho formal. Outros 11,8 milhões de funcionários precisarão de treinamento e desenvolvimento para atualizar as competências nas funções que já desempenham na indústria e que também são demandadas por outros setores no Brasil.  Segundo o estudo, entre as novas habilidades que precisarão ser adquiridas por trabalhadores que já atuam na indústria estão hard skills (habilidades técnicas como domínio de máquinas, equipamentos e softwares), soft skills (competências comportamentais como pensamento crítico, inteligência emocional, criatividade e inovação) e ações de saúde e segurança no trabalho. 

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Empresas de Pernambuco participam da 4ª missão empresarial à China

Delegação brasileira marcará presença na 29ª Feira Internacional de Macau (MIF) e promoverá negócios entre Brasil e China Empresários de Pernambuco estão se preparando para a 4ª missão empresarial à China, promovida pelo HubBrasilChina (HBC). A delegação brasileira, composta por 18 empresas e instituições, participará da 29ª Feira Internacional de Macau (MIF), que acontece de 16 a 19 de outubro de 2024. O evento faz parte das comemorações dos 50 anos de relações diplomáticas entre Brasil e China, destacando o potencial de parcerias comerciais e investimentos entre os dois países. Liderada por Gildo Neves Baptista, presidente do HBC e do Grupo Teleport, e pelo deputado estadual João Paulo Costa, representando a Alepe, a delegação brasileira terá uma ampla agenda de compromissos. Além da participação na MIF, estão previstas visitas a empresas em Hong Kong e Cantão, visando fortalecer as oportunidades de negócios entre os mercados chinês e brasileiro. "A representação destas entidades irá ajudar a alavancar negócios das nossas empresas de tecnologia", destacou Baptista. Entre os destaques pernambucanos está o sistema de georreferenciamento de navios em tempo real, desenvolvido pela Galatea Solutions, do Recife. A tecnologia já é utilizada nos portos de Suape e Recife e será apresentada ao Porto de Macau. "O sistema não precisa de GPS, nem de internet, e vamos apresentá-lo ao Porto de Macau para que possam testar a nossa tecnologia", explicou Baptista. Empresas de diversos setores, como tecnologia da informação, telecomunicações, cosméticos e consultoria, também estarão presentes na feira. A missão empresarial oferece suporte para empresas brasileiras interessadas em abrir um CNPJ na China, por meio do escritório do HubBrasilChina em Macau, inaugurado em junho de 2024. O espaço funciona como um coworking, com apoio do governo chinês, para facilitar as negociações. Para mais informações sobre a participação na feira ou abertura de negócios na China, entre em contato com o HubBrasilChina através do site oficial.

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O Futuro das startups de inteligência artificial no Brasil: inovações, desafios e oportunidades

*Por Rafael Toscano e Pedro Casé A inteligência artificial (IA) tem se consolidado como uma das tecnologias mais disruptivas do século XXI, transformando indústrias inteiras e criando novas oportunidades em diversos setores. No Brasil, o ecossistema de startups que utilizam IA está em plena expansão. Atualmente, são aproximadamente 800 startups no país aplicam IA em suas soluções, com um crescimento expressivo nos últimos anos. No entanto, apesar desse avanço, muitos desafios precisam ser enfrentados para que a IA atinja todo o seu potencial no mercado brasileiro. O crescimento das startups de IA no Brasil Nos últimos cinco anos, o Brasil viu um aumento considerável no número de startups que adotam IA como parte central de suas operações. Entre 2020 e 2024, setores como AgTech, HealthTech, RetailTech e MarTech registraram uma alta significativa no uso de IA para automatizar processos, personalizar serviços e melhorar a eficiência operacional. Agricultura de precisão, análise preditiva e automação de máquinas são alguns exemplos de como a IA está sendo utilizada para resolver problemas complexos em tempo real​. Um fator que impulsiona essa expansão é a crescente demanda por soluções que combinem alta tecnologia com custo-benefício, especialmente em áreas como saúde e agricultura, que enfrentam desafios recorrentes. Startups como NeuralMed, que utiliza IA para auxiliar em diagnósticos médicos, e Agronow, que aplica análises preditivas para otimizar a produtividade agrícola, estão na vanguarda dessas inovações. Essas empresas mostram que a IA não está limitada a setores altamente especializados, mas pode beneficiar indústrias amplas e fundamentais para a economia brasileira​. Investimentos em startups de IA Com o aumento da adoção de IA, o Brasil também tem visto um influxo significativo de investimentos no setor. Somente em 2023, o valor investido em startups que utilizam IA cresceu consideravelmente, com destaque para áreas como automação de processos, cibersegurança e análise de dados. Esses investimentos estão permitindo que startups inovadoras não só consolidem suas operações, mas também escalem suas soluções para mercados internacionais​. O relatório destaca que os principais investidores estão apostando em startups que desenvolvem soluções para grandes indústrias e setores de alto impacto, como a saúde e o agronegócio. Isso não apenas amplia as oportunidades de crescimento dessas empresas, mas também fortalece o ecossistema como um todo, promovendo um ciclo virtuoso de inovação. Além disso, a movimentação no mercado de fusões e aquisições (M&A) também aponta para uma tendência de consolidação. Muitas startups de IA estão sendo adquiridas por grandes empresas, interessadas em incorporar tecnologias inovadoras em seus processos. Isso cria uma oportunidade para que startups menores se tornem parte de corporações maiores, acelerando o impacto de suas inovações. Desafios e barreiras para o crescimento da IA no Brasil Apesar das oportunidades, as startups brasileiras de IA enfrentam desafios significativos. Um dos principais é a regulamentação. Atualmente, não há uma legislação específica no Brasil que aborde os aspectos éticos e legais do uso da IA. Isso cria incertezas para as empresas, que muitas vezes ficam sem diretrizes claras sobre como utilizar a tecnologia de maneira ética e responsável​. A qualificação profissional também é uma barreira. A escassez de profissionais especializados em IA e aprendizado de máquina afeta tanto startups quanto grandes empresas, que têm dificuldade em encontrar e reter talentos qualificados. Essa falta de mão de obra qualificada está entre os principais desafios para o crescimento contínuo do setor, o que gera uma corrida por capacitação e desenvolvimento de talentos locais. Outro ponto crucial é a gestão de dados. A IA depende de grandes volumes de dados para funcionar eficientemente, mas muitas startups ainda enfrentam dificuldades em coletar, armazenar e processar essas informações de maneira eficiente. A entrada em vigor da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) no Brasil trouxe novos desafios para as empresas que lidam com grandes volumes de dados, exigindo que elas adotem práticas mais rigorosas de privacidade e segurança. Por fim, a confiança no uso da IA ainda é um problema para muitas empresas brasileiras. Embora as soluções de IA estejam cada vez mais precisas, muitas companhias ainda hesitam em adotá-las plenamente, seja por falta de conhecimento ou por receio dos impactos que isso pode trazer para suas operações. Esse é um desafio cultural que precisa ser superado para que o país alcance um nível de adoção comparável ao de mercados mais maduros. Perspectivas para o futuro Olhando para o futuro, o ecossistema de startups de IA no Brasil parece promissor, mas seu sucesso dependerá de uma série de fatores. Um deles é a capacidade de criar um ambiente regulatório favorável, que permita o desenvolvimento ético e seguro da IA. Iniciativas que promovam a cooperação entre governo, setor privado e academia serão fundamentais para criar um ecossistema robusto e preparado para lidar com os desafios tecnológicos​. Além disso, o Brasil precisa continuar a investir na educação e capacitação profissional. Programas de incentivo à formação de profissionais especializados em IA, tanto em nível técnico quanto acadêmico, serão essenciais para garantir que o país consiga acompanhar as tendências globais e se manter competitivo no cenário internacional. Outro fator importante será a democratização da IA. À medida que a tecnologia se torna mais acessível, startups e pequenas empresas terão a oportunidade de incorporar IA em seus processos, tornando suas operações mais eficientes e competitivas. Essa democratização está sendo impulsionada pelo desenvolvimento de plataformas de IA de baixo custo e de fácil uso, como ferramentas de machine learning e IA generativa acessíveis por APIs, o que permite que até empresas com poucos recursos possam se beneficiar dessas tecnologias. A adoção de IA por startups menores e empresas emergentes também cria um cenário no qual a inovação não é exclusiva de grandes corporações. Empresas de todos os tamanhos podem utilizar IA para aprimorar seus serviços, otimizar processos internos e personalizar a experiência do cliente. Por exemplo, no setor de varejo, a IA pode ser utilizada para recomendar produtos com base em análises preditivas do comportamento do consumidor, enquanto no setor agrícola, startups podem usar IA para melhorar a precisão na gestão de colheitas e no monitoramento do clima.

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Mercado de trabalho no Brasil bate recordes de ocupação, mas enfrenta desafios

Boletim do Ipea revela crescimento nas vagas formais e queda no desemprego, mas alerta sobre altos índices de subocupação e inatividade da força de trabalho (Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil) O mercado de trabalho brasileiro alcançou resultados históricos nos últimos trimestres, consolidando avanços significativos, conforme revela o novo boletim do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), o número de pessoas ocupadas no país chegou a 102,5 milhões no terceiro trimestre de 2024, o maior valor desde o início da série histórica em 2012. Este crescimento reflete o dinamismo da economia e a expansão da força de trabalho, que atingiu 109,4 milhões de pessoas no segundo trimestre. Paralelamente, o emprego formal mostrou forte recuperação, com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) registrando a criação de 1,7 milhão de vagas com carteira assinada entre abril e junho. Esse movimento resultou em um aumento de 3,8% no total de empregos formais, impulsionando a taxa de desocupação para o menor nível desde 2014, agora em 6,9%. Além disso, a renda média do trabalhador subiu 5,8% em termos reais, encerrando o segundo trimestre de 2024 em R$ 3.214, enquanto a massa salarial real do país avançou expressivos 9,2%, totalizando R$ 322,6 bilhões, um acréscimo de R$ 27 bilhões em relação ao mesmo período de 2023. Apesar dessas melhorias, o Ipea destaca que desafios significativos ainda precisam ser enfrentados. A taxa de subocupação e o número de inativos, que somam 66,7 milhões de pessoas fora da força de trabalho, mantêm-se elevados. Entre eles, 3,2 milhões de indivíduos estão em situação de desalento, ou seja, desistiram de buscar emprego por falta de perspectivas. "É crucial entender por que o número de inativos permanece elevado, totalizando 66,7 milhões de pessoas fora da força de trabalho. Entre elas, 3,2 milhões desistiram de procurar emprego devido ao desalento – um grupo que deveria ser prioridade para a reintegração ao mercado de trabalho", enfatiza o estudo. Além disso, o boletim revela que, embora o crescimento do emprego formal tenha se espalhado por diversos setores, como transporte, informática e serviços pessoais, o setor agropecuário continua a enfrentar dificuldades. Este segmento registrou a nona queda consecutiva no número de ocupados. Desigualdades regionais e por gênero, raça, idade e escolaridade também persistem, especialmente em termos de oportunidades produtivas e rendimentos médios, sinalizando que a recuperação do mercado de trabalho, embora robusta, ainda é marcada por significativas lacunas.

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Super Mix e HFN movimentam R$ 700 milhões

Feiras impulsionam negócios e destacam inovações para o setor de hospedagem e alimentação As feiras Super Mix e HFN – Hotel & Food Nordeste encerraram suas edições com uma movimentação financeira estimada em R$ 700 milhões, atraindo mais de 29 mil pessoas ao Pernambuco Centro de Convenções. Durante três dias, mais de mil marcas apresentaram tendências e lançamentos que devem dominar o mercado em 2025, com foco nos setores de hotelaria, alimentação fora do lar e supermercados. A HFN, realizada pela ABIH-PE e Abrasel-PE em parceria com a Insight Feiras & Negócios, destacou a importância da tecnologia e inovação nos setores de hospedagem e alimentação. Entre os temas abordados nos fóruns realizados, ESG e inteligência artificial foram os grandes protagonistas. Artur Maroja, presidente da ABIH-PE, ressaltou o amadurecimento do evento, afirmando que "a feira cresceu na quantidade e na qualidade do visitante". No setor de alimentação, a mudança de horários e o foco em inteligência artificial atraíram grande público, com destaque para o Fórum Gourmet e o almoço assinado pelo chef Rapha Vasconcelos. Tony Sousa, presidente da Abrasel-PE, comemorou o sucesso da edição e já planeja expandir o espaço em 2025, reforçando que a feira "veio para ficar". Organizada pela Aspa e Apes, a Super Mix celebrou sua 18ª edição com um crescimento de 33% na visitação, consolidando-se como um importante evento para o varejo e atacado. "Conectamos pessoas e geramos negócios", destacou Tatiana Menezes, uma das organizadoras da feira. REFORMA EM PAUTA A advogada Renata Escobar, sócia do Escobar Advocacia e especialista em Direito Tributário, será uma das debatedoras do evento "Atenção Domiciliar em Pauta", nesta terça (08). O encontro discutirá os desafios do setor de saúde no contexto da Reforma Tributária, com foco na atenção domiciliar e na transição de cuidados. Renata compartilhará sua visão sobre as implicações do novo regime tributário e como ele pode afetar empresas e profissionais da área. O evento é online e tem inscrições gratuitas. Recife recebe evento de capacitação sobre Novo Processo de Importação A Associação Brasileira de Direito Aduaneiro e Fomento ao Comércio Exterior (ABDAEX) promove, no dia 19 de outubro, o evento "Aperta o Play na DUIMP: Novo Processo de Importação (NPI)" no Riomar Trade Center, em Recife. Com programação das 9h às 17h, o encontro visa capacitar profissionais de comércio exterior, oferecendo palestras e treinamentos sobre o Novo Processo de Importação (NPI) e a Declaração Única de Importação (DUIMP), que trazem significativas inovações para o setor. O evento contará com a participação de especialistas da Receita Federal, SEFAZ-PE e outros agentes do setor, que irão abordar os benefícios do NPI, como a simplificação dos processos e a redução dos prazos. "O 'Aperta o Play na DUIMP' é uma oportunidade fundamental para que os profissionais da área estejam preparados para essas mudanças", afirma Edmilton Ribeiro, diretor da ABDAEX.

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Estudo da CNC revela impacto da dívida pública no PIB brasileiro

Dívida pública crescente ameaça competitividade e investimentos no Brasil Um estudo da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) aponta que o crescimento descontrolado da dívida pública pode prejudicar significativamente o Produto Interno Bruto (PIB) e o ambiente de negócios no Brasil. Segundo a pesquisa, a cada aumento de 1 ponto percentual na relação dívida/PIB, o país perde aproximadamente R$ 1,3 bilhão por ano, o que afeta diretamente a capacidade de investimento das empresas, eleva o custo do crédito e compromete a competitividade nacional. No âmbito estadual, Pernambuco enfrenta desafios semelhantes, com gastos públicos fortemente concentrados em despesas correntes, como pessoal e encargos. Em 2023, o estado destinou 94,4% do orçamento para essas despesas, limitando os investimentos a apenas 6% dos gastos totais. "As despesas públicas de Pernambuco, que somaram R$ 48,87 bilhões em 2023, refletem uma estrutura de gastos ainda concentrada em despesas correntes", destacou Bernardo Peixoto, presidente do Sistema Fecomércio/Sesc/Senac PE. A CNC também destaca que o avanço da dívida pública traz prejuízos à economia como um todo. Para cada 10 pontos percentuais de aumento na dívida pública, o crescimento econômico anual cai 0,12 p.p., afetando a capacidade de inovação e expansão das empresas. Além disso, a necessidade de uma reforma administrativa é urgente para corrigir distorções no orçamento público, principalmente no setor educacional, onde os investimentos por aluno no ensino superior são desproporcionais em comparação ao ensino fundamental. A Confederação lançou recentemente uma campanha nacional para alertar sobre esses desafios e incentivar a reforma administrativa como uma solução. Mais detalhes estão disponíveis no site portaldocomercio.org.br/reforma-administrativa.

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Orçamento de Pernambuco é estimado em R$ 56,6 bilhões para 2025

Governo do Estado enviou na última sexta-feira 0 Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) 2025 com foco em saúde, educação e segurança. Foto: Miva Filho O governo de Pernambuco, liderado pela governadora Raquel Lyra, enviou à Assembleia Legislativa (Alepe) o Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) 2025, com previsão de R$ 56,6 bilhões. Desse montante, mais de R$ 25 bilhões serão destinados a áreas essenciais como saúde, educação e segurança pública. O orçamento fiscal, que cobre a administração direta e indireta, é de R$ 55,1 bilhões, enquanto R$ 1,5 bilhão será alocado para empresas estatais independentes, como Adepe e Compesa. O Orçamento da Criança será um dos principais destaques, com um aporte de R$ 2,3 bilhões. As áreas de saúde, educação e segurança pública terão investimentos significativos. A saúde contará com R$ 12 bilhões, sendo mais de R$ 760 milhões direcionados à infraestrutura e tecnologia. A educação terá R$ 8,5 bilhões, com R$ 870 milhões investidos no programa Juntos pela Educação. Já a segurança pública receberá R$ 4,6 bilhões, incluindo R$ 340 milhões para o programa Juntos pela Segurança. O setor de transporte também receberá um investimento robusto de R$ 1,2 bilhão, com destaque para o novo programa PE na Estrada, que terá um orçamento de R$ 1 bilhão. O secretário de Planejamento, Fabrício Marques, afirmou que o orçamento de 2025 vai expandir investimentos em infraestrutura e mobilidade, buscando conciliar desenvolvimento econômico com inclusão social e sustentabilidade ambiental. Recife sedia o CSX Week, maior evento de sucesso e experiência do cliente da América Latina Nos dias 23 e 24 de outubro, Recife será o centro das atenções ao receber o CSX Week, o maior evento da América Latina sobre sucesso e experiência do cliente. Organizado pela Key University, o evento oferecerá uma experiência imersiva, com o primeiro dia no Instituto Ricardo Brennand, destacando-se pela escolha de um local icônico que reforça a proposta de "criar uma experiência dentro de uma experiência", segundo a CEO Camila Barbalho. O segundo dia, no Moinho Recife Business & Life, será dedicado ao networking e rodadas de negócios, em parceria com empresas do Porto Digital. Voltado para empresários, líderes de startups e profissionais de atendimento, o CSX Week trará conteúdo de ponta sobre as melhores práticas de customer success (CS) e customer experience (CX), alinhado às mais recentes inovações tecnológicas. Com expectativa de reunir 700 participantes, o evento busca posicionar Recife na rota dos grandes eventos internacionais de inovação. Ingressos já estão disponíveis no site oficial, a partir de R$ 1.097. Serviço TIM abre vagas para Programa de Jovem Aprendiz em Pernambuco A TIM está com inscrições abertas para seu Programa de Jovem Aprendiz, oferecendo cinco vagas em Pernambuco, sendo quatro no Recife e uma em Jaboatão dos Guararapes. As oportunidades são voltadas para jovens entre 18 e 24 anos, que tenham ensino médio completo ou em andamento, e buscam uma chance de ingressar no mercado de trabalho nas áreas administrativa e de loja. Os interessados podem se inscrever até o dia 11 de outubro por meio do link oficial: https://vemprotime.gupy.io/jobs/7844407?jobBoardSource=gupy_public_page.

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Dívida Pública cai 1,46% em agosto para R$ 7,035 trilhões

Vencimento de títulos corrigidos pela inflação puxou queda (Da Agência Brasil) Influenciada pelo alto volume de vencimentos de títulos vinculados à inflação, a Dívida Pública Federal (DPF) caiu em agosto e ficou abaixo de R$ 7,1 trilhões. Segundo números divulgados nesta segunda-feira (30) à noite pelo Tesouro Nacional, a DPF passou de R$ 7,139 trilhões em julho para R$ 7,035 trilhões no mês passado, queda de 1,46%. Originalmente previsto para ser divulgado na quinta-feira (26), o relatório foi adiado por causa da greve dos servidores do Tesouro Nacional. O documento foi divulgado na noite desta segunda porque, segundo o órgão, um normativo determinava a publicação até o último dia útil do mês. Mesmo com a queda em agosto, a DPF continua dentro do previsto. De acordo com o Plano Anual de Financiamento (PAF), apresentado no fim de janeiro e revisado em setembro, o estoque da DPF deve encerrar 2024 entre R$ 7 trilhões e R$ 7,4 trilhões. A Dívida Pública Mobiliária (em títulos) interna (DPMFi) caiu 1,55%, passando de R$ 6,822 trilhões em julho para R$ 6,716 trilhões em agosto. No mês passado, o Tesouro resgatou R$ 163,17 bilhões em títulos a mais do que emitiu, principalmente em papéis corrigidos pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). A dívida só não caiu mais por causa da apropriação de R$ 57,46 bilhões em juros. Por meio da apropriação de juros, o governo reconhece, mês a mês, a correção dos juros que incide sobre os títulos e incorpora o valor ao estoque da dívida pública. Com a Taxa Selic (juros básicos da economia) em 10,75% ao ano, a apropriação de juros pressiona o endividamento do governo. No mês passado, o Tesouro emitiu R$ 107,55 bilhões em títulos da DPMFi. A maior parte desse total (R$ 59,74 bilhões) ocorreu para atender à demanda de títulos corrigidos pela Taxa Selic (juros básicos da economia). A emissão compensou parcialmente os altos vencimentos de títulos prefixados que ocorrem no primeiro mês de cada trimestre. No mês passado, venceram R$ 267,63 bilhões em papéis prefixados (com juros definidos no momento da emissão). Com o alto volume de vencimentos em agosto, os resgates somaram R$ 270,72 bilhões, bem mais que o valor registrado em julho, quando os resgates tinham atingido R$ 131,94 bilhões. No mercado externo, a Dívida Pública Federal externa (DPFe) subiu 0,48%, passando de R$ 317,63 bilhões em julho para R$ 319,17 bilhões no mês passado. O avanço ocorreu por causa da correção de juros, porque o dólar teve leve recuo de 0,1% no mês passado. O dólar começou a disparar em junho, influenciado pelo atraso no início da queda dos juros nos Estados Unidos. Divulgação parcial Por causa da greve no Tesouro Nacional, o governo não divulgou os dados do colchão da dívida pública (reserva financeira usada em momentos de turbulência ou de forte concentração de vencimentos) em agosto. Também não foi divulgada a distribuição dos detentores da DPF, tradicionalmente dividida entre instituições financeiras, fundos de pensão, fundos de investimento, investidores estrangeiros e demais grupos. Em julho, conforme os dados mais recentes, o colchão de dívida estava em R$ 1,105 trilhão, o suficiente para cobrir 8,2 meses de vencimentos da dívida pública.  Nos próximos 12 meses, está previsto o vencimento de cerca de R$ 1,24 trilhão da DPF. Composição Por causa das emissões de títulos vinculados à Selic, a proporção dos papéis corrigidos pelos juros básicos subiu fortemente, de 44,95% em julho para 46,85% em agosto. A revisão do PAF prevê que o indicador feche 2024 entre 44% e 47%, contra estimativa anterior de 40% a 44%. Esse tipo de papel atrai o interesse dos compradores por causa do nível alto da Taxa Selic. O percentual pode subir nos próximos meses por causa da perspectiva de alta nos juros básicos da economia. A proporção dos títulos prefixados (com rendimento definido no momento da emissão) subiu de 21,33% em julho para 22,2% em agosto. A nova versão do PAF estabelece que o indicador feche 2024 entre 22% e 26%, contra meta anterior de 24% a 28%. No início do ano, o Tesouro tinha voltado a lançar mais papéis prefixados. No entanto, a volta das instabilidades no mercado comprometeu as emissões, porque esses títulos têm demanda menor em momento de instabilidade econômica e de alta nos juros. Por causa do grande volume de vencimentos, a fatia de títulos corrigidos pela inflação na DPF caiu fortemente, passando de 29,28% para 26,43%. O PAF revisado prevê que os títulos vinculados à inflação encerrarão o ano entre 25% e 29%, enquanto a meta anterior estava entre 27% e 31%. Composto por antigos títulos da dívida interna corrigidos em dólar e pela dívida externa, o peso do câmbio na dívida pública subiu de 4,44% para 4,52%, motivado principalmente pela correção de juros da dívida externa. A dívida pública vinculada ao câmbio está dentro dos limites estabelecidos pelo PAF para o fim de 2024, entre 3% e 7%. Prazo O prazo médio da DPF subiu de 4,03 para 4,11 anos. O Tesouro só fornece a estimativa em anos, não em meses. Esse é o intervalo médio em que o governo leva para renovar (refinanciar) a dívida pública. Prazos maiores indicam mais confiança dos investidores na capacidade do governo de honrar os compromissos. Por meio da dívida pública, o governo pega dinheiro emprestado dos investidores para honrar compromissos financeiros. Em troca, compromete-se a devolver os recursos depois de alguns anos, com alguma correção, que pode seguir a taxa Selic (juros básicos da economia), a inflação, o dólar ou ser prefixada (definida com antecedência).

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Plataformas de apostas online impactam o consumo das famílias e o varejo

O estudo da CNC sobre o impacto das plataformas de apostas esportivas, popularmente conhecidas como bets, trouxe à tona uma reflexão importante sobre o efeito dessas atividades no setor econômico e no comportamento das famílias brasileiras. O prejuízo estimado de R$ 117 bilhões por ano para o comércio varejista demonstra que o impacto vai além do consumo imediato, afetando a sustentabilidade dos negócios que dependem de vendas regulares para manterem suas operações. A migração dos gastos para o setor de apostas virtuais, especialmente em cassinos online, redireciona recursos que poderiam ser usados para o consumo tradicional, o que, por sua vez, enfraquece o varejo e compromete o equilíbrio financeiro das famílias. Além disso, a CNC se posiciona em favor da reabertura de cassinos físicos no Brasil, associada aos dados que mostram o aumento de arrecadação e geração de empregos. A confederação considera que essa é uma estratégia de tentar regular um mercado que, de qualquer maneira, já existe no formato online. A regulamentação dos cassinos físicos, no entanto, segue enfrentando resistência por parte da CNBB e de outros setores da sociedade. A crise recente no setor ressalta a importância de avançar na regulamentação da atividade online, dados os seus prejuízos ao comércio e ao consumo das famílias. Di2win compartilha expertise na Aveiro Tech Week, em Portugal A deep tech Di2win, referência nacional em hiperautomação, inteligência artificial e gêmeos digitais, está participando da Aveiro Tech Week, em Portugal, com o objetivo de fortalecer seu processo de internacionalização. Representada por Paulo Tadeu, CEO, e Yves Nogueira, CSO, a empresa marca sua primeira participação no evento, com suporte do Porto Digital e consultoria da Titanium. Durante o evento, que ocorre de 30 de setembro a 6 de outubro, a Di2win realizará rodadas de negócios e pitches para empresários e investidores brasileiros e europeus, buscando expandir suas soluções tecnológicas para o mercado internacional. Além da Aveiro Tech Week, a Di2win participará do Brazil Tech Days, evento focado em inovação e tecnologia para empresários e investidores. Paulo Tadeu apresentará a solução de Processamento Inteligente de Documentos (IDP), com ênfase na língua portuguesa, e o Portal ExtrAIdados, que será implementado em uma grande empresa jurídica em Portugal. A participação nos eventos é vista como um passo estratégico na expansão da empresa para países de língua portuguesa, destacando seu compromisso com inovação e a otimização de resultados através da automação de processos. Ademi-PE lança curso do Insper em evento para associados Amanhã (1º), a Associação das Empresas do Mercado Imobiliário de Pernambuco (Ademi-PE) promoverá um almoço em sua sede, no bairro do Espinheiro, para o lançamento do Curso Executivo de Políticas Habitacionais. Desenvolvido pelo Instituto de Ensino e Pesquisa (Insper), o curso terá como foco a legislação habitacional de Pernambuco e buscará qualificar os participantes sobre as principais políticas públicas do setor. O evento contará com a presença de autoridades como Simone Benevides, Secretária de Desenvolvimento Urbano e Habitação, e André Fonseca, Secretário Executivo de Políticas Urbanas e Habitação. Também estarão presentes José Police Neto, coordenador do Núcleo de Moradia do Insper, além de João Victor de Oliveira e Fernando Acioli, representantes da Caixa Econômica Federal. Paulista sediará primeira Jornada de Blindagem Empresarial Nos dias 10 e 11 de outubro, o shopping Norte Janga será palco da Primeira Jornada de Blindagem Empresarial, um evento gratuito voltado a empreendedores, empresários e pessoas interessadas em abrir um negócio. A programação, que acontecerá das 8h às 17h no salão de eventos do shopping, contará com palestras de especialistas em temas como segurança jurídica, saúde mental no mundo empresarial, compliance trabalhista, e propriedade intelectual para startups. O evento visa fortalecer o desenvolvimento econômico da região das praias do Litoral Norte. Além das palestras, a jornada oferecerá consultorias financeiras com o Sebrae-Pe, informações sobre crédito pela Age e formalização de negócios por meio da Sala do Empreendedor de Paulista. Haverá também serviços de orientação da CDL-Paulista e oportunidades de contratação de serviços de limpeza e segurança. "O municipio de Paulista é atualmente um dos líderes em atração de investimentos e empresas que geram emprego e demandam serviços. Qualificar o setor de empreendedores vai permitir que a cidade abrigue polos empresariais em serviços de saúde, educação, turismo e lazer", afirma a CEO do shopping Norte Janga, Cléia Alves.

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