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Casarões em Recife ganham as cores para se tornar 1º shopping sociocultural do país

Edificações que nasceram entre os séculos XVII e XIX, ganham vida com as tintas da Iquine e se transformam em projeto social A junção de forças da iniciativa privada, poder público, organizações sem fins lucrativos e sociedade civil resultou na transformação de dois casarões vizinhos e próximos ao Marco Zero, em Recife, no primeiro shopping sociocultural de criatividade, inovação e conexão do Brasil. A Casa Zero abre suas portas ao público no dia 15 de setembro, um espaço que une empreendedorismo social, cultura, educação, para gerar impacto social. Dentro dos 16 ambientes distribuídos por quatro andares, as pessoas terão acesso a espaços como projetos educacionais e culturais de ONGs, oficinas de artesanato, cozinha gourmet, coworking, biblioteca, sala de inovação, estúdios, podcast, entre outros, possibilitando também que organizações e iniciativas sociais exponham seus projetos e produtos para a geração de renda. As ativações promovidas pela Casa Zero em prol da sociedade irão propagar para todo o seu entorno, como um ponto de partida de ideias que prometem impactar o mundo, trazendo oportunidades sobretudo aos moradores da comunidade Pilar, que tem o 2º pior IDH (Índice de Desenvolvimento Urbano) da cidade. A proximidade do espaço sociocultural com a comunidade potencializará ações sociais com estímulos ao desenvolvimento dos moradores, através do fomento ao empreendedorismo, cultura, criatividade e inovação. A criação desse novo ecossistema social na capital pernambucana movimentou apoiadores como o Grupo Iquine, incentivador de ações que impactam positivamente a sociedade e que despertem nas pessoas o sentimento de pertencimento dos espaços urbanos. A marca forneceu as tintas e a consultoria técnica necessárias para trazer de volta para a cidade um patrimônio histórico com quase 3 mil metros quadrados de área. Todas as tintas doadas pela Iquine para a revitalização e manutenção do prédio foram selecionadas respeitando as propostas visuais e as características do Casa, com um cuidado ainda mais especial por se tratar de um patrimônio histórico. “Participar do nascimento da Casa Zero reforça o compromisso da Iquine com a sociedade e mostra que enquanto marca, estamos trilhando um caminho que acreditamos muito, promovendo mudanças e transformações que vão impactar positivamente a comunidade que estamos inseridos e o país. A Casa Zero tem uma proposta de ser um local de compartilhamento de experiências, onde as pessoas possam se desenvolver e mostrar seu valor, tudo isso num espaço democrático com impulsionamento de negócios e iniciativas sociais” explica Magaly Marinho, Gerente de Marketing do Grupo Iquine, responsável pela Tintas Iquine A Casa Zero vai permitir a expansão de ações como as iniciativas da Rede Muda Mundo através dos programas Novo Jeito (focado em serviços voluntários às comunidades), Porto Social (aceleradora de projetos sociais), Transforma Brasil (plataforma que une quem quer ajudar e quem precisa de ajuda) e Fábrica do Bem (promoção de informações sobre empatia, saúde mental e outros temas).

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Mercado de Casa Amarela foi requalificado

Um dos mais importantes pontos de comércio popular da cidade recebeu melhorias nos boxes, sanitários, piso e fachadas (Da Prefeitura do Recife | Fotos: Edson Holanda / PCR) Um dos pontos de comércio popular mais antigos e simbólicos do Recife, o Mercado de Casa Amarela está de cara nova após uma requalificação que foi entregue à população, nesta sexta-feira (02), pelo prefeito João Campos. Executada pelo Executivo Municipal, a obra inclui reforma dos sanitários e depósito de mercadorias, reestruturação da coberta e das fachadas dos boxes internos, além da troca de mobiliário dos boxes externos e instalação da faixa de pedestre elevada e dos paraciclos. “Fizemos manutenção da coberta, pintura da estrutura metálica, repaginação da fachada e dos boxes, da parte de toldos na lateral. Também viabilizamos uma parceria com a Coca-Cola para promover parte destas intervenções. Foi um conjunto de investimentos, liderado pela CSURB, e ainda vai vir mais novidades para o mercado que a gente vai executar a partir do próximo ano, sempre inovando e valorizando esses importantes espaços públicos”, afirmou João Campos. O gestor também agradeceu pela emenda parlamentar do deputado federal Tadeu Alencar que contribuiu com as melhorias. Nos sanitários, foram feitas troca de todas as louças, metais, luminárias, portas e revestimento de piso e parede, pintura do teto, além da revisão da instalação elétrica e hidrossanitária. Nos boxes internos, foi realizada a troca de bancadas de granito, pintura das portas e a recuperação das paredes. Para melhorar a acessibilidade, de acordo com a resolução CONTRAN nº 738/18, foi implantada uma faixa de pedestre elevada, com piso tátil, entre o mercado e o anexo I. Também foi feita a instalação de paraciclos na entrada principal, disponibilizando 10 vagas para bicicletas, com o intuito de facilitar a mobilidade para os ciclistas que frequentam o estabelecimento. Os boxes externos receberam mobiliário padronizado da Coca-Cola, empresa que venceu a licitação para fornecimento do equipamento. Foram trocadas as mesas, cadeiras, e instalados toldos retráteis. Também houve revisão da rede de drenagem, pintura de todo o equipamento e troca de todas as calhas da cobertura. “Essa é mais uma importante intervenção realizada em um dos mercados públicos mais simbólicos da cidade e mostra uma preocupação com a melhoria desses espaços, tão importantes para a nossa história e cultura. Essa e outras requalificações estimulam os comerciantes e frequentadores a valorizar, cuidar e frequentar ainda mais esses equipamentos públicos”, disse o diretor-presidente da Autarquia de Serviços Urbanos do Recife (CSURB), Gabriel Leitão. O açougueiro Zonaldo Ferreira, 77 anos, vende carne bovina no Mercado de Casa Amarela há 57 anos. No box 32, ele contou que a requalificação feita pela Prefeitura do Recife deixou o local, que ele considera a sua segunda casa, muito mais agradável. “Antes havia goteiras aqui, muita água, agora não tem mais, por causa da nova coberta. As calçadas foram modificadas, ficou ótimo. Foi feita uma pintura e então ficou tudo limpinho. Os boxes agora estão com mármore e cerâmica”, comentou ele. Já a faxineira Cristina Bento, 59 anos, mora no Alto de Santa Isabel e visita o Mercado de Casa Amarela pelo menos uma vez por semana para realizar pequenas compras. Ela também aprovou a requalificação do equipamento: “Eu nasci e me criei aqui perto. Estou achando ótimo o mercado, ótimo mesmo, está tudo limpinho, renovado. Eu venho sempre para comprar alimentos como legumes e verduras. Com essas mudanças, as pessoas ficam animadas e passam a vir mais”.

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Walt Disney inventou a Disneylândia, o Recife não precisa inventar nada!

*Por Francisco Cunha Walter Elias Disney (1901-1966), conhecido como Walt Disney, fundou a Disneylândia para dar vida a uma cidade da fantasia, onde todos os personagens e cenários são inventados e se constituem num absoluto sucesso de público e renda há décadas. Já o Recife, não precisa inventar nada porque todos os seus personagens e cenários são reais e pertencem à história que está literalmente em cada esquina do seu Centro. Aliás, desde a pré-história, os depoimentos dos primeiros colonizadores dão conta de que toda a região do delta do Capibaribe era densamente povoada, com diversas aldeias indígenas que ficavam perto dos locais de coleta de alimentos (peixes, crustáceos e demais abundantes frutos do mar, bem como frutas como caju, pitanga, mangaba, todas encontradas em profusão nas matas da planície e na beira-mar). Inclusive, a crônica histórica dá conta de que o próprio Duarte Coelho Pereira, nosso primeiro donatário, teve que expulsar uma aldeia inteira dos índios caetés do alto de Olinda (a “Marim dos Caetés”) para se instalar lá e fundar a nossa primeira capital. A partir da colonização, a relação de personagens notáveis é imensa. Desde os franceses contrabandistas de pau-brasil; passando pelos piratas liderados por James Lancaster; a invasão holandesa, com seu rosário de personagens de todos os tipos, inclusive os mais ilustre deles, Maurício de Nassau; os judeus que moraram na Rua do Bom Jesus e, de volta para os Países Baixos, se perderam, foram parar em Nova Amsterdam e fundaram a colônia judaica de Nova York, a maior do mundo; os heróis da Insurreição e da Restauração Pernambucana; os mercadores que promoveram uma guerra com a “nobreza da terra” de Olinda (só ela, um rosário interminável de personagens), talvez a única entre cidades no Brasil, a “Guerra dos Mascates”; os artistas e artesãos que construíram um dos maiores acervos barrocos religiosos do mundo; os religiosos que povoaram as igrejas e os conventos das mais variadas confrarias e ordens religiosas que imperaram depois da expulsão dos holandeses; os mártires e heróis das revoluções de 1817, de 1824 e de 1848, sem falar das diversas outras menores durante o “Século da Revoluções” (XIX); o naturalista Charles Darwin (que esteve no Recife em 1836); o Conde da Boa Vista (Francisco do Rego Barros), reformador notável do Recife, patrono da vinda de Louis Vouthier (engenheiro revolucionário francês que construiu o Teatro Santa Isabel); Francisco Saturnino de Brito, herói do saneamento nacional, que saneou 100% do Recife na primeira década do século XX; os reformadores dos Bairros do Recife e de Santo Antônio na primeira metade do século XX; sem falar em toda a plêiade de personagens do Império e da República (mulheres e homens públicos, artistas, poetas, empresários) que povoaram o Recife, inclusive a primeira experiência de arquitetura moderna no Brasil com Luiz Nunes, Burle Marx e Joaquim Cardozo); e muitos e muitos outros… Isso tudo, sem citar os ambientes urbanos e edificados com exemplares ainda presentes na paisagem da cidade ou facilmente resconstituíveis pela profusão de imagens ilustrativas (pinturas, gravuras, fotografias), por si sós, cenários que, rigorosamente, nada têm de fantasiosos porque reais. Essa breve relação mostra o pontencial extraordinário que o Recife tem, em especial o seu Centro, para ser mais do que uma cidade da fantasia, uma cidade da história e da cultura, com fantasia, sim, por que não? Com atrações em cada canto, ancoradas na riquíssima história que temos. Para isso, necessário se faz todo um esforço liderado pelo poder público mas que precisa ser encampado e prestigiado pelos que temos conhecimento desta possibilidade e pudemos contribuir com a nossa vontade para torná-la realidade. Nós não precisamos criar nenhuma Disneylândia. Nós já a temos. Só precisamos animá-la e colocar para funcionar. Pode ser um sucesso maior do que sua congênere fantasiosa norte-americana. Um parque temático real: o da fantástica história do Recife! *Francisco Cunha é arquiteto e consultor

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Travessias do Capibaribe

*Por Marcos Baptista Andrade Em agosto celebramos duas datas muito significativas para a cidade e para o planeta. O Dia do Ciclista, no próximo dia 19, e o Dia do Pedestre, no último dia 08. De uns anos pra cá o debate sobre a importância da mobilidade ativa vem ganhando espaço e se tornando, aos poucos, políticas públicas e se transformando em ações concretas. O aumento do número de ciclovias e ciclofaixas e a melhoria da conexão entre elas é a face mais visível dessa mudança. É importante destacar que ainda falta um longo caminho de conscientização da população, especialmente os usuários de carro, de que essa é uma tendência mundial e sem volta. Cada vez mais os carros deixarão de ser os protagonistas da mobilidade dando espaço ao transporte público (que precisa se tornar plenamente sustentável em poucos anos) e à mobilidade ativa (a pé, bicicleta, patins, skate…). Espernear porque vagas de estacionamento são suprimidas para dar espaço a uma ciclofaixa ou para a ampliação de uma calçada é algo completamente desalinhado com o futuro do planeta. Ao invés disso a sociedade deveria brigar por um transporte público de qualidade e por uma cidade caminhável e ciclável. Neste sentido, é importante destacar o lançamento do Travessias do Capibaribe, um concurso nacional para o projeto de 2 pontes sobre o Rio Capibaribe, exclusivamente para o transporte ativo, além da urbanização de suas cabeceiras e ampliação de ciclovias conectando-as às já existentes. O Rio Capibaribe, nosso maior ativo ambiental, quando não conecta as suas duas margens termina funcionando como uma barreira dificultadora da integração e desenvolvimento equilibrado da cidade. Entre as pontes Torre-Parnamirim e a BR-101 só existe uma conexão dentre as margens: uma ponte para pedestres bastante precária. Não por acaso é justamente nesse trecho, que existe a maior desigualdade social entre elas. De um lado Casa Forte, Santana, Poço da Panela, Monteiro e Apipucos. Do outro Iputinga, Caiara, Detran e Cordeiro. Margens e bairros com realidades muito distintas em termos de oferta de serviço público e infraestrutura urbana. Por isso é tão urgente fazermos essas conexões. Além das duas pontes citadas, uma está em construção (Monteiro-Iputinga) e uma outra em breve será construída ligando os bairros de Casa Forte ao Cordeiro. Todas essas iniciativas se conectam e estão alinhadas com o Parque Capibaribe e com o conceito de Cidade Parque, presente no planejamento de longo prazo da cidade, o Plano Recife 500 Anos. Tanto o Plano quanto o concurso são projetos coordenados pela ARIES – Agência Recife para Inovação e Estratégia. O Plano, construído de forma participativa, expressa o desejo de em que cidade as moradoras e moradores do Recife querem viver em 2037, quando completaremos 5 séculos de fundação. * MARCOS BAPTISTA ANDRADE é arquiteto e presidente da Agência Recife para Inovação e Estratégia

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Chega a 23 o número de Academias Recife, agora com nova unidade em San Martin

(Da Prefeitura do Recife - Fotos: Edson Holanda/PCR) Recife passará a contar com a 23ª unidade da Academia Recife, com o novo equipamento no bairro de San Martin, na Praça Noel Rodrigues. As atividades iniciam nesta quarta-feira (17). A instalação é uma parceria entre a Prefeitura do Recife e o Governo do Estado, com a Secretaria de Esportes fazendo a gestão. Vale salientar que todas, agora, passam a oferecer acompanhamento nutricional para os usuários, como destacou o prefeito, João Campos, na nova unidade neste sábado (13). Serão 10 atendimentos por turno, realizados com o auxílio de um estagiário da área. As avaliações passarão pelo mapeamento de aspectos nutricionais e a prescrição de dietas. O projeto funciona de segunda a sexta, das 5h30 às 9h30 e das 17h às 21h; aos sábados, das 6h às 10h. "Há pouco mais de seis meses, passei aqui num domingo, pedalando. Gosto de fazer isso para ver o Recife, o que precisa ser corrigido. Eu e o Perrusi (secretário executivo de Fomento ao Esporte) paramos aqui e pensamos: dá certinho uma Academia Recife", rememorou o prefeito João Campos. "Foi quando decidimos atender a esse pedido da comunidade. Trazer um equipamento público de qualidade. Nenhuma cidade do Brasil tem uma academia desse nível que entregamos." A implantação da unidade contou com interlocução do deputado federal Felipe Carreras. O projeto Academia Recife conta com outras 22 unidades espalhadas pela cidade e atende aproximadamente 5.000 pessoas, diariamente. Todas elas terão acompanhamento nutricional. Os equipamentos são de aço inoxidável, gratuitos e estão localizadas na Avenida Boa Viagem, Lagoa do Araçá, IPSEP, Ibura, Engenho do Meio, Várzea, Coque, Santo Amaro, Praça do Hipódromo, Parque Santana, Parque da Jaqueira, Torre, Parque Macaxeira, Água Fria, Guabiraba, Mustardinha, Barro, Casa Amarela, Parque do Caiara, UR-7/Várzea, Bidu Krause, Parque Santos Dumont. "É primordial que a gente associe a prática de exercícios físicos à boa alimentação. Quando somamos isso, quem ganha é a população, com mais qualidade de vida. Além disso, atacamos diretamente a desigualdade social", explica Rodrigo Coutinho, secretário de Esportes. "Em academia particulares, é fácil encontrar serviço de nutrição. Agora, entregamos isso de graça para toda a população recifense, que vai se mexer e ainda ter esse acompanhamento sobre a qualidade da alimentação", concluiu.

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Recife sedia 4ª Conferência Brasileira de Mudança do Clima

A 4ª edição da CBMC reúne organizações não governamentais, movimentos sociais, povos tradicionais, comunidade científica e os setores público e privado, para construir caminhos para o enfrentamento à emergência climática. Pernambuco segue se consolidando como o estado brasileiro do clima, e recebe pela segunda vez a Conferência Brasileira de Mudança do Clima, no dia 09 de Agosto, no Cais do Sertão, Bairro do Recife. Este encontro anual e apartidário, é uma conexão entre os diversos atores, através de um processo colaborativo de construção de conteúdo, resultando na formulação de compromissos comuns, para influenciar o protagonismo da agenda de clima e indicar caminhos para a tomada de decisão, no enfrentamento à emergência climática. De acordo com a Secretária Estadual de Meio Ambiente e Sustentabilidade, Inamara Mélo, o local escolhido para sediar esta 4ª edição da CBMC, reafirma a vanguarda de Pernambuco na implantação de políticas públicas para o enfrentamento à mudança do clima, conservação, conscientização ambiental e desenvolvimento sustentável. "Nos últimos anos, consolidamos aqui em nosso Estado, iniciativas importantes para enfrentar as dificuldades impostas pelas mudanças climáticas, como o Inventário de Emissão de Gases de Efeito Estufa e um robusto Plano de Descarbonização, o Programa Refloresta PE, o Projeto para consolidação das Unidades de Conservação (UCs PE), o zoneamento de áreas suscetíveis à desertificação e estamos bem perto de zerar os lixões. Portanto, nada mais significativo do que celebrarmos estes avanços com a realização da CBMC, buscando impulsionar todos os setores para que possamos continuar avançando. E fica aqui o convite para a participação de todos neste importante momento de construção de caminhos para o enfrentamento às mudanças climáticas", convidou Inamara. A CBMC promove diálogos e atividades, propondo o progressivo aumento de ambição climática, das ações para adaptação e descarbonização da economia do país. A Conferência surgiu como uma oportunidade de promover o diálogo sobre como retomar a trilha da responsabilidade climática, da participação da sociedade, da consolidação de pactos internos, de fortalecimento e de ampliação da agenda climática, buscando efetivar os compromissos assumidos internacionalmente e traduzidos na NDC brasileira. A inscrição e a programação da conferência estão disponíveis no site do evento: https://www.climabrasil.org.br

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Prefeitura entrega primeiro lote de quiosques da orla de Boa Viagem e Pina

Neste final de semana, seis quiosques foram entregues. Atualmente, além destes, 18 estão em obras, devendo ser entregues para os quiosqueiros simultaneamente à medida que as novas estruturas sejam finalizadas.  (Foto: Edson Holanda) O prefeito João Campos entregou os seis primeiros quiosques da orla de Boa Viagem e do Pina. Com um investimento de R$ 8,6 milhões, os novos equipamentos fazem parte da primeira etapa do projeto, que conta com o total de 60 quiosques. O plano prevê a intervenção em 10 etapas, com obras acontecendo, simultaneamente, em seis quiosques por vez. Em agosto, os recifenses e turistas vão poder desfrutar dos novos equipamentos que contemplam os quiosques de números 60, 59, 58, 56, 54 e 44. As obras estão sendo realizadas de acordo com o que foi acordado e aprovado junto à Associação dos Barraqueiros de Coco do Recife (ABCR) e são coordenadas pelo Gabinete de Projetos Especiais com a parceria da Secretaria de Política Urbana e Licenciamento.  Com as obras finalizadas do primeiro lote e conforme firmado no termo de compromisso, caberá aos quiosqueiros acionar as concessionárias para fazer os ligamentos necessários de energia e água para dar início ao funcionamento e atendimento ao público,  que deve acontecer dentro de aproximadamente dez dias. “Estou aqui com Sandro, primeiro permissionário a receber a chave do novo quiosque e assinar o aditivo do contrato. Agora ele tem alguns dias para acionar a Compesa e a Neoenergia para fazer as ligações e começar o funcionamento. Hoje a gente está entregando seis quiosques, além desses seis, já há mais 18 em obras. Já temos contratos para os 60 que vamos fazer nos próximos meses, 100% vai ser entregue. Tudo feito com muito diálogo, ouvindo e atendendo as necessidades dos permissionários, já que eles são os que mais entendem sobre o que precisa ser feito”, comentou João Campos ao fazer a entrega das chaves aos primeiros beneficiados.  Atualmente 18 quiosques estão em execução, gerando um avanço de 20% na intervenção global e com geração de mais de 100 empregos diretos na construção civil. Assim, em paralelo, acontece a execução de obras simultâneas dos quiosques de lote 2 (53, 52, 51, 50, 48 e 46), com 71% da obra já executada; lote 3 (55, 40, 39, 38, 37, 29), com 37% da obra em andamento e lote 4 conta com o início da colocação de tapumes nas antigas estruturas. Outra iniciativa tomada pela Prefeitura é que 12 quiosques dos lotes 2 e 3 não precisarão ter suas atividades comerciais paralisadas durante as próximas construções. Esses quiosques permanecem em funcionamento até que as obras sejam finalizadas e as novas estruturas sejam entregues. Com a adequação dos quiosques, há calçamento livre na orla, a faixa de passeio aumentou e as condições para a prática de corridas e caminhadas estão melhores. O fluxo cruzado foi evitado com o deslocamento da arborização e de infraestuturas existentes no local, sem causar prejuízos ao trabalho dos comerciantes. Para Josiane Miranda, presidente da Associação dos Barraqueiros de Coco do Recife há mais de quatros anos, o conceito da orla do Recife muda com as transformações que estão sendo realizadas pela Prefeitura. “Eu estou muito feliz porque o dia de hoje representa uma conquista, não só minha, mas dos associados e dos recifenses. É um momento histórico, estou sem palavras, vem aí um novo conceito de orla, um novo conceito de quiosque”, disse ela. “Eu recebo esses quiosques com muita alegria. Eu agradeço a Deus e ao prefeito João Campos, porque sem eles nada disso seria possível. Agradeço também a todos os envolvidos nesse projeto, como a Secretaria de Política Urbana e Licenciamento e o Gabinete de Projetos Especiais. Está tudo muito bonito”, acrescentou Josiane. De acordo com Fernando Lopes, 57 anos, comerciante responsável pelo quiosque número 59, os novos quiosques representam uma alegria não só para ele, mas para todos os que vivem na cidade. “Trabalho aqui há 10 anos e para mim, com o novo quiosque, muda tudo. Antes o quiosque era frágil e facilitava os arrombamentos. Agora tem mais segurança. O quiosque de antes era de vidro e a gente colocava grades para proteção e a maresia estragava as ferragens rapidamente. Não vamos mais ter esse trabalho com grades”, explicou Fernando. “Está muito bonito, temos as cerâmicas aqui, estrutura linda. E a cerâmica facilita para a gente limpar e lavar tudo. Estou muito feliz, ambiente bonito, bacana e limpo. Só quero agradecer agora, lutamos muito e agora chegou o momento”, completou ele. Já para o ciclista e frequentador da orla de Boa Viagem, Fernando Rocha, 55 anos, é um prazer poder pedalar na Avenida Boa Viagem e contemplar as novas estruturas dos quiosques. “Eu ando de bicicleta aqui há 7 anos, diariamente. Eu acho que a mudança foi muito boa, antes estava desorganizado. Ficou um clima melhor, está muito bom. Com os novos quiosques, mais pessoas vão para a orla, principalmente no verão. Eu moro perto, no bairro de Prazeres, vou continuar vindo”, contou ele.  PROJETO - Os novos quiosques da orla têm tamanho padrão de 39,8 metros quadrados de área coberta, sendo 12,14 metros quadrados de área interna - maiores que as estruturas atuais. A ideia do projeto é realizar a transição entre o ambiente natural da praia e o construído - calçadão e avenida - mantendo aspectos de segurança, durabilidade, manutenção, funcionalidade e acessibilidade. O sistema de lajes de concreto de alto desempenho garante a segurança e a durabilidade aos quiosques, e facilitam a manutenção. A acessibilidade está contemplada - os equipamentos têm balcão acessível para atendimento de cadeirantes. O projeto tem forte identidade recifense, com a preservação da herança arquitetônica, da memória urbana e da cultura popular da cidade. A laje plana projetada dialoga com a linha do horizonte da praia. O concreto pigmentado na cor areia confere originalidade e contemporaneidade ao conjunto dos quiosques, como encontrado no Museu Cais do Sertão em Recife, no Paço das Artes em São Paulo, no Museu Casa Paula Rego em Portugal, ou mesmo, no Museu Iberê Camargo em

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Recife capta mais R$ 300 milhões para investir prioritariamente em infraestrutura

Recurso foi captado e liberado via operação de crédito junto ao Banco de Brasília, em condições favoráveis de financiamento (Da Prefeitura do Recife) A Prefeitura do Recife viabilizou o montante de R$ 300 milhões a serem aplicados em obras de infraestrutura para minimizar os impactos causados pelas fortes chuvas, além de novos projetos e ações de prevenção. O recurso chega ao cofre municipal via operação de crédito assinada junto ao Banco de Brasília (BR), nesta quinta-feira (28), pelo prefeito João Campos. Mais de 65% do território da cidade são compostos por áreas de morros e a Prefeitura vem impulsionando os trabalhos e as obras de contenção de encostas, uma importante intervenção que tem por objetivo a estabilidade das construções em regiões de morros e a prevenção contra deslizamentos. A prioridade da Prefeitura é garantir a segurança da população e, assim, melhorar a acessibilidade e a mobilidade dos que residem nas áreas de risco. “Seguimos reforçando a capacidade de investimento do Recife. Acabamos de assinar o contrato da operação de crédito, no valor de R$ 300 milhões, que firmamos com o Banco Regional de Brasília (BRB), para o financiamento de um grande conjunto de obras na nossa cidade. Muitas dessas intervenções serão realizadas nas áreas mais atingidas pelo maior desastre climático da história da nossa cidade, ocorrido em maio”, explicou o prefeito. “Já nos primeiros meses da nossa gestão, iniciamos uma série de ajustes fiscais que nos permitiram melhorar a nota de crédito do Recife. Isso nos deu a possibilidade de buscar recursos para o enfrentamento dos maiores desafios que precisamos encarar. Quero agradecer ao presidente do BRB, Paulo Henrique Costa, pela celeridade que conduziu todos os trâmites para que essa operação possa ajudar a tirar do papel projetos tão importantes para o Recife”, continuou João Campos. De acordo com a secretária Maíra Fischer, trata-se de um recurso importante, que vai permitir intensificar os trabalhos que vão garantir a segurança das pessoas em suas moradias. “Captar recursos para este fim tem sido um caminho buscado desde o início da gestão do prefeito João Campos. Mesmo com projetos aprovados e licitados, os repasses federais não chegaram e exigiu da nossa parte um esforço ainda maior para buscar operações de crédito para viabilizar as atividades nos morros. Agora, a gente consegue mais um gás financeiro para entregá-las”, destaca. MAIS RECURSOS - Em visita ao ministro do Desenvolvimento Regional, Daniel Ferreira, em junho deste ano, o prefeito e a secretária de Finanças Maíra Fischer reforçaram o fato de o Recife possuir recursos autorizados, frutos de convênios antigos com a pasta, mas que ainda não chegaram. São montantes relevantes, na ordem de R$ 74 milhões, destinados a um objetivo necessário, como obras de infraestrutura, de contenção de encostas, além de projetos habitacionais na cidade. Além do pedido de liberação desse recurso, foram solicitados mais R$ 500 milhões, sendo R$ 300 milhões para trabalhos em áreas de risco e R$ 200 milhões para a construção de unidades habitacionais. São 9 mil pontos de risco no Recife atualmente, que exigem uma permanente força-tarefa do Município. EQUILÍBRIO FISCAL - O equilíbrio fiscal e o rigor aplicado nas contas públicas do Município têm garantido o acesso do Recife a importantes linhas de crédito em instituições financeiras nacionais e internacionais. O Recife atingiu a nota B na Capacidade de Pagamento (Capag) na avaliação da Secretaria do Tesouro Nacional (STN), órgão do Governo Federal que analisa o comportamento fiscal de estados e municípios. A pontuação é resultado de um esforço que integrou diversas secretarias da gestão municipal, capitaneado pela Secretaria de Finanças (Sefin). O Recife se credenciou para realizar operações de crédito em bancos nacionais e internacionais, acessando linhas de financiamento com juros mais baixos e prazos vantajosos.

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Urbanismo: Cepe lança a Coleção Recife 500 anos com 4 livros

FOTOS: Rodolfo Loepert / PCR A partir da pesquisa de um corpo técnico de aproximadamente 70 pesquisadores, a Cepe lançou hoje (15) os quatro primeiros volumes da coleção Recife 500 anos. Com parceira da Prefeitura do Recife, do Observatório do Recife e da UFPE, a série de livros trata sobre o Rio Capibaribe, a drenagem da cidade, o projeto 500 anos e as discussões sobre a reinvenção urbana da cidade para o futuro. Os primeiros livros publicados foram "Parque Capibaribe: A reinvenção do Recife Cidade Parque"; "Recife drenagem urbana: Entre rios e o mar, caminhos e descaminhos das águas na cidade"; "Recife 500 anos: Estratégias para construir a cidade do futuro" e "Recife Exchanges Amsterdam, Holland, Netherlands: Intercâmbio internacional para reinventar a cidade". Ao todo, o projeto contemplará 12 livros analisando o presente, revisitando do passado e projetando o futuro da cidade que será a primeira capital de estado brasileiro a comemorar cinco séculos de fundação, em 12 de março de 2037.  "A gente está tendo o cuidado de chegar com este material dentro das salas de aula do Recife para que as novas gerações conheçam a cidade, seus desafios, as suas oportunidades, e ajudem na construção desse novo Recife, que a gente também sonha aqui nesses livros. Para que a gente coloque dentro da nossa grade, o estudo, o conhecimento e a responsabilidade da construção da nossa própria cidade", afirmou o prefeito João Campos no evento de lançamento. Participaram ainda da mesa do evento o coordenador da Coleção Recife 500 Anos, Roberto Montezuma; o reitor da UFPE, Alfredo Gomes; o superintendente de Produção Editorial da Celpe, Luiz Arraes; e o coordenador do Observatório do Recife, Francisco Cunha. "Esse é um dos momentos mais importantes da história do Observatório do Recife, porque nós estamos entregando a população do Recife essa coleção que começou a ser pensada há 10 anos. A coleção é um registro das discussões do Recife que Precisamos, um projeto que apresentamos as prioridades da cidade para todos os candidatos a prefeito desde 2012. Foram feitas mudanças importantes no Recife na última década, mas ainda há muito a ser feito. E essa coleção surge no sentido de ajudar, de colocar a disposição informações, conteúdos relevantes, para que o planejamento da cidade possa ser feito. Hoje é um dia muito importante não só para o Observatório, como para mim enquanto observador da realidade da cidade e militante da mobilidade a pé. Ou a gente muda a inclinação da tendência de forma acentuada em relação ao que pode acontecer com a nossa cidade ou nós teremos muita dificuldade de fazer que ela sobreviva a esse difícil estágio de impactos que ela já está sofrendo com as mudanças climáticas". No lançamento, a presidente da Associação Brasileira de Arquitetos Paisagistas (ABAP), Luciana Schenk, fez uma palestra virtual sobre um dos livros que compõem a coleção, o Recife Exchanges Amsterdam, Holland, Netherlands: Intercâmbio internacional para reinventar a cidade. Ela ressaltou a necessidade do planejamento das cidades ter no cerne a sustentabilidade dos meios para um desenvolvimento mais igualitário. "Habitamos um planeta que tem recursos finitos e os recursos finitos precisam ser planejados", disse, antes de complementar: "Nós precisamos, enquanto sociedade, e não só enquanto classe, desenvolver políticas públicas que abarquem todas as desigualdades", disse. Os títulos da coleção também ficam disponíveis para download gratuito no site Acervo Cepe (www.acervocepe.com.br).

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