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Dessalinizador da Compesa em Fernando de Noronha é destaque nacional

Intervenção que permitiu o fim do rodízio de água para a população, anunciado ontem, foi reconhecida durante congresso internacional sobre universalização do acesso à água (Do Governo de Pernambuco) O Governo de Pernambuco ganhou reconhecimento nacional pela obra da Compesa realizada no Arquipélago de Fernando de Noronha. O sistema de dessalinização, obtido após um investimento de R$ 22 milhões e que possibilitou o fim do rodízio de água para a população local, anunciado pelo governador Paulo Câmara na última sexta-feira (22.04), foi considerado a maior planta de rede pública para abastecimento humano do Brasil. A intervenção realizada na ilha se torna referência na área de infraestrutura e recursos hídricos. O destaque foi recebido durante o Congresso Internacional Aladyr Brasil, promovido pela Associação Latino-Americana de Dessalinização e Reuso de Água, em São Paulo, neste mês de abril. A medida é fruto dos investimentos do Governo de Pernambuco na ampliação desse sistema que tem capacidade de produção de 20 litros de água por segundo. Ele é composto por equipamentos específicos de pré-tratamento com filtração, que proporcionam segurança microbiológica, automação inteligente e controle à distância por rede de comunicação, tornando possível transformar água do mar em água potável. Ainda foram entregues uma nova captação de água da Praia do Boldró e um reservatório para água do mar com capacidade de armazenamento de um milhão de litros. “Esse reconhecimento por essa grande obra nos enche de orgulho e confirma que estamos no caminho certo. O sistema de dessalinização tem um significado muito importante para quem mora e visita Fernando de Noronha, que está livre de qualquer tipo de racionamento, com um abastecimento de água diário, regular e com água de qualidade. Isso permite o desenvolvimento da ilha, tanto na questão ambiental quanto no turismo e lazer. E essa ação não é isolada. Temos trabalhado intensamente na infraestrutura da ilha, promovendo a melhoria de vida de seus moradores e a preservação do meio ambiente”, afirmou o governador. Dentro do Plano Retomada, que prevê R$ 5 bilhões em investimentos, Paulo Câmara anunciou, na manhã de ontem, mais R$ 153 milhões em investimentos para Fernando de Noronha. Além do dessalinizador, ele anunciou a expansão do sistema de esgotamento sanitário da ilha, com orçamento de R$ 55 milhões e a construção de 15 novas estações elevatórias de esgoto e uma nova estação de tratamento de esgoto (ETE). O governador autorizou, ainda, obras de restauração da pista do Aeroporto Governador Carlos Wilson, com orçamento estimado em R$ 68 milhões. Entre os investimentos anunciados estão: a ampliação do Hospital São Lucas, a pavimentação de diversas ruas, a instalação e manutenção de todas as placas de sinalização do arquipélago, uma linha de financiamento para compra de veículos elétricos, a cessão do Forte de Nossa Senhora dos Remédios ao Consórcio Forte ao consórcio que fará a gestão por 10 anos, além da instalação da Central de Oportunidades de Pernambuco (COPE). Entre outras as ações realizadas nos últimos anos em Fernando de Noronha, é possível destacar: Instalação de quatro usinas solares. Duas já em operação e duas em obras; Instalação de Ecoposto com energia produzida por placas fotovoltaicas, com capacidade para a recarga de até seis carros elétricos ao mesmo tempo; Entrega de 26 casas populares e concessão de 315 lotes, diminuindo o déficit habitacional da ilha; Melhoria do acesso em onze estradas vicinais; Instalação de 370 lâmpadas de LED ao longo dos 7,5 quilômetros da BR-363, que corta toda a ilha; Sinalização e balizamento noturno do aeroporto e dos morros do entorno; Requalificação do Porto de Santo Antônio; Reforma do Posto de Saúde da Família, requalificação do Hospital São Lucas e instalação de banco de sangue; Inclusão de Noronha no Programa Mãe Coruja, com assistência às gestantes da ilha; Requalificação e ampliação da creche, instalação de duas bibliotecas, parque infantil e campo de futebol society; Programa Plástico Zero, que livrou a ilha das embalagens plásticas e diminuiu consideravelmente a contaminação do meio ambiente; Programa Carbono Zero, com a introdução de veículos elétricos na ilha e a meta de eliminar a circulação de carros a combustão em Noronha até 2030; Instalação do Laboratório de Economia Circular, que incentiva a reciclagem e gera renda para a população com o reaproveitamento de latas de alumínio.

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Prefeitura do Recife realiza melhorias no Mercado de Casa Amarela

Intervenção visa tornar mais dinâmico e acessível um dos mais tradicionais pontos de comércio popular do Recife. Prefeito João Campos visitou o equipamento na manhã desta sexta-feira (22). Fotos: Rodolfo Loepert/PCR (Da Prefeitura do Recife) Um dos pontos de comércio popular mais antigos da cidade do Recife, o Mercado de Casa Amarela está, desde março, passando por reformas a fim de tornar o equipamento mais acessível e funcional para comerciantes e usuários. No valor de R$ 237 mil, as obras estão sendo executadas pela Autarquia de Serviços Urbanos do Recife (CSURB) e incluem as reformas de sanitários, depósito, e fachadas dos boxes, além da instalação de uma faixa de pedestre elevada, acessível e com piso tátil entre o Mercado Velho e o Anexo I. Nesta sexta-feira (22), a Prefeitura anuncia uma nova etapa dos serviços: um chamamento público para a requalificação e manutenção do mobiliário da área de alimentação externa, além da instalação de sinalização e de toldos retráteis para o estabelecimento. A parceria será com a iniciativa privada, a quem caberá todos os custos envolvidos na operação. O prefeito do Recife João Campos esteve no mercado na manhã desta sexta-feira para conferir de perto o andamento dos trabalhos. “A gente começou a fazer a ligação entre o mercado e o anexo. Essa obra é resultado de uma emenda do deputado Tadeu Alencar, a CSURB está executando. A gente vai fazer a travessia entre os mercados, requalificação, pintura externa, vamos colocar os toldos novos também. Quero agradecer a Tadeu Alencar pela emenda e a Gabriel, que preside a CSURB, que está executando”, esclareceu João Campos. “Vamos em frente cuidar desse grande símbolo nosso. A gente também publicou uma licitação para fazer a requalificação completa do Mercado de São José, o maior deles, uma obra de R$ 20 milhões. Vamos cuidar dos mercados recifenses”, acrescentou ele. O objetivo das intervenções é adequar o equipamento à atual dinâmica econômica dos mercados, articulando-o ao desenvolvimento social, cultural e tecnológico e à promoção da acessibilidade. A reforma dos sanitários e depósito prevê intervenção total, com troca de todas as louças, metais, luminárias, portas e revestimento de piso e parede, revisão na instalação elétrica e hidrossanitária, além da pintura do teto existente. Para a requalificação das fachadas dos boxes internos está prevista a substituição das bancadas de granito, que encontram-se danificados devido ao tempo, pintura das portas metálicas, recuperação das paredes dos boxes e a construção de complemento vertical para facilitar a limpeza da laje, que atualmente é dificultada pela falta de barreira física para a água. Como forma de priorizar os pedestres, está sendo implantada uma faixa exclusiva elevada interligando o mercado e o Anexo I, seguindo orientações da Resolução CONTRAN nº 738/18, que se refere à acessibilidade de piso tátil, além da validação do projeto pela Autarquia de Trânsito e Transporte Urbano do Recife - CTTU. Para incentivar a mobilidade ativa, estão sendo implantados paraciclos localizados na entrada principal, contando com cinco barras metálicas galvanizadas, num total de 10 vagas para bicicletas. O projeto da coberta visa recuperar em torno de 30% das telhas francesas existentes. Inaugurado em 9 de novembro de 1930, o mercado é um dos mais simbólicos da capital, com uma área construída original de 817 metros quadrados. Fica em um importante eixo de circulação diária de pessoas e veículos, devido ao comércio existente no entorno, e por estar próximo à maior feira livre do Recife, de esquina com a Rua Padre Lemos com a Estrada do Arraial. Em sua parte externa, há compartimentos que servem alimentação (bares e restaurantes populares) que são as principais atrações. Na área interna, a oferta de produtos é diversificada, com a venda de carnes e queijos vindos do interior, além de frios, peixes, crustáceos, itens de armarinho, ervas, flores e artesanato em palha e barro.

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Pesquisadores encontram primeira ossada de bebê no parque arqueológico do Pilar

(Da Prefeitura do Recife) A ossada foi encontrada esta semana e é o primeiro dos esqueletos humanos a ser achado dentro de um caixão. A descoberta trará novas informações sobre a formação do povo que viveu naquela área. Estudos foram encomendados pela Prefeitura do Recife, que constrói habitacionais no local Os estudos no parque arqueológico da comunidade do Pilar, no Bairro do Recife, continuam e, esta semana, as pesquisadoras da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) anunciaram mais uma descoberta intrigante. Está sendo realizada a escavação do primeiro esqueleto de um bebê encontrado na área. A criança, que apresenta indícios de ter falecido entre os quatro e seis meses de vida, também traz outro diferencial: foi o único esqueleto encontrado em um caixão. Além de estar em bom estado de preservação, o achado inclui a estrutura de ferro que servia como base do caixão e cravos utilizados na sua confecção. A atual área de estudo está sendo escavada desde o dia 10 de fevereiro e já resultou na descoberta de mais de dez esqueletos. “Aqui, provavelmente, seria um cemitério natural, onde membros da comunidade eram enterrados. O fato de termos esqueletos sobrepostos e com diferentes sexos e idades indica isso”, explica a bioarqueóloga da Universidade Federal do Piauí, Claudia Cunha. Ela integra a equipe do Núcleo de Ensinos e Pesquisas Arqueológicas da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), que foi contratado pela Prefeitura do Recife para realizar as pesquisas no local. A professora destaca a importância dos achados. “Esse cemitério é uma biblioteca que começou com o início da cidade e onde as informações estão escritas nos ossos. Os esqueletos explicam como eram as pessoas: peso, doenças, alimentação, expectativa média de vida. Com a análise minuciosa de todos eles, podemos reconstruir a história de um povo", explica. Depois de limpos, os achados são enviados para o Núcleo de Ensinos e Pesquisas da UFRPE. Lá passam por uma série de estudos e começam a integrar uma biblioteca de informações sobre as pessoas que viveram no Recife. Além disso, pequenas amostras seguem para os Estados Unidos para testes de datação com carbono, por exemplo. Claudia Cunha lembra que as escavações ainda devem render muitas surpresas. “Nesse novo trecho, só chegamos aos 90 centímetros abaixo do nível do mar. Quanto mais nos aprofundarmos mais achados teremos”, comenta. MAIS NOVIDADES – A equipe que realiza os estudos no Pilar também acaba de divulgar o resultado dos testes de datação das primeiras ossadas encontradas na comunidade. Estudos apontam que os mais de 120 indivíduos encontrados na quadra 55 faleceram entre o final do século XVI e início do XVII, período da ocupação holandesa. “A maioria era composta de homens com idades entre 17 e 30 anos. Alguns apresentavam indícios de violência, como tiro de mosquete. Essas evidências apontam para a ideia de que essa primeira área escavada possa ter sido um cemitério militar”, explicou Claudia Cunha. PARQUE ARQUEOLÓGICO - Com o início das construções de um conjunto habitacional dedicado à moradia popular na comunidade do Pilar, passaram a ser descobertas verdadeiras relíquias que, após análises minuciosas da UFRPE, alçaram a descoberta ao posto de um dos maiores achados arqueológicos urbanos do país. Com a medida, a Prefeitura do Recife estuda transformar o local em um parque arqueológico, onde a população e turistas possam reconectar-se ao passado de olho no futuro da cidade. Agora, a gestão municipal está formando um grupo de estudos que inclui o Instituto Pelópidas Silveira, a URB e a secretaria de Infraestrutura para definir quais serão os próximos passos. A ideia é preservar o material e a área e construir novas alternativas para a execução dos habitacionais planejados, conciliando a preservação do patrimônio e histórico com necessidade de criação de moradias.

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Prefeitura do Recife inicia obras de urbanização de mais um trecho do canal Ibiporã

Os trabalhos contam com investimentos na ordem de R$ 7,5 milhões e fazem parte da Ação Inverno 2022. O prefeito em exercício Romerinho Jatobá esteve no local na manhã segunda-feira (18) (Da Prefeitura do Recife) Os moradores da comunidade do Coque, no bairro da Ilha de Joana Bezerra, vão ter mais saúde, acessibilidade e qualidade de vida. Por meio da Autarquia de Urbanização do Recife (URB), a Prefeitura do Recife começaram os serviços de urbanização dos trechos III e IV do canal Ibiporã, localizado na comunidade. A intervenção, que beneficiará a área situada entre a Rua Cabo Eutrópio e o braço do Rio Capibaribe, receberá investimentos na ordem de R$ 7,5 milhões e faz parte da Ação Inverno 2022. O prefeito em exercício, Romerinho Jatobá, acompanhou as obras. Ele também vistoriou as ações de limpeza do Canal Travessa Realeza na mesma região. “Começamos a segunda aqui no Coque, acompanhando a execução das obras do Canal Ibiporã. O canal vai trazer a urbanização da área. São mais de R$ 7,5 milhões investidos. A comunidade do Coque vai ter uma área pronta para uso muito em breve. Eu acho que no meio do ano que vem a Prefeitura entregar essa nova etapa, vai trazer ciclofaixa, vai trazer vias de passagem de carro, de acesso e também áreas de convivência. É mais uma grande intervenção da Prefeitura”, afirmou Romerinho Jatobá. “A gente pede à população que também ajude evitando jogar lixo no canal. Todo lixo que é jogado no canal afeta diretamente as pessoas que moram nas áreas próximas. A prefeitura segue trabalhando num ritmo acelerado de obras no Recife”, finalizou ele. A iniciativa promoverá o revestimento da calha do canal e a criação de duas vias marginais, incluindo serviços de drenagem, terraplanagem e pavimentação, passeios públicos, faixa para bicicleta, parque linear composto de áreas verdes, arborização e mobiliário urbano, formando um conjunto de pequenas praças que se distribuem ao longo do canal. O projeto prevê ainda a instalação de duas pontes acessíveis e sinalização específica com pisos táteis e nova iluminação. A nova fase da obra inclui um trecho de 234 metros que vai da Rua Cabo Eutrópio até o braço do Rio Capibaribe. Nesta etapa, serão executadas duas vias margeando o Canal Ibiporã. Ambas partirão da Rua Cabo Eutrópio, onde serão iniciadas as obras, e seguirão em direção às ruas Nova Aurora e Rio Capibaribe. Elas serão executadas em paralelo e contarão com ciclovia, que ficará na via mais estreita. A primeira via será feita em asfalto e contará com faixa de rolamento de 7 metros e 1,30 m de passeio público. A segunda, também em asfalto, terá faixa de rolamento de 5 metros, 1,39 m de passeio público e ciclovia de 2,20 m. O projeto engloba uma área de 14.200 m2 e os trabalhos têm previsão para serem finalizados em 12 meses. Para a pedagoga Michele Azevedo, de 38 anos, que mora próximo ao Canal Ibiporã desde que nasceu, a obra é importante para a comunidade em vários aspectos. “A questão da pavimentação vai influenciar muito aqui, o acesso vai ser para todo mundo. E vai ter área de convivência. Vai melhorar a questão da visibilidade da comunidade, o que vai ser bom para todos”, opinou.

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Prefeitura do Recife apresenta Projeto para nova Lei de arborização urbana

Prefeito em exercício, Romerinho Jatobá, assinou Projeto de Lei que disciplina o plantio, replantio, poda, supressão, transplante e uso adequado da arborização urbana do município. Proposta segue para a Câmara Municipal do Recife (Da Prefeitura do Recife) A Prefeitura do Recife enviará à Câmara Municipal um Projeto de Lei que estabelece novas normas para o manejo da arborização urbana. A proposta dispõe sobre o plantio, podas, supressões e respectivas compensações no âmbito ambiental do município, visando a proteção de espécies arbóreas e foi assinada pelo prefeito em exercício do Recife, Romerinho Jatobá, nesta terça-feira (12). Entre as mudanças, consta a isenção da taxa para podas e o padrão das árvores que serão plantadas nas ruas e avenidas da cidade. O objetivo é orientar profissionais e a sociedade em geral a praticarem ações de acordo com parâmetros técnicos adequados à arborização urbana, para evitar conflitos com estruturas e equipamentos da cidade “Esse projeto vem para disciplinar o plantio, o replantio, a poda e a supressão da arborização do Recife. Um dos destaques é o fim do pagamento das taxas para autorização de podas e ainda estabelece um padrão para as árvores que serão plantadas ou transplantadas nas ruas e avenidas da nossa cidade. Essa é uma proposição do âmbito ambiental, que vai ser muito importante para o nosso município”, destacou o prefeito em exercício. Atualmente, a autorização ambiental para poda tem custo, sendo R$ 137,28 o menor valor. Com a nova proposta, os processos de autorizações para a poda serão isentos de pagamento de taxas ambientais. Além disso, o documento estabelece novos critérios de arborização, o padrão das árvores a serem plantadas na capital pernambucana deverão respeitar as determinações do Manual de Arborização do Recife e atender a algumas especificações, se tratando de compensação ambiental, por exemplo, a partir de 2023 só será permitido o plantio de árvores jovens, ou seja, com característica mais desenvolvidas. Em relação a novos projetos para execução de obras de infraestrutura urbana e no sistema viário, por exemplo, estes deverão estar compatíveis com a arborização já existente visando empregar a melhor tecnologia possível, com o objetivo de evitar futuras podas ou a erradicação das árvores. Os projetos deverão ser submetidos à análise do órgão gestor ambiental municipal competente. O Órgão Gestor Ambiental Municipal emitirá Autorização Ambiental permitindo a supressão, a erradicação ou poda, dando as condições e exigências a serem observadas para realização dos serviços, além das informações sobre a compensação dos indivíduos erradicados e suprimidos. Quebrando paradigmas, o projeto de lei inova o meio de para promover uma arborização pública urbana. “A gente tem hoje no Brasil um padrão de plantio de arborização urbana que é baseado nas mudas, no formato tradicional. Aqui no Recife, a gente está saindo de um patamar de uma muda de dois metros, para gente partir para no mínimo três metros e meio e já dentro de uma conformação de árvore, de uma árvore jovem. Então, essa é uma das inovações contidas neste Projeto se a gente for comparar em outras partes do Brasil”, explicou o secretário de Meio Ambiente e Sustentabilidade, Carlos Ribeiro.   ERRADICAÇÃO DE ÁRVORES - De acordo com a nova proposta, a erradicação de qualquer árvore só será permitida com uma autorização prévia do órgão gestor ambiental municipal, levando em conta várias situações, como estado fitossanitário, risco de queda ou danos ao patrimônio, entre outras. TOMBAMENTO - O processo de tombamento de árvores e palmeiras, estabelecido através do Projeto de Lei, é um instrumento de preservação de espécimes significativas no contexto urbano por sua localização, raridade, beleza ou condição de porta sementes. O processo de tombamento de árvores e palmeiras terá início a partir de proposta de qualquer órgão público, qualquer entidade representante da sociedade civil, ou qualquer cidadão que formalizar pedido ao Órgão Gestor. O Projeto de Lei estabelece uma Comissão Técnica de Tombamento (CTT) que será responsável pela instrução e análise dos processos de tombamento de árvores e palmeiras, emissão de parecer técnico, recomendando ou não o tombamento e destombamento junto ao Órgão Gestor Ambiental Municipal, entre outras atribuições. FOTO: Marcos Pastich / PCR

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Prefeitura de Toritama anuncia R$ 16 milhões para a construção do primeiro parque de lazer da cidade

O Prefeito de Toritama, Edilson Tavares, assinou ontem (30) o contrato do Finisa (Financiamento à Infraestrutura e ao Saneamento) com a Caixa Econômica Federal para obter um investimento de R$ 16 milhões, recuso que será destinado à construção do parque e complexo esportivo Municipal Maria dos Anjos, no Centro da cidade de Toritama. "Hoje é um dia para ser marcado na história de Toritama. É o dia que se inicia a maior transformação no tecido urbano social da cidade. Toritama terá um antes e depois, após a construção do Parque Maria dos Anjos. Agradeço a todos os servidores pela competência e aos vereadores que aprovaram de forma consistente este financiamento para a Capital do Jeans. Apesar da nossa situação de pleno emprego, Toritama carecia de um local coletivo para o lazer. Isso não é só um financiamento é uma ruptura positiva no modelo de vida em Toritama”. Com este recurso, Toritama está próximo de ter o seu primeiro parque de atividades físicas e esportivas, a área possui cerca de 12 mil metros quadrados. O complexo de equipamentos de lazer, esportes e cultura contará com: teatro ao ar livre, quadras de tênis, futebol society, pista de skate, pista de caminhada, academia para atividades físicas, espaço para petis, sementeira de mudas de plantas, dentre outros atrativos. O equipamento fica localizada na rua Antônio Soares, região central do município. 

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"Uma das principais transformações da pandemia foi o aumento da preferência pelo ar livre"

Para falar sobre as transformações da pandemia nas cidades nos últimos dois anos, conversamos na edição da semana passada com o Francisco Cunha. A coluna Gente & Negócios publica hoje na íntegra as percepções do consultor e arquiteto sobre o que esperar dessas mudanças no pós-pandemia e quais os caminhos para resolver os principais desafios. Qual a principal transformação da pandemia no urbanismo? Penso que uma das principais transformações da pandemia no urbanismo foi o aumento da preferência pelo ar livre. Tenho visto muito mais pessoas nas ruas andando a pé, de bicicletas e até e de motos. Além disso, verificou-se, por conta da queda geral de demanda e da mudança acelerada de hábitos de consumo (de presencial para o digital), uma mudança de usos do solo em diversas regiões das cidades, sobretudo em áreas de comércio. Muitos negócios fecharam ou mudaram de ramo. E, finalmente, mas não menos importante e dramático, o aumento da pauperização de grandes contingentes da população e o consequente aumento acentuado da quantidade de pessoas em situação de rua. Isso podemos verificar com uma simples circulada por diversos locais das nossas cidades, o que sinaliza com grandes desafios que teremos à frente. Qual a principal mudança esperada nas cidades no pós-pandemia? O ideal seria que as pessoas entendessem, sobretudo os decisores urbanos, que a pandemia foi um grande alerta acerca do que podemos enfrentar daqui para a frente. Com o aumento da degradação do meio ambiente e destruição das florestas, estamos indo em direção aos agentes patógenos mais escondidos, existentes nos redutos mais recônditos. Uma vez alçados, esses agentes, pulando de hospedeiro para hospedeiro, chegam às cidades mais próximas e, dependendo do seu potencial patogênico, espalham-se velozmente até alcançar literalmente o mundo todo como foi o caso do vírus SARS-CoV-2. As mudanças que deveríamos começar a promover nas cidades deveriam ser aquelas que aumentassem a vida mais saudável, reduzindo as concentrações de pobreza, ampliando o saneamento básico e as áreas verdes, tornando a mobilidade mais sustentável (a pé, de bicicleta e de transporte público) e se preparando para o enfrentamento das mudanças climáticas, seja de modo preventivo (com a redução de gases de efeito estufa, por exemplo), seja corretivo com tentativas melhorar as condições de enfrentamento dos eventos extremos do clima. Quais os caminhos para resolver os principais problemas urbanos no cenário pós-pandemia? Acredito que para além das questões objetivas em termos de obras ou intervenções físicas, o fundamental é a educação urbanística. O arquiteto paulista, recém-falecido, Paulo Mendes da Rocha disse o seguinte: “Não sei como um menino não tem aulas de urbanismo na escola. A cidade é tão importante quanto a língua”. Se isso já era importante antes da pandemia, o que dizer agora? Portanto, precisamos ampliar a consciência urbanística. Afinal, como disse o filósofo grego Aristóteles, há mais de dois mil anos: “Os homens ajuntam-se na cidade para viver e ali permanecem para viver a boa vida”. Não podemos esquecer isso.

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Procura de moradia integrada à natureza cresce na pandemia

O contexto pandêmico da Covid-19, que exige o distanciamento de aglomerações, tem provocado diversas mudanças na vida das pessoas. Isso vai desde a forma de trabalhar (homeoffice), vivenciar os momentos de lazer e prática de atividades físicas (em espaços abertos em contato com a natureza) e, sobretudo, de morar. Sobre esse último item, o mercado imobiliário tem observado um aumento na procura por imóveis em regiões integradas à natureza, afastadas dos grandes centros urbanas. A busca por uma melhor qualidade de vida tem sido a principal causa desse movimento. Algumas construtoras locais oferecem empreendimentos residenciais com essa característica. Uma delas é a Construtora e Incorporadora OR, com o Residencial Verano, na Reserva do Paiva, Litoral Sul de Pernambuco. “Com a pandemia as pessoas estão procurando cada vez mais estarem próximos de áreas verdes. De 2020 para cá, houve um aumento significativo da população da Reserva do Paiva. A Construtora e Incorporadora OR emplacou mais de R$ 50 milhões em vendas nos empreendimentos, dada a mudança de hábito dos consumidores. A faixa etária predominante é entre 30 e 60 anos”, revela Victor Amadheu, diretor da Construtora e Incorporadora OR em Pernambuco, empresa responsável pelo início da construção e desenvolvimento do bairro planejado até 2018. “Também tivemos um aumento de 175% para a primeira moradia e um decréscimo de 25%, de segunda. Ou seja, antes as pessoas vinham morar aqui como segunda opção de moradia e agora vem como primeira”, afirma. De acordo com a médica Isadora Theberge, futura moradora do Verano, a pandemia veio ressignificar muitos conceitos e prioridades, principalmente no que diz respeito à qualidade de vida. “É importante ter uma moradia tranquila, distante da agitação cotidiana. E se for numa área verde, de preservação ambiental e belezas naturais, melhor ainda”, destaca.

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Prefeitura do Recife entrega Memorial Chico Science requalificado

(Da Prefeitura do Recife) Um dia depois do Recife completar 485 anos, as comemorações não pararam na cidade. Na manhã deste domingo (13), o prefeito do Recife João Campos chegou de bicicleta ao Pátio de São Pedro e realizou a entrega do Memorial Chico Science todo requalificado; em seguida, prestigiou o "485 motivos para você se mexer", evento inédito de atividades esportivas ao ar livre no Bairro do Recife; por fim, visitou a R.U.A dos Amores, o novo Espaço R.U.A que, numa parceria com O Boticário, ganhou sete painéis formando uma grande galeria de arte a céu aberto. As atividades, todas gratuitas, garantiram muito lazer, cultura e saúde para população e turistas. O Memorial Chico Science abriu as portas na data em que o artista, que assegurou antenas e novos sentidos culturais ao solo fértil do mangue recifense, completaria 56 anos. “Hoje é um dia de símbolos importantes. Hoje é o aniversário de Chico e a gente está numa área tão importante para a gente que é o Pátio de São Pedro, e a gente está fazendo um movimento, a regeneração do espaço e também fazendo a valorização do centro da cidade. Esses símbolos são muito importantes, uma cidade, uma sociedade, não tem como crescer se não tiver duas raízes muito fortes, a educação e a cultura”, destacou João Campos na primeira agenda do dia. “Agradeço e deixo a minha reverência e respeito ao movimento Manguebeat e a Chico Science, que é uma grande referência para a gente. Tudo na vida é referência, se a gente tem boas referências na vida, a gente pode construir uma caminhada muito mais proveitosa e com capacidade de mobilização. O Recife tem grandes referências e uma dessas grandes referências é Chico. Viva Chico!”, acrescentou ele. O espaço cultural gerido pela Prefeitura do Recife é a quarta entrega do Movimento de Valorização dos Equipamentos Culturais – Move Cultura. O Memorial teve instalações elétricas e hidráulicas recuperadas, coberta refeita, ganhou novo projeto de climatização e portas de vidro, para reforçar a interação com o entorno histórico. A sala de exposição recebeu novos piso e pintura e a sala de audiovisual passou a contar com novos equipamentos de TV e projeção. O Memorial Chico Science passa a funcionar de terça a sexta, das 10h às 16h. Aos domingos, a visitação acontece das 13h às 17h. Inaugurado em 2009, o Memorial conta com exposição permanente de fotos e textos que registram uma linha do tempo do artista, da infância ao sucesso da banda e da cena cultural que ela inaugurou e capitaneou. O acervo conta ainda com clipes, reportagens e registros em vídeo de Chico e sua Nação Zumbi em diversas apresentações pelo mundo afora. Neste domingo, a Prefeitura também realizou o "485 motivos para você se mexer", nas Avenidas Marquês de Olinda e Rio Branco, no Recife Antigo. Nos locais, sete atividades estiveram disponíveis para o público geral, gratuitamente, das 09h às 16h. O evento, em parceria com a Secretaria de Esportes, teve o objetivo de estimular a prática de exercícios físicos como forma de prevenção de doenças e fomento ao bem-estar. Profissionais da Secretaria de Esportes orientaram os presentes, de todas as faixas etárias, nas práticas: vôlei, basquete, badminton, patinação, futebol de barrinha, dança e amarelinha. As atividades aproveitaram o fluxo da ciclofaixa para convidar as pessoas a participarem. No local, João Campos também conferiu de perto uma das dez recém-instaladas estações do Salva Bike, locais onde os ciclistas podem fazer manutenções nas suas bicicletas. As estações são compostas por uma base de suporte/sustentação para a bicicleta e dispõem ainda de bomba de ar para a calibragem de pneus, ferramentas para ajuste de selim, chaves diversas e espátula para pneus. As estações foram instaladas atreladas ao percurso por onde passa a Ciclofaixa de Turismo e Lazer e estão no Parque Santana, Lagoa do Araçá, Parque da Jaqueira, Avenida Alfredo Lisboa, Segundo Jardim de Boa Viagem, Parque das Graças, Ciclovia Graça Araújo, Rua da Aurora, Avenida Rio Branco e Posto 7 de Boa Viagem. Também no Bairro do Recife, a Prefeitura do Recife, em parceria com O Boticário, criou a R.U.A. dos Amores, o novo Espaço R.U.A, na Avenida Barbosa Lima. Ao todo, sete painéis compõem a galeria de arte a céu aberto que faz parte do cenário deste mais novo atrativo da cidade. As artes têm o amor como inspiração principal e são assinadas por Manoel Quitério, Joana Lira, Bozó Bacamarte, Jeff Alan, Paula di Aguiar, Jade Matos e o coletivo Aurora das Estrelas. Amor pelo Recife, pelas águas, pela diversidade, amores de Carnaval, amor pela sustentabilidade, pelo cordel e pela música são os temas de cada uma delas. “A gente fez essa ativação artística e cultural com artistas que fizeram os painéis, um deles foi um coletivo que constitui. Hoje a gente tem uma rua integrada ao ambiente, com ativação cultural e valorização da nossa arte. Eu agradeço ao O Boticário por ter financiado essa iniciativa”, declarou o gestor municipal durante a visita. Como a R.U.A. dos Amores é especialmente uma área de convivência, conta com bancos e um varal coberto por sombrinhas de frevo, além de um barquinho inclusivo, garantindo acessibilidade de todas as pessoas no seu interior que está à disposição para quem quiser descansar ou garantir cliques criativos.

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Prefeitura do Recife anuncia Ciclovia da Avenida Agamenon Magalhães

A Prefeitura do Recife anunciou, a licitação para as obras da Ciclovia da Avenida Agamenon Magalhães. Com quatro quilômetros, a via ligará as Zonas Norte e Sul da capital - perfazendo um total de 165 quilômetros conectados de rotas cicláveis no Recife. As obras serão coordenadas pela Secretaria de Política Urbana e Licenciamento (Sepul), através da Autarquia de Trânsito e Transporte do Recife (CTTU), e pela Autarquia de Manutenção e Limpeza Urbana do Recife (Emlurb). Com custo de R$ 6,7 milhões - recursos do próprio município -, os serviços têm previsão de dez meses para serem concluídos. O edital de licitação para os trabalhos foi publicado na edição do Diário Oficial do Recife desta quinta. Os quatro quilômetros da ciclovia serão divididos em dois trechos. O primeiro, unidirecional, segue pela Agamenon Magalhães, do cruzamento com a Rua Leopoldo Lins até as imediações do Hospital Português do Recife, com cada sentido margeando o canal da avenida - seguindo o sentido das faixas de rolamento. A ciclovia terá três metros de largura no sentido único, com guia de proteção entre a faixa de rolamento e a destinada às bicicletas, além de gradis para a divisão do fluxo com os pedestres quando houver sinais de trânsito. Do Hospital Português até o Cabanga, seguirá pelo Viaduto Capitão Temudo, de forma bidirecional (uma pista para os dois sentidos), com uma ciclovia totalmente segregada do trânsito de veículos automotores. Depois pela Ponte Paulo Guerra até a interseção com a ciclo da Via Mangue. O trecho de viaduto contará com uma solução definitiva também para os pedestres, que atualmente contam com proteção de blocos de concreto. A Ciclovia Agamenon será alimentada por outras rotas cicláveis, como a Graça Araújo, a Oliveira Lima e a Joana Bezerra. Também será interligada à ciclofaixa da via local da própria Agamenon Magalhães, cuja obra foi iniciada na última semana. De acordo com levantamento do Instituto da Cidade Pelópidas Silveira (ICPS), cerca de 7,5 mil pessoas circulam diariamente de bicicleta pela Agamenon Magalhães. “Essa obra mostra a coragem e a decisão de entrar nos grandes corredores urbanos para construir ciclovias e incentivar a mobilidade ativa, tanto que começamos por esse que é o eixo viário mais importante de transporte da cidade. E vamos seguir trabalhando para cumprir o que está previsto no Plano Diretor Cicloviário, que é a marca de 250 km de rotas cicláveis até 2024. É um conceito que a cidade abraçou”, comenta o Secretário de Política Urbana e Licenciamento, Leonardo Bacelar. “O projeto foi concebido pela equipe técnica da CTTU em parceria com a Iniciativa Bloomberg, com a premissa principal sendo a segurança viária. Nos dois trechos - da Agamenon Magalhães e do Capitão Temudo - existe a preocupação em garantir a integridade tanto dos ciclistas como dos pedestres, nos locais em que a circulação entre os dois é compartilhada”, explica a presidente da CTTU, Taciana Ferreira. “Com o chamado para a licitação já publicado no Diário Oficial, nossa expectativa é concluir os serviços dentro dos dez meses estipulados”, diz Sérgio Matos, Diretor de Manutenção Urbana da Emlurb. MALHA CICLOVIÁRIA - A malha cicloviária do Recife vem recebendo destaque devido à sua evolução nos últimos anos. A cidade foi a que mais avançou na execução do Plano Diretor Cicloviário de Pernambuco, com mais de 70% das rotas complementares sob responsabilidade da PCR cumpridas. Em 2020, a capital pernambucana foi eleita a quarta cidade com a rede cicloviária mais acessível do Brasil em um índice do Instituto de Políticas de Transporte e Desenvolvimento (ITDP), que contabiliza a população que está até 300 metros próximo a uma estrutura cicloviária.

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