Z_Destaque_urbanismo2 – Página: 4 – Revista Algomais – a revista de Pernambuco

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Casa Empodera Mulher recebe arte urbana do Programa Colorindo o Recife

Ação promovida pela Secretaria da Mulher, em parceria com a Secretaria Executiva de Inovação Urbana, faz parte das comemorações do Dia Internacional da Mulher (Foto: Wagner Ramos – PCR) As comemorações da Secretaria da Mulher em celebração ao Dia Internacional da Mulher para o mês de março continuam a todo vapor. Em colaboração com a Secretaria Executiva de Inovação Urbana do Recife foi revelado um novo mural artístico na fachada da Casa Empodera Mulher, localizada no bairro de Santo Amaro. Sob o tema “Mulheres: Raízes Fortes, Presente de Luta, Futuro de Igualdade”, a Prefeitura está realizando diversas atividades ao longo do mês de março, todas voltadas para fortalecer a autonomia financeira das mulheres e prevenir e combater a violência contra elas. Para acompanhar a programação completa, basta acessar o Instagram da secretaria @secmulherecife. Glauce Medeiros, secretária da Mulher do Recife “É muito bom poder receber, através da parceria com Inovação Urbana, essas duas artistas, que trouxeram arte e cor para a Casa Empodera, onde também está sediado o Conselho da Mulher. É uma arte para todas as mulheres do Recife. Além disso, durante todo o mês a secretaria vai realizar ações em todo o território, com parceria de outras secretarias. É um mês que temos muito o que comemorar. Foram muitos avanços tanto na área de prevenção e enfrentamento a violência como na área de fortalecimento sócio político e econômico das mulheres”.   Através do Programa Colorindo o Recife, promovido pela Secretaria Executiva de Inovação Urbana, a fachada da casa passou por uma revitalização artística, abrangendo uma área de aproximadamente 100 m². A obra, concebida pelas artistas Miss e Mica, foi elaborada para refletir os princípios e valores defendidos no espaço, os quais promovem a autonomia e independência das mulheres, além de incentivar o empreendedorismo feminino. Miss, artista “O mural buscou trazer o conceito da importância da luta feminista interseccional na construção ativa das mulheres e pessoas alinhadas ao feminino, através do movimento e agrupamento de personas femininas marchando em uma direção. Todas, dentro de suas pluralidades e diversas formas de mulheridade, sem etarismos, se juntam por um objetivo comum: a liberdade” “Já o mural da artista Micaela Almeida, intitulado “”Mulher em Retomada de Si”, retratou a busca da mulher por si mesma, o autoempoderamento e a busca pela liberdade, encapsulado pela célebre frase de Clarice Lispector: “Liberdade é pouco. O que eu desejo ainda não tem nome”. Micaela Almeida, artista “Como mulher e artista urbana, fico muito feliz que existam projetos de arte urbana que incluam mulheres, porque sabemos o quanto é difícil ser uma artista mulher neste meio. Existem muitos machismos ainda que precisamos enfrentar, muitas situações que tentam apagar nossa história e diminuir nosso trabalho. É uma potência muito grande trazer minha arte para essa casa que acolhe mulheres em diversas situações. Eu coloquei muita potência aqui nessa arte e espero que seja um símbolo de força e resistência para outras mulheres também”,

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Prefeitura do Recife inaugura a última etapa do Parque das Graças

Na celebração do aniversário da cidade, a Prefeitura do Recife brindou a população com mais um presente: a conclusão da quarta e última etapa do Parque das Graças. Este novo segmento, com 260 metros de extensão, estende-se entre as proximidades da Rua das Pernambucanas e a Rua Joaquim Nabuco. Inclui um píer flutuante, mirantes, passeio público, área destinada a piqueniques, bicicletário, mobiliário urbano e uma moderna iluminação. O Parque das Graças agora abrange um total de um quilômetro ao longo das margens do Rio Capibaribe, desde a ponte da Torre até a ponte da Capunga, resultado de um investimento de aproximadamente R$ 55 milhões. Durante a cerimônia de inauguração, realizada no final da tarde desta terça-feira (12), o prefeito João Campos também revelou planos para a construção de um espaço permanente de apoio à Guarda Civil Municipal do Recife (GCMR) e quiosques com banheiros públicos. JOÃO CAMPOS, PREFEITO DO RECIFE “A gente entrega hoje a última etapa do Parque das Graças, com isso ele está 100% entregue, inaugurado. Um parque linear de 1 km, o maior parque linear da cidade. É um novo conceito de cidade que a gente concretiza com essa entrega. As pessoas são valorizadas, a atividade física, a relação com o rio, um espaço público de convivência. Quero parabenizar a todos os trabalhadores e todo mundo que, de alguma forma, participou do projeto e da obra. O que era um sonho, hoje é uma realidade. No dia 12 de março de 2021 nós começamos e hoje terminamos. Com o parque entregue, a gente apresenta à cidade do Recife o modelo do Parque Capibaribe que a gente sonha para a cidade inteira”. ESTRUTURA DO PARQUE O píer, com uma área total de 162 m2, acomoda embarcações de diversos tamanhos, desde pequenas até catamarãs, impulsionando ainda mais o turismo náutico ao longo do Rio Capibaribe. A região já conta com pontos de apoio em locais como o Jardim do Baobá e o Cais da Vila Vintém. O acesso ao píer é facilitado por um mirante, proporcionando uma vista panorâmica do Rio Capibaribe. Além disso, a comunidade agora desfruta de um espaço coberto à beira do rio, equipado com pergolado, estrutura metálica e cobertura em madeira de lei. O local oferece ainda áreas de piquenique, bicicletário, jardins, mesas e bancos, 30 postes de iluminação pública, 16 luminárias com projetores de LED e 10 luminárias RGB. A iniciativa, realizada pela Autarquia de Urbanização do Recife (URB), também trouxe melhorias para a Rua das Pernambucanas, que passou por requalificação. O novo piso intertravado foi estendido até a esquina com a Rua Guilherme Pinto, incluindo trechos com piso mais poroso para otimizar o escoamento das águas. As calçadas foram completamente refeitas ao longo de toda a via, alcançando até a Rua das Crioulas. O Parque das Graças foi projetado para acomodar bicicletas, patinetes e outras formas de mobilidade ativa.

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“Investir em parques não se trata apenas de reformar, mas dar-lhe funcionalidades”

Secretário de Garanhuns, Ronaldo Carvalho, fala sobre novo parque, fechamento de avenida nos finais de semana para lazer e requalificação dos espaços já consolidados na cidade. (Fotos: Hilton Marques / Secom / PMG) Já bastante conhecida pela sua rede de parques e praças, a cidade de Garanhuns segue a tendência global de seguir investindo nesses espaços de lazer públicos para a população, como com a construção do Parque Esportivo Luiz Carlos de Oliveira. Nesta semana, em que a Algomais aborda os investimentos municipais e até privados em parques e praças, conversamos com o secretário de comunicação de Garanhuns, Ronaldo Carvalho, sobre a experiência do município. Ele promete que o Parque Euclides Dourado também passará por requalificação. Quanto foi o investimento nesse novo parque e nas requalificações que a prefeitura tem promovido no espaço público? O novo Parque Esportivo Luiz Carlos de Oliveira contou com investimento superior aos R$ 6 milhões, de recursos próprios e emenda do deputado federal Felipe Carreras. Sem contar a área, que era o antigo parque de exposições, doado pelo Governo do Estado, ainda na gestão Paulo Câmara, para que fosse construído este novo parque, que conta com mais de 15 equipamentos de esportes e lazer, no Bairro da Boa Vista. É importante falar da valorização do bairro e a melhora na autoestima daquela população. Há 80 anos Garanhuns não ganhava um novo parque, e este investimento resulta em uma melhora da qualidade de vida para todos que frequentam o novo parque. É saúde preventiva, física e mental, que tira gente das unidades de saúde, tira jovens das ruas e idosos de dentro de casa. Em breve o tradicional Parque Euclides Dourado passará por uma grande requalificação. Sem dúvida, atividades sociais e desportivas trazem uma concepção sadia para o município, as pessoas respondem com mais alegria e alto astral, percebem que os investimentos nesta área resultam em uma vida melhor. Gerar melhor qualidade de vida para a população é uma das diretrizes do Governo Sivaldo Albino. Garanhuns tem muitas praças e parques. É uma das marcas da cidade. Qual a importância desses espaços para a qualidade da vida urbana? Investir em parques e novas praças é uma política pública da gestão municipal, pois não se trata apenas de reformar uma praça, mas dar-lhe funcionalidades. Assim, as praças estão ganhando academias de musculação, com professores especialistas, playgrounds, áreas de convivência, paisagismos, pistas de cooper, etc, próximas das casas das pessoas. Esta nova concepção está chegando aos bairros e distritos, com várias delas já inauguradas, e muitas outras na licitação, para construções ainda este ano. Quanto aos parques, é incrível ver a frequência, como a população abraçou esse estilo de vida que eles proporcionam. E ainda tem o projeto “Bora Pra Avenida”, aos domingos, na Av. Rui Barbosa, que é fechada para atividades de esportes e lazer. E onde aproveitamos para oferecer diversos serviços à população, com pessoal nas tendas das nossas secretarias. Quais os efeitos que vocês perceberam desta ação de fechar a avenida principal aos finais de semana? A população entendeu que o Projeto Bora Pra Avenida oferece outras atividades, que complementam os parques e praças. Aos corredores e o pessoal das caminhadas que desfrutam da paisagem urbana, a galera da dança aeróbica, crianças com seus patins, bicicletas, carrinhos elétricos, famílias passeando juntas, com seus pets, no cenário da Av. Rui Barbosa, linda, que durante a semana é tomada pelos veículos, tornando uma outra forma da população apreciar e curtir a cidade. Além disso, oferecemos tendas das secretarias de saúde, educação, assistência social, desenvolvimento rural, sempre com serviços para todas as idades. Quais as diretrizes dadas para a construção desse novo parque? É importante reforçar que todos os serviços oferecidos nas praças e parques de Garanhuns são gratuitos, inclusive as academias que contam com professores da nossa Secretaria de Juventude, Esportes e Lazer. No novo parque esportivo são mais de 15 equipamentos para esportes coletivos e áreas de convivência. Certamente uma obra que marca a gestão do prefeito Sivaldo Albino. Quais os resultados práticos na vida da população com esses investimentos nos espaços públicos? Uma população em movimento, mais qualidade de vida, saúde preventiva, tanto física quanto mental. A alta aprovação a estas iniciativas mostra que estamos no caminho certo.

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Colegiado do transporte público e passagem da RMR aprova bilhete único de R$ 4,10

A proposta do Governo de Pernambuco de implementar tarifa única e reajuste zero nas passagens de ônibus da Região Metropolitana do Recife foi aprovada por unanimidade durante a reunião do Conselho Superior de Transporte Metropolitano (CSTM) nesta quinta-feira (22). Essa medida resulta na redução do valor do Anel B de R$ 5,60 para R$ 4,10, beneficiando mais de 700 mil usuários. O bilhete único entrará em vigor a partir do dia 3 de março. A estimativa é que o subsídio direto do Governo do Estado alcance R$ 310 milhões, representando um aumento em relação aos R$ 250 milhões do ano anterior. Raquel Lyra, governadora de Pernambuco “Garantimos aumento zero e tarifa única para o transporte público da Região Metropolitana do Recife. O Conselho de Transporte Metropolitano aprovou e quem pagava R$ 5,60 agora vai pagar R$ 4,10. Esse foi um compromisso nosso para garantir mais cidadania para o povo de Pernambuco. Isso também prioriza aqueles que moram em áreas mais distantes e precisavam pagar mais caro para chegar aos seus destinos” Vantagens aos passageiros A unificação das tarifas dos dois anéis de linhas regulares do Sistema Estrutural Integrado proporcionará viagens mais vantajosas, resultando em economia para os passageiros, especialmente aqueles que percorrem trajetos mais longos. O Governo do Estado informou que a implementação da tarifa única não afetará a quantidade atual da frota nem a frequência de viagens já disponibilizadas pelo sistema. Além disso, o anúncio garantiu também que a tarifa social do anel G, que abrange duas linhas, será mantida no valor de R$ 2,70.

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“Energias renováveis são necessárias, mas não podem ser implantadas a custo da Caatinga e das comunidades”

Secretária de Meio Ambiente, Ana Luiza Ferreira, explica a estratégia do governo para unir sustentabilidade e desenvolvimento econômico, fala da meta de reviver 80 nascentes de rios e das políticas para evitar a desertificação do semiárido e priorizar a justiça climática nos projetos energéticos. (Foto: Tarciso Augusto) Ana Luiza Ferreira, a secretária de Meio Ambiente, Sustentabilidade e Fernando de Noronha, embora jovem, já tem uma longa carreira na iniciativa privada e em órgãos de fomento. Foi estagiária no Citibank, atuou no BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), passou pela Endeavor e trabalhou em consultoria com captação de financiamento no Banco do Nordeste e no BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento). Ao ser convidada pela governadora Raquel Lyra para assumir a Semas, aceitou o desafio com o objetivo de trazer um olhar da nova economia sustentável regenerativa ao Estado. Nesta conversa com Cláudia Santos, ela aborda os programas governamentais: PerMeie (Plano Pernambucano de Mudança Econômica-Ecológica), que tem o objetivo de redirecionar a economia para um desenvolvimento inclusivo e sustentável, e o Plantar Juntos, que tem a meta de plantar quatro milhões de árvores. Ana Luiza também falou sobre as ações para o semiárido, que vão contar com recursos do Fundo Caatinga e do programa Floresta Viva Caatinga, divulgados na COP 28. A secretária ressaltou também sua preocupação de que os projetos de energias renováveis não sejam instalados sem a chamada justiça climática. “Comunidades produtoras, muitas vezes, estão deixando a vocação de produção rural para arrendar uma terra para torres eólicas. Se eu tiro essas pessoas dessas atividades, quem vai plantar com sustentabilidade, de forma agroecológica?”, preocupa-se a secretária que abordou ainda as políticas relacionadas à elevação do nível do mar, ao hidrogênio verde e à descarbonização. Na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 28), Pernambuco lançou, junto ao Consórcio Nordeste, uma proposta de criação de um Fundo Caatinga nos mesmos moldes do Fundo da Amazônia. Como estão as articulações nesse sentido? Já tínhamos o Fundo Caatinga e, na COP, a governadora lançou o programa Floresta Viva Caatinga, assinando junto com Aloizio Mercadante (presidente do Bando Nacional de Desenvolvimento), um protocolo de intenções de R$ 60 milhões – R$ 30 milhões não reembolsáveis do BNDES mais R$ 30 milhões do Governo do Estado – exclusivamente para o recaatingamento (restauro florestal na caatinga). Ou seja, além do fundo que já existia, entre as iniciativas do Governo junto ao Consórcio Nordeste e ao BNDES, temos o Floresta Viva Caatinga. O fundo e o programa são duas iniciativas que estamos amadurecendo com carinho, porque sabemos do potencial de capital ambiental e cultural no nosso semiárido. Para além do capital monetário, são necessárias pesquisas que nos deem mais clareza para usufruir melhor dessa área, quantificando, por exemplo, o potencial da caatinga para sequestro de carbono. Esse potencial é significativo, mas sempre foi subestimado, desacreditado ou negado, porque a caatinga era vista como um bioma pobre, sinônimo de escassez e, na verdade, é o contrário. Ela é rica em biodiversidade, com potencial enorme de explicar para o Brasil e para o mundo a resiliência, palavra da ordem em discussões referentes à adaptação às mudanças climáticas. Há um bioma mais resiliente do que a Caatinga que, com pouca água consegue manter sua biodiversidade e sua vida? Esses recursos já chegaram? Como está a implementação dessas iniciativas? Os encaminhamentos para o contrato já estão em curso por meio de reuniões com o BNDES. O protocolo assinado exige revisão da Procuradoria Geral do Estado e do jurídico e, com isso, já concluímos a viabilidade do programa. Agora estamos nas tratativas para destravar a fonte orçamentária. Está caminhando bem. Mas, o Fundo Caatinga, além de Pernambuco, depende dos outros estados que compõem o Consórcio Nordeste. Estive com o Governo da Bahia, que preside a Câmara Técnica de Meio Ambiente, e com a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, para tratar do tema. A ministra propôs a criação do Fundo Biomas e tivemos a ideia de tornar nossa iniciativa um fundo bioma, mas começando pela Caatinga. Ano passado, com o início da gestão de Raquel Lyra, na reforma administrativa, aumentamos mais uma secretaria executiva e passamos de três para 10 gerências técnicas. Nessa estrutura, com uma nova visão de economia regenerativa, criamos gerências gerais de instrumentos econômicos verdes, de projetos especiais e a ESG. Desenhamos, ao longo do ano, dois grandes programas do meio ambiente de Pernambuco, em que todos os nossos projetos se encaixam em um ou em ambos. Um deles é o PerMeie (Plano Pernambucano de Mudança Econômica-Ecológica), cujo grande objetivo é fazer um redirecionamento do vetor de desenvolvimento de Pernambuco, reforçando que a política econômica do Estado não pode existir sem o olhar sobre a sustentabilidade, e a política da sustentabilidade não pode existir sem um olhar sobre desenvolvimento econômico, investindo, assim, num desenvolvimento que seja, de fato sustentável, regenerativo. E o outro grande programa é o Plantar Juntos, que tem um foco menos econômico e mais de restauração ambiental, com uma meta ambiciosa de plantar 4 milhões de árvores por meio de um amplo programa de conscientização da sociedade em todos os biomas. Então, muitas das nossas iniciativas têm, tanto a etiqueta do Plantar Juntos, quanto a etiqueta do PerMeie, mas algumas são mais direcionados a um ou a outro. Quais as medidas adotadas pelo Governo do Estado para evitar a desertificação do semiárido? Numa iniciativa conjunta Semas e Sdec (Secretaria de Desenvolvimento Econômico), relacionada ao PerMeie, com foco econômico, mas de extrema importância no combate à desertificação, contratamos um mapeamento e planejamento estratégico para a transição de Pernambuco de uma economia tradicional para a economia regenerativa. Esta nova economia do mundo afirma que a restauração florestal vai caracterizar a nova construção civil enquanto atividade que emprega muita gente com baixo nível de formação técnica. Como transformar isso em realidade? Teremos fontes que financiem pessoas para plantar árvores e manter a floresta em  pé? Isso não é utopia, existem fundos internacionais que podem  e querem pagar para isso. O primeiro passo é mapear o nosso

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Projeto pernambucano vence desafio nacional sobre saneamento

A iniciativa conjunta da Casa Criatura e Ao Vento tem como objetivo reduzir a presença de plástico nos corpos hídricos das cidades irmãs, transformando resíduos em mobiliário utilitário. *Por Rafael Dantas A Casa Criatura, que atua no segmento de design e makerspaces, com sede em Olinda, venceu um desafio nacional com o projeto Cirandar. Trata-se de um laboratório de educação e design circular que aborda os desafios associados ao saneamento básico e à gestão de resíduos nas cidades do Recife e de Olinda. Em parceria com a Ao Vento e alinhado aos princípios dos 3R’s – Reduzir, Reutilizar e Reciclar -, essa iniciativa conquistou recentemente a chamada pública “Saneamento do Futuro: Rio Sem Plástico”, na categoria Social, proposta pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) e pela Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI). O projeto Cirandar surge como uma solução para enfrentar a poluição plástica nos corpos hídricos, buscando uma abordagem colaborativa com catadores, instituições e comunidades escolares para transformar esse material em móveis utilitários e pontos de coleta. A iniciativa concentra-se na participação ativa da comunidade na prototipação dos artefatos, com a colaboração da rede educacional para promover a conscientização sobre a preservação ambiental. A instituição que irá receber o projeto piloto é a EREM de Olinda (Escola de Referência em Ensino Médio). O foco do laboratório, com turmas a partir desta semana, é a criação de artefatos reciclados de código aberto (open source), cuja variedade inclui a criação de mesas, cadeiras e lixeiras, entre outros utilitários. Os estudantes receberão bolsas para participar da formação. Jessica Lobo, diretora da empresa Ao Vento “Com o princípio da economia circular, utilizaremos resíduos plásticos para transformar em objetos úteis para escola, como mesas e cadeiras. Depois pretendemos expandir para mobiliário urbano. Todo material usado vem da Cooperativa de Catadores de Materiais Recicláveis (Cooncecipe), que faz trabalho de coleta. Faremos uma formação com alunos indicados pela escola sobre os princípios dos 3R’s e com técnicas básicas de protótipos que o laboratório trabalha. Eles vão experimentar um pouco disso, conhecendo a impressora 3D, a prensa e demais maquinários para produzir esses artefatos. É uma formação teórica e prática.” Desafio urbano O Brasil é o quarto maior produtor mundial de plástico, com cada brasileiro gerando aproximadamente 1kg de lixo plástico por semana, segundo a ANA. A reciclagem representa apenas 1,3% das 11,3 milhões de toneladas de lixo plástico produzidas, enquanto 2,4 milhões de toneladas são descartadas irregularmente, e 7,7 milhões vão para aterros sanitários. Cerca de 1 milhão de toneladas não é recolhido no país. No Recife e em Olinda, cidades cortadas por rios e riachos em todo seu território, a busca de soluções sustentáveis para a redução, reutilização e reciclagem desses resíduos é fundamental para reduzir os problemas com cheias e inundações, que se agravaram nos últimos anos com a maior intensidade das chuvas.

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Litoral Sul com previsão de aumento no movimento das estradas no Carnaval

Com a proximidade do feriado de Carnaval, o movimento de veículos com destino às praias do Litoral Sul tem a tendência de aumentar significativamente. A Concessionária Rota do Atlântico (CRA) e a Concessionária Rota dos Coqueiros (CRC), administradas pela Monte Rodovias, em Pernambuco, reúnem rodovias importantes que dão acesso às praias do Litoral Sul de Pernambuco e também à Reserva do Paiva, muito procuradas como rotas alternativas para o período. Além do Complexo de Suape, a Rota do Atlântico é a principal porta de entrada para praias badaladas como Porto de Galinhas, Muro Alto e Maracaípe. “A Braztoa -Associação Brasileira das Operadoras de Turismo- divulgou uma pesquisa que aponta Porto de Galinhas como destino mais procurado no Carnaval. Isso reflete na nossa taxa de ocupação hoteleira, que tem como previsão média atual de 82%, podendo chegar na totalidade. Sabemos que Pernambuco é procurado pelo seu tradicional Carnaval, mas os turistas que escolhem nosso destino buscam dias de descanso e de refúgio da Folia de Momo”, comenta o presidente da Associação dos Hotéis de Porto de Galinhas, Eduardo Tiburtius. Segundo a CRA, a expectativa é que, aproximadamente, 135 mil veículos circulem na rodovia, gerando um aumento, em média, de 16% acima do tráfego diário. Já a Rota dos Coqueiros, que liga os municípios de Jaboatão doa Guararapes ao Cabo de Santo Agostinho, onde ficam localizadas praias como Calhetas, Itapuama e a Praia do Paiva, espera que cerca de 69 mil veículos transitem na rodovia, de 8 a 14 de fevereiro, o que significa um aumento em torno de 37% do tráfego médio diário na área. Operação A presidente da Monte Rodovias, Rafaela Araújo explica que as rodovias contam com importantes serviços aos usuários como guinchos para reboque de veículos, ambulância, carro-pipa e monitoramento viário, 24 horas por dia, todos os dias da semana. “Há também os veículos de inspeção, que fazem rondas constantes, e profissionais dedicados ao atendimento dos usuários que trafegam nas rodovias operadas pelas concessionárias. Se um veículo parar na rodovia, por exemplo, para uma troca de pneu ou por causa de uma pane mecânica, os inspetores estarão disponíveis para ajudar o usuário e mantê-lo em segurança”, destaca. “O mais importante é que todos os usuários possam fazer bom uso das rodovias com segurança e atendimento eficaz”, finaliza Rafaela. Para evitar filas no pedágio, os usuários podem realizar o pagamento através do débito por aproximação, que torna o atendimento ainda mais rápido. Além disso, há a opção das pistas automáticas, na qual os usuários que possuem TAG podem passar pela praça de pedágio sem a necessidade de parar. Também há a alternativa de utilização das cabines de autoatendimento. Sinalizada em verde, o próprio usuário realiza o pagamento do pedágio. As concessionárias também contarão com serviços de papa-fila, possibilitando o pagamento da tarifa antes da chegada na cabine. É importante ressaltar que o respeito e a cordialidade com os atendentes nas Praças de Pedágio devem ser condutas imprescindíveis para todos os motoristas.

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Começam as obras do Jardim do Poço, com investimentos de R$ 8,5 milhões

A Prefeitura do Recife iniciou as obras do Jardim do Poço, uma área destinada a atividades de lazer, esportes e saúde no bairro do Poço da Panela. Localizado em um terreno de 12 mil m² às margens da Avenida Dezessete de Agosto, desapropriado pela administração municipal, o novo espaço público resultou de consultas públicas e reuniões presenciais para ouvir as demandas, sugestões e necessidades da população. O investimento na obra está estimado em R$ 8,5 milhões. O projeto, desenvolvido em colaboração com a comunidade, abrange a criação de uma Praça da Infância, três quadras para esportes coletivos, pista de cooper, Academia do Idoso e área de ginástica para a Terceira Idade, Parcão para pets, paisagismo, área de recreação com brinquedos, equipamentos para exercícios físicos ao ar livre, passeios, pavimentos e mobiliários urbanos, edificações de apoio e sistema de drenagem. Mais de 50% do terreno será destinado a área verde. O Jardim do Poço está alinhado com o Parque Capibaribe, que visa transformar o Recife em uma Cidade Parque até 2037. O projeto inclui a criação de um amplo sistema de parques e praças ao longo do rio Capibaribe, compreendendo passeios, ciclovias, áreas de lazer e contemplação, passarelas, mirantes, alamedas e píeres para pequenas embarcações. JOÃO CAMPOS, prefeito do Recife “Esse projeto representa o cuidado com o Recife. Vamos construir um espaço público de qualidade, que vai impactar mais de dezessete ZEIS (zonas especiais de interesse social) e isso significa construir uma cidade para todos e para todas. A boa notícia é que antes do meio do ano a gente vai entregar este espaço para a população, queremos que no período junino o Jardim do Poço já esteja repleto de crianças, idosos e pessoas fazendo atividade física e curtindo o Recife”.

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Frevo reina em megamural criado pelo artista Vários Nomes no Recife

O artista Vários Nomes deu vida a uma imponente tela a céu aberto no Edifício Guiomar, situado na Rua Princesa Isabel, bairro da Boa Vista. Essa obra imortaliza a essência do Frevo e presta uma homenagem às talentosas passistas Inaê Silva e Rebeca Gondim. Sob o título ‘A rua cria e a cidade dança’, o megamural destaca a energia pulsante e envolvente do Frevo, símbolo incomparável da cultura pernambucana. A iniciativa, promovida pela Prefeitura do Recife através da Secretaria Executiva de Inovação Urbana (SEIURB), contou com a colaboração da Tintas Iquine. Localizada no mesmo edifício que abriga o megamural ‘Naná Vasconcelos, Sinfonia & Batuques’, a obra de Vários Nomes, voltada para a Rua da Saudade, também se inspira no tema ‘Recife Cidade da Música’. Este projeto é resultado do Edital de Credenciamento para Realização de Intervenções Artísticas em Empenas Cegas, o primeiro de seu tipo em Pernambuco. O Frevo, como uma manifestação cultural intrinsecamente ligada à cidade, é descrito por Nomes como “o transbordamento dos passos guiados pela música, carregando a força das ruas, becos e vielas do centro à periferia, da mesma forma que o graffiti”. Nesta obra, o artista captura a essência desses movimentos, ora harmoniosos, ora caóticos, refletindo a sincronia entre a música, representada por uma personagem tocando saxofone, e a expressão corporal que grandiosamente retrata as passistas Inaê Silva e Rebeca Gondim.

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Ciclovia da Avenida Agamenon Magalhães é concluída

A Prefeitura do Recife concluiu as obras de implementação da ciclovia da Avenida Agamenon Magalhães, promovendo maior segurança e conforto para os ciclistas da cidade. Iniciada em setembro do ano passado, a intervenção incluiu o programa Via Jardim, que envolveu o plantio de 150 árvores de grande porte, beneficiando as principais avenidas da cidade. A ciclovia abrange o trecho entre a Rua Dr. Leopoldo, no bairro da Boa Vista, e a Av. Saturnino de Brito, no bairro do Cabanga. Essa extensão conecta áreas centrais da cidade, oferecendo uma opção segura e eficiente para deslocamentos de ciclistas e pedestres entre diferentes regiões. O projeto representou um investimento de R$ 7,8 milhões e resultou na construção de aproximadamente 4 km de ciclovia. Além disso, a rede de drenagem foi aprimorada com a instalação de cerca de 650 metros de tubos para a coleta de água das chuvas, prevenindo pontos de alagamento. JOÃO CAMPOS, PREFEITO DO RECIFE “Temos uma nova ciclovia na Agamenon.  Era uma obra muito esperada por quem pedala, seja para trabalhar, ou para lazer, porque ela garante a conexão da Zona Norte com a Zona Sul. São duas malhas cicloviárias muito grandes e essa é a principal conexão. Essa via é a que mais passa carro, moto e ônibus na cidade e faltava um espaço seguro para as pessoas passarem de bicicleta. Essa obra está entregue, funcionando de ponta a ponta, aproximadamente R$ 7 milhões investidos. O importante é saber que agora temos mais um equipamento bem feito que vai trazer segurança para quem anda de bicicleta” Ao longo da intervenção, o concreto da ciclovia foi pigmentado, e passeios, meio-fio e segregadores foram instalados. No trecho que se estende da ponte João Paulo II até o viaduto Capitão Temudo, no Cabanga, foram assentadas 1.551 barreiras separadoras de fluxo de tráfego. Adicionalmente, 909 gradis foram colocados nas proximidades da ciclovia para aprimorar a segurança dos ciclistas. A obra teve início em setembro de 2022. A Ciclovia Agamenon é integrada a outras rotas cicláveis, como Graça Araújo, Oliveira Lima e Joana Bezerra, além de estar conectada à ciclofaixa da via local da própria Agamenon Magalhães. Segundo dados do Instituto da Cidade Pelópidas Silveira (ICPS), aproximadamente 7,5 mil pessoas utilizam bicicletas diariamente na Agamenon Magalhães.

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