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Atividade econômica cresce 1,1% no segundo trimestre no Brasil

IBC-Br do Banco Central registra alta anual de 2,8%, refletindo a recuperação econômica no País A atividade econômica brasileira apresentou crescimento de 1,1% no segundo trimestre de 2024, em comparação ao trimestre anterior, de acordo com o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br). Na comparação anual, o indicador registrou uma alta de 2,8%, mostrando um avanço significativo em relação ao mesmo período do ano anterior. É importante ressaltar que em 2023 as taxas de crescimento superaram muito as expectativas do mercado. No mês de junho, o IBC-Br registrou um aumento de 1,4% em relação a maio, alcançando 152,09 pontos. Em termos anuais, a alta foi de 3,2%, refletindo um cenário de recuperação contínua. No acumulado do ano, o crescimento foi de 2,1%, com um aumento de 1,6% nos últimos 12 meses, reforçando a tendência de crescimento sustentável. O IBC-Br, que é utilizado pelo Banco Central para orientar suas decisões sobre a taxa Selic, incorpora dados de vários setores da economia, incluindo indústria, comércio, serviços e agropecuária. Apesar de não ser uma prévia exata do Produto Interno Bruto (PIB), o indicador é um termômetro da atividade econômica do país. O PIB oficial do segundo trimestre de 2024 será divulgado pelo IBGE no dia 3 de setembro. Fecomércio-PE Promove Fóruns de Debates sobre Inteligência Artificial no Sertão Pernambucano A Fecomércio-PE, através do Instituto Fecomércio-PE, promoverá dois Fóruns de Debates no Sertão pernambucano, com foco em como a Inteligência Artificial pode beneficiar empreendedores. Os eventos, que acontecerão em Petrolina no dia 23 de agosto e em Araripina no dia 26 de agosto, terão inscrições gratuitas e vagas limitadas. O consultor de Marketing e Inovação para o Varejo, Alexandre Guimarães, conduzirá as palestras "IA em Ação: Soluções Práticas para o Seu Negócio" em Petrolina e "IA em Prática: Inovações para o Seu Empreendimento" em Araripina, oferecendo aos participantes conhecimentos práticos sobre a aplicação da IA em seus negócios. Zahil realiza evento no Recife com mais de 25 produtores internacionais de vinhos No próximo dia 28 de agosto, às 18h, acontece a “Mostra Zahil – Edição Recife”. Evento exclusivo ocorrerá no Beach Class Convention que contará com a presença de mais de 25 vinícolas de sete países e mais de 100 rótulos serão degustados. E paralelamente ao salão principal de degustação, ocorrerá no mesmo dia (em sala separada), uma masterclass exclusiva da vinícola espanhola La Rioja Alta ministrada pelo Diretor Técnica da Zahil Bernardo Pinto, DipWSET, formador Oficial da Região de Rioja. “A Masterclass vai ser uma bela degustação, um belo painel sobre como é a região, sobre como é a história do produtor”, adianta Bernardo. A empresa, com mais de 38 anos de história, importa e distribui com exclusividade vinhos de mais de 70 produtores de 15 países e está presente em 4.000 pontos de venda e nas cartas de mais de 2.000 dos melhores restaurantes nacionais.

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carteira trabalho Gabriel Santana Sedepe

Taxa de desemprego em Pernambuco cai ao menor patamar desde 2015

O maior dinamismo da economia brasileira e pernambucana estão rendendo frutos na geração de empregos no Estado. A taxa de desemprego em Pernambuco no segundo trimestre deste ano é a menor desde 2015, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), do IBGE. O Estado registrou uma média de 11,5% de desemprego entre abril e junho de 2024, uma queda de 2,6 pontos percentuais em comparação ao mesmo período do ano passado, quando a taxa foi de 14,2%. Em relação ao primeiro trimestre deste ano, houve uma redução de quase um ponto percentual (0,9%) em relação aos 12,4% anteriores. Esse desempenho, o melhor dos últimos oito anos. O número de pessoas empregadas em Pernambuco aumentou em 143 mil desde o segundo trimestre de 2023, elevando o total de trabalhadores para 3,774 milhões, o que equivale a um crescimento de 3,9% em um ano. Comparando o primeiro com o segundo trimestre de 2024, houve um acréscimo de 60 mil novos ocupados, representando um avanço de 1,6%. O desempenho foi comemorado pela Governadora Raquel Lyra. O aumento na remuneração média dos trabalhadores é outra grata surpresa da pesquisa. Na comparação entre os dois primeiros trimestres do ano, o rendimento médio de todos os trabalhos avançou 8,5%. A remuneração média de abril a junho no Estado foi estimada em R$ 2.279,00, superando um pouco a média do Nordeste (R$ 2.238,00). Shopping Guararapes recebe a primeira unidade do Bode do Nô em Jaboatão O Shopping Guararapes se prepara para receber o restaurante Bode do Nô, com inauguração marcada para hoje, dia 16, às 18h. Com um espaço de 500 m² e capacidade para mais de 160 pessoas, o novo restaurante, projetado pelo escritório Zirpoli Arquitetura, combina charme rústico com elementos contemporâneos. Fundado por Evangelista Lima (Nô) e Maria Gomes, o Bode do Nô é conhecido por sua gastronômica sofisticada, e além de seu tradicional cardápio, trará novidades como pizzas e um Clube exclusivo de Destilados. A inauguração será marcada por uma semana de atrações especiais, incluindo promoções em almoços, bebidas e música ao vivo. O restaurante funcionará de domingo a quinta-feira, das 11h da manhã até às 23h, e nas sextas-feiras e sábados, das 11h às 02h da manhã. Fricon desembarca em Mina Gerais para grande evento de fabricantes de sorvetes A multinacional Fricon, com fábrica em Paulista, reforça sua presença no mercado de sorvetes e gelaterias ao participar do 13º Encontro de Fabricantes de Sorvetes em Minas Gerais, um dos eventos mais importantes do setor no Brasil. Durante o evento, que ocorre nesta quinta e sexta-feira, a Fricon apresentará sua linha de equipamentos conservadores verticais e horizontais, com capacidades de 216 a 503 litros, projetados para manter temperaturas de até -23 graus, ideais para sorveterias, gelaterias, lojas de conveniência, e supermercados. O diretor comercial e de marketing da Fricon, Antônio Souza, destacou que a participação no evento é uma oportunidade valiosa para fortalecer o branding da marca e estreitar laços com o mercado, além de promover a linha de produtos, incluindo a linha black. A relevância do setor de sorvetes é evidenciada pelos dados da Associação Brasileira das Indústrias e do Setor de Sorvetes (ABIS), que revela uma movimentação de R$ 14 bilhões anuais, impulsionada por 11 mil empresas que empregam 300 mil profissionais direta e indiretamente. Roadshow do Brasil + Produtivo em Pernambuco Empresários industriais têm encontro marcado no dia 2 de setembro, na Casa da Indústria, onde ocorrerá o roadshow do Brasil + Produtivo. O evento, promovido pelo Sebrae/PE e SENAI/PE, apresentará as modalidades do programa federal que visa aprimorar a gestão, aperfeiçoar processos e otimizar a eficiência energética das empresas, entre outras iniciativas. Até agora, a ação já circulou por estados como Ceará, Acre e Paraná. Inscrições pelo bit.ly/brasilmaisrecife.

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credito operacoes

Economia pernambucana cresceu 3,7% até maio e operações de crédito saltaram 10,6%

A economia de Pernambuco apresentou um robusto crescimento de 3,7% no período de janeiro a maio de 2024, em comparação ao mesmo intervalo de 2023, conforme indicado pelo índice de atividade econômica do Banco Central. Este avanço foi impulsionado principalmente pelo comércio varejista, que registrou um aumento significativo de 8,4%. Além disso, as exportações do agronegócio pernambucano tiveram uma impressionante alta de 65,3%, totalizando US$ 386,4 milhões, refletindo um crescimento expressivo no setor. Aumento das Operações de Crédito no Nordeste Em maio de 2024, o Sistema Financeiro Nordestino alcançou um saldo de operações de crédito de R$ 821,1 bilhões, marcando um crescimento de 10,6% em relação ao mesmo mês do ano anterior. Esse aumento no crédito superou o crescimento nacional, que foi de 9,2% no mesmo período. Esse crescimento reflete uma tendência regional positiva, acompanhando o aumento geral no consumo das famílias e na oferta de empregos. Desempenho do Sicredi e Crescimento no Crédito para Pessoa Jurídica O Sicredi, instituição financeira cooperativa, destacou-se ao oferecer R$ 1,9 bilhão em crédito para pessoa jurídica em maio de 2024, representando um aumento de 22% em relação ao ano anterior. Os segmentos de Comércio e Serviços foram os principais responsáveis por essa demanda, abrangendo 89% da carteira de crédito. Esse crescimento evidencia a confiança no cooperativismo de crédito e a expansão do setor na região. Desempenho do Sicredi e Crescimento no Crédito para Pessoa Jurídica O Sicredi Recife, destacando-se no cenário financeiro regional, experimentou um crescimento positivo acima da média regional em suas operações de crédito durante o primeiro semestre de 2024. O avanço da instituição está alinhado com a expansão do cooperativismo de crédito no Brasil. “Em 2023, o número de cooperativas financeiras no país continuou a crescer, refletindo uma tendência nacional de busca por modelos econômicos mais sustentáveis e comunitários, fortalecendo os laços com a comunidade local”, avalia Floriano Quintas, presidente da Sicredi Recife. Investimentos e Necessidades no Comércio e Serviços O crescimento econômico no Nordeste também se reflete no aumento das ofertas de crédito para o comércio, incluindo supermercados, lojas de móveis e materiais de construção. Os recursos estão sendo aplicados em diversas áreas, como a criação de novas lojas, renovação de espaço físico, tecnologia, e-commerce e marketing. No setor de serviços, as principais demandas incluem investimentos em tecnologia, treinamento e capital de giro, evidenciando a importância do crédito para a sustentabilidade e desenvolvimento das empresas na região.

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remo 2024

14 fotos dos esportes no Recife há um século

As Olimpíadas de 2024 estão chegando ao fim, entre alegris e tristezas para o Brasil em Paris. Os Jogos Olímpicos sempre reúnem desde as modalidades mais populares e tradicionais, como futebol, vôlei, atletismo e natação, como envolve esportes menos conhecidos do público brasileiro. Muito além do futebol, num resgate de imagens da prática esportiva no Recife na década de 1920, a coluna Pernambuco Antigamente traz imagens de partidas de pólo aquático, criquete, jóquei, remo, tênis, além de algumas brincadeiras de praia. Confira! A maioria das fotos são da Revista da Cidade, que circulou entre 1926 e 1929, mas há algumas fotos também do Acervo da Fundaj, da Villa Digital. O remo é uma das atividades típicas da época, com várias fotos no Rio Capibaribe . Jóquei, na Madalena .Time feminino em Jogo de Cricket, no ano de 1908, no bairro do Espinheiro (Acerbo Josebias Bandeira/Fundaj) . Tênis praticado no Recife . Polo Aquático . Vôlei (Acervo Benício Dias, Fundaj, sem data de identificação) . Mergulho . Brincadeiras de praia . . . .*Por Rafael Dantas, repórter da Revista Algomais (rafael@algomais.com | rafaeldantas.pe@gmail.com)

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Henrique Lisboa. Credito do fotografo Philip Falzer

"Percebemos que o vidro plano é um produto em expansão de uso"

Henrique Lisboa, presidente da Vivix, conta a trajetória da empresa que está completando 10 anos e que é a única brasileira a atuar no mercado de vidros planos ao lado de gigantes multinacionais. Também aborda como o surgimento do home office e o aumento da temperatura influenciam na criação de novos produtos. A conjuntura econômica, social e ambiental dos últimos anos acabou por impactar a arquitetura de residências e de imóveis comerciais. Seja em razão do aumento da temperatura, provocado pelas mudanças climáticas, do surgimento do home office, popularizado na pandemia, ou da poluição sonora das grandes cidades, construtoras e moradores viram-se diante de novas necessidades ao compor seus ambientes. A fabricante pernambucana de vidros planos Vivix tem transformado essas demandas em oportunidades para expandir os negócios, a partir de inovações como a fabricação de produtos com controle térmico e acústico. Entretanto, há uma década, a empresa foi fundada pelo centenário Grupo Cornelio Brennand já na perspectiva de que o setor vidreiro usufruía da vantagem de ter um mercado em expansão. Um investimento que o tempo comprovou ter sido uma decisão acertada. Com 340 funcionários diretos e uma produção diária de 900 toneladas de vidros planos, a Vivix está completando 10 anos com participação próxima a 15% do mercado. O que não é pouca coisa, afinal é a única empresa brasileira competindo com gigantes internacionais no setor. Para conhecer a trajetória, as inovações e os projetos da Vivix, Cláudia Santos conversou com o presidente da empresa Henrique Lisboa. Ele também abordou como os percalços da conjuntura econômica, a exemplo dos juros altos, têm influenciado os negócios. A Vivix pertence ao grupo centenário Cornélio Brennand. Qual foi a oportunidade de mercado que levou à criação da empresa? Desde 2008, o Grupo Cornélio Brennand, presente há 106 anos na indústria de cimento, cerâmica e vidro para embalagem, vinha avaliando entrar nesse negócio. Olhávamos esse mercado ao mesmo tempo em que possuímos jazidas de minérios, que são ativos presentes na matéria-prima do vidro. Percebemos que o vidro plano, na construção civil, é um produto em expansão de uso. Do ponto de vista arquitetônico, pode ser usado tanto internamente quanto externamente. Ele dá nobreza e, na forma de espelho, que é um subproduto do vidro, amplia os ambientes. Como esses ambientes das cidades grandes estão ficando cada vez menores, há essa necessidade de dar a sensação de amplitude. Além disso, está acontecendo uma evolução na parte de fachadas dos edifícios, no Brasil e no mundo, para economizar mais energia e proporcionar mais interação com o meio ambiente, e o vidro traz essa possibilidade, de você poder enxergar o lado de fora. Assim, naquele momento em que estávamos analisando as oportunidades de mercado, especialmente entre os anos de 2010 e 2014, existia uma carência de oferta desse produto no Brasil. Inclusive, comparado a outros países, o uso do vidro plano aqui está bem abaixo. O grupo, que ao longo do tempo, investiu bastante em empresas como as que têm tecnologia ou que sejam intensivas em capital, como a indústria de vidro, viu que era um bom investimento. Havia uma oportunidade no mercado de produzir e vender um produto que estava, e ainda está, em expansão de uso. Quando se olha desse ponto de vista, por essas características que mencionamos, percebe- -se que esse produto, a longo prazo, vai expandir seu uso no mundo. Obviamente, existem as variações da economia. Os anos de 2014 e 2015, de PIB negativo, foram muito ruins, e esses momentos vão afetando todas as indústrias, inclusive a de construção civil e a indústria de vidros planos também. Atualmente, somos o único fabricante nacional nesse mercado. A Vivix é uma empresa pernambucana competindo com grandes multinacionais. Temos relevância no setor, estamos perto de 15% no mercado. Somos respeitados pelos clientes, pelo mercado, pela concorrência, isso é algo que conquistamos ao longo desses 10 anos de trajetória. Nessa trajetória quais tipos de vidro que a empresa passou a produzir? Como foi a evolução da produção e do atendimento às demandas do mercado? Como a característica dessa indústria é um alto forno que fica produzindo 365 dias por ano, não poderíamos começar a operar a fábrica sem ter mercado. Então, um ano e meio antes da operação iniciar, começamos revendendo produtos importados e, dessa forma, quando a fábrica fosse ligada, já teríamos clientes para escoar a produção. E assim foi feito. Quando iniciamos a operação, já havia aproximadamente 70% da produção encaminhada. Então, substituímos a importação pela produção, começando a fabricar o vidro incolor, normal. Uma curiosidade: no início, não é recomendável produzir vidro colorido num forno muito novo. Por isso, depois de um ano, produzimos o verde, o cinza, fomos fabricando as cores que são mais vendidas no mercado nacional e dando sequência ao aumento de portfólio. Passamos, então, a produzir o espelho, que é uma transformação do vidro por meio do banho de prata, e o vidro laminado, que se vê muito em edifícios comerciais do chão ao teto, conhecido também como vidro de segurança, porque, se sofrer uma batida, ele fica marcado, mas não é traspassado, pois tem uma proteção. Então, entramos nessas linhas de produtos um pouco mais avançados e, em 2018, começamos a produzir os vidros de controle solar, que são esses meio espelhados, também comuns em prédios comerciais, com um acabamento que impede ou dificulta a entrada de calor proporcionando melhor sensação térmica e economia de energia. Um ano depois, começamos a produzir vidros pintados, usados como revestimentos especialmente em cozinhas. Então, todos esses tipos de vidro mencionados correspondem a mais ou menos 95% do que é vendido de portfólio no mercado. A empresa está lançando o vidro acústico. Quais as características dessa tendência? A gente vem observando o mercado como um todo, trabalhando muito próximo dos arquitetos e das construtoras e percebemos que é crescente essa questão de melhorar as barreiras acústicas, principalmente pensando em pessoas que moram muito próximas a avenidas, casas de show, aeroportos, por exemplo. Segundo o gerente de mercado da Vivix, Luiz

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Banco Central interrompe queda dos juros e mantém taxa Selic em 10,5%

O Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) decidiu por unanimidade, nesta quarta-feira (31), manter a taxa Selic em 10,5% ao ano, interrompendo o ciclo de cortes que vinha ocorrendo desde agosto do ano passado. A decisão foi influenciada por um ambiente externo adverso e pela resiliência da atividade econômica e do mercado de trabalho doméstico, que têm superado as expectativas iniciais. O Copom destacou que o cenário global incerto e a elevação das projeções de inflação exigem maior cautela na condução da política monetária. A manutenção da taxa tem como objetivo consolidar o processo de desinflação e garantir a ancoragem das expectativas inflacionárias em torno da meta estabelecida para 2024, de 3% com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual. De acordo com o Banco Central, a inflação oficial medida pelo IPCA acumulou alta de 4,23% nos últimos 12 meses, acima dos 3,93% observados no período anterior. A decisão, porém, não foi bem recebida por muitas entidades empresariais produtivas, visto que mantém o Brasil com uma das maiores taxas do mundo, desestimulando a atividade econômica. O presidente da CNI, Ricardo Alban, foi um dos críticos da manutenção da taxa e expressou o desejo que ela volte a cair. “Esperamos que a Selic volte a ser reduzida o quanto antes. A retomada de cortes é fundamental para a redução do custo financeiro suportado pelas empresas, que se acumula ao longo das cadeias produtivas, e pelos consumidores. Caso contrário, seguiremos penalizando não só a economia brasileira, mas, principalmente os brasileiros, com menos empregos e renda”. Azevedo & Pedrosa Advocacia celebra 10 Anos e expande sociedade Azevedo & Pedrosa Advocacia, um dos quatro escritórios mais admirados do Nordeste segundo a Revista Análise Advocacia, celebra uma década de atuação com foco nas áreas trabalhista e cível. Fundado por André Azevedo e Levi Pedrosa, o escritório marca o aniversário com a adição de três novos sócios: Thalyta de Moraes Rêgo, José Murilo Lyra e Maria Gabriela Menezes, aumentando o número de sócios para sete, incluindo também Shayane Raquel Oliveira e Tatiana de Morais Araújo. “Essa expansão reflete nosso compromisso contínuo com a ética e a excelência no atendimento aos clientes”, destaca Pedrosa. Startups incubadas no Senac são selecionadas para programa de aceleração Quatro startups apoiadas pela Incubadora para o Desenvolvimento de Inovação e Aceleração do Senac (i.de.i.a.S.) foram selecionadas para participar do programa Fast Motion, promovido pelo Sebrae-PE. A Apé, Ecopass, Passou Encontrou e PredView Analytics foram aprovadas entre 88 inscritos e agora participarão de workshops, rodadas de mentoria e Demodays, aprimorando suas habilidades e estratégias de mercado. O programa Fast Motion possibilita capacitações, mentorias e a possibilidade de networking. A proposta da iniciativa é gerar o crescimento rápido das soluções e tracionar negócios inovadores de forma sustentável.

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carteira trabalho digital Gabriel Santana

Pernambuco e o Recife comemoram avanço na geração de empregos

Em junho, Pernambuco demonstrou mais uma vez um sinal do reaquecimento econômico ao gerar 8 mil novos empregos formais, posicionando-se como o segundo maior empregador do Nordeste, conforme os dados do Novo Caged. No acumulado de 2024, o estado já soma 17.508 postos de trabalho criados, um aumento significativo em comparação ao primeiro semestre do ano anterior. A governadora Raquel Lyra comemorou que nesses 18 meses de gestão, o estado registrou a criação de 68,9 mil novas vagas. A capital pernambucana registrou no mês 1,4 mil postos de trabalho. Por setorEm termos setoriais, o saldo positivo em junho foi impulsionado principalmente pelos setores de Serviços, Comércio e Indústria, com destaque para o crescimento expressivo na Indústria, que dobrou sua contribuição em relação ao mês anterior. O setor Agropecuário também reverteu um saldo negativo, impulsionado pelo cultivo de uvas e mangas. O setor de Serviços liderou, especialmente nas áreas de informação, comunicação e atividades financeiras, evidenciando um dinamismo econômico que se traduz em oportunidades para trabalhadores em todo o estado. Raquel Lyra "Estamos empenhados em devolver a Pernambuco sua liderança no Nordeste. Estamos investindo pesado na infraestrutura do Estado para que ele se torne um ambiente favorável para a instalação de indústrias e negócios, gerando mais oportunidades de emprego e renda", destacou a governadora Raquel Lyra. Recife também celebra desempenho dos empregos Segundo dados do Caged, o Recife registrou um crescimento acentuado na criação de empregos formais, com 1.397 novas vagas em junho. No acumulado de janeiro a junho de 2024, o saldo positivo alcançou 12.457 postos de trabalho, um aumento de 88% em relação ao mesmo período do ano anterior, quando foram gerados 6.631 empregos. Esse desempenho levou a cidade a superar a marca histórica de 90 mil empregos formais desde janeiro de 2021, com um total de 552.492 empregos ativos. Joana Portela Florêncio, secretária de Desenvolvimento Econômico do Recife "O fechamento do semestre nos oferece um panorama claro para avaliar o impacto das políticas públicas de desenvolvimento econômico e geração de empregos. Esse crescimento contínuo nos orienta a intensificar projetos que impulsionem os serviços na cidade e atraiam o setor privado para participar ativamente da economia local." Usina Capacita: evento promove aperfeiçoamento profissional para Corretores de Seguros Na manhã de 06 de agosto, o Restaurante Dona Sandra, na Boa Vista, será palco da 6ª edição do Usina Capacita, um evento mensal promovido pela Usina do Seguro, liderada por seu CEO, Ricardo Rodrigues. Voltado exclusivamente para corretores e escritórios de seguros, o encontro busca aprimorar as habilidades de venda dos profissionais do setor, oferecendo treinamento teórico e prático com foco na capacitação contínua. Com vagas limitadas a 40 participantes, o evento promete um ambiente intimista e produtivo, garantindo uma experiência de aprendizado mais próxima e efetiva. A Usina do Seguro, com 45 anos de experiência no mercado de seguros e planos de saúde, continua a investir no desenvolvimento de seus colaboradores e a ampliar suas operações com o lançamento de um sistema de franquias que já se destaca no mercado. "Nosso compromisso é fornecer conhecimento especializado e atualizado para que os corretores possam melhorar suas técnicas de venda e, assim, alcançar resultados mais expressivos," afirma Ricardo Rodrigues, CEO da Usina do Seguro. Otimista com Negócios, Mioche Lança Campanha "O Legado que Veste Histórias" para o Dia dos Pais A Mioche, rede de lojas de moda masculina, está otimista com as vendas para o Dia dos Pais, a quarta data mais importante para o varejo brasileiro, e lançou uma campanha especial focada na importância do legado de pai para filho. A campanha, intitulada "O Legado que Veste Histórias," contará com o ator Dudu Azevedo como estrela principal e buscará destacar os valores e ensinamentos passados de geração em geração. Com início marcado para 01 de agosto e duração até o dia 11, a ação ocorrerá nas 19 lojas próprias da marca no Nordeste, além de mais de mil pontos de venda em lojas multimarcas espalhadas pelo Brasil. A expectativa do setor, conforme estimativas da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), é de um incremento de R$7,7 bilhões nas vendas em todo o país, representando um crescimento de 4,7% em relação ao ano passado. Rennan Penaforte, diretor financeiro da Mioche, destacou que a data vai além do apelo comercial, remetendo ao afeto e à admiração por essa figura essencial na vida dos filhos. O diretor comercial, Rhuan Penaforte, explicou que a escolha de Dudu Azevedo como protagonista da campanha se alinha perfeitamente aos valores da marca, que busca promover uma influência positiva dos pais sobre as futuras gerações. Promoção de Dia dos Pais O Dia dos Pais está chegando e o Shopping Guararapes oferece promoção para a compra do presente especial. Entre os dias 2 e 11 de agosto, o Shopping lança a campanha compre-ganhe. A partir de R$350 reais em compras, o cliente poderá receber um par de sandálias Havaianas Track Waves. O brinde é limitado a 1 por CPF e a promoção é válida enquanto durarem os estoques. Além disso, escolas localizadas no entorno do Shopping farão suas apresentações em homenagem aos pais, de 5 a 9 de agosto, em palco montado na Praça de Alimentação.

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Angela Lins

"Osman Lins dava sangue, suor e lágrimas por uma boa frase"

Angela Lins, filha do escritor pernambucano, conhecido por sua prosa inovadora, fala das comemorações do centenário dele e também da sua obra, considerada como uma das formadoras da ficção contemporânea brasileira. Ela também conta como era a relação do pai com a família e as suas incursões no audiovisual. Embora Lisbela e o Prisioneiro seja a obra mais conhecida de Osman Lins pelo grande público – muito em razão do sucesso da versão para o cinema –, o escritor pernambucano tem uma vasta produção literária que conquistou admiração e prestígio por sua escrita arrojada e sofisticada. Ganhador de vários prêmios e traduzido em diversos idiomas, Osman Lins desenvolveu uma prosa inovadora que, para muitos críticos, contribuiu para conceber a ficção contemporânea no Brasil, ao lado de Guimarães Rosa e Clarice Lispector. Como toda arte que ousa, suas criações, muitas vezes foram incompreendidas, como o romance Avalovara. Mas o experimentalismo poético do livro levou o argentino Julio Cortázar a dizer que se o tivesse escrito passaria 20 anos sem produzir outra obra. Esse filho de Vitória de Santo Antão, que faleceu em 1978 em decorrência de um câncer, faria 100 anos no último dia 5 de julho. Seu centenário tem sido comemorado em várias cidades e instituições e pode ser uma oportunidade para tornar Osman Lins – que ainda é pouco lido em seu Estado natal – mais conhecido do público-leitor. Cláudia Santos conversou com a filha do escritor Angela Lins sobre as comemorações, a relação que ele mantinha com a família e os desafios para conquistar uma sede no Recife para o Instituto Osman Lins. Também analisou a produção literária do pai e as criações para o teatro e a TV, como os roteiros para os episódios do programa Caso Especial, da Rede Globo, nos anos 1970. Como estão as comemorações do centenário de Osman Lins? A professora e pesquisadora Elizabeth Hazin, que é uma estudiosa da obra dele, elaborou um programa bem minucioso e interessante para um edital, mas recebi uma notícia muito chata de que a proposta não foi aprovada, embora tenham sido aprovadas outras duas que não abordavam a literatura. Então, uma coisa que eu não entendo é como uma pessoa pode preterir uma boa literatura? E não falo isso porque ele é meu pai, mas porque Osman Lins era uma pessoa que fazia questão de escrever muito bem, dava sangue, suor e lágrimas por uma boa frase e sempre gostava de incentivar a leitura. Além desse projeto, cujo edital não foi aprovado, há outras iniciativas dentro das comemorações dos 100 anos de Osman Lins? O professor Robson Teles, da Unicap, fez um programa de leitura para os meninos de escola pública do ensino fundamental, utilizando os livros de papai e de outros autores nacionais. Eu achei isso uma maravilha, perfeito. Papai ficaria feliz com essa iniciativa. Ainda dentro da celebração do centenário, o professor Robson promoveu um evento na Unicap. Também teve uma homenagem na Academia Pernambucana de Letras e outra na Academia de Letras de Paulista. Agora, no segundo semestre, terá uma programação em São Paulo e outra em Santa Catarina. Em Vitória de Santo Antão, onde ele nasceu, a prefeitura realizou um evento muito bom, muito emocionante, que eu gostei muito. O prefeito de Vitória, Paulo Roberto Arruda, que é o dono da Faculdade Osman Costa Lins, esteve em Dresden, na Alemanha, e recebeu um tratamento diferenciado quando descobriram que ele era da mesma terra de papai. Ele ficou tão grato que colocou o nome de papai na faculdade. E, em Vitória de Santo Antão, vai ter um instituto dedicado a ele. E como está o Instituto Cultural Osman Lins no Recife? O instituto não tem sede, só tem uma caixa postal no bairro de Casa Forte, que é um espaço coletivo. A gente aluga esse espaço e faz eventos lá, mas não é um local dedicado exclusivamente a Osman Lins. Há muitos documentos de papai, muita coisa do arquivo dele no IEB (Instituto de Estudos Brasileiros) lá da USP (Universidade de São Paulo) e na Fundação Casa de Rui Barbosa, no Rio de Janeiro. São mais de 5 mil itens. No Recife existe um acervo, mas está aqui no meu apartamento, não no instituto. Quais são as demandas do instituto? Precisamos de uma sede, mas não temos dinheiro. Com uma sede própria, poderíamos fazer oficinas, um teatro, alguma coisa que movimente a cidade, que reúna as pessoas, que cultive as letras. Mas, para conseguir uma sede é complicado. A gente poderia arranjar em regime de comodato. Mas eu já ouvi muitas promessas e, é como diz aquele ditado, “promessa só santo é quem atende”. Se eu fosse viver das promessas, estaria no melhor dos mundos. Já falei com alguns políticos. É chato dizer isso, não é? Agora, falando mais da personalidade dele, como era Osman Lins como pai? Era um pai maravilhoso porque tinha sensibilidade. Antes de falarmos, ele já percebia o que estávamos pretendendo. No começo ele era muito metódico, quando éramos crianças, fez uma lista determinando horários para a gente acordar, ir à escola, fazer tarefa, tomar banho, almoçar, brincar. Aí a gente fez uma rebelião e ele desistiu (risos). E ele também nos levava, todo fim de semana, para assistir a uma peça de teatro. O Recife já foi muito melhor nesse aspecto. Então, ele nos levava para o Teatro Santa Isabel, para o Trianon, o Moderno ou o Art Palácio e depois íamos para a sorveteria Gemba. Esse ritual se repetia porque ele passava a semana trabalhando, escrevendo, indo para o Banco do Brasil e o fim de semana era nosso. Além do teatro, ele nos levava para todos os programas diferentes que surgiam. A gente já visitou navios atracados no porto, fazíamos passeios de canoinha pelo rio, da Jaqueira até Dois Irmãos, para ver o pôr do sol. Ele também era muito compreensivo. Minhas duas irmãs mais velhas iam para a escola e eu ficava chorando porque queria aprender a ler, então ele me colocou para estudar

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carol geracao z

"A Geração Z entende sucesso não apenas como conquistar altos cargos e salários"

Carolina Holanda, consultora e sócia da TGI, destaca nessa entrevista concedida ao repórter Rafael Dantas as complexidades e desafios da integração da geração Z nas corporações. Com a entrada desses jovens profissionais no mercado de trabalho, surgem percepções mistas entre empresários e gestores. Carolina observa que muitos veem a geração Z como impaciente, com um pragmatismo acentuado e uma forte distinção entre vida pessoal e profissional. Esse comportamento é atribuído ao fato de serem nativos digitais, hiperconectados e acostumados a respostas imediatas. No entanto, essa geração também traz características positivas, como a habilidade de executar múltiplas tarefas, o engajamento em causas significativas e a facilidade com a tecnologia. Os conflitos geracionais nas empresas refletem diferenças nos comportamentos, tomada de decisões e formas de comunicação. Carolina ressalta que esses conflitos são naturais, pois envolvem profissionais que cresceram em realidades analógicas e agora enfrentam um ambiente digitalmente transformado. Para lidar adequadamente com esses desafios, ela enfatiza a necessidade de compreender as habilidades das novas gerações e fomentar um ambiente de trabalho que valorize a identidade coletiva e o sentimento de pertencimento. Isso envolve criar espaços de escuta e troca, promovendo relações respeitosas e empáticas que possam minimizar as diferenças e beneficiar todas as gerações no ambiente corporativo. Quais as principais percepções do mercado sobre a participação da geração Z nas corporações? Sempre que novas gerações entram no mercado de trabalho, há um certo estranhamento. O que é natural já que cada geração tem um perfil com especificidades que dependem do contexto social, econômico, cultural... Hoje, observo que parte dos empresários e gestores percebem os jovens da geração Z como impacientes, inclusive, com o processo de crescimento profissional, com pouco comprometimento com a atividade desenvolvida e com a empresa (mudam facilmente de trabalho se considerarem que terão ganhos – e não estou só falando de remuneração), com um maior rigor em separar a vida profissional da vida pessoal e com maior pragmatismo. Esses traços se devem ao fato de serem nativos digitais, hiperconectados e acessarem tudo em um clique. Por isso, existe esse sentimento de que não posso esperar e até não preciso esperar por nada, já que encontro a resposta na internet. Outras questões apontadas pelas gerações anteriores são a dificuldades que os jovens da Geração Z têm de planejar, cumprir algumas formalidades empresariais e uma menor tolerância à frustação. Mas há também quem observe características bem interessantes como a capacidade de desenvolver diversas tarefas, engajamento nas causas que acredita e uma enorme facilidade com a tecnologia. Quais os principais conflitos geracionais desse grupo com os profissionais de outras gerações nas empresas? São conflitos, principalmente, que envolvem comportamentos, tomada de decisões, formas de comunicação, diferenças de expectativas e de visão tanto do presente como do futuro. Estamos falando de empresários e gestores que, em geral, cresceram em uma realidade muito diferente da atual e analógica. Precisamos compreender que as transformações no campo digital afetaram não apenas a economia, a política, mas principalmente as pessoas. Estou falando de mudança na subjetividade, ou seja, no surgimento de novos traços psíquicos, de forma de viver e ver as experiências tanto no analógico como no digital. É esse sujeito da Geração Z que está chegando nas organizações e estranhando o modo de funcionar, a forma de se estabelecer limites e de fazer as cobranças, os modelos de gerenciamento das equipes. É esse mesmo sujeito que está fazendo as outras gerações estranharem seus questionamentos. O que temos certeza com esse cenário é que o modelo de ontem precisa ser avaliado, assim como, precisa ser criado novos mecanismos de gestão que deem conta desse novo sujeito e das novas formas de relacionamento que estão surgindo nas organizações. Sem esquecer que para administrar de modo adequado esses conflitos geracionais é preciso primeiro conhecer as habilidades das novas gerações e colocar-se disponível para compreender a forma como esses profissionais percebem e vivenciam suas experiências. Trabalhar as questões institucionais que estimulam a criação de uma identidade coletiva e um maior sentimento de pertencimento, com certeza, vai ajudar a minimizar as diferenças e trabalhar em torno de um projeto coletivo, que se beneficia com as características de todas as gerações. Quais as principais diferenças da expectativa de carreiras dessa geração? O que eles demandam das empresas? A Geração Z, diferente das outras gerações, entende sucesso profissional não apenas como conquistar altos cargos e salários, mas principalmente, ter oportunidades de realizar atividades que se identifique e que lhe permitam ter equilíbrio entre sua vida pessoal e profissional. Para eles, trabalhar excessivamente e assumir cargos que demandam maior responsabilidade e pressão não são sinônimo de sucesso. Os profissionais dessa geração dão grande importância à saúde física e mental. São pessoas que falam mais abertamente das dificuldades emocionais que têm. Por isso, empresas que focam no bem-estar de suas equipes e que estimulam relações saudáveis do gestor com os profissionais são vistas com bons olhos. Em geral, a Geração Z busca por uma empresa que tenha propósitos e valores semelhantes aos seus e que, de fato, ela perceba isso na prática empresarial. Além disso, dá preferência a empresas que são flexíveis e que criam ambientes favoráveis ao desenvolvimento profissional. Apesar do uso da tecnologia e das redes sociais, essa geração também considera importante uma comunicação pessoal e direta com os principais gestores e pares. Um estudo do GPTW indicou que "A Geração Z está mais propensa a desistir do seu emprego à medida que [os jovens] se sentem sobrecarregados e estressados, com a saúde mental afetada". Em um mundo do trabalho tão marcado pela sobrecarga e estresse, como as corporações têm se adaptado a esses novos profissionais? De fato, a Geração Z valoriza a saúde mental como um fato essencial a ser considerado na gestão de pessoas. Com a pandemia, os casos de depressão, quadros ansiedade e outros quadros emocionais aumentaram consideravelmente, o que levou as pessoas a considerarem como uma prioridade esse aspecto. Já se é falado faz tempo sobre a importância das empresas cuidarem das pessoas, como uma forma inclusive de ter

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Armando Monteiro Neto destaca oportunidades para a indústria em Pernambuco

Com auditório lotado no RioMar 5, o ex-ministro e ex-senador Armando Monteiro Neto defendeu uma agenda proativa para o crescimento da indústria do Estado, criticou o processo de redução do setor nas últimas décadas no País e ressaltou as oportunidades que se abrem com as transições que o mundo atravessa. A palestra aconteceu no evento deste mês do projeto Pernambuco em Perspectiva, realizado pela Algomais e Rede Gestão. Além do palestrante, o evento teve mediação de Ricardo de Almeida e contou com a explanação de Francisco Cunha sobre os resultados iniciais das discussões sobre a formulação de um novo ciclo de desenvolvimento de Pernambuco. O ex-ministro fez um histórico do processo de desenvolvimento industrial do Brasil, destacando a longa parceria entre o Estado e a iniciativa privada na indução do avanço do setor. Armando analisa que tivemos uma "industrialização tardia" e uma desindustrialização precoce. Mesmo com a estabilização econômica do País na década de 90, com o Plano Real, a indústria não retomou o seu protagonismo por fatores como as altas taxas de juros praticadas no Brasil e um câmbio que beneficiava a vinda de produtos importados. Apesar de traçar um panorama difícil, ele apontou uma série de transformações nas cadeias industriais mundiais que são oportunidades para o Estado, como o processo de descarbonização e a tendência de desconcentração da produção industrial na China. No contexto local, Armando defendeu a necessidade de criar novos mecanismos de incentivo ao setor, diante das mudanças da legislação tributária, e sugeriu a criação de uma estrutura de acompanhamento permanente das diferentes políticas públicas relacionadas à modernização do setor, como a Nova Indústria Brasil, entre outras. A Algomais publica a cobertura completa do evento na edição deste final de semana. PRESTÍGIO Uma das presenças ilustres no evento foi do ex-governador João Lyra, que defendeu a pauta da indústria proposta por Armando Monteiro Neto e sugeriu que o ciclo de palestras avance para um fórum de mobilização por essas agendas destacadas. PRÓXIMO EVENTO Ricardo de Almeida antecipou durante o evento que o próximo palestrante do Pernambuco em Perspectiva é o superintendente da Sudene, Danilo Cabral.

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