Cepe relança obra de Frei Caneca em Seminário Nacional sobre 1824 – Revista Algomais – a revista de Pernambuco

Cepe relança obra de Frei Caneca em Seminário Nacional sobre 1824

Foto: Leopoldo Conrado Nunes

A Companhia Editora de Pernambuco (Cepe) relançou o livro Frei Joaquim do Amor Divino Caneca, uma obra rara e esgotada, durante o Seminário Nacional “Confederação do Equador e Desafios da Cidadania e do Republicanismo no Brasil”, que ocorre na Escola Judicial de Pernambuco (Esmape), na Ilha Joana Bezerra, Recife. O evento, que vai até a sexta-feira (16), é promovido pela Comissão do Bicentenário da Confederação do Equador, com o apoio da Cepe.

João Baltar Freire, presidente da Cepe, destacou a importância do relançamento do livro para a memória dos pernambucanos, enfatizando o valor histórico e educativo da obra. “Recuperar a história de frei Caneca e seus ideais é fundamental, especialmente para as novas gerações. A Cepe pretende seguir lançando mais títulos que tragam novas perspectivas sobre a Confederação do Equador, um movimento que teve início em Pernambuco em 2 de julho de 1824”, afirmou Freire.

Com um total de 736 páginas, a nova edição do livro oferece uma coletânea da obra de frei Caneca, líder proeminente do movimento, dividida em dez séries de textos. Inclui também as 28 edições do jornal O Typhis Pernambucano, editado por frei Caneca entre dezembro de 1823 e agosto de 1824. A organização e a introdução são de responsabilidade do historiador Evaldo Cabral de Mello. Frei Caneca, condenado por sua oposição ao autoritarismo imperial, foi executado em 13 de janeiro de 1825. O livro, disponível por R$ 90 na versão impressa e R$ 35 no e-book, será lançado também em Rio de Janeiro, São Paulo e possivelmente em Portugal.

O historiador George Cabral, integrante da Comissão do Bicentenário e coordenador do seminário, reforçou a necessidade de manter viva a memória de 1824 e de questionar o presente para fortalecer a democracia. “O silenciamento e o esquecimento dessa história precisam ser combatidos, honrar a memória de 1824 e questionar o presente são fundamentais para manter a democracia”.

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