Cerâmica do Cabo e Artesanato Cana-Brava na Fenearte

Transformar a atividade artesanal num modo de vida sustentável através de ações geradoras de trabalho, renda e inclusão social, com moradores de diversas comunidades de baixo IDH – Índice de Desenvolvimento Humano, é um dos focos que vem trabalhando, desde 2001, o laboratório de Design da UFPE, O Imaginário. O método aplicado abrange com eficácia duas comunidades que estarão presentes com três estandes na Fenearte 2016: A cerâmica do Cabo e o Artesanato Cana-Brava, formado por Comunidade de Ponta de Pedras, em Goiana, que trabalha com artesanato em cana-brava, coco, tecido e papel.

Entre os destaques desta 17ª edição, Mestre Nena, herdeiro das tradições do barro do Cabo de Santo Agostinho, integra pela primeira vez a “Alameda dos Mestres”. Além do reconhecimento pela contribuição ao artesanato produzido no estado com seu catálogo único de peças, a indicação também marca a perpetuação de seu legado e o respeito adquirido pela comunidade onde vive.

CENTRO DO CABO – Atualmente, em parceria com o laboratório de design da UFPE, O Imaginário, desde 2003, o antigo Espaço Mauriti deu lugar ao Centro de Artesanato Arquiteto Wilson Campos Júnior, na PE 60, situado na estrada que segue para as praias do Litoral Sul. A iniciativa possibilitou a criação de novos produtos, acabamentos e melhorias na produção. Os resultados alcançados foram trabalhados através de oficinas, consultorias, transferências tecnológicas e, principalmente, pela ampliação do espaço através de uma rede de parcerias, que deram origem ao atual Centro. Os ceramistas que o compõem também foram premiados duas vezes no TOP 100 Sebrae de artesanato.

Ceramica do cabo

Formado por 13 artesãos, o catálogo de peças será dividido em quatro principais linhas: utilitários (luminárias, pratos, travessas, copos, cumbucas e molheiras); decorativos (flores, pinhas, vasos, anjos, entre outros); figurativos (animais, folhas, representações reais ou imaginárias) e tradicionais (objetos que fazem referências as criações de antigos mestres artesãos).

CANA-BRAVA – Numa comunidade dividida entre o trabalho na cana-de-açúcar e na pesca, é desenvolvido na praia de Ponta de Pedras, em Goiana, a produção da Cestaria Cana-brava. Os objetos utilizados para confecção, são inspirados no “covo”, uma espécia de caixa retangular utilizada na pescaria artesanal da região, que é confeccionada com um tipo de bambu que brota com facilidade nos manguezais. O grupo já foi premiado duas vezes pelo Top 100 de Artesanato, do Sebrae Nacional, entre as 100 unidades mais produtivas do País.

Cestaria cana-brava fotofeliperodrigues

Entre os produtos expostos na feira, destaque para a coleção de produtos estampados, como bolsas, artigos para culinária e e capas para computadores.

Com o apoio do projeto de extensão da UFPE Imaginário Pernambucano desde 2003, a comunidade praieira de Ponta de Pedras, em Goiana, inaugurou Centro Cultural José Romualdo Maranhão. O local leva desenvolvimento à região, que é rota de turismo, e serve hoje a diversos grupos produtores de artesanato.

Para visitação na Fenearte, os estandes de ocupação são: Cerâmica do Cabo (Rua 14 – 221 e 222) e Artesanato Cana-Brava (Rua 17 – 318).

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