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Cidades para a primeira infância

Revista algomais

A Agência Recife para Inovação e Estratégia (Aries) promoveu no mês de dezembro um evento para discutir o tema "Construindo cidades para a primeira infância". Para tratar do assunto, o seminário recebeu o pesquisador inglês Tim Gill, que palestrou sobre seus estudos ao redor do mundo de como as cidades se prepararam para serem lugares melhores para as crianças viverem. A professora da UFPE, Circe Monteiro, o secretário de inovação Urbana do Recife, Tullio Ponzi, e o secretário de Planejamento e Gestão, Jorge Vieira, também contaram as experiências do envolvimento dos "pequenos recifenses" na construção de soluções para o município.

A mensagem principal de Tim Gill na sua vinda ao Recife era: "Quando uma cidade é amigável às crianças é uma cidade melhor para todos". Para construir no espaço urbano uma condição positiva para a primeira infância, o especialistas inglês contou experiências em que o poder municipal criou indicadores para mensurar o quando o município era amistoso para as crianças, focou no cuidado do ambiente da vizinhança das áreas mais residenciais, aumentou os investimentos nas áreas públicas e na mobilidade ativa, entre outas ações.

Agenda TGI

Para Tim Gill, a cidade amigável para as crianças tem relação com a liberdade de mobilidade delas nos espaços públicos e nas possibilidades de atividades ofertadas para elas. A segurança dos espaços verdes e a variedade de equipamentos e lugares onde elas podem brincar e se divertir são fundamentais para atingir esses objetivos.

Além de Tim Gill, os outros convidados do evento contaram as experiências locais de como o Recife está trabalhando para melhorar o espaço público para as crianças, engajando-as nos projetos. Circe Monteiro falou sobre a construção das oficinas do Parque Capibaribe, que é um projeto de longo prazo para transformar a cidade do Recife numa Cidade Parque. Tullio Ponzi, secretário de Inovação Urbana tratou sobre como o Projeto Mais Vida nos Morros ganhou um dinamismo ainda maior quando as crianças passaram a conduzir o processo de escolha das intervenções nas comunidades e a mobilizar seus pais nas ações.

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