A Mostra Retrospectiva/Expectativa do Cinema da Fundação chega à sua 21ª edição, de 06 a 22 de dezembro, repleta de novidades e exclusividades. Durante 17 dias, as salas do Derby e do Museu exibirão 53 filmes nacionais e internacionais, entre títulos inéditos, clássicos restaurados, destaques de 2018 e filmes a serem exibidos em 2019. Conta ainda com debates e sessões Cinemateca e Alumiar, com acessibilidade comunicacional. Duas mostras internacionais também farão parte da programação: a Philippe Garrel e a Hirokazu Kore-eda.
“Programamos e pensamos esta Mostra como um momento para homenagear nosso público que é formado por pessoas que realmente amam e vivem a experiência do cinema. Além disso, nesses dias de final de ano destacamos diretores e fillmes já marcantes na história do cinema, e novos realizadores que apontam para o devir da arte cimnematrográfica”, diz a coordenadora do Cinema da Fundação, Ana Farache. Para ela, esse é um trabalho que envolve toda a equipe do cinema e que nos deixa muito felizes com a receptividade do público. Para curador e programador do cinema, jornalista Ernesto Barros, a mostra faz o balançco do que foi apresentado de mais relevante no ano e já demostra que o próximo ano será bem representado com filmes com estética arrojada tanto pelos trabalhos de novos diretores, quanto pelos nome já estabelecidos nos cenários nacional e internacional.
Retrospectiva – Foram selecionados 12 filmes, entre eles 120 Batimentos por Minuto, de Robin Campillo, agraciado com o Grand Prix do Júri do Festival de Cannes de 2017; The Square – A Arte da Discórdia, de Ruben
Östlund, vencedor da Palma de Ouro de Cannes de 2017; e O Insulto, de Ziad Doueiri, que concorreu ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro 2018.
Na leva nacional, estão filmes como Arábia, da dupla Affonso Uchoa e João Dumans, eleito Melhor Filme no Festival de Brasília 2017; Benzinho, de Gustavo Pizzi, que conquistou 4 estatuetas no 46º Festival de Cinema de Gramado; e As Boas Maneiras, de Juliana Rojas e Marco Dutra, o grande vencedor do Festival do Rio 2017.
Expectativa – São 17 filmes com produção de 15 países. Entre eles, cinco nacionais: O Barco, de Petrus Cariry; Ilha, de Ary Rosa Rosa e Glenda Nicácio, A Sombra do Pai, o segundo longa de Gabriela Amaral Almeida; Humberto Mauro, de André Di Mauro; e Dê Lembranças a Todos, dos irmãos Fábio Di Fore e Thiago Di Fore. Estes dois últimos longas terão sessões seguidas de debates com seus respectivos diretores.
Entre os internacionais estão longas como 3 Faces, do aclamado diretor iraniano Jafar Panahi, vencedor do prêmio de Melhor Roteiro do Festival de Cannes 2018; o aguardado Guerra Fria, cujo diretor, Pawel Pawlikowski, conquistou o prêmio de Melhor Diretor em Cannes este ano; A Árvore dos Frutos Selvagens, de Nuri Bilge Ceylan, indicado da Turquia ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro 2019; Amanda, mais novo filme do francês Mikhaël Hers; e Amor Até as Cinzas, imperdível filme do chinês Jia Zhang-Ke.
Clássicos – A Mostra conta com filmes restaurados como Bonequinha de Luxo (1961), vencedor de dois Oscars e cinco Grammys em 1962; Juventude Transviada (1955), de Nicholas Ray trazendo James Dean como protagonista; O Leopardo (1963), vencedor do Festival de Cannes 1971; Stromboli (1950), primeiro filme da bem sucedida parceria entre Roberto Rossellini e Ingrid Bergman; e a obra-prima de Stanley Kubrick, 2001 – Uma Odisseia no Espaço (1968), que completa 50 anos neste ano. Todos os filmes serão exibidos em versões restauradas.
Inéditos – Serão exibidos nove longas inéditos nunca exibidos no Recife e que não voltarão em cartaz: o francês Visages, Villages, da incrível Agnès Varda, A Natureza do Tempo, dirigido por Karim Moussaoui, Lua de Júpiter, de Kornel Mundruczó, indicado à Palma de Ouro de Cannes de 2017; e Dovlatov, de Alexy German Jr., que conquistou o Urso de Prata de Melhor Filme no Festival de Berlim de 2018.
Mostras – Dois grandes realizadores contemporâneos serão homenageados com mostras inteiramente dedicadas às suas obras. São eles: Philippe Garrel, cineasta reconhecido pela paixão singular que imprime em seu trabalho; e Hirokazu Kore-eda, diretor japonês, cujo filme mais recente, Assunto de Família (2018), levou a Palma de Ouro do Festival de Cannes este ano.
Do diretor francês, serão exibidos três longas, os belíssimos O Ciúme, À Sombra de Duas Mulheres e Amante Por um Dia. De Kore-eda, além do aclamado Assunto de Família, ganharão as telas das nossas salas Pais & Filhos, Nossa Irmã Mais Nova, Depois da Tempestade e O Terceiro Assassinato.
Sessões Especiais – ACinemateca Pernambucana e o projeto Alumiar de Cinema Acessível também terão o seu espaço na 21ª Mostra. O Canto do Mar, de Alberto Cavalcanti, filmado em Pernambuco dos anos 1950, ganhará a Sessão Cinemateca. O Alumiar, por sua vez, irá dispor de uma mostra, exibindo dois filmes com as três modalidades de acessibilidade comunicacional (audiodescrição, Libras e LSE): o pernambucano A História da Eternidade e a animação Brasil Animado.
Ingressos
Clássicos: R$ 5 (preço único) Sessões Cinemateca e Alumiar: gratuito Demais filmes: R$ 7 (meia) e R$ 14 (inteira) Vendas antecipadas:
Duas horas antes da primeira sessão do dia. Sinopses: http://cinemadafundacao.com.br/