- *Por Paulo Caldas
Como é a vida de uma repórter de TV? O que ela faz quando desaparece da telinha por trás daquelas letrinhas que vão sumindo, sumindo…? Será que tem casa, filhos, namorado, um cachorrinho de estimação? Por que ela escolheu ser repórter de TV? O que tem de engraçado nisso? Será que é preciso estudar muito? Por certo, considerável fatia de telespectadores já se perguntou: será que vale a pena ficar na chuva, no sol, subindo descendo ladeiras para mostrar a incoerência de um mundo desigual?
Neste "Histórias de uma repórter de TV" a premiada jornalista Mônica Silveira exibe com “ardor patriótico” o quão gratificante é ser o que ela é. Afaga as cruezas do cotidiano profissional e as leva à miscigenação com uma carinhosa memória afetiva, ao disparar flashes nostálgicos arruando por um Recife feito de saudades, anterior à amarga chegada dos shopping centers e novidades sucedâneas.
O livro traz matérias assistidas e aplaudidas, surgidas da verve sensível da repórter que aborda dramas sociais do cotidiano: violência contra mulher, a tragédia da morte de um governador na queda de um avião, com o mesmo apego que enfoca temas amenos, como a perda dos óculos no tirinete das reportagens ou sobre coisas da lida docente; manuseando uma narrativa enxuta, sem salamaleques, que não se arvora nos labirintos literários e nem desposa fórmulas convencionais.
O conteúdo ainda encontra aconchego para aninhar experiências intimistas, fora da telinha, o dia a dia em cursos, palestras, viagens, bem como eleva um brinde ao companheirismo, fator fundamental à harmonia entre as equipes que se atêm à missão de informar.
A publicação traz a chancela da CEPE, produção editorial de Luiz Arrais, texto de apresentação de Gerson Camarotti e “orelha” assinada por Jô Mazzarolo. Os exemplares podem ser adquiridos na própria editora. - *Paulo Caldas é Escritor
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