A não realização do Carnaval neste mês de fevereiro tem despertado saudade no recifense, que tem a efervescência da folia entranhada no sangue. Por conta da pandemia provocada pelo novo coronavírus e como forma de proteger as pessoas, o ritmo do frevo pelas ruas da cidade vai ter que ficar para depois, mas nem por isso a cidade não vai ganhar as cores dos dias de momo. Com o projeto Colorindo o Recife, muros estão se transformando em painéis que reforçam os cuidados essenciais sem deixar de lado a temática carnavalesca.
Executado pela Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Turismo e Lazer, o Colorindo o Recife é uma política pública de fomento à arte urbana que teve início em 2013. A arte a céu aberto feita para o período de Carnaval já pode ser observada na Avenida Antônio de Góes, no Pina; na descida da Via Mangue, na rua do Patrocínio, também no Pina; na Ponte Giratória, no Bairro de São José; no bairro do Engenho do Meio, no Parque Doutor Arnaldo Assunção; no cruzamento da Avenida Beira Rio com a Rua Demóstenes Olinda, na Madalena; e no Largo da Bomba do Hemetério, na Rua Chã de Alegria. A intervenção ainda vai acontecer na Rua Barão de Souza Leão e na Avenida Herculano Bandeira.
Os nomes por trás das artes são Paulo Tarso, mais conhecido como Noturno; Fagner Cleiton, o Luther; Glauber Monteiro, chamado de Arbos; Johny Cavalcanti; Felipe de Lima, o Saibot; Antônio Lucena, conhecido como Caju; Marcos Santos, chamado de Marquinhos ATG; e Caio César de Andrade, o Grego. As intervenções artísticas integram as ações de não-folia e têm como objetivo deixar os dias mais leves para a população.