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Como superar a morte de um pet?

Rafael Dantas

Quando ocorre o falecimento de um animal de estimação, o luto pode ser tão intenso como nos momentos de perda de um familiar. Afinal, sabemos que animais de estimação criam um vínculo muito intenso com seus tutores, tornando-se parte da família com a mesma afetividade dispensada aos parentes mais próximos. Quando ocorre a morte de um pet, é cada vez mais frequente que seus tutores busquem o serviço de cremação para garantir uma despedida digna aos bichinhos.

A psicóloga do Grupo Vila, Mariana Simonetti, explica que o luto é um processo de rompimento de vínculo e a perda de um animal de estimação, principalmente quando já faz parte da vida de alguém há muito tempo, “pode ser manifestada com tristeza, saudade e dor. Existe certo estranhamento de algumas pessoas que não têm relação com animal de estimação sobre esse comportamento de sofrimento quando se perde um animalzinho. É um luto que deve ser legitimado, com certeza”, ressalta Mariana.

A estudante de Nutrição Priscila Aureliano, perdeu a gata Nina, em agosto, após complicações decorrentes de um problema renal e recorreu ao serviço de cremação do Vila Pet, primeiro crematório especializado para animais de Pernambuco, uma empresa do Grupo Vila.“Optamos pela cremação porque é a forma correta de se despedir de um pet. Sepultar um pet é um crime ambiental e não é moralmente correto. Nina era como um membro da família. Não devemos nos despedir de um membro da família de qualquer forma. Até meu pai cuidou dela quando estava doente”, destaca.

Priscila Aureliano e Nina

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A decisão do aeroviário Bernardo Falcão em cremar a cadela Casquinha demonstra que a prática tem sido cada vez mais difundida no mundo para garantir aos pets uma despedida segura e sustentável. “Optei pela cremação porque a Casquinha era especial para mim e também para eu guardar as cinzas dela como lembrança para sempre. A possibilidade de ser incinerada não é algo que eu queria para um ente querido e para mim ela faz parte da minha família’’, revela.

A cerimonialista do Vila Pet, Jacyane Câmara, descreve que percebe o grande carinho de tutores com seus animais de estimação. Por isso, tratam o luto animal com a atenção que as famílias necessitam nesse momento da perda. “Ao falecer um pet, os donos nos contatam para o serviço de cremação. Fazemos o traslado da casa do cliente, proporcionamos a despedida junto à família, desde a cremação até a entrega de cinzas. Algumas vezes realizamos essa entrega na casa da família. Também buscamos priorizar o acolhimento aos donos dos pets nesse momento tão difícil para eles”, explica a cerimonialista.

A psicóloga Mariana defende que a superação do luto deve ser compreendida e tratada com o tempo. Ela aconselha que é preciso vivenciar e compreender para poder continuar seguindo a vida. “O luto é singular, então não tem uma receita. O importante é aceitar o momento, que é um processo de dor e de saudade e que com o tempo, a partir do momento em que reconhecemos esses sentimentos e convivemos com eles, conseguimos atribuir às pessoas ou aos animais que já faleceram em um lugar significativo em nossas vidas”, finaliza.

Crematório para animais

O Vila Pet entrou em funcionamento em Pernambuco no final de 2019 e foi desenvolvido com base em pesquisas que constataram a grande dificuldade que as pessoas possuem hoje em dia de resolver trâmites quando um animal de estimação morre. O objetivo é proporcionar uma despedida digna aos animais de estimação que, para muitas pessoas, são como membros da família. O Vila Pet conta com urnas especiais para este segmento. O forno apresenta uma tecnologia de ponta e totalmente brasileira, possui sistema inteligente de baixo consumo de gás, monitoramento contínuo dos gases e software exclusivo de gerenciamento da cremação, que garante a excelência no desempenho. Os tutores recebem as cinzas em até dez dias.

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