Com o avanço do número de casos da Covid-19 por causa da variante ômicron, e da gripe H3N2, as empresas estão tendo que lidar com ausências dos funcionários e contratar os chamados “temporários”, para suprir a falta da força de trabalho. Como uma pessoa infectada precisa de, no mínimo, 14 dias para voltar ao trabalho presencial, as empresas estão perdendo sua força e a economia volta a sofrer com este cenário.
Conforme a Associação Brasileira do Trabalho Temporário (Asserttem), antes da pandemia, apenas cerca de 15% dos temporários eram efetivados após o término do contrato. Mas este número subiu para 22% no segundo semestre de 2020.
Nesse cenário, as contratações de trabalhadores temporários cresceram em quase 35% no primeiro ano da pandemia, o que representou ganhos significativos para a categoria. Já no 1º trimestre de 2021, houve um incremento de mais de 29% na geração de vagas.
De acordo com o sócio-diretor do Grupo Selpe e diretor regional da Asserttem, Glaucus Botinha, o cenário “representa importante papel na geração de vagas formais e no combate ao desemprego”.