A Casa de Farinha está colocando em curso o seu programa de compliance desenvolvido pela Deloitte. A iniciativa nada mais é do que a implantação de mecanismos de conformidade-padrão de ética da empresa, aprimorando regras de prevenção de ilícitos para a melhoria de sua governança e da gestão de seus riscos. O programa reúne diretrizes para a prática de código de conduta, canal de denúncias, desenvolvimento de políticas e procedimentos, adoção de programas de treinamentos, testes de compliance com foco em riscos, controles e regulamentação aplicável, áreas de auditoria interna e gestão de riscos, além de planos de remediação de conduta ética.
“A implantação de um programa de compliance foi um processo natural”, diz Romero Pontual Filho, diretor da Plural/Casa de Farinha. “Nossa base de clientes é do setor público e dentro das várias esferas de governo (municipal, estadual e federal) já existe uma orientação em preferir fornecedores que já desenvolvam alguma ação de conformidade, transparência e ética. É exatamente isso que estamos aprimorando aqui na empresa”, afirmou
Com uma boa base de seus clientes no setor público, a Casa de Farinha está se antecipando a um movimento dentro das várias esferas de governo que defende que só possam ser contratados fornecedores que tenham implantado programas de compliance. Em Pernambuco, por exemplo, a proposta do governo estadual aumenta a transparência e segurança nos contratos públicos. O Projeto de Lei, assinado em agosto, pelo governador Paulo Câmara foi aprovado pela Assembleia Legislativa com metas de conformidade para as empresas que prestam ou que desejem prestar serviços ao governo daquele estado.