Cone reforma casarão antigo remanescente do período colonial - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

Cone reforma casarão antigo remanescente do período colonial

Rafael Dantas

Após séculos de abandono, um casarão histórico ressurge no Cabo de Santo Agostinho, Pernambuco. O casarão do Engenho Guerra, construído no século XIX, passou por restauro e hoje é exemplo de revitalização da arquitetura do local.

Remanescente do período colonial brasileiro, o Casarão do Engenho Guerra está localizado em uma das áreas pertencentes ao Cone S/A, numa região que testemunhou o auge do ciclo da cana-de-açúcar em Pernambuco, entre os séculos XV e  XVIII. A edificação, no entanto, passou por um período de intensa degradação após sua desocupação, convivendo com mato, entulhos e sofrendo os efeitos da deterioração por causa da ação do tempo.

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Embora não seja tombado por órgãos municipais, estaduais ou federais, o imóvel denota indiscutível riqueza histórica e cultural, representando um período importante da  história de Pernambuco. Pensando na importância da preservação e valorização da história, o Cone e a GL Empreendimentos resolveram atuar para resgatar as características originais do patrimônio.

Com uma área construída de 350m², o imóvel recebeu obras emergenciais de resgate às características originais do edifício.  Foram feitos levantamento documental arquitetônico e fotográfico, mapa de danos e reconstrução, resultando em um processo de restauração fiel ao passado.

Todos os cuidados foram tomados. Antes em estado de ruínas, o casarão recebeu de volta seus elementos estruturais e plásticos, alusivos à arquitetura colonial, num projeto assinado pelos arquitetos Jorge Passos e Vera Menelau. Os adornos florais e peças decorativas da cobertura, que já não ostentavam a beleza de outrora, foram reformadas. Janelas e portas substituídas. A casa, que foi construída a partir de tijolos maciços, e encontrava-se destelhada, rachada, pichada e até com algumas paredes demolidas, foi também totalmente revitalizada.

O empreendedor Marcos Roberto Dubeux, à frente do CONE, está abrindo e escutando empreendedores com propostas inovadoras para que juntos possam mobilizar ideias e projetos para a utilização do casarão. O Cone considera importante preservar e valorizar a história, como forma de aprender com as experiências do passado à medida em que o futuro é construído.

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