O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) alcançou 55,7 pontos em setembro, o maior nível desde março de 2013, antes do início da crise econômica. Com o aumento de 3,1 pontos em relação a agosto, o indicador deste mês é superior à média histórica de 54 pontos. As informações são da pesquisa divulgada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) na última sexta-feira, 22 de setembro. Os indicadores da pesquisa variam de zero a cem pontos. Quando ficam acima de 50 pontos, mostram que os empresários estão confiantes.
A confiança é maior nas grandes indústrias, segmento em que o ICEI alcançou 57,4 pontos. Nas pequenas empresas, o indicador ficou em 53,4 pontos e, nas médias, foi de 54,7 pontos. A melhora do otimismo é resultado da melhora da percepção sobre as condições atuais e sobre as expectativas em relação ao desempenho das empresas e da economia nos próximos seis meses.
O índice de confiança sobre as condições atuais aumentou 4 pontos em relação a agosto e alcançou 50,5 pontos. Foi a primeira vez, desde novembro de 2012, que o indicador ficou acima da linha divisória dos 50 pontos, que separa percepção de piora das condições de negócio da percepção de melhora. O índice de expectativas aumentou 2,6 pontos, na comparação com agosto, e atingiu 58,4 pontos.
De acordo com a CNI, a manutenção da trajetória ascendente do ICEI é decisiva para a recuperação dos investimentos. "Sem investimento, a economia brasileira não estará preparada para voltar a crescer em ritmo mais elevado nos próximos anos", afirma a pesquisa.
Esta edição do ICEI feita entre 1º e 15 deste mês com 2.966 indústrias em todo o país. Dessas, 1.165 são pequenas, 1.142 são médias e 659 são de grande porte.
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