Coordenador Nacional do Setembro Amarelo participa de palestra e caminhada no Recife - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

Coordenador Nacional do Setembro Amarelo participa de palestra e caminhada no Recife

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Nesta sexta, dia 14, às 9h, o Coordenador Nacional da Campanha Setembro Amarelo, Dr. Antônio Geraldo da Silva, ministra a palestra Desafios sobre a Prevenção do Comportamento Suicida no III Simpósio sobre Suicídio da UFPE. O evento acontece no Auditório Jorge Lobo, do Centro de Ciências da Saúde da Universidade Federal de Pernambuco (Av. Prof. Moraes Rego, 1235 – Cidade Universitária – Recife).

No sábado, a partir das 10h, Dr. Antônio Geraldo, que também é Superintendente Técnico da Associação Brasileira de Psiquiatria, participa da Caminhada Pró-Vida, na Praça da Jaqueira, evento de conscientização aberto ao público.

SOBRE O SETEMBRO AMARELO

O Brasil é o oitavo país em número absoluto de suicídios. 17% dos brasileiros já pensaram, em algum momento, em tirar a própria vida. No mundo, a cada 40 segundos uma pessoa comete suicídio e, a cada três segundos, uma pessoa atenta contra a própria vida. São números alarmantes sobre um tema que ainda é um tabu. Afinal, o suicídio e as doenças mentais não escolhem gênero, idade ou classe social. Para conscientizar os brasileiros sobre a prevenção do suicídio, desde 2014 a Associação Brasileira de Psiquiatria e o Conselho Federal de Medicina se unem para trazer ao Brasil a campanha mundial Setembro Amarelo, desenvolvendo, em parceria com várias instituições nacionais, ações de conscientização da sociedade.

Precisamos ajudar a população com prevenção, informar que é fundamental tratar todas as doenças mentais, principalmente as que possuem aumento de risco de atentado contra a própria vida”, alerta o Coordenador Nacional da Campanha Setembro Amarelo, Dr. Antônio Geraldo da Silva. Quase 100% dos casos de suicídio estão relacionados a transtornos mentais, em sua maioria não diagnosticados, tratados de forma inadequada ou não tratados de maneira alguma. Em primeiro lugar está a depressão, seguida do transtorno bipolar e abuso de substâncias.

Dos que morrem por suicídio, cerca de 50% a 60% nunca se consultaram com um profissional de saúde mental ao longo da vida. Além disso, metade dos que morrem por suicídio foram a uma consulta médica em algum momento do período de seis meses que antecederam a morte, mas 80% foram ao médico não psiquiatra no mês anterior ao atentado contra a própria vida.

Entre jovens de 15 a 29 anos, o suicídio é a terceira principal causa de morte nesta faixa etária no Brasil. “Notamos ainda um aumento considerável, no País e no mundo, do comportamento suicida entre jovens e adolescentes, com motivações complexas, podendo incluir humor depressivo, uso de substâncias psicoativas, rejeição familiar, negligência, entre outros”, comenta Dr. Antônio.

O suicídio é uma grande questão de saúde pública em todos os países. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS, 2014), é possível preveni-lo, desde que, entre outras medidas, os profissionais de saúde, de todos os níveis de atenção, estejam aptos a reconhecerem os fatores de risco presentes, a fim de determinarem medidas para reduzir tal risco.

O suicídio é uma emergência médica e, por isso, é fundamental o papel de todos nós nessa campanha, com ações efetivas de orientação sobre o risco, de informação sobre como preveni-lo e também no atendimento emergencial”, reforça o psiquiatra.

Durante todo esse mês, a Associação Brasileira de Psiquiatria vai trabalhar com foco na campanha Setembro Amarelo, com ações específicas em todo o Brasil.

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