Criptomoedas: entenda o que são e porque estão desvalorizando - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

Criptomoedas: entenda o que são e porque estão desvalorizando

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O bitcoin, moeda digital mais conhecida, atingiu seu menor valor em 16 meses

O digital vem ganhando cada vez mais espaço e com a pandemia, passou a ser usado de forma rotineira para atividades diárias, como fazer compras, pagar contas, trabalhar e assistir aulas. Para investimentos não é diferente.

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A criptomoeda refere-se a qualquer forma de moeda que existe digital ou virtualmente e usa criptografia para garantir a realização de transações. As criptomoedas não têm uma autoridade central de emissão ou regulação. Em vez disso, usam um sistema descentralizado para registrar transações e emitir novas unidades. Quem acompanha o mercado, mesmo que de longe, certamente já se deparou com os altos e baixos de moedas digitais no noticiário.

O bitcoin, moeda digital mais conhecida, atingiu seu menor valor em 16 meses, chegando a atingir o nível dos US$ 27.700. As cotações das moedas digitais têm por natureza uma variação muito intensa das cotações. E outras criptomoedas, como Ethereum, Benence e Solana, também perderam valor nas últimas semanas. Entre as 10 criptos com maior valor de mercado, todas registram perdas expressivas, que chegam a casa de 30%.

A cotação das criptomoedas tem acompanhado a queda de ativos de maior risco, como ações e papéis de empresas de tecnologia. Os investimentos de maior risco e de renda variável estão sendo afetados pela perspectiva de inflação persistente nos Estados Unidos, o que pressiona o Federal Reserve a aumentar juros de forma mais agressiva. “Quando não tem a tangibilidade, a confiança daquele ativo, ele se torna muito mais exposto quando o mercado internacional não está ideal para o “apetite pelo risco”. Nesse caso os investidores estão evitando o alto risco e preferindo investimentos mais conservadores, explica o economista e diretor do Cedepe Business School, Tiago Monteiro. Além disso, o especialista aponta outro fator. “Devido ao conflito entre Ucrânia e Rússia, que desestabilizou a economia mundial, temos um mercado extremamente reticente no que diz respeito a investimento de alto risco”, completa. Com a volatilidade dos criptoativos é difícil projetar qual será a evolução do bitcoin.

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