Cinema e conversa

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Wanderley Andrade

Crítica| Resgate (Netflix)

Após o sucesso de crítica e público de filmes de ação como Atômica e da franquia John Wick, algo que outrora não era tão frequente em relação ao gênero, novas produções com cenas de ação mais refinadas estão surgindo. A mais recente é Resgate, produção original Netflix, que tem no elenco o astro Chris Hemsworth.

Hemsworth interpreta Tyler Rake, um mercenário que é contratado para resgatar Ovi (Rudhraksh Jaiswal), filho de um traficante indiano. O garoto foi sequestrado a mando de Amir Asif (Priyanshu Painyuli), um traficante de drogas de Bangladesh. Durante a missão, Rake descobre que não receberá o dinheiro do resgate. Mas a forte ligação com Ovi fará Rake protegê-lo a todo custo.

Divulgação: Netflix Brasil

 

Tyler Rake encarna estereótipo parecido ao de famosos personagens brucutus do cinema como John Rambo e Braddock. O passado marcado pelo trauma relacionado à morte do filho dá ao protagonista certa profundidade, coisa que muitos personagens do gênero não costumam apresentar.

Resgate tem a mesma pegada de filmes da franquia John Wick: lutas coreografadas e cenas de tirar o fôlego. Numa das melhores sequências, acompanhamos uma perseguição em meio às ruas apertadas de Dhaka, capital de Bangladesh, através de um bem trabalhado longo plano-sequência. Em seguida, com um corte sutil, a câmera acomoda o espectador dentro do veículo em que estão os protagonistas.

Resgate foi produzido pela Netflix em parceria com os Irmãos Russo, diretores de grandes sucessos da Marvel, como Capitão América: Guerra Civil, Vingadores: Guerra Infinita e Vingadores: Ultimato. A história é baseada na Graphic Novel Ciudad, escrita pelos irmãos cineastas. É o primeiro longa dirigido por Sam Hargrave. Antes de Resgate, Hargrave havia trabalhado como coordenador de dublês em alguns filmes da Marvel.

 

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