Cuidado com o óleo de coco

A Associação Brasileira de Nutrologia (Aban) publicou um posicionamento oficial alertando para o uso do óleo de coco. Segundo a entidade ainda não existem evidências científicas que comprovem os benefícios do produto no tratamento da obesidade e de doenças neurovegetativas, como o Alzheimer. A associação alerta ainda que não deve ser prescrito como nutriente antimicrobiano (para combater as infecções) nem como imumomodulador (substância que atua na defesa do organismo) também em razão da ausência de estudos clínicos demonstrando esses efeitos.

Obtido a partir da polpa do coco fresco maduro (espécie Cocos nucifera L.), o óleo de coco é composto por ácidos graxos saturados (mais de 80%) e ácidos graxos insaturados (oleico e linoleico).  Em virtude de suas propriedades físicas e resistência à oxidação, o óleo de coco é muito empregado no preparo de gorduras especiais para confeitaria, sorvetes, margarinas e substitutos de manteiga de cacau.

Quando o óleo de coco é comparado a óleos vegetais menos ricos em ácido graxo saturado, recente revisão mostrou que ele aumenta o colesterol total (particularmente o LDL-colesterol) o que contribui para um maior risco cardiovascular. Um número muito pequeno de estudos, com resultados controversos, segundo a Aban, tem relatado os efeitos do óleo de coco sobre o peso corporal em seres humanos.

 

 

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